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REFERENCIAL
CURRICULAR
CACHOEIRANO
EDUCAÇÃO INFANTIL
II
REFERENCIAL
CURRICULAR
CACHOEIRANO
EDUCAÇÃO INFANTIL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRA
PREFEITO
Fernando Antônio da Silva Pereira
VICE – PREFEITO
Gevaldo Simões Santos Sobrinho
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
Ana Luiza de Souza Marques
COMISSÃO DE GOVERNANÇA
Adriana Lima Santos
Alexandra Machado Santana Vieira
Danilo de Souza Oliveira
Edcarla Conceição Passos
Eliane Caetano Soares dos Santos
Iraildes Fernandes de Souza Nascimento
Jacó dos Santos Souza
Josias Moreira dos Santos
Luiz Ricardo Santana da Silva
Sandra Lúcia Sant’Ana dos Santos
Valentina Miranda dos Santos Gomes
EDUCAÇÃO INFANTIL
GRUPO DE TRABALHO RCC
EDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTIL
Aos educadores e educadoras
EDUCAÇÃO INFANTIL
Portanto, sigamos potencializando a qualidade na educação de nosso
município, afinal nosso grande desafio e compromisso é a construção de
uma sociedade, justa e igualitária, que jamais poderá estar dissociado da
ação educativa pois, como afirma o educador Paulo Freire “Educação não
transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o
mundo”.
EDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTIL
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO 08
7.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 39
REFERÊNCIAS 41
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1.APRESENTAÇÃO
EDUCAÇÃO INFANTIL
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sentido ao que está sendo aprendido e garantindo o seu desenvolvimento
integral em todos os campos de experiências, através das interações e
brincadeiras, colocando o aluno como protagonista da construção do seu
conhecimento.
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2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA, DIREITOS DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
Antes do século XVII a criança era vista como um adulto em miniatura, pois
nesse período não existia uma concepção de infância. A criança se vestia
como adulto, era obrigada a trabalhar, e muitas eram vítimas de exploração e
violência. Por não se ter uma concepção de infância apropriada e que,
portanto, contemplasse as especificidades da criança, lhes eram negados
direitos e deveres.
Na Idade Média, a infância se estendia até os sete anos de idade. Por ser um
adulto em miniatura seu desenvolvimento ocorria das relações estabelecidas
com os adultos. A criança, nesse período, era considerada um ser sem
expressão, vazia em conteúdo e conhecimentos.
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Progressivamente a mulher foi inserida no mundo do trabalho, seja para
complementação da renda ou por configura-se no campo da garantia
única para a manutenção doméstica. É nesse contexto que surgem as
instituições de amparo a criança. O tempo passou e essas instituições
além de cuidarem, contribuíam para a escolarização ou educação formal
das crianças. Notava-se que era na fase tenra da infância que se
construíam os conhecimentos, pois é a fase das descobertas de si e do
mundo de cores e formas.
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As brincadeiras desenvolvem na criança habilidades, brincando com o
corpo pelo movimento, com o sentido da visão observando cores e
movimentos de objetos, e interagindo com brinquedos diversos
explorando o mundo ao seu redor. O brincar tem o efeito como o de
formar vínculos, estabelecer relações com o meio e com o próximo. Nesse
sentido, Winnicott (1982), explicita que “não há nenhuma atividade
significativa no desenvolvimento da simbolização da criança, da sua
estruturação, que não passe pelo brincar”.
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A Constituição, quando promulgada em 1988, já previa a necessidade da
criação da BNCC, pois esta se configuraria enquanto documento importante
que determinaria aprendizagens, competências e habilidades que os
educandos da Educação Básica deveriam desenvolver. Na atualidade, a BNCC
também serve como um guia de orientação para estados e municípios na
elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos e currículos escolares. Foi um
documento que reforçou a Educação Infantil no que se refere a aprendizagem
e sua importância no processo de desenvolvimento da criança em suas fases.
Na escola deve existir tempo para conversar, brincar, agrupar, falar, silenciar.
Tempo de conviver e aprender com as diferenças. O corpo fala e cada gesto e
movimento expressa comunicação. O repertório de gestos e movimentos forma
a cultura corporal. A criança comunica o que sente através desses movimentos
do corpo. Trabalhar o lúdico com a criança como aprendizagem envolvendo
brincadeiras e movimentos visando conseguir avanços motores significativos
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2.2 DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
A BNCC (2017) preconiza seis direitos de aprendizagem que devem ser
garantidos na Educação Infantil, considerando as diferentes maneiras
pelas quais as crianças aprendem e constroem sentidos sobre si, os outros
e o mundo; as especificidades e as características da vida contemporânea
e a incorporação da Educação Infantil no sistema educacional. Esses
direitos são:
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3. ENTRETENIMENTOS ENTRE CURRÍCULO,DIDÁTICA E PROCESSOS
DE APRENDIZAGEM
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Percebemos que o currículo é de fundamental importância na área da
educação, pois abrange um conjunto de práticas pedagógicas e cotidianas,
onde são planejadas pelo educador, vividas e ressignificadas pelas crianças. Pois
sabemos que quando as crianças ingressam na escola, levam consigo vários
saberes que são ampliados, com novas experiências na aprendizagem
significativas que abordam os conhecimentos socialmente constituídos, sem
desvinculá-los dos saberes das crianças, ação fundamental das instituições de
Educação Infantil.
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É evidente que no percurso de construção da identidade da Educação Infantil,
têm-se privilegiado práticas em torno da linguagem verbal (oral e escrita),
como 147 sobrepostas às demais linguagens. Reafirma-se que essas formas de
linguagens são importantes para inserção das crianças na cultura e no mundo
das “culturas escritas” (GALVÃO, 2016, p.22). Contudo, outras linguagens são
também constitutivas do desenvolvimento integral das crianças, devendo ser
contempladas nas práticas pedagógicas as linguagens corporais, musicais,
dramáticas, plásticas, imagéticas, midiáticas, entre outras, vivenciadas de
maneira integrada e não fragmentada. Tal perspectiva é possível de
concretizar-se na Educação Infantil, pois esta é uma etapa da Educação Básica
considerada “a única, talvez - cuja estrutura permite uma maior exploração
pelas crianças das diferentes linguagens”, portanto, uma etapa propícia para
desenvolvê-las (IDEM).
Na BNCC (2017, p. 51,) fica expresso que “a transição entre essas duas etapas da
Educação Básica requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre as
mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos
de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes
relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza
das mediações de cada etapa.”
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crianças. É preciso fazer o possível para que, no Ensino Fundamental, o
processo de aprendizagem tenha continuidade de forma prazerosa e
investigativa, preservando a curiosidade infantil, pois se constitui em aspecto
essencial ao conhecimento. Vale ressaltar, que essas duas etapas fazem parte
da Educação Básica e que devem ser encaradas como um processo de
continuidade e não de ruptura.
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Respeitar e expressar sentimentos e emoções, atuando
com progressiva autonomia emocional.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com
O EU, O OUTRO os outros.
E O NÓS. Agir com progressiva autonomia em relação ao próprio
corpo e ao espaço que ocupa, apresentando independência
e iniciativa.
Conhecer, respeitar e cumprir regras de convívio social,
manifestando respeito pelo outro ao lidar com conflitos.
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Identificar, nomear adequadamente e comparar as
propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre
eles para a formulação, o raciocínio e a resolução de
problemas.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais
ou artificias, demonstrando atitudes de investigação,
ESPAÇOS,
respeito e preservação.
TEMPOS, Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior,
QUANTIDADES, menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas
RELAÇÕES E (comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação
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EI1EU4-Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando
compreendê-los e fazendo-se compreender.
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EI1EU16-Conhecer e valorizar a história e cultura local.
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EICGM7-Desenvolver progressivamente as habilidades manuais,
adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre
outros.
EICGM8-Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos
alimentares: consumo de frutas, legumes, saladas e outros.
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Campo de experiência: Traços, sons, cores e formas
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Campo de experiência: Escuta, fala, pensamento e imaginação
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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EIEFPI10-Formular e responder perguntas sobre fatos das histórias
narradas, identificando cenários, personagens e principalmente
acontecimentos.
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Campo de experiência: Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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EI1ETQRT11-Perceber a necessidade de cuidar e preservar o meio
ambiente e sua importância para a preservação da vida.
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5.2 ORGANIZADOR CURRICULAR - CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5
ANOS)
Campo de experiência: O eu, o outro e o nós
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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EI2EU11-Reconhecer as diferenças físicas (deficiência, síndrome,
transtorno), culturais, religiosas, étnico raciais, de gênero, de classe
social, estabelecendo relações de aprendizagem mútua, respeito e
igualdade social.
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Campo de experiência: Corpo, gestos e movimentos
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Campo de experiência: Traços, sons, cores e formas
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EI2EFPI3-Conhecer, explorar e recontar parlendas, lendas, cantigas
folclóricas, cantos, músicas, versos, trovas, declamações, trava-línguas
de artistas regionais para compor e recompor produções, canções e
melodias de diferentes formas, brincadeiras de roda, poemas e ditados
da cultura local e regional.
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EI2EFPI14-Recontar histórias ouvidas para produção de reconto
escrito, tendo o professor como escriba.
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Campo de experiência: Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
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EI2ETQRT10-Organizar, seriar, relacionar, comparar e classificar
elementos segundo seus atributos de cor, forma, espessura, tamanho,
posição e quantidade.
EI2ETQRT11-Classificar objetos e figuras de acordo com suas
semelhanças e diferenças.
EI2ETQRT12-Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e
desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua comunidade.
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6. SUGESTÕES METODOLÓGICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
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C Estratégia de ensino: Atividade com o Espelho
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7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
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A Modo avaliativo: Portfólio
Descrição: É um conjunto organizado de trabalhos produzidos pela
criança ao longo de determinado período (o ano letivo, por exemplo).
Quando bem montada, essa coletânea se transforma em um excelente
instrumento de avaliação. Ela deve reunir as atividades relevantes,
escolhidas depois de uma análise feita com a sua ajuda. O critério da
escolha, vale lembrar, não pode ser apenas o da excelência. O que
importa é selecionar trabalhos que demonstrem a trajetória da
aprendizagem.
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REFERÊNCIAS
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WINNICOTT, D. W. A criança e o seu mundo . Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
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