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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

ANA CARLA HERNANDES DE AVELAR


ANA CAROLINA MORAES DA SILVA
GABRIELLY DE LIMA OLIVEIRA
JOSIANI DA SILVA MELO
RAQUEL MARIA DE MAGALHÃES BRUM
THAÍS DE SOUZA ANDRADE

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPAL


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL

Além Paraíba
2018
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ANA CARLA HERNANDES DE AVELAR


ANA CAROLINA MORAES DA SILVA
GABRIELLY DE LIMA OLIVEIRA
JOSIANI DA SILVA MELO
RAQUEL MARIA DE MAGALHÃES BRUM
THAÍS DE SOUZA ANDRADE

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPAL


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR


- Universidade Norte do Paraná, 5º/6º semestres, para as
disciplinas : Organização e Didática nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental Avaliação da Aprendizagem e Ação
Docente Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil
Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e Aprender na
Educação de Jovens e Adultos (ONLINE) Educação de
Jovens e Adultos Seminário Interdisciplinar VI Estágio
Curricular Obrigatório I: Educação Infantil.

Profs. Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Mari Clair


Moro Nascimento Mirela Ramos Moimaz Juliana Bicalho de
Carvalho Barrios Vilze Vidotte Costa Natalia Germano Gejão
Dias Natália Gomes dos Santos/Vilze Vidotte Costa.

Além Paraíba
2018
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SUMÁRIO

1 Introdução .............................................................................................................03
2 BNCC: COMPREENSÕES NECESSÁRIAS..........................................................04
2.1 BNCC para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental...................................05
2.2 O papel do professor enquanto mediador no processo de
aprendizagem...........................................................................................................09
Considerações finais ..............................................................................................12
Referências ..............................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema a organização do espaço educativo nos


anos iniciais do ensino fundamental. Teve como objeto de pesquisa a organização
do espaço escolar, na medida em que questionamentos surgiram na tentativa de
encontrar respostas para as seguintes perguntas: Quais as finalidades da BNCC,
fundamentos legais e pedagógicos que a embasam; o que ela retrata acerca dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e qual o papel do professor enquanto mediador
no processo de aprendizagem?
No intento de buscar respostas para essas perguntas, a presente pesquisa
tem por finalidade fazer um estudo bibliográfico acerca da BNCC, assim como
discutir a situação problema apresentada como proposta para esta peqsuisa,
confrontando-a com a Situação Geradora de Aprendizagem.
Para cumprir com o objetivo proposto, a pesquia foi elaborada em 1 capítulo
com seus subcapítulos agregados ao tema central.
No primeiro capíutlo, trataremos do conhecimento da BNCC.
No subcapítulo 1 , discutiremns sobre a BNCC no Ensino Fundmaental.
No subcapítulo 2, abordaremos sobre o papel do professor enquanto
mediador no processo de aprendizagem, frente a nova BNCC.
Acreditamos que este trabalho traz contribuições a todos os professores ,
uma vez que problematiza o espaço da sala de aula, como um espaço organizado
para a acessibilidade do saber e do conhecer curioso da criança, rico em
possibilidades autônomas para a escolha e o manuseio de materiais diversos,
proporcionador de maior interação da criança com a sua cultura e ampliador das
interações sociais entre as crianças e entre elas e os adultos. Tudo isso com o
objetivo de favorecer o processo de ensino e aprendizagem construído e organizado
no espaço da sala de aula.
.
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2 BNCC: COMPREENSÕES NECESSÁRIAS

As políticas educacionais e suas legislações, em seus discursos, apresentam


a autonomia como ponto fundamental da prática pedagógica e da gestão, para a
promoção de uma educação democrática. Porém, isso nem sempre acontece, pelo
fato de muitas das propostas,das reformas estabelecidas, não atenderem à
realidade da escola, às demandas apresentadas por seus atores, tornando-se,
dessa forma, um dispositivo legal. Com isso, o que se pode ver não seria a garantia
de uma autonomia democrática, legitimada.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), prevista na Constituição Federal,
na LDB/1996, e mais recentemente reafirmada em estratégias do Plano Nacional de
Educação - PNE 2014/2024 (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014), refere-se ao
conteúdo curricular previsto, em âmbito nacional, para as diversas etapas da
educação básica, da educação infantil ao ensino médio.
Nesta base comum acrescenta-se uma parte diversificada, construída de
modo articulado à primeira, devendo expressar os aspectos definidos por cada
escola e sistema de ensino, sobre experiências e conhecimentos que devem
também compor o processo de escolarização dos estudantes.
O entendimento a respeito do que deve ser uma Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) para a educação básica, no entanto, não é objeto de consensos e
aponta para disputas que historicamente constituíram a esfera da educação pública
brasileira: suas finalidades, suas formas de organização, suas relações com as
culturas locais e com os projetos nacionais, formas de avaliação da aprendizagem,
formação e controle dos professores, entre outros aspectos.
A BNCC não se produz em um vazio histórico nem tampouco apartado de um
contexto para o qual se dirige e sobre o qual se apoia. É, portanto, insuficiente
entender esse processo de construção curricular sem considerar as questões
estruturais que endemicamente acompanham a história brasileira, em geral e, em
particular, a da educação em nosso país.
Torna-se assim, impossível abstrair o enraizamento histórico de nossas
desigualdades, as responsabilidades desprezadas e invertidas, os alunos/sujeitos e
seus professores esquecidos e abandonados em tantos caminhos de nosso Brasil...
Isso já carrega pesadamente o empreendimento de construir um documento
curricular nacional, com a suposição de que ele seria capaz de superar as
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desigualdades e corrigi-las.
A BNCC não tem o poder de, sozinha, resolver problemas da educação. Por
maior que seja o alcance do debate, ela será um documento de caráter normativo. O
que esperamos é que ela sirva de instrumento de gestão, que possa ser pensada. A
discussão que tem sido produzida para sua implementação deve se constituir em
algo que balize as discussões do MEC e dos entes federados para a melhoria da
qualidade e redução das desigualdades na escola. Temos uma oportunidade, por
maior que seja a polêmica, de finalmente discutir em termos gerais e específicos o
papel dos tradicionais componentes curriculares para a educação básica na
formação do sujeito.
Nesse sentido, a BNCC oferece destaque para essa discussão, que chega a
disciplinas tradicionais da educação básica. Portanto, não se pode atribuir à
educação a responsabilidade de redução dessas desigualdades sem atentar para o
fato de que são várias as políticas públicas que devem entrar em cena para atenuar
as desigualdades geradas pelo modo capitalista de organizar a economia com seu
caráter excludente.
O principal objetivo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é promover
a equidade na educação, na medida em que garante aos alunos o acesso ao
mesmo conteúdo nas escolas de todo o país, e, com isso, reverter a histórica
situação de exclusão social. Portanto, a BNCC visa oferecer igualdade de
oportunidades por meio da definição das aprendizagens essenciais que crianças e
jovens precisam desenvolver ano a ano durante a Educação Básica.
Assim, com o propósito de balizar a qualida-de da educação, a BNCC visa
garantir o direito de crianças e jovens a uma educação que promova pleno
desenvolvimento com foco na formação de cidadãos críticos e participativos.

2.1 BNCC para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

A  organização estrutural da BNCC no Ensino Fundamental como um todo se


dá por áreas do conhecimento. Tal organização busca favorecer a comunicação
entre os conhecimentos e aprendizagens das inúmeras disciplinas, agora chamadas
de componentes curriculares.
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As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1) Linguagens, 2)


Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas, sendo que cada uma
delas têm competências específicas de área – reflexo das dez competências gerais
da BNCC – que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental. 
De acordo com a BNCC, “as competências específicas possibilitam a
articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes
curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino
Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade
das experiências dos alunos, considerando suas especificidades.” 
Portanto, para além das competências, cada uma dessas áreas tem papel
fundamental na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental. Isso aparece
nos textos de apresentação das áreas na BNCC. Além de mostrar tal papel, o
documento dá destaque às particularidades do segmento, levando em consideração
as especificidades e as demandas pedagógicas de cada etapa educacional.
Os objetivos de aprendizagem, nestes anos, devem centrar-se no
desenvolvimento de conhecimentos básicos e habilidades que formam a base para
todo o aprendizado futuro. Nestes anos, é dada prioridade à alfabetização e ao
desenvolvimento de aritmética, pois estes são os alicerces sobre os quais a
aprendizagem futura é construída. A base para a alfabetização é construída
principalmente no Português e a base para a aritmética, principalmente em
matemática.
A BNCC está organizada por competências e habilidades. Há competências
gerais que dão unidade à Educação Básica ao afirmar valores e visar à
transformação social por meio da proposição de uma formação integral, ética e
cidadã. A essas competências, no Ensino Fundamental, interrelacionam-se as
competências específicas da área, seguidas das competências específicas do
componente curricular.
Estas dez competências gerais articuladas aos princípios éticos, estéticos e
políticos da LDB e das DCN perpassam todas as áreas do conhecimento,
vinculando-se às habilidades a serem desenvolvidas em todos os componentes
curriculares
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Fonte:
.
Área cada componente curricular presente na BNCC Ensino Fundamental –
Anos Iniciais e Anos Finais:
Linguagens
Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua
Inglesa.
Matemática
Componente curricular: Matemática.
Ciências da Natureza
Componente curricular: Ciências.
Ciências Humanas
Componentes curriculares: História e Geografia.
Ensino Religioso
Componente curricular: Ensino Religioso.
Com o intuito de garantir o desenvolvimento das competências específicas de
área, cada componente curricular possui – conforme indicado no texto da BNCC –
um conjunto de habilidades que estão relacionadas aos objetos de conhecimento
(conteúdos, conceitos e processos) e que se organizam em unidades temáticas.
Outro aspecto que muda com a BNCC Ensino Fundamental − Anos iniciais é
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a alfabetização. A partir da implementação da Base, toda criança deverá estar


plenamente alfabetizada até o fim do 2º ano. Antes, esse prazo era até o terceiro
ano – de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Portanto, nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco da ação
pedagógica deve ser a alfabetização. Isso é sistematizado pela BNCC nos tópicos
abaixo, que mostram as competências e as habilidades envolvidas no processo de
alfabetização, e que a criança deve desenvolver:
Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros
sistemas de representação);
Dominar as convenções gráficas (letras maiúsculas e minúsculas, cursiva
e script);
Conhecer o alfabeto;
Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
Saber decodificar palavras e textos escritos;
Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras;
Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras,
desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura (fatiamento).
Então, se a alfabetização deve ser concluída ao final do 2º ano, o aluno já
deve sair dessa etapa escrevendo tudo corretamente? Não! No final desse período
ele deve desenvolver as competências e habilidades que te mostramos acima.
Ao longo dos próximos anos processo de alfabetização será complementado
com foco na ortografia, que ampliará os conhecimentos e as habilidades linguísticas
do estudante.
Unidades Temáticas
Com a implementação da BNCC Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos
Finais, a forma com que os conteúdos serão trabalhados em sala de aula ganhou
novo foco. A divisão agora é por unidades temáticas, que consiste na reunião de um
conjunto de conteúdos de uma mesma temática em uma unidade.
Na BNCC, essas unidades aparecem em praticamente todos os componentes
curriculares ao longo de todo o Ensino Fundamental. Por exemplo, a unidade
temática “Matéria e Energia” de Ciências aparece do 1º ao 9º ano, o que muda são
os objetos de conhecimento e as habilidades exigidas para cada etapa. Segundo a
BNCC:
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Respeitando as muitas possibilidades de organização do


conhecimento escolar, as unidades temáticas definem um
arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino
Fundamental adequado às especificidades dos diferentes
componentes curriculares. Cada unidade temática contempla
uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim
como cada objeto de conhecimento se relaciona a um número
variável de habilidades […]. As habilidades expressam as
aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos
alunos nos diferentes contextos escolares.(BNCC, 2017)

Portanto, a partir dessas unidades, o conteúdo trabalhado em um ano pode


ser retomado e ampliado nos anos seguintes, permitindo que o professor trabalhe
novas habilidades em sala de aula.
Entre os componentes curriculares presentes na BNCC, somente o
componente Língua Portuguesa – da área de Linguagens – não está estruturado em
unidades temáticas. Ou seja, ela se organiza em práticas de linguagem
(leitura/escuta, produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica),
campos de atuação, objetos de conhecimento e habilidades.

2.2 O papel do professor enquanto mediador no processo de aprendizagem

É preciso que os professores estudem a Base para entender a estrutura e as


competências apresentadasna BNCC. É necessário criar espaço de estudos na
rotina para fazer isso de maneira sistematizada, incluindo aí o Projeto Político-
Pedagógico da escola (PPP), que precisa ser revisitado à luz das orientações
trazidas pela BNCC e pelo currículo da rede. Só então é possível organizar, levando
em conta a agenda de formações da rede, reuniões nas escolas para estudos e
discussão da BNCC com os professores.
Para vencer resistências, é fundamental planejar para as primeiras reuniões
com os professores, dando espaço para conversas sobre os ganhos que a BNCC
oferece para o trabalho docente. A Base, ao contrário do que muitos pensam, não
engessa nem limita a ação do professor em sala.
O documento, aliás, nem toca em questões metodológicas. É, na verdade, um
referencial que mostra as garantias do que os alunos têm direito a aprender e
precisam constar de forma inegociável no currículo das redes: habilidades, valores,
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atitudes e conhecimentos. Ao fazer da Base uma aliada, é possível que os


professores tenham mais clareza sobre o que os alunos precisam aprender. O
documento é, ainda, uma referência para o planejamento das aulas, ajuda no
planejamento das aulas.
Depois desses esclarecimentos, vale deixar claro que para a elaboração ou
atualização do currículo da rede considerando a BNCC, a participação dos docentes
é imprescindível. Construir o currículo ajuda na implementação da Base porque aos
se engajarem na tarefa, os professores legitimam os documentos em questão.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) promete mudar profundamente a
educação básica. Nesse contexto, surge inquietação e preocupação com o principal
ator, responsável por aplicar as mudanças nas salas de aula: o professor.
Primeiramente é necessário capacitar os docentes. Se não tiver formação
continuada, a BNCC não se concretizará.
Os  profissionais da educação básica precisarão passar por capacitações a
fim de poderem colocar o que é previsto na BNCC em prática, ainda há muitas
dúvidas sobre como as várias instâncias de governo, as escolas e outras
organizações podem organizar essa atualização com eficiência.
Para que o novo saber chegue ao aluno, será necessária uma nova forma de
ensinar. A BNCC não mexe só no conteúdo. Ela também pede um novo professor
em sala de aula. O documento propõe uma transformação na atuação do educador:
sai de cena o detentor único do saber e entra o mediador, o tutor, que mostra
caminhos, orienta e auxilia, mas deixa o aluno trilhar a sua via na construção do
conhecimento.
A  base orienta as escolas sobre o que os alunos devem "saber"
(conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e o que devem "saber fazer"
(mobilização das aprendizagens para resolver as demandas da vida cotidiana).
Ela promove uma mudança do olhar para a educação, para o ensino e para a
aprendizagem. Na prática, sai aquele excedente de conteúdo sobre o qual os alunos
normalmente dizem 'para que estou estudando isso?' e entra um pacote com o que
de fato é essencial para todos.
A imagem de alunos sentados nas carteiras, anotando longos textos escritos
na lousa e decorando conteúdos não cabe mais na nova perspectiva de escola
proposta pela BNCC. O texto convida os estudantes a deixarem o papel de
espectadores e se tornarem protagonistas de seus próprios processos de
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aprendizagem.
Um dos pontos tratados pela base curricular é a formação integral do aluno,
conceito que está ligado ao desenvolvimento de habilidades essenciais para o
enfrentamento dos desafios do século 21.
A proposta da base, no entanto, não é ensinar essas competências de forma
isolada. Por isso, o professor terá papel fundamental no processo. Caberá a ele
encontrar formas para, de maneira intencional e planejada, aliar o aprendizado dos
conceitos ao desenvolvimento das competências.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a soma de todos os elementos que foram aqui colocados, pode se inferir
o seguinte: O Brasil está passando por uma grande novidade no âmbito
educacional, que se trata da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse
documento tem grande relevância para as escolas e educadores de todas as regiões
do país, pois, além de ser obrigatório, norteia a elaboração de todos os currículos
nacionais. A Base define o que é essencial para os alunos, que se trata de um
grande passo para garantir a equidade e a igualdade.
A BNCC prevê o que é essencial para o aluno, mas permite que as escolas
tenham a liberdade de decidir aquilo que irá constar no currículo. Ela incentiva que
as escolas incluam pontos referentes à sua identidade, cultura e contexto. O objetivo
disso é garantir a igualdade e a equidade, por meio do respeito à diversidade cultural
do Brasil.
O que será ensinado em sala de aula não se resume apenas ao conteúdo:
ele deve ser pensado de forma a desenvolver as competências e habilidades
apontadas pela Base. Isso quer dizer que os professores deverão adaptar as suas
práticas pedagógicas. Por causa disso, o documento oficial coloca a formação
continuada dos professores como essencial. Uma das decisões oficiais da Base
Nacional refere-se a;
criar e disponibilizar materiais de orientação para os
professores, bem como manter processos permanentes de
formação docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento
dos processos de ensino e aprendizagem” (Base da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental, p. 17).

Há sim, com certeza, um caminho longo a se percorrer. Um dos caminhos


para que os docentes tenham melhores resultados é uma aproximação com o
universo dos alunos, um professor que faça uma imersão no mundo infantil.
Envolver o máximo de atores possível é fundamental para tornar a base
aplicável. Devemos considerar a base como um movimento que tem diretrizes, uma
bússola orientadora, mas que é executada por sujeitos e, nesses, a gente inclui
todos:estudantes, famílias, gestores.
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REFERÊNCIAS

Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília, DF:


Senado Federal, 1988. Acesso em: 23 set. 2018.

Revista Nova Escola:


 BNCC na Prática:Entenda como a Base Nacional Comum Curricular vai
mudar o seu dia a dia na escola.
 Por que ainda há resistência à BNCC. 25 de Janeiro de 2018

Base Nacional Comum Curricular: o que deve ser ensinado na escola?


Publicado em Educação, USP Online Destaque por Joana Leal em 12 de abril de
2016.

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