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Além Paraíba
2017
ANA CARLA HERNANDES AVELAR
MARIA VITÓRIA CARDOSO CITRANGULO RODRIGUES
RAQUEL MARIA DE MAGALHÃES BRUM
SOLANGE DA ROCHA
TAMIRYS RODRIGUES MONTEIRO LIMA
THAÍS DE SOUZA ANDRADE
Além Paraíba
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................04
2.1 Prática pedagógica.............................................................................................07
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para Kishimoto (2001), existe uma diferença do brinquedo para o
material pedagógico baseado na natureza dos objetivos da ação educativa,
apresentando seu interesse sobre o jogo pedagógico, quando afirma:
Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de
objetos simbólicos dispostos intencionalmente, à função pedagógica subsidia o
desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo empregado na
escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico, apresenta caráter educativo e
pode receber também a denominação geral de jogo educativo (KISHIMOTO, 2001,
p.83).
O jogo na escola apresenta benefício a toda criança, um
desenvolvimento completo do corpo e da mente por inteiro. Por isso, na atividade
lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que dela resulta, mas a
própria ação, momentos de fantasia que são transformados em realidade, momentos
de percepção, de conhecimentos, momentos de vida. Este jogo permite também o
surgimento da afetividade cujo território é o dos sentimentos, das paixões, das
emoções, por onde transitam medos, sofrimentos, interesses e alegrias. Uma
relação educativa que pressupõe o conhecimento de sentimentos próprios e alheios
que requerem do educador uma atenção mais profunda e um interesse em querer
conhecer mais e conviver com o aluno; o envolvimento afetivo, como também o
cognitivo de todo o processo de criatividade que envolve o sujeito-ser-criança
(ALMEIDA, 2006).
É por todos estes motivos que a ludicidade é uma necessidade do
ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão, mas
como um aprendizado. Os desenvolvimentos pessoais que a ludicidade proporciona
associados aos fatores sociais e culturais colaboram para uma boa saúde física e
mental, facilitando o processo de socialização, comunicação, construção de
conhecimento, além de um desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Brincar é uma parte fundamental da aprendizagem e do
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desenvolvimento nos primeiros anos de vida. A criança que brinca com algum
amigo, sozinho, com os brinquedos e personagens imaginários, desenvolve seu
potencial criativo e insere-se num mundo que pode ser só dela, de todos, a todo
momento, em qualquer lugar.
Isso demonstra a variedade das situações e oportunidades que o
brinquedo e a brincadeira promovem no universo infantil.
O conceito de brincar é infinitamente flexível, oferecendo escolhas e
permitindo liberdade de interpretação.
A maioria dos profissionais que trabalham com a educação e o
cuidado inicial de crianças pequenas ao redor do mundo normalmente concorda que
brincar é importante para o desenvolvimento, a aprendizagem e o bem-estar delas.
O brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma
indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que
organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 1994)
Para a criança, o “estar brincando” já sobrepõe qualquer justificativa.
Ela está concretizando seu desejo, suas dúvidas, interagindo com o seu “mundo”.
O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do
adulto com representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo
“brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a
criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre
suporte de brincadeira.
O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a
criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de
estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o
desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.
De acordo com Maluf (2003), o prazer não pode ser considerado a
característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na
verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos
que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a
criança avançar em seu desenvolvimento.
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Acolhida Recepção
Músicas – cd infantil
Organização da turma para entrada para sala de aula.
Rotina Organização na rodinha para:
Chamadinha - 12h
Calendário 12h20min
Hoje temos... 12h 30min
Atividades diversificadas: 12h 40min- desenho livre,
modelagem, cantinho da boneca, construção, mesinha da
matemática, pintura, colagem, contação de histórias,
construções com sucatas...
Brincadeiras no parque/quadra- 14h 30 min
Psicomotricidade- Recreio- 15 h
Preparar para avisos hora saída – 16h
Objetivos Resgatar culturalmente alguns brinquedos e
brincadeiras esquecidos.
Aumentar o repertório de brincadeiras infantis;
Participar de situações de socialização;
Participar de jogos que sejam trabalhadas regras em
grupo;
Registrar de diferentes formas o brincar.
Campos de LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
experiências -Listar os brinquedos citados na história; colar a imagem de
cada brinquedo;
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NATUREZA E SOCIEDADE:
Pesquisa com os pais de brincadeiras e brinquedos que digam
respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros
grupos;
Pesquisa junto às famílias sobre as brincadeiras da infância.
Pesquisa em livros e na internet sobre a origem de alguns dos
brinquedos e brincadeiras.;
Dia do Brinquedo.
-Histórias dos brinquedos;
-Brinquedos e brincadeiras dos pais;
-Brinquedos e brincadeiras de outras regiões e de outras
comunidades (indígenas);
-Pesquisar junto às famílias sobre as brincadeiras da infância;
MOVIMENTO:
Brincadeiras com diversos materiais: bola, bambolês, corda,
sucatas
Brincadeiras de faz de conta (jogo simbólico);
Brincadeiras de percurso, tabuleiro, ludo gigante;
Brincadeiras tradicionais – corrida do saco, corrida de ovos,
pescaria, arremesso de bolas, boca do palhaço,etc;
Conteúdos atitudinais: Interação, participação, autoestima,
respeito
MÚSICAS:
Brincadeiras de Criança” - Compositor: Ivan Cruz
ARTES VISUAIS:
1º R: Repensar.- 2º R: Reduzir -3º R: Recusar- 4º R: Reutilizar-
5º : Reciclar
- Confecção do brinquedo – tamanco de lata.. - Confecção do
brinquedo – tamanco de lata.
Confecção de instrumento musical (chocalho,
Confecção de instrumentos musicais com sucata;
Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho,
da pintura, da colagem e da construção.
Confecção de brinquedos utilizando materiais recicláveis
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FORTUNA, T.R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M.L.F.; DALLA ZEN,
M.I.H. Planejamento: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000.