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1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO DO BASQUETEBOL
O basquetebol surge nos Estados Unidos (EUA) no ano de 1891, sendo seu
idealizador o professor de Educação Física, James Naismith, que foi encarregado de
criar uma atividade para ser realizada em ambientes fechados, devido ao frio da
região, além de outros fins como: substituir os métodos ginásticos vigentes na época
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que, não fosse violento, de fácil aprendizado e tivesse um cunho científico para
despertar os interesses dos adultos.
Esse esporte tem uma rápida difusão, tendo como principal propagadora a
ACM (Associação Cristã de Moços), que tinha colégios - 71 - por todo o continente,
crescendo, com isso, bruscamente, o número de praticantes, entretanto é na década
de 30 que o basquetebol toma lugar de destaque nos EUA, com a decadência do
Boxe, que ocupava o primeiro lugar no “gosto” dos americanos. Começa-se, então, a
se organizar competições de basquetebol com a ajuda de rádios do país, tendo
excelente resposta do público. A criação da FIBA (Federação Internacional de
Basquete Amador) e a unificação das regras ajudam na difusão desse desporto pelo
mundo, mas é com o advento da televisão, na década de 50, que o basquetebol
começa sua fase de espetacularização, com a mudança nas regras, visando a uma
maior adequação a esse novo veículo, em um processo contínuo e gradativo.
É a partir de 1970 que...
4 BASQUETEBOL E COMPETIÇÃO
não estarão em contato com a bola. Isso reforça um "jogar sem bola" que é
fundamentado em diversas situações de ajuda. A ajuda pode acontecer tanto para
facilitar o deslocamento do jogador que está com a posse de bola quanto na
conquista de espaços favoráveis; ou facilitar o desmarque de companheiros e
colocá-los em situações propícias para a execução de passes e/ou arremessos.
Desta forma, os recursos utilizados para este fim (de ganhar espaços e promover
desequilíbrio defensivo), como bloqueio e corta-luz, enriquecem a conduta do
jogador, que se vê conscientizado de sua importância no contexto da prática
desportiva.
Dentre estes recursos, há outros elementos e situações táticas que desafiam
a criatividade e inteligência dos atletas, como antecipação, fintas, e comunicação;
que além de estarem inseridas no contexto desportivo, favorecem as relações
interpessoais dos companheiros de equipe e a "coesão grupal" responsável por
parte do confronto desportivo. Neste sentido, táticas e estratégias são relevantes a
muitos atos bem sucedidos e também são predisposições afetivas e atitudes que o
atleta apresenta em relação ao grupo.
À medida que se possibilita escutar as opiniões dos jogadores a uma situação
concreta, cada um, com freqüência, interpretará de maneira diferente uma
determinada fase e proporá seu final. Assim, a atitude consciente dos jogadores, a
respeito das ações conjuntas da equipe, são muito importantes, pois eles são os
intérpretes diretos dos esquemas e movimentos, personificando em quadra, não só
as decisões do treinador, mas de uma equipe. Por tal motivo, é necessário ter em
conta as propostas dos jogadores e atrair suas habilidades para que proponham
variações como se tratassem de sua própria criação, evitando a desconfiança que
se tem das novas interações. Desta forma, a segurança e eficácia dos movimentos
se manifestarão, possivelmente, em futuras partidas.
4.1 REGRAS
necessário um local apropriado como quadra esportiva, tabelas, uma bola e uma
equipe de arbitragem.
O objetivo do basquetebol é Introduzir a bola no cesto da equipe adversária
evitando que a mesma se aposse da bola ou marque pontos.
28 m
Linha de
Área Círculo Lance
restritiva central livre
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Porém, para que o jogo possível funcione em toda a sua plenitude no sentido
de desenvolver no aluno as capacidades de criatividade e inteligência contribuindo
assim para a formação do jogador criativo, 4 elementos essenciais devem ser
trabalhados: velocidade, antecipação, versatilidade e universalidade. A partir de
agora faremos uma breve caracterização de cada um destes elementos
2 – Velocidade: O velho ideal olímpico grego afirma que o esporte constitui
uma via para o homem chegar mais longe, saltar mais alto e ser o mais forte -
"Citius, Altius e Fortius" -, destacando a capacidade física "Velocidade" como um
componente fundamental do rendimento esportivo. Porém, considerando o contexto
do esporte atual parece-nos que este mesmo ideal olímpico omite duas dimensões
fundamentais da prática esportiva enquanto atividade humana: a criatividade e a
inteligência. Segundo Garganta (2001) realmente quando consideramos as
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5 - Universalidade
Primeiro dia das aulas de esportes nas escolas: o professor recebe os alunos
e logo de cara já começa a visualizar as posições adequadas para cada um dos
mesmos. O professor de basquetebol olha para a criança que se destaca pela alta
estatura e já define que a mesma jogará na posição de pivô. O de futebol segue pelo
mesmo caminho e visualiza a criança somente como um futuro goleiro ou zagueiro.
E assim a criança passa o resto de seu ano escolar condicionada a jogar e se
especializar em uma só posição. Esta situação não está muito longe de acontecer
na realidade atual do esporte infantil.
Entretanto, não sabem estes professores que tal atitude só vem a contribuir
para restringir e limitar as possibilidades de desenvolvimento ou
melhoramento de outras habilidades não exigidas nas posições acima
citadas, porém necessárias, por exemplo, para um armador ou ala no
basquetebol, ou até mesmo para um atacante no futebol; em suma, pode-se
dizer que quando não se faz uma experimentação em diferentes posições a
criança não desenvolve por completo suas potencialidades (KORSAKAS,
2002, p. 12).
para Leonard, citado por Brotto (1999, p. 33), "[...] a maneira com que se joga pode
tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a
maneira como estamos no mundo". A cooperação é muito coerente com o trabalho
em grupo (escola), pois, evita a competição para alcançar metas comuns; evita a
eliminação procurando a integração de todos; evita a passividade permitindo a
criação e colaboração de todos assim como evita também a agressão física que é
comum nos jogos competitivos. Cooperação é a capacidade de trabalhar em prol de
uma meta comum.
Por conseguinte os jogos cooperativos estariam favorecendo a empatia
(capacidade de sentir como está o outro); a estima (reconhecendo e expressando a
importância do outro) e o diálogo franco entre os jogadores.
Diante desses elementos estabelecemos, para as aulas de Educação Física,
uma sistematização mais específica a respeito do jogo; de forma que seja entendido
enquanto conhecimento, não perdendo sua essência e características enquanto
fenômeno cultural. Assim identificamos e propomos uma sistematização em que são
evidenciadas categorias, características, classificações e conceitos acerca do jogo:
a) Jogos de salão: são aqueles conhecidos também como jogos de mesa, em
que o jogador desprende menos energia por parte da movimentação corporal,
realizados em pequenos espaços, geralmente em ambientes mais fechados
(salas), usando-se tabuleiros e pequenas peças para representação dos
jogadores, em que suas regras são pré-determinadas. Na atualidade muitos
desses jogos são pré-fabricados - industrializados.
b) Jogos populares: são aqueles conhecidos também como jogos de rua, em
que seus elementos podem ser alterados/decididos pelos próprios jogadores,
portanto apresentando-se com uma variabilidade no número de participantes,
com uma flexibilidade de regras, e sem exigir recursos materiais mais
sofisticados, pois sua gênese está na cultura popular.
c) Jogos esportivos: são aqueles que assumem características de
esportivização, geralmente são conhecidos como esportes coletivos, salvo
algumas exceções como o tênis, o tênis de mesa etc. Estes fazem, ou tem
como meta fazer, parte dos jogos olímpicos, devido ao próprio processo de
reconhecimento enquanto esporte. Seus elementos são bem definidos,
padronizados, e institucionalizados por entidades organizacionais, suas
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importante é que haja um equilíbrio entre o jogo de cooperação (lúdico) e/ou o jogo
competitivo que o motiva na busca pela vitória, isso é de extrema importância para a
criança.
Para Orlick (1989, p.118),
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"Cada faixa etária tem suas tarefas didáticas especiais, bem como
particularidades específicas do desenvolvimento. A oferta de estímulos e
aprendizagens deve ser regulada pela fase sensitiva" (WEINECK, 1991, p. 517).
Deve ser salientado que coordenação (técnica) e condição devem ser sempre
desenvolvidas paralelamente, mas com o peso correspondente).
4.3.1 Treinamento
5.1 FASES
interior da família onde o jovem passa a ser um "estranho" para os pais. Este
desencontro, marcado pelo silêncio, torna a comunicação impossível. O adolescente
está lá, mas invisível, pouco acessível. Ora ele está trancado no quarto, ora em uma
infindável conversa ao telefone ou, certamente, foi ao encontro de um amigo.
"O adolescente não quer ser como determinados adultos, mas em troca,
escolhe outros como ideais" (ABERASTURY, 1992, p.14). Sua hostilidade frente aos
pais e ao mundo em geral se manifesta na sua desconfiança, na idéia de não ser
compreendido, na sua rejeição pela realidade. Ele começa a perceber que seus pais
não são tudo aquilo que ele imaginava que fossem e nesta fase, dilui-se a figura do
pai herói que se vê substituída por novos ídolos como artistas, professores,
jogadores, atletas famosos entre outros.
Este processo normal pelo qual o adolescente passa, se caracteriza pela
busca de identidade ideal e prepara o jovem para assumir sua identidade adulta. As
particularidades deste processo ficam por conta de caracteres estruturais individuais
e do contexto onde este jovem se insere. A forma como cada um lida com seus
desejos, angústias e frustrações é particular. O ser humano, por essência é um ser
que deseja e que passa toda sua vida tentando preencher o vazio que o constitui.
Alguns buscam superar esta falta fundamental usando artifícios que
imaginariamente a tamponariam.
Para exemplificar esta construção encontra-se o filho de um atleta que pode
vir a se tornar também um atleta porque desde sua gestação já foi sendo desejado e
nomeado pelos pais como um futuro campeão. Cabe a ele, no transcorrer de sua
existência, apropriar-se ou não dessa marca de desejo deixada em sua vida.
Quando um atleta está em quadra ele pode simplesmente querer responder a uma
demanda gerada pelo outro, fato que poderia gerar uma série de conflitos internos e
comprometer sua atuação desportiva. A questão é sempre a que desejo ele está
respondendo: seu ou do outro.
Muitos autores reportam-se aos grupos desportivos através das teorias gerais
de pequenos grupos e coletividades. Para estes, a estrutura dos grupos divide-se
em duas partes: uma "formal" (ou oficial) e outra, "informal" (ou não oficial). A
estrutura formal do grupo, que corresponde às relações operacionais, é
representada pelos direitos e deveres de cada um de seus membros. Numa equipe
desportiva, por exemplo, isso se evidencia de acordo com a parte que cabe aos
atletas dentro de uma sessão de treinamento, um jogo ou mesmo um campeonato.
Já a estrutura informal se evidencia através das relações interpessoais existentes
dentro do grupo, referentes aos aspectos positivos ou negativos das manifestações
emocionais.
No basquetebol, a organização de funções e papéis correspondentes à
superestrutura ou a estrutura formal do grupo é claramente representada pelas
posições que cada atleta assume em quadra (se é armador, lateral ou pivô; ou seja,
se assumem posições 1, 2, 3, 4, ou 5) de modo a organizar suas estratégias
ofensivas e defensivas representadas pelas tarefas que cabem a eles realizar. Neste
ponto as interligações afetivas entre os componentes do grupo não deveriam alterar
sua funcionalidade uma vez que em quadra todos os atletas deveriam cumprir com
seus direitos e deveres e postarem-se em relação aos outros de modo a chegarem
ao objetivo comum da conquista desportiva. Mas, como a subestrutura ou estrutura
informal não tem uma divisão clara e regulamentada e nela os papéis se distribuem
espontaneamente de acordo com a influência, autoridade, simpatia e atrativo
pessoal entre os próprios integrantes da equipe, muitas vezes é comum encontrar tal
estrutura rompida principalmente quando a eleição e a preferência dos
companheiros, uns pelos outros, determinam-se pela atitude pessoal que é subjetiva
e cuja base se encontra na simpatia ou na antipatia expressada.
Cada vez que mudam as regras, modificam-se as relações físicas, técnicas,
táticas, e conseqüentemente, as relações interpessoais do grupo.
Em um grupo desportivo há outros grupos ainda menores. Pelo menos dois
são evidentes: os titulares e os reservas. Dentro de uma partida estes dois grupos
interagem entre si, constituindo novos subgrupos. Em desportos cujo número de
substituições é indeterminado, as novas possibilidades de formação de grupos
também ficam muito aumentadas. Isto porque estes novos subgrupos não se
formarão apenas pelas trocas dos jogadores, mas também pelas posições que eles
ocuparão em quadra e que assumirão diante da equipe. A especificidade é evidente
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se manifestam dando lugar aos desejos dos outros, principalmente no caso dos
jovens, daqueles pertencentes aos pais e técnicos.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
DAIUTO MB. Basquetebol: manual do técnico. São Paulo: Cia Brasil Editora,
1981.
ROTH, Klaus. Escola da bola Heidelberg. [on line] Disponível na Internet: <
http://www.eeffto.ufmg.br/pablogreco/arquivos/Escola da Bola
(Português).pdf>. Acesso em: 12.set.2005.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
2 HISTÓRICO DO BASQUETEBOL............................................................................5
3 BASQUETEBOL COMO ESPORTE NA ESCOLA...................................................9
4 BASQUETEBOL E COMPETIÇÃO.........................................................................11
4.1 REGRAS..............................................................................................................14
4.1.1 Regras Básicas..................................................................................................14
4.2 O BASQUETEBOL COMO UM JOGO COOPERATIVO.....................................22
4.2.1 O Basquetebol em Equipes de Base - Mini e Mirim..........................................22
4.2.2 O Basquetebol como um jogo: Competição ou Cooperação?..........................23
4.3 HABILIDADES PARA O BASQUETEBOL...........................................................30
4.3.1 Treinamento.......................................................................................................30
4.3.2 Treinamento Físico.............................................................................................31
5 O ADOLESCENTE DE 12 A 15 ANOS: CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA E A
PRÁTICA DO BASQUETEBOL.................................................................................32
5.1 FASES................................................................................................................. 32
5.1.1 O Período da Adolescência..............................................................................32
5.2 O ADOLESCENTE E A TENDÊNCIA GRUPAL..................................................34
5.3 CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO DESPORTIVO.............................................35
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................38
7 REFERÊNCIAS........................................................................................................40