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Universidade do Estado do Pará – UEPA

Curso de Educação Física

Disciplina: Treinamento esportivo e escola

Iniciação esportiva
O esporte de formação: características e
contribuições

Prof. Dr. Rodrigo Batalha Silva


Santarém, 13 de setembro de 2023
O esporte de formação:
características e contribuições

O esporte, por seu ambiente, sua prática e suas relações,


envolve e pode assumir diversos vetores educacionais junto a
seus praticantes. Como prática cultural, incorpora valores
sociais, culturais, econômicos e estéticos de uma sociedade
historicamente organizada, sendo realizado em diferentes
espaços sociais e culturalmente apropriado de múltiplas formas
– inclusive as não autorizadas.
O esporte de formação:
características e contribuições

As atividades em grupo e a possibilidade de executar tarefas


em comum proporcionam grande satisfação à criança e ao
jovem em desenvolvimento, preparando-os para um convívio
social saudável na idade adulta. Na faixa etária dos 11 e 12
anos, período indicado para o aprendizado e o
desenvolvimento de várias modalidades esportivas, a criança
está interessada em realizar atividades em grupo para se
descobrir e se afirmar e formar seu autoconceito (Gottman &
Declaire, 1997). Por isso, estar inserida em um programa de
práticas esportivas possibilita novas experiências e a ampliação
de suas capacidades e habilidades, inclusive a comunicativa.
O esporte de formação:
características e contribuições

Elias & Dunning (1992), ao estudarem a teoria multidisciplinar


das emoções, reconheceram que as práticas esportivas
proporcionam tensões controladas e agradáveis, importantes
para a manutenção da saúde mental. Essa forma diferenciada
de pensar a tensão é fundamental para a dinâmica dos grupos
esportivos que se beneficiam do equilíbrio entre a rigidez e a
flexibilidade das regras, em uma dinâmica denominada tensão
ótima.
O esporte de formação:
características e contribuições

Também merece destaque a inteligência desenvolvida pela


necessidade coletiva e individual de produzir respostas para
superar as diversas situações e problemas que ocorrem durante
a prática esportiva (Garganta, 1998), contribuindo para dotar
os indivíduos de uma imaginação mais desenvolvida, tornando-
os mais criativos.
O esporte de formação:
características e contribuições

As práticas esportivas em um ambiente competitivo também


podem ser comparadas a situações vividas pelas sociedades
contemporâneas, em que são exigidas múltiplas competências
que nem sempre são exercidas com sucesso pelos indivíduos,
produzindo inúmeras decepções. A vitória e a derrota nas
práticas esportivas, corretamente vivenciadas, podem contribuir
para preparar os indivíduos para as várias situações de sucesso
e frustração nas várias etapas de suas vidas.
O esporte de formação:
características e contribuições

A formação integral pode ser otimizada ou dificultada pelas


práticas esportivas curriculares e extracurriculares, tudo de
acordo com a maneira de implementação. O professor de
educação física/treinador, tendo em vista a importância do
esporte como conteúdo de suas aulas, precisa refletir,
cotidianamente, sobre sua ação docente quando da
implementação das práticas esportivas como ferramenta
educacional.
O esporte de formação:
características e contribuições

Em geral, apenas são ensinadas técnicas e processos de jogo


aos alunos que aprendem um esporte, mas não com o esporte,
em uma abordagem que privilegia uma minoria em detrimento
dos demais. Para modificar essa postura seletiva é
imprescindível a ação do professor. Em que pesem as
limitações e imposições do sistema, cabe ao professor escolher
e fazer de sua ação pedagógica um instrumento de superação
da rotina, transformando sua prática pedagógica em um ato
coletivo e criativo de aprendizado e renovação.
O esporte de formação:
características e contribuições

Para Shigunov & Pereira (1994), programar atividades


desportivo-motoras com objetivos educacionais implica o
estabelecimento de uma filosofia diferente daquela que, em
geral, é praticada nos clubes, com forte tendência para a
especialização precoce, a competição e a antecipação de
resultados.
O esporte de formação:
características e contribuições

No processo de iniciação e formação pelo esporte, a proposta


educativa deve ser constituída a partir de objetivos compatíveis
com as capacidades das crianças. Por isso, é necessário que
haja flexibilidade nos procedimentos didático-pedagógicos para
permitir a participação de todas as crianças possuidoras de
características individuais diferentes.
O esporte de formação:
características e contribuições

Para Mesquita (2000), educar pelo esporte significa expor e


aproximar o aluno de suas limitações, como um ser que pensa e
reage a estímulos. O mesmo autor recomenda que, para que a
prática esportiva exerça um papel educacional, deve atender às
seguintes características:
• Criar e oferecer situações que permitam aos praticantes a
aquisição de valores essenciais relacionados com o “saber ser”
(autodisciplina, autocontrole, perseverança, humildade,
companheirismo, lealdade).
O esporte de formação:
características e contribuições

O mesmo autor recomenda que, para que a prática esportiva exerça


um papel educacional, deve atender às seguintes características:
• Estimular o desenvolvimento de capacidades e habilidades
motoras relacionadas com o “saber fazer” (ampliação e
aperfeiçoamento do repertório motor).
• Contribuir para o equilíbrio necessário à vida contemporânea e o
controle do estresse diário.
O esporte de formação:
características e contribuições

Considerando a realidade da educação física e do esporte de


formação no Brasil, o debate que se iniciou e proliferou na
década de 1980 permanece atual e pertinente. Ao se planejar
a definição de uma proposta de iniciação/formação/educação
pelo esporte, impõe-se a necessidade de clareza quanto à
seguinte questão: “A real intenção com a implementação da
experiência pretendida se limita ao ensino e à aprendizagem de
gestos (técnicos) e movimentos específicos ou existe um
envolvimento educacional no trato com os alunos, no sentido
da livre iniciativa, da autoconfiança e do desenvolvimento
integral dessa população?”
O esporte de formação:
características e contribuições

Respostas claras, precisas e objetivas a essa questão são


fundamentais para levar os professores/treinadores a se
questionarem e a tomarem determinadas decisões, repensando
as metodologias que poderão promover transformações
substanciais no ensino do esporte na escola.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

A iniciação esportiva exige bases sólidas e consistentes, uma


vez que o trabalho desenvolvido por professores/treinadores
nas fases iniciais de formação esportiva poderá determinar o
acesso e a continuidade dos jovens nos níveis mais elevados
de rendimento.
No entanto, ao se analisarem as práticas esportivas para as
crianças, facilmente se percebe uma elevada incongruência
entre o que é pretendido (intenção) e o que é realizado (ação).
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Na atuação dos profissionais fica evidente a existência de, pelo


menos, três concepções diferentes no ensino das práticas
esportivas. Segundo Rochefort (1998), a primeira, denominada
iniciação esportiva, está orientada para a aprendizagem dos
gestos técnicos, da movimentação tática e regras específicas de
uma modalidade. Funda-se na presunção de que a criança já
domina os padrões motores fundamentais e, ao ingressar na
“escolinha”, estaria apta à realização de movimentos de maior
complexidade.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Em geral, são utilizados os movimentos clássicos da prática


esportiva com pequenas alterações, como a inclusão de
pequenos jogos e suas adaptações.
Para Bracht (1986), o referido procedimento segue a mesma
orientação adotada pela educação física escolar, onde também
se pensa a aprendizagem esportiva como aprendizagem das
técnicas esportivas.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Na segunda concepção, diferente da anterior, mas também


denominada iniciação esportiva, preconiza-se uma formação
mais ampla por meio de atividades corporais diversificadas e
abertura para introdução da criança em mais de uma prática
esportiva. Dessa forma, a base metodológica da proposta se
fundamenta na necessidade de proporcionar à criança o
aprendizado de padrões motores gerais e diversificados antes
do aprendizado e desenvolvimento específico de uma
modalidade esportiva.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Segundo Rochefort (1998), essa orientação proporciona


inicialmente experiências variadas à criança para, depois,
estimulá-la de maneira específica em determinada modalidade.
Normalmente, os professores que utilizam a segunda
conceituação usam a iniciação como ligação entre os padrões
motores com os quais as crianças chegam até a prática e as
primeiras noções dos movimentos esportivos.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Uma terceira linha de orientação, bastante relacionada com a


primeira, denominada especialização esportiva, é indicada por
Rochefort (1998) e consiste na aprendizagem de determinada
prática exclusivamente, à luz de sua regulamentação e
aplicações das técnicas e táticas específicas.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Nessa perspectiva, coloca-se a modalidade esportiva acima da


criança e de suas possibilidades e potencialidades na busca,
exclusiva, do rendimento atlético e da vitória nas competições,
elevando-se a prática esportiva à condição de finalidade e fim
em si mesma. Direciona-se a prática esportiva para aqueles
mais dotados no momento e os demais são intencionalmente
eliminados ou se eliminam de maneira voluntária.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Em uma visão mais ampliada do assunto, Graça & Oliveira


(1995) chamam a atenção para a existência de formas variadas
de ensinar o esporte em conformidade com a corrente teórica
que se quer seguir, o período histórico e, o mais importante, a
intenção e a interpretação do profissional. Nessa linha de
entendimento, Saad (2002) aponta as metodologias mais
utilizadas no ensino das práticas esportivas coletivas e seus
respectivos autores: metodologia tradicional, metodologia da
série de exercícios, metodologia de série de jogos, metodologia
crítico-emancipatória e metodologia estruturalista.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Metodologia tradicional
Na metodologia tradicional é priorizado o ensino das técnicas e
movimentos esportivos de modo sequencial, ordenados dos
mais simples aos mais complexos. Nela, a criança enfrenta
dificuldades para colocar em prática o que foi aprendido ou
ensinado devido à distância com relação à realidade prática do
jogo. Para Neto (2000), essa concepção de ensino mecaniza a
execução dos movimentos e inibe a criação pelos educandos.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Metodologia por série de exercícios


A metodologia por série de exercícios se baseia na
aprendizagem das técnicas básicas e formas analíticas de
exercícios, metodologicamente baseadas no jogo propriamente
dito, em que a dificuldade de compreensão da totalidade do
jogo também se apresenta (Dietrich et al., 1994).
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Metodologia por série de exercícios


Ainda no início dos anos 1970 surgiu uma concepção de
ensino denominada série de jogos que, em oposição às
concepções anteriores, preconizava a prática de pequenos
jogos, levando em consideração o fundamento da modalidade
esportiva. A desvantagem dessa metodologia está na lenta
construção do jogo, trazendo desmotivação para a
continuidade do aprendiz no programa das práticas esportivas.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Metodologia crítico-emancipatória
No início da década de 1990 surgiu uma nova orientação,
denominada abordagem crítico-emancipatória, preocupada em
formar jovens críticos e independentes mediante o ensino das
práticas esportivas (Kunz, 2001).
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Metodologia estruturalista
Outra proposta para o ensino dos esportes, surgida também na
década de 1990, foi denominada metodologia estruturalista.
Fundamenta-se na modificação da estrutura das práticas
esportivas para colocar o aprendiz, desde o início, em contato
com situações do jogo. Embora haja um retardo na
aprendizagem do praticante em virtude de a construção do
processo de ensino-aprendizagem estar baseada em situações
de jogo, esse recurso o motiva a continuar, porque o jogo é
compreendido desde o início, possibilitando assimilação e
participação de maneira concreta e objetiva (Garganta, 1995;
Graça & Oliveira, 1995; Mesquita, 2000).
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Todavia, apesar da existência dessas opções metodológicas, o


ensino-aprendizagem dos esportes ainda se baseia no
desenvolvimento das técnicas individuais, privilegiando os
métodos formais e mecanicistas. Sobral (1994) destaca que
uma observação detalhada dos exercícios que as crianças
repetem na iniciação esportiva irá revelar que grande parte do
trabalho, mesmo realizado sob a orientação de profissionais
qualificados, não tem nada a ver com a modalidade e menos
ainda com a natureza das próprias crianças.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Na perspectiva de superação desse problema, Garganta (1998)


defende que o importante é desenvolver nos praticantes uma
disponibilidade motora e mental capaz de transcender a
simples automatização de gestos e centrá-los na assimilação de
regras de ação e princípios de gestão do espaço de jogo.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Outro tema que tem ocupado os estudiosos do assunto é a


faixa etária adequada para iniciar as crianças na prática
esportiva. Estudo realizado na Alemanha procurou identificar os
motivos pelos quais os jovens de formação competitiva
pioravam ou abandonavam a prática da natação entre os 12 e
os 15 anos de idade, concluindo que especialização precoce,
treinamento árduo e desenvolvimento prematuro da
performance devem ser evitados (John, 1984).
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Na antiga União Soviética, estudos semelhantes foram


realizados, com conclusões idênticas. Vale ainda lembrar a
observação de Capinussu (1985), ao indicar a faixa etária de
início para o aprendizado em torno dos 10/11 anos,
destacando que cabe ao professor ensinar o alfabeto da
modalidade esportiva, ou seja, seus fundamentos.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Com base nas experiências, as orientações para as fases de


iniciação recomendam a utilização de procedimentos de caráter
geral, com grande quantidade de experiências motoras que
contribuirão para enriquecer o acervo motor, o qual,
futuramente, poderá ser requerido para o desenvolvimento de
uma modalidade esportiva, com elevada variedade de
habilidades. Orienta-se, ainda, que se evite a especialização
prematura em uma modalidade, mesmo que seja a que o
aprendiz mais gosta e se identifica, em benefício do
aprendizado e desenvolvimento das capacidades motoras.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

A aprendizagem das práticas esportivas deve agir como um


organismo de informação e orientação e não como de
especialização, evitando-se cair no erro didático-pedagógico de
insistir na produção de pequenos campeões. As práticas com
as crianças não podem ser reduzidas a mecanismos para
desenvolvimento articular, muscular e funcional.
Nesse sentido, é reconhecido o importante papel das
atividades em equipes para as crianças, no intuito de
identificação e busca de objetivos comuns ao lado de colegas
com interesses diferenciados.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

O tema suscita discussões mais polêmicas acerca da


aprendizagem esportiva e seus desdobramentos, inclusive na
escola e nas chamadas “escolinhas esportivas”, onde reside
uma acentuada confusão com o que se denomina iniciação
esportiva. Nas “escolinhas” predomina uma orientação didático-
pedagógica diversa daquela que deve ser adotada no ambiente
da educação física, onde existiria um espaço para o trabalho
em uma forma mais básica e geral, enquanto na “escolinha” o
estágio seria mais avançado e especializado em uma
modalidade.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

Não bastassem as variáveis e os elementos do processo de


ensino e aprendizagem já apresentados, na atualidade novos
fatores se apresentam como influenciadores dos procedimentos
e orientações adotados e, portanto, merecedores de atenção e
preocupações:
•A utilização das práticas esportivas como instrumentos de
divulgação e promoção, não só das escolas mas de marcas e
profissionais, a cada dia tem assumido papel decisivo e
influenciado todos os momentos e etapas das referidas
práticas.
Processo de ensino-aprendizagem
das práticas esportivas

• O momento histórico por que passou o Brasil como sede de


grandes eventos esportivos internacionais alimenta o
equívoco de que os atletas que deverão representá-lo bem
nas Olímpiadas e em outras competições que irá sediar
poderão sair dos processos de iniciação esportiva, das
“escolinhas” de esportes, da escola e até da educação física,
contribuindo para criar e fortalecer expectativas distorcidas
em torno do esporte escolar, da educação física e de todos
os processos de formação e iniciação nas práticas físico-
esportivas.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

Na intenção de contribuir para a superação dessa equivocada


realidade são propostos alguns temas orientadores que
poderão subsidiar as aulas e os processos de iniciação
esportiva:
• Incentivare orientar a exploração de gestos e ações
esportivas na resolução de problemas apresentados pelo
professor e sua relação com o cotidiano.
• Partindo do esporte já normatizado, questionar sobre
possibilidades de adaptação e adequação a situações
diversificadas.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

• Aproveitar situações conflituosas surgidas na situação de


jogo para explorar capacidades como julgamento,
participação, decisão, compreensão, interpretação etc.
• Explorando experiências e histórias próprias de movimentos
esportivos que os alunos vivenciaram, incentivar a criação de
novas formas e a reconstrução dessas experiências.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

• Incentivardiscussões, vivências e soluções de problemas


relacionados com questões amplas que se manifestam no
fenômeno esportivo: violência das torcidas e dos jogadores,
doping, discriminação racial, ascensão social, espetáculos
esportivos, fatos históricos relacionados com o esporte,
esporte e desenvolvimento humano
• Mudanças experimentadas pelo esporte ao longo do tempo e
seus reflexos na história da humanidade, de um país, de um
estado ou mesmo de uma cidade.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

• Experimentar diferentes materiais em atividades semelhantes,


observando e discutindo as dificuldades sentidas pelo grupo.
• Desenvolver painéis alusivos ao tema que estiver sendo
trabalhado em aula, espalhando-os pela escola.
• Incentivar a realização de jogos, Olimpíadas interclasses, em
que os alunos participem em sua organização e realização,
inclusive na modificação de regras que facilitem a
participação de todos.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

Finalmente, os temas propostos são unicamente possibilidades


de procedimentos e abordagens metodológicos que podem ser
utilizadas nas aulas, respeitando a faixa etária do aluno, a
modalidade praticada e as condições objetivas. É fundamental
que o professor se mantenha atento a outras formas e
conteúdos temáticos que possam surgir na dinâmica da aula,
na situação de jogo ou mesmo nas conversas e situações
informais nos momentos que antecedem ou sucedem as aulas,
na perspectiva de que o fenômeno esportivo, por sua
dimensão, abrangência e significado sociopedagógico, ganhe
mais sentido e significado no cotidiano escolar.
Conteúdos temáticos: proposta
metodológica

Observar o esporte e suas relações com o mundo que o cerca e


permitir sua compreensão ampliada junto ao aprendizado dos
movimentos gestuais relacionados com o jogar são o mínimo
que se espera do professor de educação física que assume a
função de orientar os processos de iniciação e desenvolvimento
das práticas esportivas.
Referência

• SILVA, Francisco Martins; ARAÚJO, Rossini Freire; SOARES,


Ytalo Mota. Iniciação Esportiva. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 400 p., 2012.

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