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PEDAGOGIA – 3º SEMESTRE
MARAVILHA-SC
2019
DENISE JAQUELINE DAHMER
FERNANDA FRUHAUF VIEIRA DOS SANTOS
JULIANA HENRICH
MARISTELA INES BOTTE VASKEVICZ
Maravilha- SC
2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONSIDERAÇÕES
FINAIS.....................................................................................12
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
INTRODUÇÃO
O Brasil está passando por uma grande novidade no âmbito educacional, que se
trata da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse documento tem grande
relevância para as escolas e educadores de todas as regiões do país, pois, além de
ser obrigatório, norteia a elaboração de todos os currículos nacionais.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trata de um documento orientador
que aponta oque se espera que os alunos desenvolvam ao longo da Educação
Básica. Ela traz habilidades e competências que são consideradas essenciais e que
devem ser desenvolvidas nas escolas, além de ser um guia para a elaboração do
currículo, a BNCC também deve ser considerada no processo de criação do Projeto
Político Pedagógico (PPP).
A BNCC prevê oque e essencial para o aluno, mas permite que as escolas
tenham a liberdade de decidir aquilo que irá constar no currículo. Ela incentiva que
as escolas incluam pontos referentes a sua identidade, cultura e contexto, o objetivo
disso e garantir a igualdade, por meio do respeito a diversidade cultural do Brasil.
O principal objetivo da Base Nacional Comum Curricular se trata de promover a
igualdade educacional, isso quer dizer que todo os alunos do país terão a
oportunidade de aprender aquilo que é considerado essencial para a formação como
sujeito e cidadão brasileiro.
A Educação Infantil se configura como a primeira etapa da Educação Básica, ou
seja, é nela que o processo educacional tem início segundo a BNCC. Reconhecida
como dever do estado e direito de todas as crianças, passa a ser obrigatório a
Educação infantil para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda
constitucional n°59/2009,que se torna obrigatório da Educação Básica dos 4 aos 17
anos, é incluída na LDB em 2013 a obrigatoriedade da matrícula de crianças de 4 e
5 anos em instituição de Educação Infantil.
A educação infantil é o início do processo educacional entrada na creche ou na
pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos
seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de
socialização estruturada.
Vem se consolidando nas últimas décadas a concepção que vincula educar e
cuidar, sendo algo indissociável do processo educativo. É fundamental nesse
contexto para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças,
praticar o diálogo e compartilhar as responsabilidades entre a instituição e a família
são essenciais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB n°5/2009), em seu Artigo 4°, definem a criança como: “ Sujeito histórico e
de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivência, constrói
sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura (BRASIL 2009).
Dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento propostos pela BNCC que
asseguram, na Educação infantil são eles os seis: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. A concepção da criança não deve resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural,
pois ao contrário impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa as
práticas pedagógicas na Educação Infantil.
O educador deve fazer sua parte no conjunto de práticas e interações, garantindo
assim o desenvolvimento, acompanhando as aprendizagens e vendo as trajetórias
das crianças, por meio de registros que será possível evidenciar como ocorreu a
progressão durante o período observado. Trata-se de reunir elementos para
reorganizar tempos, espaços e situações que garantem os direitos de aprendizagens
de todas as crianças. As aprendizagens e o desenvolvimento na educação infantil
asseguram a convivência das crianças. Os campos de experiências também se
baseiam em relações dos saberes e conhecimentos a serem propiciados as
crianças.
A BNCC se organiza na convivência das crianças com os pares e os adultos, vão
tendo um jeito próprio, descobrindo assim que existem outros modos de vida, um
jeito diferente vem da família por muitas vezes por vir de determinadas culturas. A
convivência da criança que vai definir o que ela vai aprendendo e produzindo
conhecimentos sobre si e com gestos e movimentos sendo assim identificados os
seus limites.
As aprendizagens na educação infantil envolvem tanto a convivência,
comportamentos e os conhecimentos que contribuem para a aprendizagem da
criança, tomando as brincadeiras como eixos estruturais.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a
etapa da educação infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão
sequencialmente organizados em três grupos por faixas etárias, que correspondem,
aproximadamente as possibilidades de aprendizagens e as características do
desenvolvimento das crianças.
Confira os principais objetivos dos cinco Campos de Experiência;
O eu o outro e o nós
O primeiro dos Campos de Experiência: proposto pela BNCC “O eu o outro e o
nós” trata sobre a construção da identidade, da subjetividade, das relações
interpessoais, do respeito próprio e coletivo, da sensação de pertencimento a um
grupo. É importante, pois é por meio das experiências que a criança irá se constituir
como um ser individual, porém social.
Ele torna-se um facilitador na construção de um currículo que possibilita o
trabalho com a identidade, onde as crianças podem expressar as sensações,
emoções, agir com autonomia, senso de autocuidado, bem como a percepção do
outro, no convívio cotidiano, estabelecendo as primeiras relações sociais.
O convívio com o outros , por exemplo , permite ao aluno desenvolver sua forma
de pensar ,sentir e agir , levando a compreender outros modos de vida e pontos de
vistas , vivenciar e refletir sobre a diversidade, o respeito pelo outro e pelas
diferenças, as regras do convívio social, percebendo o limite entre o eu e o outro.
A partir dessas experiencias, as crianças vão aprendendo a perceber a si mesma
e os outros. O objetivo e que elas se tornem aptas a valorizar a sua própria
identidade e ao mesmo tempo, respeitar e reconhecer as diferenças dos outros.
Portanto concluímos que temos que estar junto ao estado buscando métodos e
melhorias na educação desde a fase inicial das crianças, pois é onde tudo começa,
nosso objetivo é mostrar através da descrição de atividades a importância das
mesmas para o desenvolvimento em um contexto bem abrangente. Para isso fez -
se necessário, um olhar mais acolhedor, trazendo para a sala de aula
acontecimentos do cotidiano dos mesmos, isso favorece o maior entendimento dos
pequenos, do conteúdo abordado, pois a educação infantil pode estar sendo
padronizada afim de buscar que todos os estados busquem estar ensinando de
forma geral o mesmo conteúdo.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS