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UNIFAMMA

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ELLESON EDUARDO PEREIRA DE CAMPOS

MODALIDADES E EXERCÍCIOS FÍSICOS: futsal e handebol

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

Belém-Pará
2023
ELLESON EDUARDO PEREIRA DE CAMPOS

MODALIDADES E EXERCÍCIOS FÍSICOS: futsal e handebol

Trabalho apresentado à UNIFAMMA, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Bacharelado em Educação Física

Belém-Pará
2023
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RESUMO
O projeto apresenta os esportes nos treinos de Educação Física, dando explicações
e de como o Futebol e Handebol são importantes na educação física, demonstrando
suas vantagens para os alunos, desde a infância a terceira idade e também explica
algumas das regras e fundamentos dos dois esportes em destaque. Pois sabe-se
que as modalidades trazem grandes benefícios para os jogadores, aumentando
suas capacidades e habilidades, cada esporte tem a sua forma e sua maneira de
desenvolver isso em cada aluno. Por conseguinte, o profissional de educação física
deve saber repassar as atividades referidas a esses esportes de forma que
realmente os alunos sejam beneficiados e que entendam o que essas modalidades
oferecem. Algumas pessoas entendem que o futebol e o handebol, assim como
outros esportes são aplicados nos treinos de educação física, mas ainda há um
público que não sabem o motivo e o que os alunos ganham com isso além da
diversão. Em decorrência disso esse projeto tem como objetivo central abordar as
modalidades de futsal e handebol na pratica dos treinos de educação física.
Também busca: O entendimento da importância dessas modalidades na educação
física; Os valores adquiridos por crianças e adolescentes através desses esportes;
Entender algumas normas e fundamentos do Futsal e Handebol. O mesmo usa
como metodologia a pesquisa bibliográfica, que se baseia em alguns autores como:
Baseggio, Santos, Vargas, entre outros, além de pesquisas em sites. Foram
utilizados como recursos livros e computador e como avaliação a coerência entre
argumentos do autor e seu tema para realização do projeto. O mesmo é voltado
para todos os públicos, desde crianças para a classe da terceira idade.

Palavras-chave: Handebol. Exercícios Físicos. Futsal. Educação Física.


Desenvolvimento Físico.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................10
2.1 Exercícios Físicos................................................................................................10
2.2 O futsal nos treinos de exercício físico................................................................15
2.3 O handebol nos treinos de exercício físico..........................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................25
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 26
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1 INTRODUÇÃO
O projeto aborda de forma simples e clara alguns esportes praticados na
educação física, sendo eles o futsal (futebol de salão) e o handebol. Demonstrando
como é a aplicação dessas modalidades em instituições desportivas, e como os
métodos de treino são diferentes para cada nível da modalidade. O projeto
apresentado é voltado para todos os públicos, desde crianças para a classe da
terceira idade, pois o mesmo é aplicado em cada fase da vida, de forma diferente e
conveniente de acordo com o nível, é claro, com métodos e conceitos adaptados e
incorporados com enfoque no desenvolvimento e crescimento do aluno.
Esse tema pode ser até obvio de mostrar e apresentar sua relevância nos
estudos da área em questão, mas sabe-se que vários indivíduos praticam essas
modalidades na educação física em instituições ou empresas do ramo, mas poucos
tem conhecimento da importância de seu estabelecimento e pratica nos treinos para
as crianças e adolescentes. Dando ênfase nos dois esportes citados (futsal e
handebol) pode-se dizer que cada um tem seu significado nos estudos da educação
física, apesar de serem esportes diferentes, muitos dos seus conceitos físicos são
iguais, construir a cidadania, desenvolver habilidades e capacidades e produzir
incentivo, socialização e novas experiências, tanto entre os alunos, como entre o
profissional e o mundo a fora.
Outro discursão importante em relatar é o caso de como inserir alunos nas
quais os mesmos tem dificuldades físicas, mentais ou psicológicas nos treinos com
esses esportes. Deve-se entender que a educação física na pratica dessas
habilidades não exclui alunos com tais dificuldades e obstáculos, mas sim tenta
colocar os mesmos de uma forma que eles possam aproveitar e gostar das
modalidades citadas, pois essas modalidades foram feitas para todos, sem exceção,
até os alunos mais difíceis de se lhe dar são inseridos para a pratica das mesmas.
Claramente é importante conhecer as regras de cada esporte, tendo ciência
de como jogá-los ou pratica-los de forma correta, e essa é uma das funções do
profissional de educação física, explicar e ensinar as normas de cada modalidade,
afinal, através desses regulamentos que também percebe-se as diferenças entre
esses dois e entre os demais esportes. E cabe ao professor fazer com que cada
aluno entenda e compreenda cada fundamento dos esportes. Fazendo com que os
alunos joguem sem violência e com limites estabelecidos por cada esporte. Quais
são os fundamentos e regras do handebol e do futsal? Qual a importância dos
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exercícios físicos?
O trabalho tem como objetivo central abordar as modalidades de futsal e
handebol na pratica nas aulas de educação física. Também busca: O entendimento
da importância dessas modalidades na educação física; Os valores adquiridos por
crianças e adolescentes através desses esportes; Entender algumas normas e
fundamentos do Futsal e Handebol.
O ser humano por natureza pode demonstrar suas capacidades e habilidades,
independente do lugar e do tempo de sua vida que ele se encontrar, na educação
explorar e desenvolver essa “parte” natural do mesmo é muito importante,
especialmente nas aulas de Educação Física. E de grande importância trabalhar os
esportes com as crianças desde da sua infância, a educação física desportiva é
encarregada desse processo, porém, deve-se entender que cada atividade tem sua
maneira e forma de ser repassada para cada praticante. Segundo Baseggio (2011),
os conteúdos que são repassados pelos profissionais da área, dando ênfase nos
esportes, incluindo o futsal, podem ser considerados como recursos auxiliadores no
crescimento universal dos alunos. Logo se entende que são devidamente
importantes os profissionais de educação física aplicarem metodologias e
estratégias para aplicar brincadeiras e exercícios envolvendo esportes, com um
enfoque no crescimento das capacidades dos alunos.
Apesar de muitas pessoas não entenderem o real motivo desses esportes nas
empresas desportivas, eles devem estar sempre presente e sendo bem executados
aos interessados, pois através dessas modalidades o professor vai desenvolver nos
jogadores o autoconhecimento, aperfeiçoamento dos processos intelectuais,
inclusão da criança as outras, entendimento do seu corpo em relação ao espaço e
ao tempo, controle de suas capacidades e equilíbrio das habilidades, destrezas
físicas, e outros benefícios que os esportes trazem. Santos (2007) destaca que é
primordial na educação física ter metas como: Conseguir ter gosto de aprender por
aprender; Aumentar seu poder criativo de maneira que se desenvolva na educação
física; expandir sua capacidade de se comunicar; Estar preparado para obstáculos
relacionados a emoção, atividades motoras, aprendizagens físicas e de relação;
Promover a autoestima e a capacidade de se socializar; Prevenir dificuldades no
desenvolvimento humano; Praticar exercícios terapêuticos; Obter uma organização
para se ter uma vida mais saudável; Motivar atitudes em si mesmos, no próximo e
no ambiente a sua volta. Através desse pensamentos pode-se dizer que a educação
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física além de trabalhar o físico ou biológico de cada pessoa, ele também vai
trabalhar o emocional e mental da mesma, e desenvolver as capacidades e
habilidades relacionadas a esses parâmetros, buscando sempre a cidadania de
cada indivíduo e condutas mais cooperativas e participativas do mesmo.
Evidentemente que as atividades com jogos, e esportes especificamente nos treinos
de educação física também trazem todos esses benefícios que essa área almeja
encontrar para cada aluno.
Ainda nas palavras de Baseggio (2011), pode-se alcançar grandes aspectos
positivos através das modalidades esportivas, como a capacidade de contribuir,
interiorização de normas, o aceitar em relação a autoridade, o começo e evolução
de si mesmo, todos esses fatores são um conjunto de ações e posicionamentos
bons, construtivas e integradoras, que vão ser encontradas no processo de valores
que cada indivíduo se responsabiliza para si mesmo e com seu estilo de vida. O que
confirma que os esportes trazem muito de bom de cada aluno, além de incentiva-los
a criarem em si mesmos aspectos de éticas e morais que serão de grande
relevância para sua conduta e íntegra, o que faz crescerem desde pequenos como
cidadãos de bens e colaborativos com o sistema que a humanidade se encontrar
atualmente.
Em relação ao futsal e handebol e como eles podem ser descritos como algo
significante na área que eles se encontram (Educação Física), os mesmos como
qualquer outro esportes tem seus benefícios específicos a contribuir com cada
jogador. Baseggio (2011), apud Vargas Neto (1995) destaca que exercícios físicos e
desportivos, como a modalidade do futsal, são vistas como tarefas de cunho natural
do movimento humano, confraternização e jogo, classificadas como partes básicas
para desenvolvimento motor de crianças e adolescentes e possuem o dever
fisiológico, podendo interferir no crescimento humano de forma controlada e
harmônica. Logo pode-se refletir a importância do futsal nas fases da vida de cada
pessoa, e como a aplicação correta do mesmo nos treinos de Educação Física
podem trazer vários aspectos positivos para os mesmos. Por outro lado, nas
palavras de Vargas et al (2010), o handebol passou por diversos processos
evolutivos, que consequentemente, passaram a exigir dos atletas maiores
adaptações fisiológicas e características morfológicas específicas. Assim se
entende-se a importância desse esporte também, assim como o futsal, o handebol
traz benefícios para os alunos, a prática do mesmo permite alguns movimentos
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naturais, como o correr, o saltar, o arremessar, entre outros, acontecendo de modo


constante, que na instituição desportiva, esses movimentos fazem parte de uma
rotina estabelecida pelo professor de Educação Física dentro de seus treinos.
Assim, cada vez mais a pessoa é adaptada nesse esporte e também vai gostando
dele, por consequência, ganha uma melhor condição física e adquiri mais
possibilidades sociais, no meio em que convive. Portanto, tanto o futsal como o
handebol são jogos desportivos que devem ser trabalhados constantemente nos
treinos de educação física, trazendo possibilidades, educação e principalmente uma
diversão saudável.
O presente trabalho está baseado em uma pesquisa bibliográfica, com
caráter teórico e investigativo. Realizado através de analises de sites e livros de
autores relacionados ao tema como: Baseggio, Santos, Vargas, Voser, Passaro,
Entre Outros.
Segundo Nunes (1996) o primeiro passo do pesquisador em seu trabalho é a
revisão bibliográfica do tema. Nesta revisão ele opera como o crítico literário que se
esmera na construção de um espaço intelectual, espaço este que é ponto de
encontro de diversas obras com toda a possibilidade de diálogo entre elas, o que
pressupõe o jogo das afinidades e das oposições.
O material didático nesse projeto foi o manual do projeto e template
apresentado no portal do aluno para entendimento e duvidas do aluno. Outros
recursos utilizados foi artigos encontrados pelo autor do projeto que serviram como
base e inspiração para o mesmo também, no geral os recursos foram livros e
computador para realizar as pesquisas e construir o projeto.
Foi baseado em artigos e livros que comtemplavam o tema do projeto, houve
pesquisas relacionadas aos esportes em destaque e também pesquisas
relacionadas aos benefícios que a educação física desportiva trazia para os alunos
através dos esportes.
Esse artigo tem seu desenvolvimento dividido em três tópicos: Exercícios
Físicos; O futsal nos treinos de exercício físico; O handebol nos treinos de exercício
físico
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2 DESENVOLVIMENTO

A competitividade dos esportes nos dias de hoje é um aspecto relevante a


ser considerado, pelo fato dos mesmos serem determinados por detalhes na
execução dos elementos técnicos ou pelo desenvolvimento dos elementos
estratégico-táticos. Nos jogos esportivos coletivos (JEC) a manifestação dos
aspectos técnicos e técnico-táticos implementa a estes a característica complexa e
imprevisível, em decorrência à tentativa de obtenção simultânea de êxito por
atacantes e defensores (GARGANTA, 1998). Inseridos nesse quadro complexo, os
jogadores utilizam seus repertórios motores e combinações grupais e coletivas
variadas para a resolução de situações-problema, sejam para marcar um tento ou
para evitá-lo.
As tentativas para se compreender as variáveis manifestadas pelos
jogadores em situação competitiva têm sido frequentemente debatidas por autores
de diferentes áreas do conhecimento, seja a partir da identificação dos fatores
técnicos e técnico-táticos, das variáveis relacionadas às capacidades motoras, entre
outras. Desta maneira, a análise das situações e das variáveis do jogo pode fornecer
importantes parâmetros para a concepção dos sistemas de jogo e da manifestação
dos elementos técnico-táticos pelos jogadores.
A verificação do empenho dos jogadores e das equipes possibilita, segundo
Garganta (2001), a identificação de parâmetros significantes individuais e coletivos,
que possibilita a abordagem de assuntos pontuais durante as sessões de
treinamento, assim como indicar tendências evolutivas nas modalidades. Constitui-
se, assim, a análise do jogo como uma área vasta de pesquisas e estudos, de modo
que possua relação íntima com o processo de ensino-aprendizagem-treinamento
(EAT) das equipes (MENEZES; REIS, 2010). Por conseguinte, ao contemplar na
análise do jogo variáveis motoras, espaciais e temporais do complexo ambiente de
jogo, compreende-se que as ações técnico-táticas mostradas pelos jogadores são
indissociáveis do que é considerado como elemento físico (CÁRDENAS VÉLEZ;
CONDE GONZÁLEZ; COUREL IBAÑEZ, 2013).

2.1 Exercícios Físicos


Para Ogden (2004) o exercício físico pode ser classificado como “movimento
corporal planeado, estruturado e repetitivo executado para melhorar ou manter um
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ou mais componentes da boa forma física”. O que difere do conceito de atividade


física, que segundo Ogden (2004) é “qualquer movimento corporal produzindo pelos
músculos esqueléticos que resulte num consumo de energias”.
No pensamento de Pitanga (2002) “a razão da prática de exercícios inclui: o
reforço da musculatura e do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das
habilidades atléticas; a perda de peso e/ ou a manutenção de alguma parte do
corpo”.
Caracciolo (2012) classifica os exercícios físicos em dois grandes blocos:

“Exercícios aeróbios”

“Exercícios anaeróbicos”

Os exercícios do grupo dos aeróbicos são aqueles que estão relacionados


com um esforço moderado e fazem uso do oxigênio a fim de fornecer a energia
exigida às “contrações musculares”. Ou seja, todos os exercícios com intensidade
ligeira ou moderada. Entre alguns exemplos de Caracciolo (2012) podemos citar
“marcha, natação prolongada, andar de bicicleta” entre outros.
No grupo dos exercícios anaeróbicos estão aqueles que implicam esforço
intenso, mas de curta duração. Nesse bloco podemos destacar a musculação,
corrida de 100 a 200 metros, salto, entre outros. Para Caracciolo (2012) esse tipo de
exercício promove a “formação de ácido láctico que se acumula no sangue”. Assim
Caracciolo (2012) defende ainda que enquanto os exercícios aeróbios desenvolvem
a resistência, os exercícios anaeróbicos trabalham a força e a potência muscular.
Inúmeros investigadores já escreveram sobre o exercício físico não só como
elemento curativo, mas também preventivo. Com o passar do tempo o idoso começa
a perder capacidades no plano físico, psíquico e cognitivo. É a evolução do processo
da “retrogênese psicomotora”, como salientou Fonseca (1998). É preciso uma
intervenção sábia e adequada. O exercício físico poderá ajudar grandemente a que
o idoso mantenha o tónus muscular em condições favoráveis ao bom desempenho
de suas funções. Monteiro (2008) realça o exercício físico como um dos fatores
essenciais na vida do idoso quando esse está ligado ao processo do
envelhecimento. “Envelhecer é verbo, ação, continuidade”.
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Segundo Fonseca (2007) é na tonicidade ou a partir dela que se desenvolve


todo o nosso contato com o mundo exterior. A tonicidade está diretamente ligada
não somente com o nosso corpo físico como também com as nossas funções
psicossomáticas. Desta forma, pode-se dizer que os benefícios do exercício físico
englobam o indivíduo na sua totalidade. Para Pereira (2008) “a diminuição da força
nos idosos não é apenas devido à diminuição da massa muscular, mas também à
perda de inervação motora”. Para Marcadle (2008): “À medida que a idade aumenta
tornam-se mais frequentes as doenças crónicas e as intercorrências agudas, sendo
várias as situações em que o exercício físico regular parece ter um efeito positivo”.
O exercício físico e a longevidade parecem estar intrinsecamente ligados
entre si e encontra apoio em muitos investigadores. Para Matsudo et al (2001) “a
longevidade é um conceito que é influenciado pelo exercício, pelos níveis de
condição física e por outros comportamentos que constituem o estilo de vida do
indivíduo”. Em concordância com esta afirmação Nahas (2006) sugere que “o
principal benefício de uma vida ativa está associado à redução da morte prematura”.
No processo do envelhecimento há a diminuição das capacidades físicas do
indivíduo, principalmente a capacidade aeróbica. Segundo Bompa (2002), este
processo é causado pelo “declínio gradual do consumo máximo de oxigênio” mais
conhecido como “VO2 max”. Entretanto a diminuição do “VO2max” pode ser
causada por vários motivos tais como: doença, vida social ou sedentarismo. Ferreira
(2003) quanto mais o geronte se movimentar, mais retoma o seu “VO2max”
promovendo assim a saúde e combatendo de uma forma saudável os efeitos
naturais do envelhecimento.
A retoma deste fator é gradual e não se pode esperar por uma mudança de
um dia para o outro. A persistência é um fator necessário. Daí a necessidade de um
exercício físico planeado e metódico como sugeriu Ogden (2004) a começar o
quanto mais cedo possível. Esta afirmação está em harmonia com a investigação de
Moreira (2001) onde foi concluído que “os idosos sedentários que se submeteram a
um programa semestral de exercício, como caminhada ou corrida, ciclismo e
alongamentos, foram capazes de melhorar a eficácia no envio de oxigênio para os
músculos até níveis próximos aos de pessoas na casa dos 20 e 30 anos”.
Segundo Faria Júnior (1999):
A atividade física seria qualquer forma de movimento
humano, estruturado (organizado), não-utilitário (no sentido ocupacional do
termo) ou terapêutico, produzido por músculos esqueléticos resultando em
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um aumento substancial de dispêndio de energia, usualmente se


manifestando em jogos ativos, desporto, dança e ginástica. (FARIA JR.1999
p.43).

Associado a isso, temos os efeitos do desenvolvimento industrial, que


permitiu o surgimento dos grandes centros urbanos, que trouxe como consequência
profundas modificações na sociedade. Os indivíduos tornaram-se mais competitivos,
ansiosos e preocupados com a sobrevivência. O tempo tornou-se escasso para a
prática de atividades físicas associadas às mudanças dos hábitos como alimentação
inadequada, obesidade e tabagismo, que são determinantes importantes para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que podem levar a incapacidade
prematura e a dependência de terceiros. Uma intervenção com exercícios para
condicionamento físico, melhorando a capacidade funcional, poderá prevenir,
retardar ou mesmo minimizar essa dependência dos idosos a funções sociais
básica, como atividades de higiene e domésticas, e também reduzir bruscamente os
riscos de doenças associadas ao sedentarismo, como cardiopatias, hipertensão,
doenças circulatória e outras.
Os cientistas ainda não provaram que o exercício físico prolonga a vida.
Entretanto há uma grande concordância entre os investigadores que o sedentarismo
pode provocar a diminuição da massa muscular, da massa óssea e a atrofia
muscular tanto em jovens como em idosos. Contudo, por outro lado, a atividade
física feita com responsabilidade pode atrasar, em grande medida, as deteriorações
naturais oriundas do processo normal do envelhecimento.
O exercício físico também é aconselhado para indivíduos com as mais
variadas patologias. Traz diversos benefícios ao sistema respiratório e
cardiovascular, fortalece os músculos, é bom para regularizar o intestino, baixar o
colesterol, bem como combater e prevenir a obesidade. Também funciona como
analgésico para combater as algias das articulações e fortalecer os ossos.
Entendendo essa nova dimensão de análise como uma concepção ampla do
processo saúde-doença e de seus determinantes, agora, busca-se a articulação de
saberes técnicos e populares, e a mobilização de recursos institucionais e
comunitários, públicos e privados, para seu enfrentamento e resolução.
Para Buss, (1990):

O que, entretanto, vem caracterizar a promoção da


saúde, modernamente, é a constatação do papel protagonista dos
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determinantes gerais sobre as condições de saúde, em torno da qual se


reúnem os conceitos do segundo grupo. Este sustenta-se no entendimento
que a saúde é produto de um amplo espectro de fatores relacionados com a
qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e
nutrição, e de habitação e saneamento; boas condições de trabalho;
oportunidades de educação ao longo de toda a vida; ambiente físico limpo;
apoio social para famílias e indivíduos; estilo de vida responsável; e um
espectro adequado de cuidados de saúde (BUSS, 1990, p.167).

Dentro dessa perspectiva, acredita-se que atualmente a sociedade percebe


seus idosos como parte integrante de um processo de normalidade, os mecanismos
que possibilitaram uma nova atitude social que demonstra entre os idosos a prática
regular de atividades físicas ainda não foram esclarecidos. A educação física, o
desporto e o lazer baseados nesse novo paradigma passaram a ser apontados
como importantes veículos para o aprimoramento da qualidade de vida do idoso, ao
mesmo tempo em que se reconhecia ser inviável desenvolver estilos de vida
saudáveis sem a existência de uma sinergia entre outros fatores relacionados às
condições básicas de vida dos indivíduos, como saneamento básico, emprego,
moradia, saúde, dentre outros.
A terceira idade torna-se um conceito que ameniza a condição da velhice.
Leva o idoso a tentar negar sua condição, pois agora anseiam por não mais serem
chamados de velhos e esperam que o rótulo da terceira idade recaia sobre eles.
Ser ativo, autônomo, alegre, feliz tornou-se adjetivos que simbolizam essa
nova categoria. Contudo, esse novo conceito não substitui a velhice. A esse
conceito, os especialistas e as instituições especializadas no tratamento da velhice
prescrevem uma maior vigilância alimentar e de exercícios físicos e fomentam a
ideia de uma necessidade cultural, social e psicológica.
Alves Jr (2004) ressalta uma situação que se mostrará fundamental para a
construção do campo das atividades físicas para idosos:

Se a velhice sempre existiu o que mudou para grande


parte dos velhos do século XX, e que se anuncia para esse novo século
como norma, é que não se para mais de trabalhar para morrer, como era
frequente nos séculos anteriores. Fruto das conquistas trabalhista que foram
se acumulando nos últimos anos, entrou em cena o uso de um tempo social
que se configura pela ausência do compromisso com o trabalho. Atualmente
somos induzidos a crer que são os aposentados os que mais podem
usufruir desse tempo. Trata-se de uma aposentadoria sendo vivida como
“Lazer” ou “Terceira Idade” que acaba generalizando um envelhecimento
isento de comprometimentos e bastante feliz (ALVES JR, 2004, p.52).

É certo que, o envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo,


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sendo gradativo para uns e mais rápido para outros (CAETANO, 2006). Tais
variações dependem de fatores internos e externos, como genéticos, estilo de vida,
condições socioeconômicas e doenças crônicas. No entanto, o processo de
envelhecimento acarreta algumas mudanças e perdas para o organismo do
individuo, assim, a prática de exercícios físicos se torna indispensável e fundamental
promovendo à melhora da qualidade de vida neste processo do envelhecimento.
Assim, os indivíduos que praticam atividades físicas regularmente apresentam
melhora na autoestima.
É ressaltado que a prática do exercício físico contribui para a melhora da
saúde, retardando as perdas recorrentes dos processos físicos e psicológicos que o
individuo da terceira idade sofre. Através de tais definições, é possível entender a
importância de manter hábitos de vida saudáveis e pratica de algum tipo de
exercício físico para a aquisição de uma vida com qualidade.

2.2 O futsal nos treinos de exercício físico


Apesar de muitas pessoas pensarem que nos treinos de exercício físico é
praticado o futebol e as vezes somente ele, não estão erradas, assim várias
instituições desportivas que usam como esporte o futebol de campo para
desenvolver atividades com os alunos e algumas até se esquecem dos outros
esportes. Por outro lado uma grande quantidade de clubes e outras empresas optam
por trabalhar também com o famoso futebol de salão (futsal), tem instituições que
preferem dar treinos se utilizando só desse esporte, sem praticar também o futebol
de campo, isso acontece muitas vezes porque nas cidades os espaços são
fechados, e fica mais fácil e logico trabalhar com esportes dentro da própria
empresa. Não obstante, apesar de esses dois esportes serem semelhantes, o futsal
tem regras e normas especificas, que devem serem obedecidas para sim fazer as
atividades sem fazer a modalidade perder seu sentido.
É de grande valia entender o desenvolvimento do futsal pelo mundo, em 14
de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange
presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de
Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi
fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão – CSAFS, também
teve representante do Brasil nesta reunião, Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes
(FPFS, 2020).
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Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da


CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai,
Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão
– Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que
comandou de 1971 a 1975, mas em decorrência de seus compromissos com o
futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste tempo foi
seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes (FPFS, 2020).
Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir
de 1980 Januário D’Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de
Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai,
Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.
Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º
Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina,
Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda
e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram
campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho
Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos
Alberto, Miral, treinados por César Vieira. O primeiro mundial foi um marco, a partir
de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a
criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e
ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e
noticiava que iria patrocinar um mundial (FPFS, 2020).
Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de
Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado,
na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro
Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e
projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro
no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco ArarinoSallum, iniciando
negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário
geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando
a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o
esporte (FPFS, 2020).
Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a
representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o
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título de campeão mundial. É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido
o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no
primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses
depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e
presença de Januário D’Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões
na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada,
dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as
negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na
Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.
Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta
do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval
das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas
regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e
desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade
a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.
A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de
quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O
domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado
em 1989, na Holanda, venceram também as edições de1992 (Hong Kong – China),
1996 (Espanha) e 2008 (Brasil). Enquanto os espanhóis, maiores adversários
brasileiros, levantaram a taça em 2000(Guatemala) e 2004 (Taipei-China) (FPFS,
2020).
Nos dias de hoje, o futsal é a modalidade que tem mais integrantes no
Brasil, só no mundo, são aproximadamente mais de setenta países que gostam
dessa atividade desportiva em quatro continentes, dando ênfase na Itália, Portugal,
Paraguai, Austrália, Espanha e Rússia (VOSER, 2004). Além disso, o mesmo tem
como algumas das suas regras: A quadra deve ser um retângulo de 25 à 42 metros
de comprimento e 16 à 25 metros de largura; A bola deve ser esférica, feita de couro
macio ou outro material previamente aprovado; Um jogo possui duas equipes com 5
jogadores cada, sendo que um deles é o goleiro; Se uma das equipes ficar com
menos de três jogadores, a partida deverá ser cancelada; Uma equipe pode ter no
máximo 9 jogadores reservas; As substituições podem ser feitas em qualquer
momento do jogo e não possuem uma quantidade específica; Uma partida oficial de
futsal tem duração de 40 minutos. São dois tempos de 20 minutos e 10 minutos para
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descanso (intervalo); Não existe a regra de impedimento no futsal; Entre outras. São
fundamentos do Futsal o domínio ou recepção da bola, o controle de bola,
a condução de bola, o passe, o chute, o cabeceio, o drible e a finta. Nos treinos de
atividade física o profissional responsável pelas mesmas, deve ter muito cuidado na
explicação de cada uma das regras desse esporte, assim como ensina os
fundamentos com muita clareza.
Por conseguinte, é importante entender as vantagens que essa modalidade
traz para os jogadores que a praticam. Mas primeiro deve-se ser compreendido que
as crianças e adolescentes são motivadas de acordo com o ambiente que elas se
encontram, com quem elas estão e como elas são tratadas, em decorrência disso o
futsal deve ser tratado de uma maneira dinâmica, mas também de forma
performática, fazendo com que todos tenham experiências e vivencias que motivem
e se relacionem com os movimentos corporais e a manifestações de seus
conhecimentos esportivos, isso consequentemente despertará nos alunos
habilidades e capacidades que as vezes os mesmos nem sabiam que eram
capazes, esse fator é muito importante. No começo da pratica desportiva, assim
como nos treinos sempre vai haver atividades envolvendo o corpo e evidentemente
os esportes, que vão motivar diretamente os fatores cognitivos e psicomotores dos
alunos, e como é relatado, jogador é “movimento”. Analisando isso, deve-se otimizar
o movimento, fazendo com que os praticantes usufruam dele por métodos que os
possibilitem a diversão e condicionamento físico (PASSARO, 2005).
E o futsal é um esporte que comtempla todas os aspectos citados pelo autor,
afinal deve-se conhecer os limites de cada pessoa, para poder serem trabalhados de
forma respeitosa e com o foco no desenvolvimento de cada aluno, através dessa
modalidade é compreendido que cada jogador tem suas afinidades, seus gostos,
para assim então colocar o mesmo em um convívio social favorável a sua vida
desportiva, o que vai consequentemente refleti em sua rotina fora das aulas de
educação física.
Guimarães et al (2001) ressalta que a educação física desportiva constata
sua responsabilidade como integradora na construção dos alunos de uma forma
geral, se utilizando de um local cheio para diálogos e reformulações de ideias de
inúmeras controversas entre os valores presentes nas instituições. O autor diz
claramente e de forma aberta a verdadeira função do profissional no processo físico-
motor, onde deve, conscientemente, se colocar como o responsável por orientar,
18

incentivar e desenvolver as atitudes dos alunos, de maneira que sejam como um


perfil de referência para a saúde. Portanto o treinador de educação física ao
repassar a modalidade do futsal, também deve entender os valores que estão sendo
repassados através daquela modalidade. Afinal, o futsal por si só já considerado um
esporte que alegra os praticantes de qualquer idade, isso ele sendo repassado de
maneira diferente, e nos treinos de exercício físico sendo transmitido da melhor
forma possível, fica melhor ainda para os praticantes.
Os objetivos desse esporte, assim como no futebol, é fazer gols. Assim, a
equipe vencedora é aquela que conseguir fazer o maior número de gols durante a
partida. O tempo total de jogo é de 40 minutos. Ou seja, são dois tempos de 20
minutos com um intervalo de 10 minutos entre eles (TODA MATÉRIA, 2020).
O futsal junta vários movimentos desde chutes, passes de bola, dribles,
cabeceios, etc. Além dos praticantes presentes na quadra e na reserva, cada equipe
possui um treinador. Além disso, há dois árbitros: o auxiliar e o principal. O
cronometrista é responsável por controlar o tempo de jogo (TODA MATÉRIA, 2020).
No futsal não se deve colocar a mão na bola. O único jogador que pode é o
goleiro que usa uma luva para defender a marcação de gol pela equipe adversária.
Como o futebol de campo, se um jogador cometer falta ele pode levar o cartão
amarelo (advertência) ou vermelho (expulsão). Três cartões amarelos equivalem a
um vermelho (TODA MATÉRIA, 2020).
As faltas podem ser cometidas quando o jogador esbarra a mão na bola,
quando há ofensas entre jogadores e árbitros, ou ainda, quando há violência física
ou verbal. O juiz que irá decidir o nível da falta e o cartão que será dado (TODA
MATÉRIA, 2020).
É importante ressaltar que no futsal não há o conceito de impedimento,
como no futebol de campo. Por sua vez, as cobranças de falta são semelhantes ao
futebol de campo: escanteio, tiro de meta, arremesso lateral e de canto. As
cobranças são realizadas em até 4 segundos e devem ser cobradas com o pé
(TODA MATÉRIA, 2020).
O futebol de salão possui dois times de 5 jogadores cada. Vale notar que
desses 5 cada equipe possui um goleiro, responsável por defender as entradas de
bolas. Além do goleiro, os jogadores chamados de fixos são responsáveis pela
defesa. Esse equivale ao zagueiro no futebol de campo. Já o pivô ou atacante tem o
objetivo de marcar gols. No futsal não há um limite para substituição de jogadores e
19

elas podem acontecer em qualquer momento do jogo (TODA MATÉRIA, 2020).


O futsal é praticado numa quadra retangular, no qual a mesma possui entre
24 e 42 metros de comprimento, por 15 a 22 de largura, variando de acordo com a
categoria. As quadras podem ser cobertas ou descobertas (TODA MATÉRIA, 2020).

2.3 O handebol nos treinos de exercício físico


Esse esporte é um dos mais praticados nos treinos de educação física
desportiva nas instituições, principalmente em clubes específicos para essa
modalidade. A maioria das empresas começa a praticá-lo de forma direta e
explicando suas normas e fundamentos para seus clientes e/ou jogadores. Porém,
há lugares onde se trabalha essa modalidade com crianças, nos mesmo trabalha-se
com os praticantes essa modalidade sem que as mesmas saberem que é de fato o
handebol, por sinal, na infância a ludicidade e a importância da promoção de
desenvolvimento de locomoção e flexibilidade é muito importante na aplicação desse
jogo. Nessa fase muitos professores se utilizam dessa modalidade por ser mais fácil
de as crianças jogarem, já que é um jogo que se usa as mãos para movimentar a
bola.
Segundo Bracht (2009) o Handebol, assim como qualquer modalidade
esportiva, só tem sentido em instituições desportivas quando ela for entendida como
modalidade de desenvolvimento físico. Por conseguinte, deve-se tratar a mesma nos
treinos de educação física como um jogo que traga para todos uma relevância no
desenvolvimento nas suas habilidades e capacidades motoras e físicas como:
agilidade, destreza, lateralidade, equilíbrio, flexibilidade, velocidade, força, o
crescimento biopsicossocial, o aumento das relações interpessoais, entre outras.
Dessa forma transformando esse esporte como uma atividade importante e sólida
nos treinos de Educação Física, além de trazer uma preferência de meninos e
meninas por essa modalidade que adoram pratica-la.
Assim como o futsal e os outros esportes, o handebol tem suas normas e
fundamentos. Algumas das suas regras consisti: Seus jogos duram minutos, que
são divididos em dois tempos de 30 minutos. Em caso de empate, prorroga-se o
jogo, com dois tempos de 5 minutos; O jogo é supervisionado por dois árbitros;
Tendo a posse da bola, o jogador tem o direito de dar apenas três passos. Em
seguida, deve fazer algum movimento para passar a bola adiante; É permitido que o
jogador se desloque com a bola por mais de três passos quando ela é quicada
20

continuamente no chão, como em um jogo de basquete; É permitido a um jogador


tomar a bola de um jogador adversário usando apenas uma mão e mantendo-a
aberta. Não é permitido arrancar a bola da mão do adversário; É permitido bloquear
um jogador adversário com o próprio corpo. Caso o jogador use de agressões
físicas, como puxões e empurrões, para impedir que o adversário faça gol, o juiz
deve marcar um tiro de 7 metros, que é semelhante ao pênalti do futebol; É proibida
a permanência de um jogador na área do goleiro. É permitido, entretanto, que ele dê
um salto e lance a bola enquanto está no ar; Entre outras. Os Fundamentos do
Handebol se baseiam na empunhadura, passe, drible, arremesso e finta.
O handebol é um dos esportes que mais desenvolve habilidades, por ser
também um esporte coletivo, incentiva os jogadores se socializarem e também faz
com que os mesmos adquiram valores como ética, respeito, entre outros. Para
Gonçalves (1997,), a Educação Física tem um papel importante para a vida humana,
se destacando como ato educativo e saudável que: relaciona-se diretamente à
corporalidade e ao movimento do ser humano. E no esporte abordado isso é muito
frequente, o movimento, as ações, reações, descobertas e verificação dos limites
são vistos na modalidade discutida e isso são experiências e sensações importantes
na vida de cada indivíduo.
Vários são os parâmetros fisiológicos que podem ser usados para qualificar
o nível de capacidade funcional e analidsar a intensidade de prática do jogo de
handebol, tais como consumo máximo de oxigênio (VO2máx), frequência cardíaca
(FC), lactato sanguíneo e tabelas de esforço subjetivo (Escala de Borg ou Escala de
Foster). Alguns desses parâmetros são mais fidedignos por suas análises serem
mais precisas, mas todos estes métodos são reconhecidos e aceitos na literatura
(SÁLVIO, 2003).
A utilização da mensuração do VO2máx não é um índice específico para
verificar a capacidade aeróbia de praticantes de handebol, pois, Delamarche et al.
(1987) verificaram através de testes laboratoriais e de campo, que o desempenho do
atleta e seu consumo máximo de oxigênio não se correlacionavam positivamente, ou
seja, um jogador que possuía maior potência aeróbia não era necessariamente o
mais ativo durante a partida.
Porém, os valores de VO2máx de atletas de handebol são maiores aos
apresentados por jovens indivíduos sedentários do sexo masculino 38,0 ± 6,2 ml.kg -
1
.min-1 durante teste no cicloergômetro, em um estudo analisaram em atletas do
21

sexo feminino jovem um VO2máx de 40,5 ± 5,6 ml.kg -1.min-1. Foi apresentado o
VO2máx de 39,8 ± 1,03 ml.kg-1. min-1 em estudantes universitários não ativos; e
indivíduos não ativos durante teste no cicloergômetro e na esteira rolante mostraram
valores de 36,7 ± 5,6 ml.kg-1. min-1, dessa maneira um condicionamento aeróbio
desenvolvido pode garantir a recuperação das fontes anaeróbias, demonstrando
que, os jogadores de handebol devem ter capacidade aeróbia desenvolvida, apesar
da relevância do processo anaeróbio, para que possam manter as características da
intensidade de esforço durante a partida e possua uma maior eficiência na retirada
do lactato (EDER; HARALAMBIE, 1986). Assim, os autores citam que jogadores
bem treinados apresentam valores de consumo máximo de oxigênio (VO2máx) de
aproximadamente 59 ml.kg-1.min-1. Valores similares, foram encontrados por
Alexander e Boreskie (1989), ao pesquisarem atletas canadenses veteranos de nível
nacional, que apresentaram valores médios de 54 ml.kg-1.min-1 .
Nesse caminho Loftin et al. (1996) afirmam que as ações efetuadas durante
a partida de handebol parecem apropriadas para manter ou aumentar o
condicionamento aeróbio e a intensidade do jogo está acima do limiar mínimo
recomendado pelo Colégio Americano de Esportes e Exercício. Pesquisadores
noruegueses como Jesen et al. (1997) ao estudarem atletas do sexo feminino
encontraram valores de VO2máx que chegaram a 53,8 ml.kg -1. min-1 durante a
temporada, após fazerem um programa de treinamento que combinava
seguidamente, períodos de treinamento de força, aeróbio e de velocidade (sprints).
Já Souza et al. (2000), ao analisar em 21 atletas brasileiros de alto nível, estudaram
o VO2máx de forma indireta, e observaram que o valor médio foi de 50 ml.kg -1.min-1.
O estudo de Rannou et al. (2001), aponta valores bem próximos em atletas
franceses de nível internacional, o valor médio foi 58 ml.kg-1.min-1.
Conforme Weineck (1999), a frequência cardíaca (FC), é outro fator
fisiológico que fornece relevantes dados para o estabelecimento da intensidade do
treino, e também sobre o estado de treinamento em que se encontra o atleta. E
segundo Borin (2000), a FC é um método fácil para mensurar a intensidade de
esforço. Delamarche et al. (1987), afirmam que durante uma partida de handebol a
FC apresenta-se de forma irregular e, em seu estudo com atletas do sexo masculino
da segunda divisão da Liga Nacional da França, analisaram valores que variavam de
160 a 180 batimentos por minuto (bpm). Os mesmos ainda colocam que o diagrama
da FC teve grande variação e o resultado ocorreu devido à constante mudança no
22

ritmo inerente ao handebol. De maneira geral, em uma partida de handebol, a FC


pode alcançar valores entre 80% e 90% da FCmáx, com picos bem próximos aos
valores máximos da FC dos atletas. Segundo dados do estudo de Alexander e
Boreskie (1989), os resultados do monitoramento da FC de atletas canadenses
veteranos durante o jogo depende de vários fatores externos, sendo encontrados
taxas de 149 e 163 bpm, representando 80% e 88% da FCmáx respectivamente,
com picos próximos da FCmáx. De forma semelhante Loftin et al. (1996),
demonstraram um percentual de 85% da FCmáx, durante a prática do jogo.
Na mesma direção, Paes Neto (1999), ao estudar a FC em 15 jogadores
masculinos adultos de handebol (idade média de 23,2 ± 2,9 anos), segundo
diferentes situações defensivas e ofensivas, durante três jogos oficiais dos 42°
Jogos Regionais da Zona Leste do Estado de São Paulo - 1998, pode verificar que
os resultados apresentaram uma variação da FC de 157 a 168 bpm,
aproximadamente 80-85 % da FCmáx. Contudo, Retechuki et al. (2001), em seu
estudo com meninas de 13 e 14 anos, mostraram que essa população, pratica o
handebol em percentuais elevados de sua FC, com uma intensidade acima de 80%
(80-100%), e que as mesmas suportaram adequadamente o ritmo do jogo.
De acordo com Cardinale (2006), apesar de útil, devemos olhar com cuidado
para os dados a respeito da FC, pois ao demonstrar a FC média durante um jogo do
campeonato italiano, foi observado que grande parte da partida a FC média girou em
torno de 150 bpm, o que nos mostra um trabalho aeróbio (70- 85% da FCmáx).
Entretanto, afirmar que o metabolismo aeróbio é o mais importante no handebol,
pode levar a uma diminuição do tempo de trabalho dedicado a capacidade
anaeróbia, gerando um decréscimo de performance na competição. A FC oscila
muito durante o jogo, devido às características intermitentes do desporto em
questão, alcançando picos próximos dos valores máximos demonstrando uma
significativa mobilização do sistema cardiovascular durante a partida que é uma
importante implicação para o treinamento.
O fornecimento de energia por vias anaeróbias é imprescindível no
handebol, pois são inerentes do desporto ações muito intensas e rápidas, sendo
mobilizado principalmente o sistema ATP-CP, que é a via mais rápida, em vários
momentos da partida. Entretanto, em corridas de curta distância (sprints), a
adenosina trifosfato (ATP) é mantida em concentrações relativamente constante,
mas a concentração de creatina fosfato (CP) diminui de forma constante à medida
23

que ela é utilizada para realizar a ressíntese da ATP depletada. Assim, a capacidade
para manter as concentrações de ATP com a energia derivada da CP é limitada,
sendo necessários outros processos para a formação de ATP.
Dentro desse contexto, pode-se esperar que jogadores de handebol devam
ter capacidade aeróbia desenvolvida para que os atletas possam manter as
características da intensidade de esforço durante a partida, realizando a ressíntese
de ATP e para que os mesmos possuam maior eficiência na remoção do lactato. Ao
executar atividades em esforço máximo, grande quantidade de lactato é produzida e
evidencia-se em que medida o sistema anaeróbio lático está fornecendo energia.
Eder e Haralambie (1986), demonstram em seu trabalho, que 60% dos jogadores de
handebol do sexo masculino, apresentam valores de concentração de lactato acima
do limiar anaeróbio (LAn), podendo ser encontrados valores entre 9 e 12 mM.L-1,
principalmente no segundo tempo de jogo. Ainda segundo os autores, após oito ou
10 minutos do término da partida os valores apresentavam-se próximos aos de
repouso, após atividades de baixa intensidade, sugerindo que jogadores bem
treinados dispõem de uma alta capacidade de recuperação (oxidação de lactato).
Rannou et al. (2001), ao estudarem atletas franceses e internacionais de handebol,
velocistas, atletas de fundo e pessoas não treinadas, demonstraram que o
metabolismo anaeróbio dos atletas de handebol é bem parecido com o dos
velocistas, o que nos faz acreditar que essa via é a mais importante para a prática
do jogo.
Segundo Eleno, Barela e Kokobun (2002), jogadores de handebol devem ser
treinados para tolerarem altos níveis de lactato, para assim preservarem a máxima
eficiência durante o jogo e para que estados de fadiga não se instalem devido ao
acúmulo do mesmo. Segundo Cardinale (2006) durante o jogo de handebol os níveis
de lactato tem se mostrado menores que 10 mM.L-1, não representado uma
quantidade muito alta se comparada por exemplo com concentrações de um
corredor de 400 metros. O que significa que o lactato não é um fator limitante no
handebol, contudo os treinamentos devam ter exercícios capazes de produzir
quantidades de lactato que determinem adaptações específicas nos jogadores.
24

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na área da educação física, muito tem a se explorar, muitas atividades e


modalidades que podem serem abordados em seus treinos dessa disciplina, o
importante é que cada esporte traga um resultado para o aluno, assim como o
jogador entenda o significado do desenvolvimento físico de cada jogo ou modalidade
repassado pelo professor.
Não obstante, os esportes nos treinos de educação física são essenciais e
muitos frequentes, porém, cada modalidade deve ser elaborada e realizada de
acordo com o nível de conhecimento e relacionado ao seu objetivo final, que é a
transmissão de valores e desenvolvimento de capacidades e habilidades. No futsal e
handebol muito é aproveitado quando se fala em promoção de aspectos emocionais
e físicos no corpo de cada jogador, afinal são modalidades que serão utilizadas
como ferramenta para moldar cada aluno para um futuro prospero como cidadão de
bem, além do condicionamento físico saudável que proporcionará. Elas não vão só
servir como diversão, mas sim como instrumento de educação e saúde para a vida.
25

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