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UNOPAR

PEDAGOGIA

ALINE DE MORAES BARBOSA PORCEL

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO I EDUCAÇÃO INFANTIL

SOROCABA/SP
2023
ALINE DE MORAES BARBOSA PORCEL

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO I EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado como requisito parcial


para o aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil,
do curso de Pedagogia

SOROCABA/SP
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.....................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)........6
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE ............................

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...............10


5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.......................................12
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE......................13
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.........14
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS15
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.......16
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................18
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..........................................................19
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO..........................................................................20
13 PLANOS DE AULA........................................................................................... 25
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR36
15 RELATO DA REGÊNCIA.................................................................................39
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................41
REFERÊNCIAS.......................................................................................................43
3

INTRODUÇÃO

O presente estágio é sobre educação infantil. A metodologia


utilizada para a realização deste trabalho foi a pesquisa de acordo com as etapas
proposta para a realização do mesmo, o que possibilitou um trabalho disciplinado,
rico em conteúdo, interessante para alunos e professores, além de estimulante para
os educadores escolares.
O trabalho do professor na educação infantil possibilita o
conhecimento teórico/prático, ou seja, o saber e o fazer como ações
indissociáveis, que são permeadas pela reflexão e, portanto, são conscientes. é
essencial que o professor, bem como todos os profissionais envolvidos nesse
trabalho, tenha suas práticas fundamentadas em concepções que contribuam para
o desenvolvimento integral da criança na educação infantil.
O estudo nos possibilitou dar oportunidades de desenvolver nossas
habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente em que vive foi
possível conhecer a abordagem dos temas transversais contemporâneos da
BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e
ciência e tecnologias) bem como o uso de metodologias ativas de tecnologias
digitais.
Foi organizado um cronograma de atividades baseadas nos
objetivos previstos no Projeto Pedagógico do Curso, para o componente curricular
em questão. A partir daí foram realizados encontros para fortalecimento da base
teórica e confecção do projeto de estágio.
Neste contexto a prática do estágio torna-se cada vez mais
importante, visto que a prática do estágio supervisionado favorece a descoberta,
sendo um processo dinâmico de aprendizagens em diferentes áreas de atuação no
campo profissional.
Assim o presente relatório apresenta o resultado das atividades
desenvolvidas de maneira presencial para o estágio em educação infantil, no curso
de pedagogia.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A


PERSPECTIVA DE VYGOTSKY, LEONTIVIEV E ELKONIN

A importância do professor na educação infantil vem ao encontro de


uma necessidade legal e experimental do indivíduo que busca a formação, e neste
caso, o profissional de educação na área da Pedagogia. Dentro desse contexto está
o professor.
Cabe ao educador compreender os processos de desenvolvimento
de cada um da sua criança, ver e aceitá-los como são, respeitar o tempo de
aprendizado que cada um precisa para se situar dentro do contexto educacional.
Dentro dessa perspectiva, percebemos que o ensino é de grande importância para a
vida de qualquer ser humano, e visa formar sujeitos autônomos e conscientes.
No artigo apresentado, foi possível notar a necessidade em
instrumentalizar-se e, a partir disso, dinamizar a prática docente. A importância de
uma metodologia clara que vá ao encontro daquilo que a classe de alunos necessita,
é essencial ao bom andamento da aula.
Os profissionais que atuam com a educação infantil devem se
esforçar para desenvolver práticas educacionais que levem em consideração todas
as extensões e habilidades humanas, a fim de criar os filhos no contexto social,
cultural e familiar em que estão inseridos.
Elkonin (1987) propõe um esquema de periodização para o
desenvolvimento infantil. A principal atividade da criança no primeiro ano de vida é a
comunicação emocional direta. Seguindo esse contexto, ainda segundo o estudo,
não se trata de reafirmar a preparação para a escola como função precípua da
Educação Infantil, mas é preciso reconhecer que, na busca pela especificidade e
identidade própria do trabalho pedagógico junto à criança de 0 a 6 anos, tem-se
incorrido, muitas vezes, no equivocado rompimento do vínculo entre essas fases do
desenvolvimento.
Vigotski (2001a, p.22) criticava a tentativa da psicologia de encontrar
características e leis universalmente válidas para o desenvolvimento infantil e
considerava inteiramente equivocado o ponto de vista das diversas vertentes da
psicologia vigentes em sua época que supunham equivalentes e idênticos o
5

funcionamento psíquico e a concepção de mundo de “uma criança europeia de


família culta dos dias de hoje e uma criança de alguma tribo primitiva”.
Leontiev (1978) mostra que funções e habilidades especificamente
humanas não são transmitidas por meio da hereditariedade, mas são fixadas de
forma objetiva, fora do indivíduo, nos produtos da atividade humana e devem ser
apropriadas pelo indivíduo na ontogenia. Assim, a criança se apropria do patrimônio
cultural genérico-humano. O postulado de que as funções psicológicas superiores
são relações internalizadas de uma ordem social está em consonância com a
perspectiva de Leontiev (1978), que afirma que o processo de apropriação da cultura
cria habilidades e funções psicológicas no indivíduo.
Segundo Leontiev (2001), como lei geral do desenvolvimento
psicológico infantil, podemos afirmar que o desenvolvimento das funções
psicológicas depende dos processos específicos em que estão envolvidas, ou seja,
processados na e através da atividade da criança.
Assim, o educador pode partir da psicologia histórico-cultural não
ser entendido como alguém que apenas apóia e acompanha a criança em seu
desenvolvimento.
6

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O estágio foi realizado na escola APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO


LEITE, que se encontra situado no endereço ESTRADA DE IPANEMA - RIO VERDE
Número 95. A escola funciona nos turnos matutino e vespertino. De manhã é das
7:00 as 11:00 e a tarde das 13:00 às 17:00.
O Projeto Político Pedagógico da escola contempla o planejamento
e a gestão escolar, procurando sempre transferir da melhor maneira o que foi
planejado para a ação, ele representa uma direção a ser seguida pela escola em
busca de sua autonomia pedagógica. Trata-se de uma ação intencional que exige o
compromisso coletivo de todos os atores sociais envolvidos no espaço escolar e
deve ser construído e vivenciado por todos.
O Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE) estipula códigos de
identificação das turmas, sendo estes o código: 2100 para as turmas de maternal I e
II e o código:2001 para as turmas de infantil 4 independente da turma ser parcial ou
integral.
O PPP da escola define a identidade e as diretrizes que serão
implementadas na escola para aprendizagem e formação integral dos alunos. Para
que o projeto esteja de acordo com a BNCC, a escola deve estimular o engajamento
da equipe docente, discente e das famílias para construir um PPP colaborativo e
democrático, abarcando as necessidades reais e as ambições escolares. No
presente documento estão registrados dados estatísticos da realidade escolar,
sonhos e os desejos de construir uma escola mais justa, buscando superar as
desigualdades e resgatar o respeito humano, através de ações previstas a curto,
médio e longo prazo de acordo com as possibilidades e necessidades dessa
comunidade.
Interagindo com as competências gerais do ensino básico, o PPP é
orientado principalmente para a consideração das competências e aptidões que os
alunos devem desenvolver. Para facilitar a compreensão, os mais importantes são:
Compreender a realidade comum; uso correto da aprendizagem em um contexto
social; Liberdade para explorar a curiosidade intelectual em abordagens científicas;
Criação de um sentido estético que promova a valorização e o reconhecimento das
diferentes culturas e suas formas de expressão; Uso de conhecimentos falados,
escritos, livros, linguagem corporal, tecnologia e linguagem artificial para expressão
7

pessoal; Conhecimento das tecnologias e suas formas de comunicação.


Sobre a avaliação do aluno está se encontra diretamente ligada à
avaliação do professor, pois ao avaliar o que o aluno está aprendendo; o professor
avalia se ele conseguiu ensinar sozinho. Assim, à medida que o professor avalia os
avanços e dificuldades dos alunos, ele se orienta e se reorienta em relação à sua
prática pedagógica para aprimorá-la. Essa prática reforça o que se fala em
avaliação, visto que é vista como uma contribuição para a melhoria da qualidade do
ensino e da aprendizagem. O método de avaliação usado pela escola se baseia na
medida da qualidade do aprendizado e na oferta de alternativas para uma evolução
segura. No ambiente escolar, a avaliação dar-se de acordo com os objetivos
escolares, que por sua vez, refletem valores e normas sociais. Ela ocorre não só na
conclusão do trabalho pedagógico, mas sim durante todo o decorrer do trabalho.
A escola acredita que a avaliação dentro da Educação Infantil deve
auxiliar o professor na criação de metodologias que favoreçam o desenvolvimento
de diferentes aspectos que serão de extrema importância para um melhor
desenvolvimento global da criança.
O desenvolvimento do trabalho pedagógico é regido pelo
planejamento prévio que acontece trimestralmente, sendo este uma ferramenta
utilizada pelo professor para facilitar seu trabalho, tem como intencionalidade a
melhoria da qualidade do ensino. Através do planejamento escolar, o professor e a
equipe pedagógica programam e planejam as atividades que serão propostas para
seus alunos, determinando quais os objetivos pretendidos para cada atividade Cada
professor em conjunto com a coordenação, estabelece a competência, à ser
desenvolvida pelos alunos durante o ano, de acordo com a Proposta Pedagógica, à
partir dessa definição, elabora-se um plano de ensino com temas, conteúdos e
habilidades necessários ao desenvolvimento daquela competência.
O calendário escolar possui 200 dias letivos. A escola proporciona
algumas atividades complementares ao calendário, tais como: Dia da Família na
Escola, Mostra Cultural e Encerramento do Ano Letivo.
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3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A educação infantil, assim como qualquer área, necessita se manter


atualizada e estar renovando sua forma de interagir com o mundo o tempo todo.
Para isso, algumas premissas devem ser seguidas para trazer um novo meio de
ensinar aos alunos, e também traçar metas para todos os envolvidos, para o bom
andamento da instituição de ensino.
Nesse sentido, é possível afirmar que o plano de trabalho docente
está alicerçado em três pilares fundamentais, a perspectiva de formação integral,
concepções de percurso formativo visando evitar o etarismo escolar, respeito à
diversidade no reconhecimento das diferentes configurações identitárias.
Nesta instituição de ensino os acordos são estabelecidos de forma
democrática de modo que atenda as exigências básicas quanto aos direitos e
deveres, em relação ao bom funcionamento do mesmo, estabelecidas através de
reunião administrativas com a equipe de colaboradores.
Faz-se ainda assembleia geral com a comunidade de pais,
estabelecendo as normas e regras para o bom andamento do trabalho no convívio
escolar. Referente as atividades extracurriculares previstas neste PPP, Dia da
Família na escola, Mostra Cultural, sendo estas atividades pedagógicas com carga
horaria igual ou superior a quatro horas (4) ou que excedem a jornada de trabalho,
serão dispensados nos dias subsequentes (professores, alunos e equipe de apoio).
Ambos os acordos citados acima serão registrados em suas respectivas Atas com
assinatura de todos os presentes.
Assim, o plano de trabalho docente é feito de forma coletiva por
agrupamento de turmas. a proposta de ensino para este nível de escolaridade é
baseada no desenvolvimento da criança dentro dos diferentes contextos: social,
ambiental, cultural e das interações e práticas sociais através de projetos.
Na instituição, a aquisição de conhecimento não se limita a apenas
um foco de ação, não está necessariamente centrada na figura do aluno ou no
próprio conhecimento, mas no intercâmbio entre o aluno, o conhecimento, o meio
físico e social onde está inserido. O processo de ensino aprendizagem desenvolvido
tem como referência as linguagens utilizadas pelas crianças nas brincadeiras, a
capacidade de levantar hipóteses sobre aquilo que querem descobrir, nas interações
que acontecem entre elas e outras pessoas e com o ambiente onde vivem.
9

Nesta Unidade Escolar, o Ensino infantil é de educação geral,


conforme diretrizes pedagógicas encontradas na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9.394/96. Não há convênio com ou articulação com a
educação profissional, somente alguns estudantes frequenta extra horário a Escola
de Formação Profissional, porém, sem que haja qualquer envolvimento direto com
este educandário.
Para se elaborar o currículo, é investigado quais os conteúdos de
aprendizagem são mais adequados às possibilidades infantis e se faz necessário
estudar mais detalhadamente os teóricos que referendam os aspectos cognitivos e
emocionais das crianças, sempre observando a prática.
Para o desenvolvimento do plano de trabalho docente, é utilizado
como referência o RCNEI que se constitui em um documento que auxilia o educador
no processo de elaboração de um planejamento de qualidade para educação infantil,
por apresentar diferentes maneiras de estimular o desenvolvimento infantil
explorando eixos teóricos que servem de alicerce para o desenvolvimento humano,
tanto no seu caráter, cognitivo, quanto motor e psíquico. Assim desenvolve-se o
conhecimento de mundo através das seguintes áreas de conhecimento.
O meio ambiente, a brincadeira, a construção da identidade, as
artes, a música e vínculos afetivos e de confiança são aspectos considerados
relevantes e devem ser articulados aos princípios pedagógicos, aos critérios de
qualidade, junto a educadores e coordenação, para construir todas as ações
educativas.
10

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Na atualidade, a escola se vê diante das mudanças nos hábitos


leitura e escrita de seus alunos provocados pela utilização cada vez maior dos
recursos digitais. A importância do material didático se mostra no que ele possibilita
à escola, aos professores, aos alunos, ao processo de ensino e aprendizagem e à
educação.
Os recursos oferecidos pelos computadores, pela Internet e outras
redes de comunicação evidenciam a necessidade de se estabelecerem vínculos
entre os conteúdos das disciplinas escolares, as diversas aprendizagens no âmbito
da escola e a realidade cotidiana. Notadamente as informações circulantes são mais
ricas em forma e mais diversificadas em conteúdo do que as existentes na escola
tradicional.
Nesse contexto, foi possível perceber que a escola possui uma
grande variedade de materiais didáticos. Os recursos são livros didáticos, cartazes,
jornais, revistas, jogos, dvds, material dourado, histórias em quadrinhos, mapas,
aparelho de som.
Foi afirmado pela docente que um material didático adequado
também proporciona ao aluno maior autonomia, justamente pelo fato de ele poder
buscar o conhecimento por si só. Ele pode, por exemplo, receber as instruções do
professor em sala de aula e complementar o conhecimento com o material.
O Material pedagógico utilizado pela escola consiste em: livros
didáticos e paradidáticos; Brinquedos para o desenvolvimento das atividades
escolares; Material pedagógico (EVA, tintas, lápis, canetas, tecidos, pincéis entre
outros materiais necessários para execução dos projetos).
Existe uma sala específica para alunos com necessidades
educativas especiais. Conforme a professora, a importância da sala de AEE é a
mediação que o professor do atendimento faz para a busca de conhecimento a partir
dos questionamentos do aluno. Não pode ser empregado o nome de reforço, pois lá,
há a criação de condições para que o aluno desenvolva as suas habilidades e
competências. A Sala de Recursos Multifuncionais vem para auxiliar o trabalho do
professor de sala de aula e para ajudar a criança com deficiência chegar em uma
aprendizagem significativa de acordo com cada deficiência.
Há uma equipe multidisciplinar responsável pela organização dos
11

recursos. Os professores de apoio, os professores regentes e a própria equipe


gestora, zelam pelos cuidados desses recursos.
O desenvolvimento do trabalho da Equipe Multifuncional nos
estabelecimentos de ensino, é um dos meios apontados para atingir esse objetivo. O
Pedagogo, aliado ao Psicólogo e ao Assistente Social, atuam no ambiente escolar
de modo a compreender e possibilitar o suprimento das necessidades dos
indivíduos, para que ocorra o desenvolvimento saudável e harmonioso.
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Sabe-se que a transversalidade promove uma compreensão


abrangente dos diferentes objetos de conhecimento, bem como a percepção da
implicação do sujeito de conhecimento na sua produção, superando a dicotomia
entre ambos. Por essa mesma via, a transversalidade abre espaço para a inclusão
de saberes extraescolares, possibilitando a referência a sistemas de significado
construídos na realidade dos alunos (BRASIL, 1998a, p.30).
No referente aos temas transversais trabalhados pela escola, a
saúde e segurança é um desses aspectos em que a escola atua, orientando os
alunos, estimulando a prática de atividades físicas conscientes, promovendo
atividades que ajudem nas relações interpessoais, evitando que os alunos se
exponham a situações que possam afetar sua saúde, ajudando a identificar
situações de risco, promovendo a conscientização sobre a necessidade de uma vida
saudável, estimulando atitudes de promoção da saúde e segurança nas suas ações.
A equipe multidisciplinar realiza seminários semanalmente,
oportunidade em que cada professor é responsável por compartilhar com seus pares
os conhecimentos construídos. O grande facilitador para essas trocas é realizar
projetos coletivos. Os temas transversais são definidos pelo projeto político
pedagógico da escola e os desdobramentos pertencem aos alunos.
Sobre o tema transversal sexualidade, a escola aborda na educação
infantil esse tema de forma lúdica e consciente, levando a criança a perceber seu
corpo, suas funções, bem como respeito a si e ao outro, diferenciando o sexo
masculino do feminino, mostrando os limites de cada um, o cuidado de si. O corpo é
a matriz da sexualidade, a criança sente o mundo desde o nascimento através do
seu corpo, pela proximidade física e mental dos pais.
A escola também trabalha bastante com os temas transversais por
meio das experiências com a literatura infantil propostas pelo professor regente, que
é um mediador entre os textos e as crianças, contribuindo para o desenvolvimento
do gosto pela leitura, estímulo à imaginação e para ampliação do conhecimento de
mundo. Além disso o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc.
propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação
entre ilustração e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas
13

de manipulação de livros.
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo
hipóteses sobre a escrita que revelam, inicialmente em rabiscos e garatujas e, à
medida que vão conhecendo as letras, em escritas espontâneas, não convencionais,
já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
Essa é uma forma prazerosa de desenvolver a transversalidade na instituição.
14

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A presente entrevista foi efetuada com a professora Maria Cristina Machado.


Sua formação é em pedagogia no ano de 2016, possuindo 5 anos de magistério.
Não realiza cursos de especialização, sua perspectiva sobre a pedagogia é que esta
é um conjunto de estratégias, métodos e técnicas de ensino, com o objetivo de
compreender a educação, relacionados à administração escolar e à condução de
assuntos educacionais em um determinado contexto.
De acordo a entrevista, sua conduta pedagógica é orientada pelo regimento
escolar, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e o plano de ensino
da escola. As reuniões são realizadas mensalmente, onde os professores avaliam
os resultados. Algumas são coordenadas pela equipe pedagógica da Secretaria
Municipal de Educação.
A professora fala que habitualmente avalia seus estudantes de maneira
constante e técnica sempre considerando a predominância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e que processo de avaliação se limita a um registro da
evolução dos estudantes.
Na preparação de seu planejamento, a professora busca sempre tomar
decisões considerando suas concepções: quem é a criança, como ela aprende,
quais competências e habilidades importantes em cada faixa etária, qual é o papel
do professor, qual é o material mais adequado para determinada situação, quanto
tempo é necessário para cada experiência, como a organização do espaço pode
favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem de cada um e do grupo como um
todo.
A professora afirma que o planejamento tem estruturas diversas que estão
relacionadas com o tempo que se pretende organizar e prever - um dia, uma
semana, alguns meses, um ano. No entanto, diferentes tipos de planejamentos são
importantes para que todas as experiências tenham por trás um objetivo claro.
A professora disse também que é necessário pensar sobre a organização do
tempo, do espaço, dos materiais e sobre o agrupamento das crianças. É importante
que se dediquem tempos diferentes para cada experiência, o tempo de uma
brincadeira é diferente do tempo dedicado à leitura de uma poesia. Preparar os
materiais que serão utilizados com antecedência evita que sempre sejam oferecidos
os mesmos e cria novas formas de utilizá-los. Os velhos bloquinhos de madeira
15

podem ser usados dentro da sala para a montagem de uma fazenda, e no parque
podem se transformar em estrutura para a construção de uma represa no tanque de
areia. Variar os agrupamentos também é necessário, a interação no grande grupo
tem uma qualidade completamente diferente das interações que acontecem em
grupos menores.
16

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

Realizou-se na escola um Conselho de Classe na qual conforme a


diretora vem sendo construído ao longo dos últimos anos na prática pedagógica
escolar vem e compreendido como um processo e, sendo assim, deve ser efetivado
ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos
olhares, o maior conhecimento do objeto que se avalia, com o intuito de obter
tomadas de decisões mais acertadas para o melhor atendimento pedagógico, por
meio do maior conhecimento do aluno, numa análise dialética, considerando a
totalidade. A reunião se dividiu nos seguintes momentos:
- Debates sobre a função da escola;
- Dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas);
- Pontos relevantes do processo;
- Sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos.
Houve uma Consulta aos docentes para observação e análise onde
as questões levantas foram: autoavaliação do professor sobre seu trabalho
pedagógico durante o bimestre (como colocou em prática as linhas de ação comuns
propostas no bimestre anterior; em que avançou, que dificuldades teve; que
inovações na metodologia ou avaliação conseguiu colocar em prática; a que causas
atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez); análise diagnóstica da turma
(hipóteses de causas dos problemas, influência negativa ou positiva da metodologia,
pertinência e significância dos conteúdos, formas de avaliação, relações
interpessoais); paralelo das análises levantadas por alunos e professores; linhas de
ação ou ações concretas (atitudes); análise dos casos mais relevantes de cada
turma.
Após isso houve uma Conversa com pais, debatendo a visão destes
sobre a escola e o processo ensino-aprendizagem. Orientando-os quanto a
questões como: a importância da família na educação dos filhos; participação dos
pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas escolares) ; atribuições
de responsabilidades, valores e limites aos filhos; influência e contribuição dos pais
no desempenho escolar dos filhos; entrega dos boletins, com resultados da
aprendizagem dos alunos, momento de conversa entre pais e professores.
Por fim, foram montados grupos de estudos com professores para
discussões dos temas relevantes como avaliação e proposta curricular.
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8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os materiais de apoio da escola são bastante diversificados, sendo


um recurso que tem estado presente nas salas de aula como um instrumento de
auxílio à aprendizagem dos discentes são os jogos educacionais. Construídos com o
objetivo de proporcionar aulas mais agradáveis e motivadoras. Os mesmos
colaboram com a fixação do conteúdo através do dinamismo, resgatando a
ludicidade e transformando o processo do aprender, podendo atingir um melhor
rendimento dos alunos.
Na referida escola de educação infantil, fase em que iniciam o seu
aprendizado, é possível trabalhar tais temas por meio de contação de histórias e
brincadeiras lúdicas. Para trabalhar diversidade cultural e valorização do
multiculturalismo uma atividade interessante que a escola utiliza é entrevista com os
pais dos alunos e fotos de seus familiares.
Para trabalhar com todos os temas transversais na educação infantil
a escola faz uso da ludicidade. A ludicidade contribui para que as crianças
desenvolvam a atenção, a memória e a concentração, e a compreender as regras e
papéis sociais. Diante disso, é importante discutir o papel da escola no trabalho com
o brincar na educação infantil, levando em consideração as necessidades e
capacidades da criança, como muitos professores, apesar de diversos estudos
mostrarem a utilidade do brincar nesta fase.
Nesse contexto, também são utilizadas as sequências didáticas que
surgem como importantes ferramentas para trabalho da transversalidade.
A sequência didática é uma forma de organizar o planejamento semanal da rotina
das crianças, assim como também de organizar o desenvolvimento delas a partir de
conhecimentos que se ampliam empiricamente, pouco a pouco e vão se tornando
grandes fontes de percepções múltiplas.
Assim, utiliza-se livros, cartazes, brinquedos, jogos pedagógicos,
confecção de materiais por meio de sucatas etc.
18

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA


Para implantação da BNCC na referida escola, com uma
metodologia de ensino baseada na proposta socioconstrutivista, cujo objetivo é levar
a criança a construir o seu próprio conhecimento através da exploração do seu
corpo, dos objetos, do espaço onde está inserida e das relações com o outro, houve
um longo processo.
Desta forma, ampliando sua capacidade de descoberta e construção
de conhecimentos, as crianças vão penetrando de modo consciente na dinâmica da
vida e se constituindo, como sujeitos históricos, críticos e participativos. As
atividades são programadas de forma a inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro
do objetivo a ser alcançado pela instituição, envolvendo a família e a comunidade.
Uma vez que é através da educação escolar, que se torna possível a
construção de uma sociedade mais justa, que respeite as diferenças, que garante
espaço para que o individual possa emergir no social, favorecendo dessa forma,
garantia aos direitos de todos, o Projeto Político Pedagógico da escola contempla as
questões referentes a BNCC na educação infantil.
Dessa forma, a escola busca construir e concretizar um projeto
pedagógico que parta do entendimento que os tempos e espaços escolares de
convivências, de ensino de aprendizagem pautem-se pela ética e constituam-se a
favor do bem maior que é a vida.
A escola possui documentos que norteiam as atividades
desenvolvidas na educação infantil, dando condições para que os alunos
desenvolvam suas capacidades que, harmonicamente, conduzidas tornam-se
competências necessárias para uma vida social de qualidade.
Porém alguns docentes da escola alegam que se tivessem
participado da construção da bncc, seria bem mais adequado a realidade e
necessidades dos mesmos. Até porque a diferença do nível de aprendizagem e
turma, dificulta a aplicabilidade de tudo que é proposto na BNCC. Até mesmo porque
outros projetos já tiveram dificuldades de serem aplicados na escola.
É importante comentar que algumas professoras destacaram
insegurança em relação aos conteúdo da área de matemática que devem ser
abordados. Assim como uma professora, destacou a necessidade de buscar esses
conteúdos por outros meios, como a internet e outros livros didáticos, para que
possam abordar em sala de aula com segurança.
19

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Na referida instituição, a avaliação é entendida como um processo


constante, cotidiano e progressivo por meio do qual o professor recolhe e analisa as
informações sobre o ensino e a aprendizagem, visando à intervenção pedagógica.
Ela é um componente do processo educativo e, articulada ao planejamento, se
constitui em um importante instrumento de análise do trabalho pedagógico nas
instituições de ensino.
Na escola aqui apresentada, a avaliação na Educação Infantil
demarca suas especificidades considerando o pressuposto legal de que os
processos avaliativos não interferem na promoção da criança ao Ensino
Fundamental, contudo, mediante isso, não se torna menos importante.
Ainda com relação a avaliação, a mesma não ocorre apenas em um
momento específico, e sim que está presente em todo o processo educacional,
tornando-se um instrumento que se concebe desde o início até a finalização do
trabalho do professor.
O processo avaliativo da escola leva em consideração o contexto do
aluno, proporcionando ao professor mudanças, alterações em seu decorrer, ou seja,
caso o professor detecte algo diferente, o mesmo possa ter autonomia suficiente
para modificar seu plano pedagógico, abrir mão de um instrumento ou técnica
avaliativa por outro que julgar pertinente a situação atual.
A observação e a participação são instrumentos que, comumente, se
integram como instrumentos de avaliação. A participação, por sua vez, carrega a
especificidade de se constituir instrumento e também critério de avaliação. A
participação por parte da criança, o momento em que ela participa e que interage, é
instrumento a ser utilizado junto ao aluno da Educação Infantil. A forma como ele o
faz e o envolvimento que dispensa se constituem no critério utilizado pelo professor
para avaliar a participação dessa criança.
20

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A equipe pedagógica da escola é composta por Direção,


Administração, Apoio pedagógico, Professores e serventes. Há a equipe
multidisciplinar formada por psicólogos e fonoaudiólogos.
O trabalho da equipe multidisciplinar consiste numa forma especial
de organização, que visa à ajuda mútua entre profissionais de diversas áreas. A
equipe multidisciplinar de nosso município é composta por especialistas em
educação, coordenador pedagógico, professores, psicólogos e fonoaudiólogos.
Esta tem por função fazer as avaliações psicopedagógicas,
obedecendo a um roteiro preestabelecido de avaliação para o contexto da educação
infantil, por meio dos estudos de caso, que devem fazer parte da rotina, para
estabelecer estratégias e metas a serem seguidas para auxiliar nas diversas áreas
do desenvolvimento da criança
Verificamos, durante o estágio que o relacionamento entre
alunos/orientadoras educacionais e diretora ocorre de forma harmoniosa, com
respeito e educação. A equipe pedagógica sempre pronta a auxiliar no que for
preciso, seja em questões de aprendizagem ou questões de relacionamento entre
aluno-aluno, aluno-professor, bem como o relacionamento entre pais-escola também
sempre bem receptivos e à disposição para atendê-los.
Na escola existe o Atendimento Educacional Especializado é um
serviço da Educação Especial para atender aos alunos que possuem necessidades
educacionais especiais durante sua vida escolar. Seu objetivo é eliminar as barreiras
que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Com diagnostico e laudo do profissional da saúde a criança será
encaminhada para a área necessária tendo em vista o desenvolvimento integral,
este é multidisciplinar, ou seja, se baseia na intervenção com profissionais de várias
áreas, como os da área médica, de saúde mental e pedagógica, estimulação em
salas de recursos apropriadas a suas necessidades, que será realizado em
contraturno.
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12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Diário de observação nº1.


Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Data: 13/03/2023
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.

A professora começa o dia com uma conversa informal, onde pede


que as crianças se sentem em círculo, ficando assim de frente um para o outro.
Segundo a professora este é um momento de promover a socialização da turma,
proporcionando estabilidade, segurança e convívio harmonioso. Ela também utiliza
da própria conversa do aluno para abordar algum tema por ela já pré programado,
neste caso a atividade planejada. No período do recreio os alunos da educação
infantil ficam em um pátio construído especialmente para eles, no intuito de evitar
que se machuquem, pois várias faixas etárias estudam nos mesmos turnose os
educadores se dirigem até a sala de reuniões para eventuais conversas e fazerem
algum lanche e ou tomar café.

Diário de observação nº2.


Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Data: 14/09/2022
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.


Nessa aula, as educadoras trabalhavam atividades diversificadas
como: jogos, brincadeiras, cantigas, músicas e parlendas, além de oficinas com
tinta guache, explorando desenhos livres e introdução de conceitos ao ar livre,
valendo-se de recursos do próprio espaço. São realizadas atividades diversas com
as crianças com o auxílio da educadora e de outros servidores envolvendo colagem
com casca de ovo e sementes, pintura, recorte em jornais, revistas, desenho, rasgar
papel livremente, em tamanhos diferentes, entre outras que, depois de produzidas
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vão para a exposição no pátio.

Diário de observação nº3.


Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Data: 15/03/2023
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.


A professora tem domínio sobre as crianças, e pude perceber que amam o
que fazem, pois são crianças que realmente são curiosas e gostam de aprender,
tendo mais espaços de brincadeiras que de ensino, e mesmo assim, observei que a
professora tem cumprido o seu planejamento que é de leitura, que domina mesmo a
sala com 15 a 20 crianças.
A aula foi organizada pela professora o conteúdo trabalhado durante a
aula pertencia ao bloco: Traços, sons, cores e formas, houve uma roda de conversa.
A professora possui flexibilidade e cuidado com os que tem mais dificuldades em
desenvolver as tarefas, de acordo a necessidade, elas se sentam com os alunos,
vão até a carteira e ajudam.

Diário de observação nº4.


Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Data: 16/03/2023
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.


Observando a roda de conversa com as crianças, observei que uma delas se
destacou por serem umas crianças que enfrentam muita dificuldade pra estarem ali
estudando, a maioria vem de muito longe (roças), e que visivelmente estão
cansadas, mas ainda assim, tem interesse em aprender, e o fazem. A professora
dessa turma também com muito interesse, vem ajudando os com mais dificuldades e
fazendo da aula sempre uma aula participativa por todos, procurando sempre inovar.
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Diário de observação nº5.


Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Data: 17/03/2023
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.

Percebi que há muito interesse dos professores de ensinarem, e dos alunos


de aprenderem. Nem sempre o interesse de todos, mas as professoras regentes
ali, mantêm-se firmes, cobram as tarefas de casa, e preenchem o espaço com
atividades feitas dentro da sala mesmo. Nesse dia houve contação de histórias e
encenação com fantoches de eva.
E chega a hora de ir embora a professora pede para que eles guardem seus
materiais e todos colaboram com a organização da sala.

Diário de observação nº6.

Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE


Data: 20/03/2023
Séries: Jardim I

Relato de observação da aula.

A professora realiza uma oração e conversa com as crianças. Em seguida ela


explica as crianças o que será trabalhado em sala de aula, a escrita do nome no
espaço indicado e a contagem das letras, com o objetivo de estimular a linguagem
oral e escrita. Após concluírem a atividade se dirigiram ao refeitório para a hora do
lanche, seguindo a rotina de higiene e escovação. Após isso elas foram levadas
para assistirem o filme da “Cinderela”.
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13 PLANOS DE AULA

MODELO DE PLANO DE AULA – 1

Dados de identificação:
Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Professora: Scheyla Silva Barbosa
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 13/03/2023

Tema da aula: A importância na leitura na educação infantil

OBJETIVOS:

- Objetivo geral: Despertar no aluno a curiosidade e o gosto pela leitura ainda que
de forma convencional.

Objetivos específicos:
 Despertar nas crianças valores e ideias que agucem o senso de
responsabilidade e senso crítico;
 Reconhecer o tempo de atenção da criança;
 Promover oportunidades para o reconto da história;

CONTEÚDO: Leitura, interpretação, oralidade.

METODOLOGIA: Atividade de Rotina: Calendário, chamada móvel, noção de


tempo, quantos somos.
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Atividade Independente: Músicas, brincadeiras livres e dirigidas, cantigas de roda,


roda de conversa.

Atividade Planejada: Apresentação de uma peça teatral - O macaco e a Velha

RECURSOS: cds, som, pen drive, fantoches, bolas, calendário.


.
AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia. O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites, dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS:
COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1986.

MODELO DE PLANO DE AULA – 2

Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE


Professora: Nívia Souza
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 14/03/2023

Tema da aula: A importância na leitura na educação infantil

OBJETIVOS:
Objetivo geral:
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Despertar no aluno a curiosidade e o gosto pela leitura ainda que de forma


convencional.

Objetivos específicos:  Utilizar termos usuais na designação da localização


espacial de objetos em relação a um referencial.
 Indicar a posição de pessoas, animais e objetos, utilizando
vocabulário pertinente nas brincadeiras e em diversas situações do cotidiano;
 Identificar pontos de referência para situar-se é deslocar-se no espaço;

CONTEÚDO: Leitura, interpretação, oralidade.

METODOLOGIA: Exibição do filme “Cinderela”, com direito a pipoca e refresco.


Após o término do filme, os alunos serão motivados numa rodinha de conversa a
falar sobre o que viram, ou seja, recontar a história. Ao término da aula, cada aluno
levará um livro infantil para que a mãe conte a história em casa e durante os
próximos dias trocarão com os colegas, a fim de conhecerem outras histórias.

RECURSOS: cds, som, pen drive, livro, tv.

AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia. O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites, dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS: COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo:
Ática, 1986.
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MODELO DE PLANO DE AULA – 3

Dados de identificação:
Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Professora: Maria Bernadete
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 15/03/2023

Tema da aula: A importância na leitura na educação infantil

OBJETIVOS:

Objetivo geral: Conscientizar as crianças a importância das histórias, associando


com a música e trabalhando gestos e ou expressões.

Objetivos específicos:

CONTEÚDO: Leitura, interpretação, oralidade e percepção.

METODOLOGIA:
Apresentar às crianças a Caixa Mágica de Surpresa, onde varios personagens
feitos com cartolina e papéis diversos como camurça e EVA foram confeccionados.
Retirar os personagens um por um e perguntar aos alunos quem é o personagem e
a partir deles cantar uma música. Por exemplo: retirar da caixa o pintinho
amarelinho e cantar a música com eles, decorrendo assim com todos os
personagens. Ao final da aula, repetir a troca do livro.

RECURSOS: cds, som, pen drive, caixa, eva, cartolinas, gravuras


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AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia.O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites , dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS: COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo:
Ática, 1986.

MODELO DE PLANO DE AULA – 4

Dados de identificação:
Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Professora: Leticia
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 16/03/2023

Tema da aula: A importância na leitura na educação infantil

OBJETIVOS:
Objetivo geral: Despertar no aluno a curiosidade e o gosto pela leitura ainda que
de forma convencional.
Específicos; conscientizar os alunos que a partir da literatura, independente do
gênero aguçamos a curiosidade, a cognição e a socialização com os demais.
-Desenvolver a oralidade;

CONTEÚDO: Leitura, interpretação visual, oralidade, lateralidade, percepção.


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METODOLOGIA:
Realizar o cineminha com os alunos, exibindo o conto Branca de neve. Em seguida
trabalhar o reconto com os mesmos montando uma oficina de arte, onde os
personagens serão confeccionados a partir de papéis diversos para o reconto feito
com os alunos.

RECURSOS: cds, som, pen drive, papeis diversos, tintas.

AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia. O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites , dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS:
COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1986.

MODELO DE PLANO DE AULA – 5

Dados de identificação:
Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Professora: Soraya Veiga
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 17/03/2023

Tema da aula: A importância na leitura na educação infantil


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OBJETIVOS:
Objetivo geral: Despertar no aluno a curiosidade e o gosto pela leitura ainda que
de forma convencional.

Específicos:
- Mostrar aos alunos novas possibilidades, ampliando seus horizontes e grau de
conhecimento, tendo estes um incentivo por utilizar fontes diferenciadas de
incentivo à literatura;
-

CONTEÚDO:
Leitura, interpretação visual, oralidade e noções de espaço, posição, direção,
sentido e distância.

METODOLOGIA:
O professor lerá para aos alunos o conto “a princesa e o sapo””. Os alunos
participarão de um teatrinho com fantoches onde eles serão os protagonistas da
historinha “A princesa e o sapo”. Ao fazer referência aos personagens, os nomes
dos alunos substituirão o nome dos personagens originais da história. Depois da
apresentação eles farão um desenho livre com tinta guache e pincel a fim ser
exposto no varal da sala.

RECURSOS: cds, som, pen drive, fantoches.

AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia. O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites, dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS: COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo:
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Ática, 1986.

MODELO DE PLANO DE AULA – 6

Dados de identificação:
Nome da escola: APM E.M.E.I. ANTONIO CAETANO LEITE
Professora: Renata Alvez
Nível/ Ano: Pré-escolar – 5 anos
Período: Educação Infantil (Pré I e II).
Número de alunos: 20
Data: 20/03/2023

Tema da aula: Literatura na educação infantil

OBJETIVOS:

Objetivo geral: Despertar no aluno a curiosidade e o gosto pela leitura ainda que
de forma convencional.
Objetivos específicos:
- Promover a oralidade;
- Indicar a posição de pessoas, animais e objetos, utilizando vocabulário pertinente
nas brincadeiras e em diversas situações do cotidiano;
- Incentivar os alunos a produzir, a expor e ter uma consciência de que cada um
pode fazer um pouquinho, para juntos construir muito.

CONTEÚDO: Oralidade e conceitos relacionados à localização e a orientação no


espaço.

METODOLOGIA: Montagem de um livrinho com a historinha do Patinho Feio, onde


a cada pedacinho contado, um espaço ficará para a ilustração desenvolvida pelos
alunos a partir de giz de cera ou lápis de cor. Ao final da aula eles levarão para casa
a lembrancinha do projeto, construída por eles mesmo. Os livros apreciados por
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eles em casa serão recolhidos.

RECURSOS: cds, som, pen drive, fantoches, bolas.

AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por toda e qualquer conquista adquirida a fim
de que ele tenha uma noção ainda que remota do que o projeto propicia. O aluno
será avaliado continuamente, respeitando seus limites, dificuldades e ressaltando
sua motivação, dentro do proposto, respeitando a faixa etária dos mesmos.

REFERÊNCIAS: COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. São Paulo:
Ática, 1986.
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14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Diário de regência nº1.


As aulas ministradas contribuíram para que os alunos entendessem
a literatura como parte de um espaço construído nas relações com o mundo.
Durante seis dias executei os planos envolvendo dramatização, conto, reconto com
dedoches, cineminha, caixa mágica de surpresa, teatrinho com fantoches, desenho
livre e história ilustrada pelos alunos.

Diário de regência nº2.


Pude perceber o quanto as crianças se deslumbram e vivenciam os
contos de fadas e histórias em geral. Eles se sentem personagens e até falam quem
é quem ou qual ele é, dentro da história contada.

Diário de regência n 3º.


Foi uma aula bastante dinâmica e envolvente. Pude perceber que
para que sua exploração tenha eficácia e que a abordagem não tenha impactos
negativos, cabe ao professor, em consonância com as diretrizes teóricas propostas
no currículo em que está envolvido, agendar objetivos, temas e ações que possam
garantir a riqueza de aprendizagens previstas.

Diário de regência nº4.

O filme Branca de Neve chamou bastante a atenção dos alunos e


eles gostaram muito, muito já conheciam a história e aproveitar para fazer uma
abordagem sobre valores e bom comportamento. Houve a participação de todos nas
atividades desenvolvidas.

Diário de regência nº5.


Com a historinha da princesa e do sapo pudemos trabalhar com o
tema diversidade e respeito. Atraímos e fazemos com que se aproximem mais uns
com os outros. Por isto, estes dois dias foram de incentivo a leitura, e
companheirismo, um ajudando o outro e ambos num mesmo objetivo que é a leitura
em conjunto.
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Diário de regência nº6.


A história do patinho feio contada de forma dramatizada encantou os
alunos e todos ouviram bastante atentos. As cenas foram recontadas por eles que
estavam empolgados. Incentivamos a leitura coletiva, brincadeiras e aproximação de
um com o outro. Sentamo-nos no chão em roda, começamos a leitura e fizemos
interpretação dos textos lidos.
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15 RELATO DA REGÊNCIA

Os trabalhos apresentados foram de extrema importância, pois


contribuiu aperfeiçoando os meus conhecimentos, e enriquecendo as experiências
com um espaço oportuno de diálogo entre as pesquisas e as práticas pedagógicas.
O projeto foi bem desenvolvido com o intuito de transformar ações em uma
verdadeira filosofia. Senti mesmo os pontos positivos de cada dia ali na escola, e
depois dividir com a turma, compartilhando as experiências.
A professora validou os planos de aula aplicados e disse que foram
bastante produtivos e interessantes pois prenderam bastante a atenção dos alunos e
eles participaram de forma ativa.
A professora disse que gostou bastante pois o professor
desempenha um papel muito importante na vida escolar do educando, é nessa
relação de diálogo e mediação, realizada por ele, que se permite ao aluno o
desenvolvimento pleno, o externar de suas próprias vivências e criatividades.
Portanto, o professor deve mediar esses conhecimentos comuns e organizá-los de
forma científica, mas buscando sempre meios e métodos que desperte o interesse e
o prazer desses educandos na reconstrução e elaboração de novas condutas para a
sua vida cotidiana.
As aulas ministradas contribuíram para que os alunos entendessem
a literatura como parte de um espaço construído nas relações com o mundo.
Durante seis dias executei os planos envolvendo dramatização, conto, reconto com
dedoches, cineminha, caixa mágica de surpresa, teatrinho com fantoches, desenho
livre e história ilustrada pelos alunos.
Pude reconhecer e vivenciar a importância de um bom planejamento
e o quanto esse é uma diretriz válida para os alunos.
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16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio foi muito abrangente quando me deu uma visão geral do


processo ensino-aprendizagem propriamente dita, ou seja, praticado em sala de
aula.
Diante das atividades aqui apresentadas foi possível observar que o
estágio curricular obrigatório proporciona inúmeras contribuições significativas para
as competências e habilidades na formação dos licenciados e as suas implicações à
profissão docente.
O estágio que aqui foi apresentado me forneceu bases solidas para
conseguir assimilar melhor as expectativas da minha futura profissão, bem como as
habilidades que me serão necessárias para desenvolver de maneira plena meu
papel dentro do contexto escolar.
A construção dos trabalhos com os alunos foi gratificante, aprendi
muito mais do que esperava, não só com a professora, mas com os alunos que a
cada dia trazem algo novo juntamente com seu carinho e amor por aquele ambiente
e as pessoas que fazem parte dele. Essa vivência contribuiu bastante para minha
formação profissional e pessoal, permitindo-me visualizar cada dia melhor como
desempenhar esse papel.
.
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REFERÊNCIAS

THOMPSON, Jonh B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era


dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

Biblioteca Digital - UNOPAR

MOURA, M. et al. A atividade orientadora de ensino como unidade entre ensino


e aprendizagem. In: MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Coord.). A atividade
pedagógica na teoria histórico-cultural. Brasília. Líber, 2010.

Valente, J.A. org. (1991a) Liberando a Mente: Computadores na Educação


Especial. Gráfica da UNICAMP, Campinas, São Paulo.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um


acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p.93-122.

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