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JULIANA MAGALHÃES SANTOS CUNHA

EAD28954113

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Campinas
2022
JULIANA MAGALHÃES SANTOS CUNHA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Educação
Infantil do Curso de Pedagogia.

Campinas
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............
3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA......................
4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE............................
5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS.....
6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.............
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR........................................................................................... 10
8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................11
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO..............................................................................12
10 PLANOS DE AULA..............................................................................................13
11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR......14
12 RELATO DA REGÊNCIA....................................................................................15
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................17
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO

Este relatório tem a intenção de documentar aqui minha experiência no


decorrer do período em que vivenciei na prática tudo que tenho aprendido na teoria.
Visa apresentar a descrição do local onde foi realizado o estágio, o período de
duração e as atividades desenvolvidas. É o momento de aplicar alguns conceitos
adquiridos no período do curso de Pedagogia na educação infantil e que seja um
momento de aprendizado, um momento de tirar as dúvidas, de integrar-se ao novo
ambiente em que iremos trabalhar, e que a partir da observação da atuação de
outros profissionais da área, podermos formar o perfil de professor que queremos
ser. Observar como é o desenvolvimento de uma rotina escolar e a interação com os
alunos nos diferentes ambientes entre uma sala e outra onde se realiza o estágio.
Contém a descrição de como podemos aprender, a exercer a profissão de educador,
por meio da observação da atuação de outros profissionais, e também participando
de atividades em sala de aula.
Pude avaliar que educação infantil começa desde o berçário no
desenvolvimento das atividades praticadas e nos momentos de interação de acordo
com as regras estabelecidas com Base Nacional Comum Curricular. A metodologia
utilizada foi a observação atreladas as leituras e estudos bibliográficos que tratam
acerca da prática pedagógica e, ainda, sobre a importância do estágio na formação
do pedagogo, favorecendo, desse modo, novos direcionamentos pedagógicos para
a educação infantil, além de servir como embasamento para as práticas de
construção e reconstrução do conhecimento docente. O objetivo deste trabalho é
ressaltar a importância do estágio na formação inicial de professores, bem como
mostrar os resultados do período em estágio e como este impactou a formação e
atuação na qualidade de professor da infância. Nesse texto, temos a intenção de
caracterizar sucintamente o campo de estágio, a fim de melhor situarmos o trabalho
pedagógico observado e vivenciado junto as crianças.
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AMBIENTE DO ESTÁGIO

A Escola Particular de Educação Infantil Pik Nik, está situada na Rua Silvio
Rizzardo Nº1273 Jardim Campos Elíseos na Cidade de Campinas /SP.
Fundada há 12 anos pela pedagoga Iramar dos Santos a escola Pink Nik
atende crianças de 4 meses há 6 anos trabalha com valores como responsabilidade
social, consciencial ambiental e educação inclusiva. Composta de 6 funcionárias
dentre elas 3 graduadas e as demais servem como agentes educacionais e 1
auxiliar de administração. A escola possui salas amplas e arejadas, (cadeiras e
mesas) são acessíveis ao tamanho das crianças. Oferece almoço escolar para todos
os alunos.
Berçário as crianças recebem atenção e tem espaço para explorar brincar e
se conhecer.
Maternal dividido em maternal 1 para crianças de 2 anos e maternal 2 para
crianças de 6 anos, a diferença está nas atividades de cada grupo. Os portões
permanecem fechados, sendo abertos somente sai e entra alguém na escola. No
seu corpo físico a escola apresenta: 01 Secretaria; 01 Cozinha; 01 Almoxarifado; 02
Banheiros; 01 sala de Coordenação pedagógica onde formalizam o balé e aula de
muaythai , 01 sala Berçário, 01 sala Maternal 1, 01 sala Maternal 2, 01 parquinho
com brinquedos para crianças do Berçário e 01 parquinho para crianças maternal 1
e 2. A escola é ministrada pela diretora Elaine Aparecida Perez onde a visão da
Escola está construída sobre os seguintes pressupostos: Ser reconhecida como
uma instituição que promove educação de qualidade a todos os seus alunos,
comprometida com o bem-estar da família e da sociedade. A missão se compromete
a promover a formação integral do aluno de maneira competente, dedicada e
responsável, tornando-o cidadão e contribuindo para o bem-estar social. Com
relação aos valores, são postulados em: Comprometimento, assumir a
responsabilidade da educação com a certeza de ondes se quer chegar e do que se
quer atingir; Qualidade de Ensino, que visa a excelência na transformação da
informação em conhecimento; Ética, respeitando os valores familiares e sociais;
Valorização do Potencial Humano, reconhecendo e respeitando o potencial de cada
indivíduo; Responsabilidade Social, comprometimento com a vida e o bem-estar
social de todos.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto de Juliana Campregher Pasqualini “Papel do professor


e do ensino na educação infantil “, procura entender o
desenvolvimento da educação infantil em aspectos a educação
escola pode atuar em seu auxilio, tendo como foco os papéis do
educador e do ensino esclarecidos por Vigotski,Leontiev e Elkonin.

Primeiro é levantada a questão de que a educação para


crianças pequenas não tinha valor próprio que a as escolas eram
apenas um depósito de crianças apenas para cuidar e não ensinar e
não tinha um valor próprio.

Dessa forma cresceram os debates a cerca da função para


crianças pequenas e chegou à conclusão que a educação infantil
tem que ter como propósito cuidar e educar tirando o ensino como
um objetivo dentro de um espaço de convívio coletivo.

Para Vigotski não se pode utilizar, como principal


determinante, a biologia para explicar o desenvolvimento da criança,
sendo desse desprovido de leis naturais universais pré definidas
pela genética e dado em um contexto social e cultural, Leontiev e
Elkonin tem pensamentos parecidos ao concordarem que é preciso
levar em consideração, procura apresentar o que é desenvolvimento
infantil e em que aspectos da educação escolar podem atuar em
auxilio, tendo como foco os papeis do educador e ensino.

Para tanto o texto aponta conceitos sobre o desenvolvimento


infantil e em que aspectos a educação escolar pode atuar em seu
auxílio, tendo como foco os papéis do educador e do ensino,
esclarecidos por Vigotski, Leontiev e Elkonin.

Em decorrências de várias lutas e vitórias a educação infantil


passou a ser vista com outros olhos, e passou a ter objetivos
educacionais explícitos, com propostas pedagógicas, onde
começaram a seguir parâmetros e normas, trabalhando em prol à
educação, e ao ensino-aprendizagem, os alunos têm acesso ao
conhecimento, e ao pleno desenvolvimento.

Na perspectiva da psicologia histórico-cultural, que é do que se


trata o texto o educador não pode ser visto como alguém que
apenas estimula e acompanha a criança em seu desenvolvimento. O
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professor é compreendido como aquele que transmite à criança os


resultados do desenvolvimento histórico, explicita os traços da
atividade humana cristalizada nos objetos da cultura – mediando sua
apropriação – e organiza a atividade da criança, promovendo assim
seu desenvolvimento psíquico. Nesse sentido, vemos que
Vygotsky, Leontiev e Elkonin apontam o desenvolvimento infantil
como fenômeno histórico não determinado por leis naturais
universais, mas intimamente ligado às condições objetivas da
organização social, sendo fundamental considerar o lugar ocupado
pela criança nas relações sociais. O professor por sua vez é
compreendido como aquele que transmite à criança os resultados
do desenvolvimento histórico, explicita os traços da atividade
humana cristalizada nos objetos da cultura – mediando sua
apropriação – e organiza a atividade da criança, promovendo assim
seu desenvolvimento psíquico.

Considerando os aspectos analisados percebi que as


competências precisam ser levadas em sala de aula que as crianças
se tornam protagonistas e o professor facilitadores e inspiradores
dessa busca.

A educação infantil no Brasil é um direito da criança, que os


educadores precisam adequar as práticas pedagógicas junto com as
regras estabelecidas na BNCC.

Que através do brincar a criança se desenvolve as habilidades


e competência que irão levar para o resto de suas vidas.

Através dessas reflexões pude notar que o professor com um bom


planejamento pode alinhar as competências da BNCC mantendo o
foco nos eixos estruturais e de aprendizagem da educação infantil,
oferecendo um ensino de qualidade.
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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Escola Particular Pik Nik, localizada bairro Jardim Campos


Elíseos, na Cidade de Campinas, Rua Silvio Rizzardo Nº1273, Cep 13060-854,
telefone 19 30257704.
O estágio foi realizado no período da manhã das 8:00 ao 12:00 de
segunda a sexta. A Escola, segundo o Projeto Político Pedagógico, é uma escola
identificada com o compromisso de construção de uma sociedade mais justa. Como
um espaço em que a prática pedagógica é entendida como uma prática de vida, de
todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e
contribuam para sua comunidade. Uma escola democrática, competente e
comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar
informações em saberes necessários à vida dos alunos. De acordo com o que
observei e pesquisei essa escola é bem conceituada no bairro, os profissionais são
envolvidos e trabalham com o mesmo objetivo.
A escola utiliza os matérias de educado da Editora FTD que se
adequa a todas as estruturas da educação infantil e das leis estabelecidas com a
Base Nacional Comum Curricular, para todos os alunos de 1 a 6 anos. As salas são
amplas e bem arejadas. mas coisa que me chamou a atenção foi a hora do recreio,
saem duas classes por vez e sempre da mesma série. Assim evitam alunos maiores
implicarem com os menores. Por meio de observação do método da professora,
observei a interação dos alunos com a professora, dos alunos entre si e com o
ambiente no cotidiano escolar e o compromisso com a construção do conhecimento
do aluno. Segundo a matéria de gestão no curso de pedagogia o gestor é um
mediador na questão da prática pedagógica e da produtividade. Nesse sentido
nessa escola prevalece a gestão mediadora direcionada às metas, ao ensino
aprendizagem e as práticas pedagógicas.
A escola apresentara projetos e ações que garantam a igualdade de
oportunidades; usando material pedagógico adaptado; tendo apoio pedagógico para
alunos com deficiência; tem estrutura física adequada.
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Segue calendário do ano letivo da escola.


 Início do ano letivo: 02 de fevereiro
 Termino ano letivo 23 de dezembro.
 Recesso escolar: 18 a 25 de janeiro ,18 a 22 de abril, de 10 a
14 de outubro e de 26 a 30 de dezembro.
A escola inclui um planejamento participativo, buscando métodos e
estratégias mais adequados para práticas escolares e estra escolares tento em vista
a autonomia de todos mediante as decisões a serem tomadas e aos projetos que
surgirem.
Esta escola tem por missão: Assegurar um Ensino de qualidade
promovendo a construção do conhecimento e o desenvolvimento de culturas e
valores através das relações humanas. Os conteúdos são meios para o
desenvolvimento de habilidades e competências relevantes à formação cidadã
atuante em benefício de um mundo que respeite a vida em todas as suas
dimensões; garantir o acesso, o sucesso, o regresso e a permanência de todos os
educandos, desenvolvendo a autoestima e um ensino contextualizado e significativo.
No planejamento geral articula-se a Educação Infantil, existe os projetos anuais, os
projetos sociais (natal solidário, odontologia, projetos ambientais...), o plano de
formação continuada dos profissionais com o plano de avaliação institucional, A
proposta prevê a organização do tempo e espaço, de modo a possibilitar atividades
criativas e enriquecedoras.
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3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Quando chegam na escola, as crianças já possuem saberes e


marcas internalizadas durante sua existência, as quais condicionam seus valores e
comportamentos. Portanto, a escola e os materiais didáticos não são os únicos
responsáveis pela transmissão de valores, mentalidades e condutas, mas possuem
um papel importante nesse aspecto.
Ao analisar os matérias diádicos percebi que as mesmas tem pontos
positivos, pois, possuem os recursos necessários para uma prática docente de
qualidade. Porém, no computo geral, a Escola se destaca na quantidade de
materiais por criança. Os materiais que mais aparecem nas escolas dentro da sala
são: quebra-cabeça; jogos de encaixe/lego; livro de história; revistas/jornais; gibis; A
apresenta o gira-gira, que faz parte do parque, escorregador e balanço.
Com relação à disposição dos materiais para as crianças e as
crianças têm livre acesso aos materiais, eles ficam num armário com altura
compatível à das crianças.
As professoras realizam atividades com o uso de diferentes
materiais com maior interação das crianças, trabalham com um projeto que ocorre
de 15 em 15 dias, onde as crianças levam brinquedos de sucata para casa, tive a
informação de que os mesmos são construídos pelas professoras desta escola.
Os brinquedos não são separados entre meninas e meninos, eles
ficam juntos; em uma única caixa, o que entendo ser favorável a uma orientação de
gênero não excludente. Tanto meninas como meninos podem brincar com ambos os
materiais conforme seus interesses e necessidades. Na Escola os materiais são
usados com frequência pelo menos durante todo o período observado, pois a
professora possui uma rotina que é seguida e cada material tem o seu momento de
ser utilizado, os materiais utilizados com maior frequência são aqueles previstos no
planejamento, o que demonstra pouca flexibilidade.
Ao brincarem mais livremente, a professora fez várias atividades,
houve bastante interação entre as crianças e entre estas e a professora, ela utilizou
diversos recursos para trabalhar a atenção das crianças de forma prazerosa. Algo
que chamou bastante minha atenção foi à opção destas em trabalhar com materiais
recicláveis e brinquedos de sucata, o que possibilita ir construindo conceitos sobre
sustentabilidade, a importância de reciclar e cuidar do meio ambiente desde a
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infância. De uma maneira ou de outra, as crianças aprendem que quase tudo que
vai fora pode ter um outro destino.
A professora também utiliza os materiais dos alunos em conjunto
para que todos possam utilizar de todos os recursos iguais, os matérias são
comprados pela escola e os pais pagam junto com a mensalidade para que todos
possuem materiais iguais.
Dessa forma pude avaliar que os matérias didáticos é muito
utilizado, sem ele o processo de ensino e aprendizagem não acontece,
considerando sua importância para as práticas educativas.
.
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4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A entrevista foi realizada com a Professora Walquiria Leila Santos


Cunha, formada em pedagogia na Faculdade Iescamp no ano de 2014, leciona na
Educação Infantil desde 2018 onde atualmente trabalha na Escola Pink Nik com a
turma maternal 3 com 18 alunos de 4 a 6 anos.
A professora está altamente envolvida aos temas transversais,
principalmente na educação infantil fase em que se iniciam seu aprendizado
trabalhando temas como contação de históricas e o lúdico.
Para trabalhar a diversidade cultural e pede aos alunos que
perguntem para avos, pessoas mais velhas tios e vizinhos sobre suas histórias de
vida e das suas infâncias.
Dessa forma ela também traz as famílias para dentro da escola.
O material pedagógico, ela entende que o mesmo é um meio para
auxiliar na prática pedagógica, usado para atingir os objetivos da aprendizagem,
como podemos perceber na fala da professora A: “É tudo aquilo que eu posso usar
para atingir meus objetivos”. Ao questionar sobre o uso dos materiais pedagógicos
na sua ação pedagógica com as crianças a professora A diz que as crianças têm
livre acesso aos materiais, porém as atividades de alfabetização são dirigidas, e a
rotina seguida de forma flexível. Tanto os brinquedos, como também os livros de
história. A professoras entrevistada possui um planejamento para a utilização dos
materiais pedagógicos, utiliza-se de projetos, que faz planejamentos semanais,
sendo os mesmos, flexíveis. Os materiais mais utilizados pela professora, são jogos
educativos, roupas para vestir as bonecas, entre outros, que são utilizados no meio
de outras opções, pois ela acredita que todo material tem o seu momento e seu
tempo durante o período. Segundo a entrevistada, tem poucos jogos didáticos, mas
é usado. Esses são o que ela mais utiliza, porque é o que ela usa para fazer as
atividades com eles. A professora, diz que está satisfeita com a sua graduação, pois
conseguiu aprender muitas coisas para trabalhar com as crianças, como jogos
(trabalhar o lúdico), confecção de brinquedos, teatro. A professora sobre sua
formação e as contribuições quanto ao uso de materiais citou as sucatas,
metodologias de trabalhos produzidos pelas crianças, várias maneiras de trabalhar
com o lúdico.
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Ela utiliza muito a musica e contação de história para trabalhar as


atividades culturais enquanto brincam elas aprendem sobre a cultura e a arte.
Ela acrescenta que as atividades culturais são essenciais na educação e
desenvolvimento infantil.
Outro aspecto que conversamos muito na entrevista é o papel da literatura na
educação infantil que é através da história que as crianças podem descobrir outros
lugares, tempos e quando mais cedo ela tiver contato com os livros e perceber o
prazer que a leitura produz será maior a probabilidade de ser um, adulto leitor.
Dessa forma ela formalizou um projeto da sacola viajante onde é feito um sorteio na
semana que cada aluno leva para casa histórias jornais, receitas, gibis para ler com
a família e devolver na outra semana com uma redação de como foi a leitura e
interação com a família.
Isso me fez analisar que a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige
do professor conhecimento para colocar em pratica.
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5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo,
Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade,
relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio
Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e
conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural
(Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade
cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura,
Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho;
Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de
Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também
trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar,
fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da
interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos
os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de
transformação social.
Dentro desses estudos e conceitos segue como a escola Pik Nik
está trabalhando os temas a seguir:
 Meio ambiente: a escola tem uma horta ao ar livre para que
os alunos tenham maior contato com a terra e a vegetação.
 Saúde: São realizadas rodas de conversa para testar os
conhecimentos os alunos em relação a higiene e saúde, e em
seguida formalizados projetos para uso correto água e higiene
pessoal.
 Cidadania: Incentivo a participação em projetos comunitários;
formação de rodas de conversas, ações solidarias, projetos
socioambientais.
 Ciência e tecnologia: Leituras on-line, mural virtual, produções
de vídeos.
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 Multiculturalismo: Assim sendo o objetivo da escola é ter ou


construir o respeito e a convivência com as diferenças.

Pode começar com uma parceria com as famílias, levando em conta que diversos
conceitos deles começam em casa. Ao abordar o contemporâneo, suas aplicações
surgem em uma infinidade de possibilidades.
Nessa perspectiva, para atender às novas demandas da sociedade
contemporânea, provenientes das novas configurações sociais e do conviver
humano, cabe a cada Projeto Político Pedagógico das instituições que compõem o
território rio-grandino, atrelado à concepção de currículo, ao desenvolvimento de
metodologias e ao cotidiano de sala de aula, articular formas de incorporação dos
temas transversais para que os mesmos perpassem o contexto escolar, atendendo a
legislação vigente, bem como a concepção de garantia de direitos, de pluralidade e
de diferença.
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6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

No decorrer desta pesquisa, pude observar que o processo de


construção da Base Nacional Comum Curricular foi realizado com a participação
efetiva dos professores, os quais são responsáveis por colocar o documento em
prática, o que se entende por efetivar a colaboração de todos os envolvidos no
processo educacional e, entre eles, claramente encontram-se os professores.
Tal ideia já estava sendo apresentado por alguns autores que
estudam sobre esse processo da implementação da BNCC e reforçada nas
entrevistas realizadas. Além disso, observei, pelas entrevistas realizadas com as
professoras, que há uma necessidade de formação e adequação do ambiente
escolar para a implementação desse documento. Uma formação tanto do ponto de
vista de apresentar e debater sobre essa base, quanto uma atualização acadêmica
para as professoras que afirmam que a formação que as habilitam para lecionar nos
anos iniciais da educação básica, não é suficiente para prepará-las para os
conteúdos descritos na base, ou até mesmo em outros documentos, algumas
professoras acreditam que é possível contemplar tudo que ali é proposto, mas
afirmam não ter visto o documento por completo pontos apontados pelas
professoras e o modo como a base está estruturada, assim como o que está contido
nela, faz com que eu mantenha a ideia de que, para mim, sim, a base é o currículo
ou, pelo menos, parte dele. Também pude observar que a ideia de se constituir uma
base como diretriz para todas as escolas, sejam da rede pública ou privada, é algo
que parece ser aceito pelas professoras como algo positivo, no sentido de um
padrão entre todas as escolas.
Dessa forma a escola está fazendo reuniões mensais para
elaboração de projetos voltados para baseada nas leis da BNCC propõe as
interações e as brincadeiras, neles devem-se assegurar seis Direitos de
Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil, visando às condições para
que as crianças aprendam a desempenhar um papel ativo para resolver problemas,
além de construir significados consigo e com os outros. São eles: Conviver, Brincar,
Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se. Todos esses direitos são
fundamentais para o desenvolvimento da criança.
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Considerando o sentido do brincar e a sua importância para o


desenvolvimento da criança. Por isso, a importância do planejamento para esse
momento. A brincadeira em sala de aula não deve ser realizada apenas para o
divertimento das crianças, mas para a construção do conhecimento através do
lúdico. Nesse sentido, a brincadeira torna-se essencial para a liberdade de escolha,
permite que a criança seja capaz de negociar e tomar decisões, além de interagir
umas com as outras.
Dessa forma toda a equipe escolar está voltada a estabelecer de
acordo com a Base Nacional Comum Curricular os seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos incompletos, por meio das vivências
dos campos de experiências: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos ;
traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaço,
tempo, quantidades, relações e transformações, os quais indicam as experiências
fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva. Para tanto, cabe ao
professor planejar as aulas de acordo com o objetivo definido, tendo em vista os
campos de experiências que tem como finalidade orientar a prática do professor com
relação às vivências e necessidades das crianças, além de conduzi-las a interagir
consigo e com o outro.
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7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Nas minhas observações pude avaliar que na educação infantil que


a avaliação assume um papel importante no processo de ensino e aprendizagem,
pois possibilita que o professor identifique o estágio de compressão e assimilação do
saber e as dificuldades encontradas pelo aluno.
As práticas avaliadas na entrevista e observações foram muito
positivas para a aprendizagem da criança, junto com o planejamento e processo de
ensino contribuindo para o processo de ensino.
A professora considera que casa criança apresenta seu próprio ritmo
e maneiras diferentes de interagir e vivenciar situações isso implica uma observação
atenta pela parte da professora.
Observando atentamente o cotidiano das crianças, registrando não
só suas conquistas, mas também suas dificuldades curiosidades e necessidades a
partir dessas trabalhar de forma a favorecer o desenvolvimento da de cada criança
individualmente.
As técnicas utilizadas foram caderno de anotações da turma, no qual
os registros são feitos pelo professor de forma livre, englobando acontecimentos e
mudanças conquistas e interpretações inclusive sobre atitudes e sentimentos do
próprio professor.
Dessa forma os registros além de documentarem o percurso do
desenvolvimento da criança, retrata os conhecimentos aprendidos e as conquistas
alcançadas e as possibilidades de aprendizagem possibilitando a própria reflexão do
fazer pedagógico.
Considerando os aspectos físicos segue as perguntas que devemos
analisar junto ao desenvolvimento de cada criança dentro de sua especificidade.
Como se adapta ao ambiente? Como brinca? Como está se
movendo? O caminhar é ágil e harmonioso? Corridas e saltos são equilibrados ou
ocorrem quedas? Como recorta? Como usa a cola? Como pinta? Consegue
respeitar limites da folha e do desenho?
Aspectos emocionais como se relaciona com colegas, educadoras e
funcionários? Sente-se seguro no ambiente escolar? Como reage quando
contrariado? Acalma-se facilmente ou precisa de um tempo? Reconhece os
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colegas? Se identifica pelo nome, sua imagem no espelho? Gosta dos colegas e os
identifica? Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas? É crítica e
criativa? Curiosa e inventiva? É participativa e cooperativa?
Promover brincadeiras e realizar a avaliação por meio dessas atividades amplia e
diversifica o acesso das crianças a produções culturais, conhecimentos, imaginação,
criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais” (BNCC, 2018, p. 38).
Realizar a avaliação permite o acompanhamento das habilidades
que as crianças estão desenvolvendo e garante que tenham acesso a experiências
essenciais para se prepararem para as etapas educativas seguintes.
São propostas alinhadas ao material didático que pretendem avaliar
as crianças por meio da observação e do acompanhamento do desenvolvimento das
crianças.
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8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A primeira atividade foi realizada sem nenhuma intervenção por


parte da professora ou da pesquisadora. Como muitos não conseguem ler o
enunciado das questões, a pesquisadora apenas explicou brevemente o que os
alunos deveriam fazer. Essa atividade impressa continha duas questões. Na
primeira, as crianças deveriam escrever o nome de objetos e animais na frente da
figura correspondente. Na segunda, elas deveriam completar frases com as palavras
de um quadro. Cada frase tinha o desenho da figura correspondente à palavra que
faltava. Já na segunda atividade as crianças receberam a atividade novamente,
mas, dessa vez, foram colocadas em duplas e lhes foi entregue um jogo de quebra-
cabeça e fichas com letras para auxiliá-los na realização da atividade. As peças do
quebra-cabeça eram compostas por figuras que deviam ser associadas à escrita das
palavras correspondentes. As fichas foram usadas para que as crianças formassem
as palavras que deveriam escrever na atividade. O questionário continha perguntas
abordando os fatores que desencadeiam as dificuldades em aprender a ler e
escrever apresentadas pelas crianças nos anos iniciais do ensino fundamental,
como a professora costuma proceder ao identificar as dificuldades de leitura e
escrita e qual sua opinião a respeito das atividades realizadas pela pesquisadora
com a turma. Resultados Nesta seção, serão apresentados os resultados obtidos
por meio da análise do PPP da escola em comparação com as atividades realizadas
pelos alunos durante a coleta de dados, bem como as concepções da professora
presentes no questionário por ela respondido. Além disso, também se apresentarão
as impressões da pesquisadora sobre o processo de ensino e aprendizagem que
tomou lugar durante o período em que os dados foram coletados.
Em observações informais, enquanto ajudava a professora, a
pesquisadora percebeu que as metodologias utilizadas pela professora em sala de
aula contribuem para o desenvolvimento das crianças. Notou-se que a professora
aplica atividades variadas de acordo com o nível de desenvolvimento das crianças,
inclusive utilizando um livro, de onde ela destaca atividades e as distribui entre as
crianças quando não há possibilidade de tirar cópias. A professora exerce bem o seu
papel de mediadora no processo de ensino aprendizagem, questionando as crianças
sobre o que está sendo estudado, escuta a opinião de todos e lhes permite uma
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participação mais ativa.


Ao aplicar as atividades, percebeu-se que as crianças tiveram
dificuldades para realizar sozinhas a primeira delas, tendo por base apenas os
conhecimentos já adquiridos até o momento do início da coleta de dados. Isso
mostra que elas ainda não estão completamente seguras do que sabem e ainda
dependem muito do professor para ajudá-las a compreender o que deve ser feito.
Na atividade 2, a mediação da pesquisadora e o uso de material lúdico contribuíram
para que eles não tivessem dificuldades. Isso mostrou a importância da mediação do
conhecimento e da necessidade de usar material concreto nessa fase de
aprendizagem. A professora participante apontou os mesmos fatores apontados por
especialistas como causa das dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma.
Ela também ressaltou que procura identificar as dificuldades e agir rapidamente para
saná-las a partir de um plano de ação, sem especificar que plano é esse.
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

A observação foi feita na escola Pink Nik com a turma Infantil 2 de 4


a 6 anos com o total de 16 alunos e acompanhados pela professora Walquiria Leila
Santos Cunha.
Na escola Pik Nik a organização do tempo se dá por meio do rodízio
de sala, durante o dia as crianças passam pela sala de atividade, artes, tv e a área
de movimento, dessa forma, as atividades são desenvolvidas de acordo com o seu
espaço adequado, o tempo da sala permite para que o professor se organize. O
espaço tem um papel muito importante durante a aprendizagem, é propicio que o
espaço seja planejado de acordo com as necessidades das crianças, sendo também
flexível. As atividades propostas aconteceram depois de uma sondagem da rotina
das crianças, considerando que um dos métodos utilizados é a apostila que limita o
caminho que o professor vai percorrer. Considerando essas ações, as atividades
propostas foram pensadas para sair dessa “rotina”, o planejamento foi elaborado
após reflexões, oportunizando que as crianças tivessem acessos a diferentes
experiências, valorizando o lúdico. A primeira atividade foi a contação de história da
Galinha Ruiva e a confecção de um bolo. Para a contação da história da Galinha
Ruiva foi preparado encartes das imagens do livro, conforme a história ia sendo
contada, as imagens eram anexadas na parede. A contação foi um momento muito
interativo, no final da história elas conseguiram perceber a importância de ajudar os
colegas, que tudo tem hora certa para se fazer todas
A última atividade proposta foi contar a história: O casamento da
Dona Baratinha e posterior a construção de um cofrinho pelos alunos. A história
apresenta músicas e trabalha com a diversidade de animais. Durante a contação, as
crianças iam imitando o som dos animais conforme apareciam na história e
cantavam a música “Quem quer casar com a dona baratinha que tem fita no cabelo
e dinheiro na caixinha”. A construção do cofrinho foi realizada junto com as crianças,
por isso demandou um tempo maior, pois as mesmas ainda sentiam dificuldades
para riscar e cortar o EVA e por isso necessitavam de ajuda.
Na primeira semana foi trabalhado como tema “Animais”, foi levado
em consideração todos os animais que as crianças tinham em casa, a sua
quantidade, espécie, os cuidados necessários para com eles, sua classificação em
selvagem e doméstico, entre outras características relacionadas aos mesmos.
27

As crianças se envolveram de maneira surpreendente, pois os


animais conseguem prender muito a sua atenção. Foram trabalhadas atividades
práticas como, por exemplo, a construção de um painel dos animais selvagens e
domésticos que serviu como suporte para a construção do conhecimento do tema,
saber identificar animais selvagens e domésticos de acordo com suas características
físicas e a sua maneira de comportamento que foi discorrido através de exemplos.
Na segunda semana foram trabalhados temas distintos, porém sempre valorizando e
dando ênfase aos campos de experiência. Os temas trabalhados foram: o cuidado e
respeito com o idoso, já que o que vemos hoje em dia são o grande desrespeito e
abandono com relação aos mesmos e que é de extrema importância a ser
trabalhado nos anos iniciais. Também foram trabalhados os numerais antecessores
e sucessores de cada numeral, como também o aprendizado dos números de 01 a
20. Funcionava da seguinte forma: cada criança recebia um numeral, e de acordo
com a chamada deles a criança ia até os números presentes nas casinhas e
colavam antes ou depois, de acordo com o que estava sendo trabalhado na
atividade, ou seja, antecessor ou sucessor aquele numeral. E por fim trabalhamos a
valorização de cada um de acordo com as suas características, para que acima de
tudo sempre permaneça o respeito em suas mentes. Algumas crianças não
quiseram participar de início, mas ao verem que se tratava de algo interessante,
onde iriam identificar suas características próprias, logo se enturmaram e vieram
participar, assim foi possível desenvolver a atividade com bastante êxito, havendo a
colaboração de todos. Na terceira semana foi trabalhado como temática geral “meio
ambiente”, nela trabalhamos algumas maneiras de contribuir para a preservação,
como também as práticas que prejudica e danificam o meio ambiente. Então, todas
as atividades desenvolvidas tinham como principal propósito conscientizar as
crianças dos cuidados com a natureza.
28

10 PLANOS DE AULA
Escol Escola Infantil Pik Nik
a
Profe Walquiria Leila Santos
ssor Regente Cunha
I Profe Juliana Magalhães Santos
dentificação ssor Estágiario Cunha
Serie Infantil 2
Perio Matutino
do

Tema Conceitos matemáticos


Campo de
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
experiência
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/sequencia-
Habilidades
numerica.htm
Objetivos Adquirir noções de quantidade
Conteúdo Números (1 a 10)
Duração 40 minutos
1. números de 1 a 10 em material colorido (exemplo: borracha
Recursos
EVA), 2. pregadores de roupa, 3. 10 palitos de picolé para cada
didáticos
criança, 4. folhinhas de atividades.
Aula expositiva: 1. conversar com as crianças sobre a importância
dos números: servem para nos ajudar a contar (dar exemplos
mostrando a contagem de objetos como palitos de picolé, pregadores
de roupa, etc.), para informarmos a nossa idade (perguntar às
crianças qual a idade delas), etc. 2. iniciar uma contagem a partir do
número 1: mostrar às crianças o número colorido em borracha EVA,
perguntar se sabem que número é, ensinar o numeral e deixá-lo
Metodologia exposto. Pedir às crianças que mostrem com a mão ao alto o número
de palitos de picolé correspondentes. Fazer isso com todos os
números. 3. depois de todos os números expostos, fazer uma
contagem sequencial e pedir para as crianças repetirem o nome de
cada número dito 4. por fim, de forma a trabalhar a sequência
numérica, retirar aleatoriamente alguns números que estão expostos
e ao refazer a contagem, perguntar às crianças que números estão
em falta.
Avaliação ac1. distribuir por toda a turma diversos números coloridos
29

confeccionados em borracha EVA (cada aluno deve receber um);


cantar a música dos indiozinhos pausadamente e pedir aos alunos
que mostrem o número correspondente conforme ele for dito na
música. 2. folhinha de atividades para as crianças identificarem as
quantidades das imagens (as folhinhas de atividades e de resposta
estão disponíveis abaixo; basta clicar e imprimir)
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/sequencia-
Referências
numerica.htm-

Escol Escola Infantil Pik Nik


a
Profe Walquiria Leila Santos
ssor Regente Cunha
Ide
Profe Juliana Magalhães
ntificação
ssor Estágiario Santos Cunha
Serie Infantil 2
Perio Matutino
do

Tema Linguagem
Campo de
Escuta, fala, pensamento e imaginação
experiência
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente
Habilidades roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os
personagens, a estrutura da história.
Reproduzir histórias e desenvolver a comunicação e a criatividade
Objetivos
através da encenação.
Conteúdo Linguagem teatral
Duração 1h
Recursos 1. livro de história "Os três porquinhos", 2. palitos de picolé, 3. papel
didáticos vermelho (papel glacê, cartolina, etc.), 4. papel pardo.
Metodologia Dramatização: 1. contar a história dos três porquinhos com o auxílio
de imagens de um livro ou com cartazes. 2. em seguida, pedir aos
alunos para recontarem a história (se necessário, auxiliar fazendo
perguntas. Exemplo: quem eram os personagens? O que eles
construíram? Por que? O que o lobo queria? Os porquinhos tinham
medo do lobo? etc.). 3. depois, dividir a turma em três grupos, e cada
um deles ficará responsável por decorar a casinha de um porquinho
30

(o professor já deve levar as casinhas prontas, que podem ser feitas


de cartolina com um quadrado, que será a base da casa, e um
triângulo, que será o telhado). 4. para cada casinha, usar os seguintes
materiais: os palitos de picolé podem representar a madeira,
retângulos de papel glacê vermelho podem representar os tijolos, tiras
de papel pardo podem representar a palha. 5. depois de ter as 3
casinhas decoradas, sortear os alunos que representarão os
personagens e pedir que encenem a história. O professor deve
auxiliar, fazendo o papel do narrador, de forma a orientar as crianças.
Avaliar a habilidade das crianças de recontarem uma história através
Avaliação
da linguagem teatral enquanto forma de expressão.

Escol Escola Infantil Pik Nik


a
Profe Walquiria Leila Santos
ssor Regente Cunha
Ide
Profe Juliana Magalhães
ntificação
ssor Estágiario Santos Cunha
Serie Infantil 2
Perio Matutino
do

Tema Psicomotricidade global


Campo de
Corpo, gestos e movimentos
experiência
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo
Habilidades em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades
artísticas, entre outras possibilidades.
Desenvolver a coordenação motora, ampliar o equilíbrio e trabalhar o
Objetivos
tônus muscular.
Conteúdo Coordenação motora
Duração 40 minutos
Fita adesiva ou fita crepom ou durex, cadeiras e mesas da sala de
Recursos
aula, barbante, elástico ou qualquer outro tipo de material do tipo
didáticos
fita/fio e guizos.
Metodologia Gamificação ou Ludicidade: 1. em um espaço adequado, colar
previamente as fitas/elásticos/fios de lado a lado do local, ou seja,
31

cada extremidade deve ser colada em uma parede, de forma a criar


uma espécie de cama de gato. Na impossibilidade de colar as
extremidades dos fios nas paredes, opte por prendê-los/amarrá-los
onde for possível (cercas, portas, móveis, mesas, cadeiras,
etc.) 2. em alguns desses fios, prender guizos. A ideia é criar um
ambiente com vários fios presos e cruzados entre si de forma irregular
e, se possível, em diferentes alturas para que as crianças tenham que
passar por cima, por baixo ou pelo meio deles, etc. 3. o professor
deve fazer pequenos cartazes (tamanho A4) com o nome de cada
criança e deixá-los embaralhados do outro lado da cama de gato. O
objetivo é a criança atravessar a cama de gato até o fim, buscar o
cartaz com o seu nome e voltar novamente pela cama de gato,
tentando não encostar nos fios.
Atividade "cama de gato": reparar se os alunos tiveram bom
desempenho motor, se tiveram domínio do equilíbrio do próprio corpo
ao passar por cima dos fios, se apresentaram alguma dificuldade em
Avaliação
passar por baixo deles e se conseguiram atravessar o percurso sem
tocar na cama de gato (a presença dos guizos será útil nessa
avaliação).
https://blog.saseducacao.com.br/atividades-de-coordenacao-motora-
Referências
ampla/ -
32

11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

As aulas foram administradas na escola Pink Nik com a turma


Infantil 2 de 4 a 6 anos com o total de 16 alunos e acompanhados pela professora
Walquiria Leila Santos Cunha, junto com a Diretora Elaine num total de 3 aulas
sobre autorização previa sendo elas nas datas 14 a 17 de novembro de 2022
O plano de aula é considerado uma ferramenta importantíssima para
o professor, afinal é nele que se define o que será ensinado, quais métodos serão
utilizados, como você vai avaliar o aprendizado do aluno, o cronograma de ensino.
Conforme aponta a professora, ao identificar as dificuldades,
elabora-se um plano de ação que atenda às necessidades de cada criança, levando
em conta que cada criança tem seu tempo de aprender.
Foi realizado uma reunião com a professora Valquíria foram
apresentadas nas aulas uma elaboração de atividades após as observações com
conteúdo alinhados na Base Comum Curricular de forma lúdica e divertida.
Primeiro passo da reunião estabeleci meus objetivos para o
planejamento seguindo uma metodologia ativa podendo de tornar um diferencial
para não ter aulas monótonas despertando o interesse das crianças, dessa forma foi
alinhado com a professora os conteúdos alinhados com o projeto pedagógico
semanal.
Achamos melhor iniciar a primeira aula com conceitos matemáticos para
que os alunos pudessem ter uma aula mais lúdica ela gostou muito e não fez
nenhuma alteração no plano de aula.
O segundo planejamento busquei uma atividade que fosse divertida e que os alunos
não estavam acostumados a fazer.
E o ultimo planejamento sobre contação de histórias ela me auxiliou de como
poderíamos dividir as turmas e dividimos os matérias para confeccionar em casa.
Depois foram definidos os objetivos das aulas, respondendo a
perguntas feita pela professora o que quer ensinar ao aulos com determinado
assunto? Qual intenção que você quer alcançar com sua aula?
Essas perguntas foram determinantes para a escolha dos conteúdos
administrados.
Escolhemos o tempo administrados para que fosse dentro do
planejamento diário da escola.
33

E por último escolhemos os recursos alinhando que todos teriam na


escola para realização das atividades, dessa forma realizamos o planejamento para
colocar em práticas os conteúdos abordados no planejamento, e conversamos sobre
a avaliação de que forma os métodos utilizados pudessem atingir o objetivo
proposto. A professora me deixou livre para colocar minhas ideias em pratica e me
orientou sobre cada aluno individual e suas particularidades. Além de divertidas e
engajadoras, estas atividades dão oportunidade para que estudantes sejam
protagonistas de sua aprendizagem enquanto elaboram hipóteses e explicam suas
ideias.
34

12 RELATO DA REGÊNCIA

Relato de Regência

Escola Pik Nik


Datas 14 a 17 novembro
Turno Matutino
Identificação da aula Série e turma Infantil 2
Número de alunos 16
Conteúdo Linguagem Teatral
Professor regente Walquiria Leila Santos
Cunha

Venho através desse relato colocar meus conhecimentos adquiridos


através dessas aulas que foram administradas para colocar em prática todo meu
conhecimento adquirido nesse processo de estudos.
Irei descrever as aulas pensando primeiramente no início do
planejamento para que os alunos fossem protagonistas do seu próprio conhecimento
com aulas lúdicas e interativas que com a brincadeira pudessem aprender, mas
sempre utilizando os recursos pedagógico estabelecido pela BNCC.
Dessa forma relato minhas reflexões das aulas que foram
administradas. O objetivo foi muito satisfatório pois as crianças interagiram muito
com aulas e pude avaliar a felicidade que eles tiveram nas brincadeiras e contação
de história.
Foi tão satisfatório que as aulas passaram muito rápido, utilizei
materiais que todos os professores podem ter acesso, consegui interagir com toda
turma e todos ficaram em silencio quando eu falava e prestaram atenção ao
conteúdo.
Senti um pouco de dificuldade para colocar em prática todo o
conteúdo pelo tempo proposto mesmo sendo feito um bom planejamento e pretendo
nas próximas aulas elaborar um planejamento com tempo maior nas atividades.
As condições do processo de ensino requerem uma clara e segura
compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, precisamos nos colocar no
lugar dos aulos respeitando suas limitações e particularidades.
35

Sempre estamos aprendendo, seja de maneira sistemática ou de


forma espontânea, teoricamente podemos dizer que há dois níveis de aprendizagem
humana: o reflexo e o cognitivo.
Posso dizer que aprendi muito nesse estágio que as vivencias
adquiridas e experencia vou levar para o resto da vida.
Com a professora valquíria e a diretora Elaine posso dizer que vou
colocar em pratica os conhecimentos que me foi transmitido em sala de aula e vou
aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimentos
científicos. Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam
capacidades e habilidades intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e
de trabalho intelectual visando a sua autonomia no processo de aprendizagem e
independência de pensamento;
Orientar as tarefas de ensino para objetivo educativo de formação da
personalidade, isto é, ajudar os alunos a escolherem um caminho na vida, a terem
atitudes e convicções que norteiem suas opções diante dos problemas e situações
da vida real. Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a
cada dia como lidar com a subjetividade do aluno, sua linguagem, suas percepções
e sua prática de ensino. Sem essas condições o professor será incapaz de elaborar
problemas, desafios, perguntas relacionadas com os conteúdos, pois essas são as
condições para que haja uma aprendizagem significativa. No entanto para que o
professor atinja efetivamente seus objetivos, é preciso que ele saiba realizar vários
processos didáticos coordenados entre si, tais como o planejamento, a direção do
ensino da aprendizagem e da avaliação (LIBÂNEO, 1994).
.
36

13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu Juliana Magalhaes Santos Cunha, RA 28954113, matriculado no 4 semestre do


Curso de Pedagogia da modalidade a Distância da Universidade Pitágoras Unopar, realizei
as atividades de estágio de Educação Infantil na escola de Educação Infantil Pik Nik,
cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
37

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática do estágio trouxe significativas contribuições para nosso


saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional,
pois ao nos relacionarmos com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso
colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para
o bom desenvolvimento no ambiente de trabalho. Num primeiro momento
aconteceram as observações, que nos propiciaram uma visão das dinâmicas
presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com as crianças
foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de
conhecimento, pois ensinamos, mas também aprendemos. Pudemos de forma geral,
desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletirmos
sobre nossas ações e de termos a certeza que estamos no caminho certo. O papel
do estágio, desse modo, possibilitou-nos não somente na compreensão das teorias
estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de
forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica, possamos, na
qualidade de professoras da infância, desenvolver as aprendizagens adquiridas
durante nossa formação, de forma a lidar com as diferentes situações que
acontecem nos espaços educativos infantis. Percebemos que a relação entre teoria
e prática é indissociável, colocamos em ação os conhecimentos adquiridos para
obter os resultados almejados e nós vimos como pessoas reflexivas, investigativas,
pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente
significativa. “O papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise
para compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais, nos
quais se dá sua atividade docente, para neles intervir” (PIMENTA; LIMA, 2005/2006,
p.17) A experiencia vivenciada no estágio nos fez refletir sobre a nossa formação e
nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional
queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação juntamente com as
crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e
desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente
social? Essas questões só foram possíveis ser pensadas partir da rica experiencia
advinda do estágio supervisionado em educação infantil.
Em reconhecimento ao maravilhoso trabalho realizado nas escolas
em que vivenciei o estágio, me proporcionando de forma produtiva e proveitosa a
38

realização deste, tem aqui o meu agradecimento a todos os que colaboraram para
esse trabalho. As situações me proporcionaram visão de como resolver problemas e
de como agir em um ambiente escolar, levando em conta o decorrer do dia não
devemos sempre lembrar que somos educadores e que cada criança pode estar
dependendo de um olhar especial para o seu desenvolvimento, por isso não
devemos perder a calma nunca e sim pensar em estratégias e alternativas,
desenvolver competência para o melhor desempenho do educando.
39

REFERÊNCIAS

SANTOS, Maria José da Costa dos. O currículo de matemática dos anos iniciais do ensino
fundamental na base nacional comum curricular (BNCC): os subalternos falam? Horizontes,
v. 36, n. 1, p. 132-143, jan./abr. 2018 SELLES, Sandra Lucia Escovedo. Entrevista concedida a
Revista Retratos da Escola. In: Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 271-281,
jul./dez. 2015.

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação. 2018. Disponível
em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
Acesso em: 28 jan. 2020.d

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/
contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf

https://www.educamundo.com.br/blog/temas-contemporaneos-transversais-bncc

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação. 2018. Disponível
em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
Acesso em: 28 jan. 2020.
BIGODE, Antonio José Lopes. Base, que base? O caso da Matemática.. In: CÁSSIO, F.; CATELLI
JR, R.; (Org.). Educação é a base? 23 educadores discutem a BNCC.. 1ed.São Paulo: Ação
Educativa, 2019, v. 1, p. 123-143.
SCHMIDT, M. A; CAINELLI, M. Ensinar História. Pensamento e ação na sala de aula. 2. ed.-
São Paulo: Scipione, 2009.

https://www.todamateria.com.br/planos-de-aula-educacao-infantil-bncc/

ALTHAUS, M.T.M. Ação didática no ensino superior: a docência em


discussão. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7, n.1, abr. 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. A Didática e as exigências do processo de
escolarização: formação cultural e científica e demandas das práticas socioculturais.

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