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Revista Educação Pública - O xadrez como alternativa pedagógica no âmbito escolar https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/20/o-xadrez-como-alternativa-pedagogica-no-ambit...

ISSN: 1984-6290
Qualis B1 - avaliação CAPES 2020-2024
DOI: 10-18264/REP

O xadrez como alternativa pedagógica no âmbito escolar

Thiago Jesus de Oliveira


Professor de Educação Física da rede municipal de Mangaratiba/RJ, pós-graduado em Educação física Escolar (Faculdade Alfa América)

O xadrez é um dos jogos mais antigos da humanidade; ao longo do tempo, manteve a sua estrutura básica de jogo com algumas variações: tabuleiro quadriculado,
peças de hierarquia com movimentos distintos, materiais em igualdade, captura de peças por substituição; um dos objetivos é capturar a principal peça do
adversário.

Não se sabe ao certo a origem do xadrez; são várias as referências desse jogo milenar. A evidência mais antiga vem do século VII, ao norte da Índia; o jogo era
conhecido como Chaturanga, e poderia ser jogado com até quatro oponentes; os exércitos se enfrentavam no tabuleiro, que era composto por quatro grupos de
oito peças: Rei (Rajá), Elefante, Cavalo e Barco (ou Carruagem), além da Infantaria. No Brasil, o jogo existe desde 1808, quando D. João VI ofereceu à Biblioteca
Nacional, no Rio de Janeiro; atualmente é um jogo bastante praticado no Brasil, inclusive nas escolas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) constituem-se em um conjunto de referências que têm como objetivo nortear a organização de conteúdos curriculares
em âmbito nacional e orientar o professor na responsabilidade pelo processo de formação do brasileiro. Neles está incluída a prática de jogos de tabuleiro, como o
xadrez. Os PCN afirmam que é possível desenvolvê-los no seu aspecto pedagógico, pois

os jogos podem ter flexibilidade nas regulamentações, que são adaptadas em função das condições de espaço e material disponível e do número de participantes,
entre outros. São exercidos com caráter competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização, ou ainda no cotidiano,
como simples passa tempo e diversão. Assim, incluem-se entre os jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras
infantis de modo geral.

A proposta de utilizar o xadrez como ferramenta pedagógica pode ser bem interessante, por ser uma atividade que requer concentração e tomada de decisões a
todo instante, e é possível recrutar atividades cognitivas como atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência, e faz parte da formação do caráter e do futuro do
indivíduo. Pelo jogo observam-se algumas valências capazes de ser utilizadas para o processo de aprendizado do aluno.

O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão narrativa sobre o xadrez como alternativa pedagógica no âmbito escolar. Constam os objetivos, a delimitação
do assunto tratado, o tema proposto, a explicação da metodologia e outros elementos para situar o trabalho; especifica o enfoque, a extensão e a profundidade do
assunto a ser pesquisado, considerando ainda as justificativas e a visão geral.

O xadrez e o aspecto cognitivo


A mente humana é um sistema complexo de processos em interação que geram, codificam, transformam e manipulam informações de diversos tipos. De acordo
com Almeida (1988), o raciocínio é associado a conceitos como inteligência, resolução de problemas e compreensão/pensamento. Ele pode ser considerado uma
valência cognitiva, principalmente quando abordado nas descobertas de relações, comparação de elementos e escolha de alternativas entre as respostas.

Em uma partida de xadrez, o uso do raciocínio é primordial para realizar jogadas bem definidas. Vygotsky (1998) afirma que, "embora no jogo de xadrez não haja
uma substituição direta das relações da vida real, ele é sem dúvida um tipo de situação imaginária”; pela aprendizagem do xadrez, o aluno estaria elaborando
habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis, podendo contribuir com sua autoestima, ou seja, sem compreensão não há entendimento e sem
entendimento não há aprendizado. O xadrez exige alto grau de capacidade em idealizar as jogadas mediante a abstração, que é definida como a capacidade de
resolver problemas compostos por símbolos abstratos.

O aluno a todo momento é impactado pela abstração na escola, seja no desenvolvimento de cálculos em aulas de ciências exatas, seja no planejamento de alguma
jogada no jogo de basquete em quadra; então, o aluno que tiver algum déficit em fazer abstração pode sofrer no seu rendimento escolar com dificuldade de
concentração e de atenção, falta de memória, para raciocinar logicamente, com criatividade e pensamento abstrato subdesenvolvidos.

A escola tem papel importante em oferecer estímulos necessários para contribuir para o progresso. Freire (2009) enaltece que “as habilidades motoras precisam ser
desenvolvidas, sem dúvida, mas deve estar claro quais serão as consequências disso do ponto de vista cognitivo, social e afetivo. Sem se tornar uma disciplina
auxiliar de outras, a atividade da Educação Física precisa garantir que, de fato, as ações físicas e as noções lógico-matemáticas que a criança usará nas atividades
escolares e fora da escola possam se estruturar adequadamente”.

A utilização do raciocínio lógico nas aulas, entre os estudantes, é um desafio a ser superado entre os profissionais da educação. Diante desse fato, a busca de
ferramentas pedagógicas para auxiliar no processo cognitivo contribui para o desenvolvimento do aluno no âmbito escolar. Em outras palavras: o professor precisa
ser o facilitador do processo de aprendizagem, e assim o aluno adquire artifícios para ser o próprio mentor do seu conhecimento.

Xadrez pedagógico
Existem diferentes formas de praticar o xadrez; a primeira delas é o xadrez lúdico, o qual se associa ao lazer e à diversão. Ele também possui sua importância, pois
o ser humano possui a natureza lúdica e a necessidade do descanso físico e mental.

A segunda forma de jogar o xadrez é voltada para competições, onde se enfatizam a técnica e o aprimoramento das jogadas; o aluno busca melhorar seu

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rendimento nos campeonatos; essa segunda forma de jogar chama-se xadrez técnico.

A terceira forma, que constitui o enfoque do presente estudo, chama-se xadrez pedagógico; é definido como uma manifestação que possibilita aperfeiçoar as
habilidades cognitivas do processo ensino-aprendizagem em educação formal e não formal. É necessário que o professor possa focar em oferecer atividades
dentro do xadrez visando aprimorar o desempenho escolar do aluno.

Do ponto de vista pedagógico, é inegável que esse jogo estimula capacidades do desenvolvimento do raciocínio lógico, na busca dos meios adequados para
alcançar um fim; organizar uma variedade de elementos para uma finalidade; imaginar concretamente situações futuras próximas; tomar decisões vinculadas à
resolução de problemas.

Pelas razões citadas, o xadrez pedagógico torna-se de fundamental importância na vida escolar, pois por esse jogo o aluno conhece regras, ética, raciocínio lógico
e socialização e desenvolve a sua autoestima.

No aspecto geral, o jogo de xadrez pode vir a enriquecer o nível cultural do indivíduo e várias outras capacidades, como melhorar a agilidade no pensamento, a
segurança na tomada de decisões; o aprendizado na vitória e na derrota, entre outros, faz parte do aprendizado do xadrez. Tais aspectos são apresentados na
Tabela 1.

Tabela 1: Características do xadrez e suas implicações educativas

Características do xadrez Implicações nos aspectos educacionais e de formação do caráter

Ficar concentrado e imóvel na cadeira Desenvolvimento do autocontrole psicofísico

Fornecer um número de movimentos em determinado tempo Avaliação da estrutura do problema e do tempo disponível

Movimentar peças após exaustiva análise de lances Desenvolvimento da capacidade de pensar com abrangência e profundidade

Após encontrar um lance, procurar outro melhor Tenacidade e empenho no progresso contínuo

Partindo de uma posição a princípio igual, direcionar para uma conclusão Criatividade e imaginação
brilhante (combinação)

O resultado indica quem tinha o melhor plano Respeito à opinião do interlocutor

Dentre as várias possibilidades, escolher uma única, sem ajuda externa Estímulo à tomada de decisões com autonomia

Um movimento deve ser consequência lógica do anterior e deve preparar Exercício do pensamento lógico, autoconsciência e fluidez de raciocínio
o seguinte

Fonte: Silva (2014).

Embora exista uma série de atividades lúdicas que contribuam para melhorar a capacidade intelectual e psíquica dos estudantes, a literatura científica especializada
destaca que a prática do xadrez contribui efetivamente para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da capacidade de análise, síntese e resolução de problemas,
da abstração e da objetividade, do autocontrole e da autocrítica, de autoavaliação e autoestima.

Todas essas formas de jogar intuitivamente afetam a cognição do aluno, que já é uma característica desse jogo. Óbvio que a parte técnica do xadrez será abordada
com alunos mais avançados, porém o educador nunca deverá se desvencilhar dos aspectos pedagógicos para auxiliar no desenvolvimento escolar do aluno, não só
no xadrez como em diversas disciplinas.

A inserção do xadrez na escola


O homem em movimento possui vasto repertório de manifestações corporais, como jogos, lutas, dança, esportes etc.; essas atividades são influenciadas pela
cultura corporal. Entretanto, grande parte dos professores de Educação Física tem restringido o seu trabalho a jogos desportivos tradicionais, no qual observa-se
falta de sistematização e planejamento com abordagem desenvolvimentista, ou seja, resumida apenas à educação do movimento; os outros conteúdos acabam
ficando em segundo plano ou descartados do currículo.
Contudo, é possível notar que existem docentes preocupados com a Educação Física escolar, em que realizam um trabalho que explora mais a cultura do
movimento e valoriza os temas transversais dos PCN e a interdisciplinaridade.

Os PCN (2002) incentivam a prática da interdisciplinaridade como um plano de intervenção nas aulas, no sentido de instigar o aluno a mudar, intervir e prever
como artifício que extrapola a disciplina isolada, tratando-as de modo que se relacionam como um todo.

É importante salientar que o professor precisa dar oportunidade ao aluno de experimentar outras modalidades que possam desafiar sua inteligência reflexa e que a
todo instante o desafiem a solucionar problemas; um dos procedimentos de ensino que podem ser utilizados pelos professores durante o trabalho com jogos nas
aulas de Educação Física são os jogos de estratégia.

A implementação do xadrez no currículo escolar brasileiro já é fato discutido entre os diversos autores. A questão levantada é saber como vai acontecer a
sistematização das aulas e de qual forma ele será inserido no âmbito escolar, pois o que se observa atualmente é a falta de consenso sobre como seriam propostas
as aulas de xadrez na escola.

Em diversos países, o xadrez já é ferramenta muito utilizada, na forma de projetos ou de disciplinas extracurriculares que são incorporados buscando seus
benefícios, vantagens e virtudes. Esses projetos servem principalmente para ajudar a melhorar o desempenho dos alunos dentro e fora da sala de aula. Na
Romênia, o xadrez chega a ser disciplina escolar obrigatória, e as notas em Matemática dependem em 33% do desempenho dos alunos nas aulas de xadrez.

A inclusão do xadrez em ambiente escolar, principalmente em classes de alunos com dificuldades de aprendizagem, é defendida por Araújo (2007), que afirma que
tal prática paralelamente irá fazê-los progredir também em outras disciplinas.

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Trindade (2005), de forma mais abrangente, pesquisou o ensino do xadrez em meio escolar, pré-escolar e extraescolar e chegou à conclusão de que abordar o
xadrez como disciplina obrigatória apresentou problemas; ele incentiva a prática do jogo de forma optativa. O autor ressalta também que é necessário que o
professor tenha conhecimento não apenas do aspecto pedagógico de aplicar o xadrez, mas também da técnica, demonstrando preocupação com a formação dos
docentes, os quais precisam saber movimentar as peças, além de separar os alunos de acordo com o nível de habilidade e não por grupo de idade.

Fadel (2011) cita algumas ressalvas que devem atender situações operacionais no que diz respeito à inserção de um projeto de xadrez no contexto escolar:

1. que a participação no projeto não se limite apenas aos alunos que gostam de xadrez, mas que seja estendida a todos os alunos, em especial, àqueles com
defasagem escolar, sendo a escolha definida pelo professor, para saber se foi realmente o xadrez que produziu efeitos positivos no desempenho escolar, já
que os interessados pelo jogo são naturalmente mais propensos a ter melhores notas;
2. que sejam propiciadas aos alunos não participantes do Projeto Xadrez outras atividades, como aulas de música, de pintura, de dança, de teatro, de capoeira,
dentre outras, em horário paralelo, com o objetivo de averiguar se foi o xadrez que produziu a melhora no desempenho escolar ou se as outras atividades
podem proporcionar efeito semelhante;
3. que o projeto possa dispor de um número maior de profissionais da educação para trabalhar as outras atividades e, em horário paralelo às aulas de xadrez;
4. que o conteúdo de xadrez seja trabalhado desde a 5ª série e a partir do 1º bimestre, com continuidade nas séries subsequentes, para que o aluno
amadureça e deixe um pouco do lúdico do jogo e passe a encará-lo como uma atividade cotidiana, ou seja, como uma ferramenta auxiliar no processo de
aprendizagem;
5. que se derrubem algumas barreiras – por exemplo, a falta de ambiente apropriado, de material enxadrístico e de demanda para aulas/treinamento e,
principalmente, a carência de profissionais habilitados para um ensino eficiente do jogo de xadrez.

Conclusão
Com base nos fatos apresentados, conclui-se que o xadrez é considerado um bom instrumento para auxiliar os alunos não só com problemas de aprendizagem,
mas também estimular capacidades cognitivas, como melhorar na tomada de decisões, na formação do caráter, no raciocínio lógico e na abstração. Sendo assim, a
implementação desse jogo no âmbito escolar é uma alternativa válida, porém precisa ser pensada com relação à organização e ao planejamento dentro das
escolas brasileiras, onde observa-se que é mais indicado utilizar o xadrez como atividade extracurricular para melhorar o desempenho do aluno tanto dentro
quanto fora da escola, e o professor precisa saber a parte técnica do jogo para utilizá-lo de forma lúdica em suas aulas com objetivo pedagógico.

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Publicado em 10 de setembro de 2019

Como citar este artigo (ABNT)


OLIVEIRA, Thiago Jesus de. O xadrez como alternativa pedagógica no âmbito escolar. Revista Educação Pública, v. 19, nº 20, 10 de setembro de 2019. Disponível em:
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