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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA – 3º SEMESTRE

DENISE JAQUELINE DAHMER


FERNANDA FRUHAUF VIEIRA DOS SANTOS
JULIANA HENRICH
MARISTELA INES BOTTE VASKEVISCZ

ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIÓLOGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

MARAVILHA-SC
2019
DENISE JAQUELINE DAHMER
FERNANDA FRUHAUF VIEIRA DOS SANTOS
JULIANA HENRICH
MARISTELA INES BOTTE VASKEVICZ

ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as
disciplinas: Sociologia da Educação, Legislação
Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da
Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia:
Condições de Aprendizagem na Educação Infantil.
Professores; Marcio Gutuzo Saviani, Vilze Vidotte Costa,
Okcana Battini, Mari Clair Moro Nascimento, Tatiane
Mota Santos Jardim
Tutor à Distância: Tatiane Duarte Conte
Tutor Presencial: Elisabeth

Maravilha- SC
2019
Sumário

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONSIDERAÇÕES
FINAIS.....................................................................................12
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo de mostrar como a Base Nacional Comum


Curricular (BNCC) na educação infantil aborda os conhecimentos desenvolvidos em
cada etapa, pois é a fase que constitui a primeira educação em todo o contexto
geral
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o alicerce de todo
processo educacional. Isto posto, torna-se imprescindível um olhar preciso, amplo e
ao mesmo tempo pontual nas especificidades da modalidade.
É necessário enxergar a Educação Infantil como início de um
processo imprescindível que permeará e influenciará todo processo educacional,
pois os objetivos, metas e estratégias traçadas aqui, irão impactar diretamente no
desenvolvimento das habilidades e competências futuras dos alunos.
Por essa razão, tudo na Educação Infantil, deve ser minunciosamente pensado,
repensado e analisado dado a sua relevância e por ser ponto de partida de um longo
processo educacional.
Com isso veremos nesse trabalho os aspectos sociológicos, filosóficos e
pedagógicos presentes na Etapa da Educação Infantil e na BNCC, e como os
professores devem buscar dentro das normas da BNCC e nos campos de
experiencias trabalhar conteúdos próprios para cada idade especifica, trazendo
também atividades que trabalhem todos os sentidos, tendo em vista oportunizar lhes
maiores conhecimentos favorecendo a articulação e melhor convivência entre todos
no ambiente escolar.
A BNCC foi criada com o objetivo maior de transformar, prover mudanças na
educação de todos os países, principalmente no currículo e avaliações dos
indivíduos.
DESENVOVIMENTO

O Brasil está passando por uma grande novidade no âmbito educacional, que se
trata da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esse documento tem grande
relevância para as escolas e educadores de todas as regiões do país, pois, além de
ser obrigatório, norteia a elaboração de todos os currículos nacionais.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trata de um documento orientador
que aponta oque se espera que os alunos desenvolvam ao longo da Educação
Básica. Ela traz habilidades e competências que são consideradas essenciais e que
devem ser desenvolvidas nas escolas, além de ser um guia para a elaboração do
currículo, a BNCC também deve ser considerada no processo de criação do Projeto
Político Pedagógico (PPP).
A BNCC prevê oque e essencial para o aluno, mas permite que as escolas
tenham a liberdade de decidir aquilo que irá constar no currículo. Ela incentiva que
as escolas incluam pontos referentes a sua identidade, cultura e contexto, o objetivo
disso e garantir a igualdade, por meio do respeito a diversidade cultural do Brasil.
O principal objetivo da Base Nacional Comum Curricular se trata de promover a
igualdade educacional, isso quer dizer que todo os alunos do país terão a
oportunidade de aprender aquilo que é considerado essencial para a formação como
sujeito e cidadão brasileiro.
A Educação Infantil se configura como a primeira etapa da Educação Básica, ou
seja, é nela que o processo educacional tem início segundo a BNCC. Reconhecida
como dever do estado e direito de todas as crianças, passa a ser obrigatório a
Educação infantil para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Emenda
constitucional n°59/2009,que se torna obrigatório da Educação Básica dos 4 aos 17
anos, é incluída na LDB em 2013 a obrigatoriedade da matrícula de crianças de 4 e
5 anos em instituição de Educação Infantil.
A educação infantil é o início do processo educacional entrada na creche ou na
pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos
seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de
socialização estruturada.
Vem se consolidando nas últimas décadas a concepção que vincula educar e
cuidar, sendo algo indissociável do processo educativo. É fundamental nesse
contexto para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças,
praticar o diálogo e compartilhar as responsabilidades entre a instituição e a família
são essenciais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução
CNE/CEB n°5/2009), em seu Artigo 4°, definem a criança como: “ Sujeito histórico e
de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivência, constrói
sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura (BRASIL 2009).
Dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento propostos pela BNCC que
asseguram, na Educação infantil são eles os seis: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. A concepção da criança não deve resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural,
pois ao contrário impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa as
práticas pedagógicas na Educação Infantil.
O educador deve fazer sua parte no conjunto de práticas e interações, garantindo
assim o desenvolvimento, acompanhando as aprendizagens e vendo as trajetórias
das crianças, por meio de registros que será possível evidenciar como ocorreu a
progressão durante o período observado. Trata-se de reunir elementos para
reorganizar tempos, espaços e situações que garantem os direitos de aprendizagens
de todas as crianças. As aprendizagens e o desenvolvimento na educação infantil
asseguram a convivência das crianças. Os campos de experiências também se
baseiam em relações dos saberes e conhecimentos a serem propiciados as
crianças.
A BNCC se organiza na convivência das crianças com os pares e os adultos, vão
tendo um jeito próprio, descobrindo assim que existem outros modos de vida, um
jeito diferente vem da família por muitas vezes por vir de determinadas culturas. A
convivência da criança que vai definir o que ela vai aprendendo e produzindo
conhecimentos sobre si e com gestos e movimentos sendo assim identificados os
seus limites.
As aprendizagens na educação infantil envolvem tanto a convivência,
comportamentos e os conhecimentos que contribuem para a aprendizagem da
criança, tomando as brincadeiras como eixos estruturais.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a
etapa da educação infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão
sequencialmente organizados em três grupos por faixas etárias, que correspondem,
aproximadamente as possibilidades de aprendizagens e as características do
desenvolvimento das crianças.
Confira os principais objetivos dos cinco Campos de Experiência;

O eu o outro e o nós
O primeiro dos Campos de Experiência: proposto pela BNCC “O eu o outro e o
nós” trata sobre a construção da identidade, da subjetividade, das relações
interpessoais, do respeito próprio e coletivo, da sensação de pertencimento a um
grupo. É importante, pois é por meio das experiências que a criança irá se constituir
como um ser individual, porém social.
Ele torna-se um facilitador na construção de um currículo que possibilita o
trabalho com a identidade, onde as crianças podem expressar as sensações,
emoções, agir com autonomia, senso de autocuidado, bem como a percepção do
outro, no convívio cotidiano, estabelecendo as primeiras relações sociais.
O convívio com o outros , por exemplo , permite ao aluno desenvolver sua forma
de pensar ,sentir e agir , levando a compreender outros modos de vida e pontos de
vistas , vivenciar e refletir sobre a diversidade, o respeito pelo outro e pelas
diferenças, as regras do convívio social, percebendo o limite entre o eu e o outro.
A partir dessas experiencias, as crianças vão aprendendo a perceber a si mesma
e os outros. O objetivo e que elas se tornem aptas a valorizar a sua própria
identidade e ao mesmo tempo, respeitar e reconhecer as diferenças dos outros.

Corpo, gestos e movimentos


O segundo Campo da Experiência da BNCC Corpo, Gestos e Movimentos propõe
a exploração dos espaços, das sensações e brincadeiras como forma de descobrir
limites corporais, consideram todos os conhecimentos acumulados historicamente
relacionados à cultura, arte, tradições, brincadeiras e psicomotricidade da criança,
foca em atividades e situações nas quais o uso do espaço com o corpo e variadas
formas de movimentos são explorados.
Ao participar de atividades pedagógicas envolvendo as diferentes linguagens
(música, teatro, faz de conta), brincadeiras, jogos e atividades lúdicas
experimentando o corpo, os gestos e os movimentos, a criança se comunica,
explora e se expressa ampliando seus saberes e o repertório de movimentos, gestos
e olhares a fim de descobrir os variados modos de ocupação e uso do espaço com o
corpo.
Nos anos iniciais da educação infantil, a linguagem corporal, se faz mais valiosa
do que a própria linguagem oral, visto que, o desenvolvimento da oralidade se dá
através de inúmeras experiências e interações que envolvem primeiramente o corpo.
Por meio da observação de algumas habilidades deste campo de experiência, é
possível perceber se a criança está se desenvolvendo de forma esperada, se há
alguma necessidade especial e o que trabalhar para aprimorar tais habilidades.
Logo, é possível detectar uma série de problemas, que muitas vezes, não
trabalhadas de maneira correta na educação infantil, aparecem explicitamente no
ensino fundamental.
Portanto, é importante que o professor da educação infantil tenha consciência de
que a criança atua no mundo por meio do movimento, daí a importância de o
professor conhecer o desenvolvimento motor e suas fases, para que seja capaz de
propor atividades fundamentadas , criando currículos e projetos em que as crianças
utilizem o corpo como meio para explorar, criar, brincar, imaginar, sentir e aprender.

Traços, sons, cores e formas


O terceiro Campo de Experiência da BNCC “Traços, sons, cores e formas” instiga
o uso de expressões artísticas para trabalhar olhar, coordenação motora e
percepção dos pequenos, prevê aprendizados que ajudarão as crianças a
adquirirem sensibilidade artística. O desenvolvimento desta percepção desde a
infância impactará na criatividade, comunicação e expressividade que o pequeno
demonstrará durante toda a vida.
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e
universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita as crianças, por meio de
experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens,
como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o
teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se
expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou
culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos,
danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de
diversos materiais e de recursos tecnológicos.

Escuta, fala, pensamento e imaginação


A comunicação oral e escrita ganha foco no quarto Campo de Experiencia da
BNCC como ferramenta para desenvolver o potencial criativo e os conhecimentos
técnicos, as crianças pequenas aprendem sobre a linguagem de forma processual,
quando imersas em contextos nos quais se envolvem de maneira ativa na tentativa
de comunicar os seus desejos, pensamentos, sentimentos e ideias sobre suas
vivências.
O contado diário com um conjunto de materiais impressos e nas diversas
situações em que escutam a leitura de diferentes textos, as crianças se motivam
para entender como funciona a língua escrita para que possam fazer uso dela.
Conforme têm a oportunidade de se expressar por meio de diferentes linguagens,
aprimoram e ampliam sua possibilidade de comunicação.
Nesse contexto, é muito importante que as crianças pequenas possam expressar-
se na linguagem oral, musical, corporal, na dança, no desenho, na escrita, na
dramatização e em outras linguagens em vários momentos; participar de rodas de
conversa onde discutem seus pontos de vista sobre um assunto; descrever como foi
feita uma produção individual ou coletiva de um texto, uma escultura, uma
coreografia etc.; debater um assunto polêmico do cotidiano da unidade, por
exemplo, como organizar o uso dos brinquedos do parque, organizar oralmente as
etapas de uma tarefa, os passos de uma receita culinária, do preparo de uma tinta
ou as regras para uma brincadeira, por exemplo, ou, ainda, expressar oralmente, e à
sua maneira, opinião sobre um relato apresentado por um colega ou pelo(a)
professor(a).
É indicado também conversar com as crianças sobre suas fotos, desenhos e
outras formas de expressão, garantindo um clima seguro e receptivo — isso
contribui para que se expressem e busquem fazer uso de uma linguagem cada vez
mais complexa para se fazerem entender.
Encorajar as crianças a escrever umas às outras, aos seus familiares e a pessoas
da comunidade escolar também cria um contexto significativo e envolvente para
produzirem suas escritas, ainda que de forma não convencional.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
O quinto e último Campo de Experiência propõe a exploração e a interação com o
mundo exterior, objetos e pessoas como forma de enriquecer o repertorio de
conhecimento das crianças, contribuindo de forma proeminente no processo ensino-
aprendizagem, possibilitando diversos intercâmbios de conhecimento,
estabelecendo relações com os diversos saberes. Tomando como “analise”, reflexão
esse Campo de Experiência acreditamos que o papel do professor é proporcionar
condições para que as crianças possam buscar resposta a suas indagações e
curiosidades, observando, manipulando objetos, investigando e explorando o seu
entorno. O nosso papel é que o ser humano venha ao longo do processo escolar,
ampliar seus conhecimentos tanto do mundo físico quanto sócio cultural para que
possa utilizá-lo em seu cotidiano.
Neste campo os fenômenos naturais, socioculturais e conhecimentos
matemáticos se completam, relacionam-se entre si de forma interdisciplinar,
promovendo experiências para que o aluno se aproprie dos espaços e tempos, dos
fenômenos naturais, socioculturais e conhecimentos matemáticos por meio de
interações e brincadeiras, observações, manipulação, investigação, exploração,
levantamento de hipóteses, busca de respostas, pesquisa em diferentes fontes.
O professor tem o papel de criar oportunidades para os alunos ampliarem o modo
de perceber a si mesmo e ao outro, valorizando sua identidade, respeitando os
outros, e reconhecendo as diferenças que nos constituem como seres humanos.
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em
um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Portanto é
fundamental a Educação infantil promover interações e brincadeiras nas quais as
crianças possam fazer suas observações, manipular objetos, investigar e explorar
seu entorno, levantando hipóteses e consultando fontes de informação para buscar
respostas para as indagações dos alunos.
A partir do momento em que os alunos utilizam os conhecimentos adquiridos no
seu cotidiano a contextualização ocorre de fato. Neste campo é possível visualizar
todos os direitos de aprendizagem do aluno: O conviver com diferentes grupos, por
meio de diferentes linguagens. Promover o brincar de diferentes formas, espaços e
tempos. Participar da construção de seus conhecimentos de forma ativa. Explorar
formas, transformações, natureza em diferentes espaços, expressar suas ideias,
hipóteses, opiniões, questionamentos. Conhecer-se formando sua identidade frente
ao seu grupo (familiar, escolar e comunitário).
Ao conhecermos cada Campo de Experiência vemos que estão organizados de
forma a apoiar o professor no planejamento de sua pratica intencional, as atividades
propostas a criança devem ser bem planejadas, o próprio cuidar não pode ser algo
mecânico. A criança precisa ter tempo e espaço para se expressar e o professor
tem que estar aberto para acompanhar as relações dela, que serão únicas e
pessoais.
Com o objetivo de colocar em pratica o que aprendemos criamos algumas
atividades para serem trabalhadas o Campo de Experiencia ‘o eu o outro e nós’ com
crianças de 4 a 5 ano.
Para orientar no planejamento iremos trabalhar o eu o outro e nós será organizado
uma roda e sala de aula para debater quem somos e ouvir sobre quem são os
colegas assim relacionando o nós como um todo em sala. O objetivo é reconhecer
em ambos sentidos quem realmente somos, para melhor compreensão e trabalhos
em grupos
A Muitas Mãos
Espaço>Sala de atividades.
Material>Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera e canetas hidrocor.
Objetivos> Estimular a criatividade e trabalhar em equipe.
De a partida para o processo de criação fazendo uma pequena intervenção no
papel: um desenho na metade, alguns traços, a colagem de um recorte de revista ou
um simples barbante. Depois, o papel vai passando de mão em mão, para que seja
continuado num tempo determinado.
Para que a turma não se disperse, vários desenhos podem ser iniciados ao
mesmo tempo. Ao final da atividade, e interessante propor uma conversa sobre os
desenhos.
Esta é a Minha Família
Espaço>Sala de atividades.
Material>Cartolina, cola, tesoura e fotos dos parentes.
Objetivo>Perceber a mistura de raças existente no Brasil e que a maioria das
crianças é fruto dessa mistura.
Comece a atividade pedindo que as crianças perguntem aos pais de onde eles e
os avós vieram e qual a nacionalidade dos antepassados. Na aula seguinte,
proponha uma conversa sobre o assunto, com cada um contando como são seus
pais e seus avós.
Caso as crianças não conheçam algum de seus familiares, não há problema, elas
devem falar sobre aqueles que elas têm contado. Depois, peça as crianças para
trazerem fotos dos avós, dos pais e de si mesmas. Com sua ajuda, elas colam as
fotografias em uma cartolina na forma de uma árvore genealógica. Para quem não
tem foto, proponha um desenho representando essas pessoas.
Depois, exponha os trabalhos na sala para que todos vejam e conheçam melhor os
colegas e a si mesmo.

Quarto passo será a parte de fala, pensamento e imaginação, que em grupos


deverão escolher um dos desenhos elaborados acima e criar através da imaginação
uma história que explique o desenho escolhido, e apresentar para os colegas na
roda formada no chão da sala, ou até mesmo do parque.
Quinto passo será trabalhado espaço, tempo, quantidade, relações e
transformações, serão pedidos aos pequenos que escolham através da ajuda dos
pais uma caixa, indiferente do tamanho, para que tragam para a escola, e será
pedido para que peçam aos pais que anotem qual o tempo demoraram para
escolher e qual o espaço que o tamanho da caixa significaria para eles,
exemplo...grande media ou pequena. Através disso será trabalhado nas próprias
caixas a questão de quantidade de caixas trazidas, e dentro deste contexto deverão
criar com ela alguma coisa que eles desejarem, exemplo...casa, carro, ônibus,
guarda roupa.... etc. Após o termino serão debatidas as ideias.
CONCLUSÃO

Portanto concluímos que temos que estar junto ao estado buscando métodos e
melhorias na educação desde a fase inicial das crianças, pois é onde tudo começa,
nosso objetivo é mostrar através da descrição de atividades a importância das
mesmas para o desenvolvimento em um contexto bem abrangente. Para isso fez -
se necessário, um olhar mais acolhedor, trazendo para a sala de aula
acontecimentos do cotidiano dos mesmos, isso favorece o maior entendimento dos
pequenos, do conteúdo abordado, pois a educação infantil pode estar sendo
padronizada afim de buscar que todos os estados busquem estar ensinando de
forma geral o mesmo conteúdo.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a


base. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado-
pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: jul. 2019.
(etapa da Educação Infantil – p. 33-50) OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos.
Campos de experiência: efetivando direitos e aprendizagens na educação infantil.
Ministério da Educação. São Paulo: Fundação Santillana, 2018. Disponível em:
http://movimentopelabase.org.br/acontece/os-campos-de-experiencia-da-educacao-
infantil/. Acesso em: jul. 2019.

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