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Escola Secundária de Rio Tinto

11º Ano

Curso: Ciências e Tecnologias

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Educação Física

Título do trabalho: Ginástica Acrobática

Joana Raquel Azevedo

Nº20

11ºA

Professora Fátima Ribeiro

Rio Tinto, Abril de 2011


Escola Secundária de Rio Tinto Ginástica Acrobática

Escola Secundária de Rio Tinto

11º Ano

Curso: Ciências e Tecnologias

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Educação Física

Título do trabalho: Ginástica Acrobática

Professora Fátima Ribeiro

Rio Tinto, Abril de 2011

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Joana Azevedo
Escola Secundária de Rio Tinto Ginástica Acrobática

Índice:

Introdução 3
Base, Volante e Intermédio 4
Pegas 6
Posições do base 8
Montes e Desmontes 9
Técnicas de Subida 12
Exercícios de Pares 13
Exercícios de Trios e Quadras 14
Exercícios de 5 ou mais elementos 15
Tipos de Séries 16
Avaliação dos exercícios 17
Conclusão 18
Bibliografia 19

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Joana Azevedo
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Introdução:

A palavra Ginástica vem do grego Gymnastiké e significa a “Arte ou acto de exercitar o


corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade".
A Ginástica Acrobática é uma modalidade dinâmica que combina força, coordenação,
habilidade, flexibilidade, bem como técnicas de salto, entre outros. As demonstrações são
normalmente acompanhadas por música, e a expressão e os movimentos corporais
devem estar perfeitamente sincronizados com ela.
Embora a Ginástica Acrobática tenha sido largamente desenvolvida no séc. VII, graças à
criação do circo, é um desporto relativamente recente. As primeiras competições mundiais
datam de 1973. A Federação Internacional de Desportos Acrobáticos foi fundada nesse
mesmo ano.
A ginástica acrobática destina-se também a ensinar aos seus praticantes a cooperarem e
a confiarem uns com os outros. Os atletas competem em pares, trios ou quartetos. Na
primeira rodada da competição, cada grupo apresenta duas rotinas coreografadas: a
determinação do balanço demonstra força, agilidade e flexibilidade. As suas bonitas
pirâmides e manutenções exigem imensa concentração e cooperação entre os parceiros.
O objectivo deste trabalho é apresentar a Ginástica Artística não só superficialmente,
como também a fundo, relatando a sua história, características específicas, e as suas
principais regras e metodologias para que ela seja mais compreendida, divulgada e
praticada dentro e fora do país.

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Base, Volante e Intermédio:

Figura 1: Base, Volante e Intermédio

 Base: É o atleta que sustenta, de variadas formas, a figura acrobática, e quase


sempre o intermédio e o volante estarão em cima ou apoiados nela. Aquando da
realização de figuras dinâmicas o base estará a apoiar e a segurar de forma segura
o volante, se houver uma situação em trio, o intermédio também auxilia nos
exercícios dinâmicos. Para ter um maior sucesso e uma boa execução, a base
deve possuir algumas características específicas, tais como: um grande sentido de
responsabilidade; deve estar consciente e ter uma atenção redobrada, passando
confiança aos seus parceiros, pois qualquer deslize pode resultar num grave
incidente.
Logo, o tamanho deverá ser proporcional às suas responsabilidades, pois uma
base pequena não irá oferecer a segurança necessária e irá ter dificuldades em
agarrar, lançar, proteger e sustentar os restantes membros da equipa.

 Volante: ginasta versátil, ágil, com grande flexibilidade e tonicidade muscular. É o


ginasta mais leve e mais baixo, que realiza os elementos técnicos suportado pelo
base/intermédio (equilíbrios) ou após impulsionado por aqueles (dinâmicos).

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 Intermédio: O intermédio deve ser o membro mais versátil do grupo, podendo


exercer tantas funções de base, como de volante nos exercícios.

Concluindo, as composições de Ginástica Acrobática, são organizadas da seguinte forma:


 As duplas são formadas por uma base e um volante;
 Os trios são formados por uma base, um intermédio e um volante;
 Os quartetos são formados por uma base, por dois intermédios e por um volante.

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Pegas:

 Pega Simples;
Mãos unidas na posição de aperto das mãos: serve para puxar o companheiro na
formação da pirâmide, ou para o segurar no seu devido lugar;

Figura 2: Pega Simples


 Pega de Pulsos;
É utilizada para manter uma posição ou para puxar um colega;

Figura 3: Pega de Pulsos


 Pega de Braços;
É usada para suportar um apoio facial invertido.

Figura 4: Pega de Braços


 Pega pé/mão;
Serve de suporte e impulsão com saída de ombros do base. O base suporta o volante
entre o calcanhar e a planta do pé.

Figura 5: Pega pé/mão

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 Pega entrelaçada ou cadeirinha;


É utilizada para suportar, ascender e lançar o colega. Normalmente, é usada em trios e
quadras.

Figura 6: Pega entrelaçada ou cadeirinha


 Pega de cotovelos;
O base agarra o volante acima do cotovelo pelo lado exterior. O volante agarra o base
acima do cotovelo pelo lado interno. Esta pega é utilizada quando os ginastas estão
colocados frente a frente.

Figura 7: Pega de cotovelos


 Pega frontal; com o base e o volante de frente um para o outro;

Figura 8: Pega Frontal

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Posições do Base

 Posição de sentado;
O base, para poder suportar correctamente o volante, deve manter um ângulo recto entre
o tronco – coxa e a coxa – perna.

Figura 9: Posição de sentado

 Posições de pé;
Nas posições de pé, o base deve ter as pernas sempre afastadas, para evitar mexer a
bacia.

Figura 10: Posições de pé (correctas e erradas)

 Posição deitado;
Entre o tronco e os membros inferiores, o base deve manter um ângulo recto, na posição
deitado.

Figura 11: Posição deitado

Montes e desmontes
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 Montes;
É um elemento técnico no qual o(s) ginasta(s) sobe(m) para o(s) parceiro(s), podendo
descrever uma fase de voo ou usufruindo dos segmentos do parceiro como apoios para a
subida, sem perder contacto com o mesmo. Existem vários tipos de Montes, de que são
exemplos:
 Monte sobre o Joelho do base;
O base encontra-se com o joelho no chão e com o pé do lado oposto
apoiado no solo. A subida faz-se por pega simples de forma a equilibrar
o volante.
O volante apoia o pé na coxa flectida do base, subindo para a posição
de equilíbrio. O tronco deverá estar alinhado e os membros superiores
afastados.

Figura 12: Monte sobre o joelho do base

 Monte sobre as coxas do base;


O base está de pé, com as pernas ligeiramente flectidas, o tronco
ligeiramente inclinado para trás, e segura o volante através de pega de
pulsos ou pelas coxas.
O volante realiza o monte sobre as coxas do base, mantendo o corpo
alinhado.

Figura 13: Monte sobre as coxas do base


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 Monte sobre as coxas dos bases;


Os dois bases estão frente a frente, com os joelhos em contacto e
seguram o volante pelos gémeos em equilíbrio.
O volante executa o monte nas coxas dos bases, junto aos joelhos,
ficando de pé, em equilíbrio.

Figura 14: Monte sobre as coxas dos bases

 Monte sobre os ombros do base na posição de joelhos;


O base encontra-se de joelhos, sentado sobre os pés. Executa a pega
simples na fase de subida. Mantém o monte, segurando o volante pelos
gémeos.
O volante, primeiro apoia o pé na parte interior da côa do base e o outro
pé no ombro do lado contrário, finalizando o monte. Mantém-se em
equilíbrio e na vertical com a ajuda das mãos do base nos seus gémeos.

Figura 15: Monte sobre os ombros do base na posição de joelhos


 Monte sobre os ombros do base na posição de pé;
O base está de pé, com um pé ligeiramente mais à frente que o outro,
segurando o volante pela parte superior dos gémeos.
O volante realiza o monte, partindo de uma posição lateral. Apoia um pé
na parte de fora da perna do base, junto ao joelho, e o outro pé no
ombro do lado contrário, para finalizar o monte. Adopta, depois, a
posição vertical mantendo o corpo alinhado.

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Figura 16: Monte sobre os ombros do base na posição de pé

 Desmontes;
Este é um elemento técnico no qual o(s) ginasta(s) perde(m) o contacto com o(s)
parceiro(s), existindo uma fase de voo prévia entre a projecção e recepção.

Figura 17: Desmonte

Figura 18: Montes e Desmontes

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Técnicas de subida:

As técnicas de subida na Ginástica Acrobática são as seguintes:


 Simples lateral: o volante sobe, apoiando-se na coxa e nos ombros do base,
utilizando a pega simples. Ambos devem ter as costas alinhadas.

Figura 19: Subida simples lateral

 Simples de frente: semelhante à subida lateral, com a diferença de o volante


se apoiar na coxa do base e fazer 1/4 de volta, antes de novo apoio.

Figura 20: Subida simples de frente

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Exercícios de pares

Figura 21: Exercícios de pares

Figura 22: Exercícios de pares

Figura 23: Prancha facial sobre os pés do base

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Exercícios de Trios e Quadras

Figura 24: Exercícios de Trios

Figura 25: Exercícios de Trios

Figura 26: Exercícios de Quadras

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Exercícios de 5 ou mais elementos

Figura 27: Exercícios de 5 elementos

Figura 28: Pirâmide de 12 elementos

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Tipos de Séries:

As Séries Dinâmicas devem incluir:


 Elementos dinâmicos em fase de voo:
 Do parceiro para parceiro (apanhado).
 Do solo para parceiro (apanhado).
 Do parceiro para o solo com pirueta de 360° graus ou mais (desmonte).
 Do parceiro após breve contacto para o solo (desmonte).
 Do solo após breve contacto com o parceiro para o solo novamente (elemento
dinâmico puro).

As Séries Combinadas devem ser executados por um mínimo de 6 elementos, 3 dos


quais devem ser de equilíbrio estáticos e outros 3 devem ser dinâmicos.
Os de equilíbrio estático devem ser separados ou executados em transição desde que
cada posição seja mantida durante 2 segundos.
Um dos elementos dinâmicos requeridos deve ter uma fase de voo.

As Séries de Equilíbrio (estático) caracterizam-se pela formação de pirâmides.

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Avaliação dos exercícios:

A avaliação dos exercícios, segundo a IFSA, passa pelos seguintes pontos:


1 – Dificuldade
2 – Composição
3 – Execução
4 – Impressão Geral (incluindo coreografia, execução artística e música)
5 – Tempo (duração)
6 – Tempo de manutenção dos equilíbrios (exercícios estáticos e combinados)

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Conclusão:

Com este trabalho, podemos concluir que além de ser um desporto muito interessante, a
Ginástica Acrobática tem como objectivo de colocar os sentimentos em cada movimento
executado. É sem dúvida, um desporto que exige imensa prática, muito trabalho e,
destreza e harmonia corporal, especialmente, quando se trabalha em equipa. Estimula a
criatividade, e a nível escolar, é muito importante, para que os elementos de um grupo
aprendam a confiar uns nos outros.

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Bibliografia:

 http://pt.wikipedia.org/ - Wikipédia
 http://www.google.pt/
 http://lucia-desporto.blogspot.com/
 http://ginasticaefd.blogspot.com/
 http://www.ginasticas.com/
 COSTA, Manuela e outros . 1996 . Educação Física . Areal Editores . Porto
 AZEVEDO, Avelino e outros . 2006 . Em Movimento . Edições ASA . Porto

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