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‭Estudo dirigido - Treinamento esportivo e escola – T 2020‬
‭1.‬ ‭Qual‬‭a‬‭importância‬‭da‬‭prática‬‭esportiva‬‭para‬‭criança‬‭e‬‭o‬‭jovem‬‭nos‬‭seus‬‭anos‬
‭de formação?‬

‭ ‬ ‭esporte,‬ ‭por‬ ‭seu‬ ‭ambiente,‬ ‭sua‬ ‭prática‬ ‭e‬ ‭suas‬ ‭relações,‬ ‭envolve‬ ‭e‬ ‭pode‬
O
‭assumir‬ ‭diversos‬ ‭vetores‬ ‭educacionais‬ ‭junto‬ ‭a‬ ‭seus‬ ‭praticantes.‬ ‭As‬ ‭atividades‬ ‭em‬
‭grupo‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭possibilidade‬ ‭de‬ ‭executar‬ ‭tarefas‬ ‭em‬ ‭comum‬ ‭proporcionam‬ ‭grande‬
‭satisfação‬ ‭à‬ ‭criança‬ ‭e‬ ‭ao‬ ‭jovem‬ ‭em‬ ‭desenvolvimento,‬ ‭preparando-os‬ ‭para‬ ‭um‬
‭convívio‬ ‭social‬‭saudável‬‭na‬‭idade‬‭adulta.‬‭Na‬‭faixa‬‭etária‬‭dos‬‭11‬‭e‬‭12‬‭anos,‬‭período‬
‭indicado‬‭para‬‭o‬‭aprendizado‬‭e‬‭o‬‭desenvolvimento‬‭de‬‭várias‬‭modalidades‬‭esportivas,‬
‭a‬ ‭criança‬ ‭está‬ ‭interessada‬ ‭em‬ ‭realizar‬ ‭atividades‬ ‭em‬‭grupo‬‭para‬‭se‬‭descobrir‬‭e‬‭se‬
‭afirmar‬ ‭e‬ ‭formar‬ ‭seu‬ ‭autoconceito.‬ ‭As‬ ‭práticas‬ ‭esportivas‬ ‭proporcionam‬ ‭tensões‬
‭controladas‬ ‭e‬ ‭agradáveis,‬ ‭importantes‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭manutenção‬ ‭da‬ ‭saúde‬ ‭mental.‬
‭Também‬ ‭merece‬ ‭destaque‬ ‭a‬ ‭inteligência‬ ‭desenvolvida‬ ‭pela‬ ‭necessidade‬‭coletiva‬‭e‬
‭individual‬‭de‬‭produzir‬‭respostas‬‭para‬‭superar‬‭as‬‭diversas‬‭situações‬‭e‬‭problemas‬‭que‬
‭ocorrem‬ ‭durante‬ ‭a‬ ‭prática‬ ‭esportiva‬ ‭(Garganta,‬ ‭1998),‬ ‭contribuindo‬ ‭para‬ ‭dotar‬ ‭os‬
‭indivíduos de uma imaginação mais desenvolvida, tornandoos mais criativos.‬

‭2.‬ ‭Quais‬ ‭são‬ ‭as‬ ‭características‬ ‭para‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭prática‬ ‭esportiva‬ ‭exerça‬ ‭um‬ ‭papel‬
‭educacional?‬

‭ s‬ ‭práticas‬ ‭esportivas‬ ‭em‬ ‭um‬ ‭ambiente‬ ‭competitivo‬ ‭também‬ ‭podem‬ ‭ser‬


A
‭comparadas‬ ‭a‬ ‭situações‬ ‭vividas‬ ‭pelas‬‭sociedades‬‭contemporâneas,‬‭em‬‭que‬
‭são‬ ‭exigidas‬ ‭múltiplas‬ ‭competências‬ ‭que‬ ‭nem‬ ‭sempre‬ ‭são‬ ‭exercidas‬ ‭com‬
‭sucesso‬ ‭pelos‬ ‭indivíduos,‬ ‭produzindo‬ ‭inúmeras‬ ‭decepções.‬ ‭A‬ ‭vitória‬ ‭e‬ ‭a‬
‭derrota‬ ‭nas‬ ‭práticas‬ ‭esportivas,‬ ‭corretamente‬ ‭vivenciadas,‬ ‭podem‬ ‭contribuir‬
‭para‬‭preparar‬‭os‬‭indivíduos‬‭para‬‭as‬‭várias‬‭situações‬‭de‬‭sucesso‬‭e‬‭frustração‬
‭nas várias etapas de suas vidas.‬
‭ m‬ ‭geral,‬ ‭apenas‬ ‭são‬ ‭ensinadas‬ ‭técnicas‬ ‭e‬ ‭processos‬ ‭de‬ ‭jogo‬ ‭aos‬ ‭alunos‬ ‭que‬
E
‭aprendem‬ ‭um‬ ‭esporte,‬ ‭mas‬ ‭não‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭esporte,‬‭em‬‭uma‬‭abordagem‬‭que‬‭privilegia‬
‭uma‬ ‭minoria‬ ‭em‬ ‭detrimento‬ ‭dos‬ ‭demais.‬ ‭Para‬ ‭modificar‬ ‭essa‬ ‭postura‬ ‭seletiva‬ ‭é‬
‭imprescindível‬ ‭a‬ ‭ação‬ ‭do‬ ‭professor.‬ ‭Em‬ ‭que‬ ‭pesem‬ ‭as‬ ‭limitações‬‭e‬‭imposições‬‭do‬
‭sistema,‬‭cabe‬‭ao‬‭professor‬‭escolher‬‭e‬‭fazer‬‭de‬‭sua‬‭ação‬‭pedagógica‬‭um‬‭instrumento‬
‭de‬‭superação‬‭da‬‭rotina,‬‭transformando‬‭sua‬‭prática‬‭pedagógica‬‭em‬‭um‬‭ato‬‭coletivo‬‭e‬
‭criativo de aprendizado e renovação.‬
‭Para‬ ‭Shigunov‬ ‭&‬ ‭Pereira‬ ‭(1994),‬ ‭programar‬ ‭atividades‬ ‭desportivo-motoras‬ ‭com‬
‭objetivos‬‭educacionais‬‭implica‬‭o‬‭estabelecimento‬‭de‬‭uma‬‭filosofia‬‭diferente‬‭daquela‬
‭que,‬ ‭em‬ ‭geral,‬ ‭é‬ ‭praticada‬ ‭nos‬ ‭clubes,‬ ‭com‬ ‭forte‬ ‭tendência‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭especialização‬
‭precoce, a competição e a antecipação de resultados‬

‭3.‬ ‭ o‬‭se‬‭planejar‬‭a‬‭definição‬ ‭de‬


A ‭uma‬ ‭proposta‬ ‭de‬
‭iniciação/formação/educação‬‭pelo‬‭esporte,‬ ‭devemos‬‭nos‬‭limitar‬‭ao‬‭ensino‬
‭e‬‭à‬‭aprendizagem‬‭de‬‭gestos‬‭(técnicos)‬ ‭e‬ ‭movimentos‬ ‭específicos‬ ‭ou‬ ‭deve‬
‭ xistir‬‭um‬‭envolvimento‬ ‭educacional‬‭no‬‭trato‬‭com‬‭os‬‭alunos,‬‭no‬‭sentido‬‭da‬
e
‭livre‬‭iniciativa,‬ ‭da‬ ‭autoconfiança‬ ‭e‬ ‭do‬ ‭desenvolvimento‬ ‭integral‬ ‭dessa‬
‭população?‬ ‭Fundamente e justifique sua resposta.‬
‭ espostas‬ ‭claras,‬ ‭precisas‬ ‭e‬ ‭objetivas‬ ‭a‬ ‭essa‬ ‭questão‬ ‭são‬ ‭fundamentais‬
R
‭para‬‭levar‬‭os‬‭professores/treinadores‬‭a‬‭se‬‭questionarem‬‭e‬‭a‬‭tomarem‬‭determinadas‬
‭decisões,‬ ‭repensando‬ ‭as‬ ‭metodologias‬ ‭que‬ ‭poderão‬ ‭promover‬ ‭transformações‬
‭substanciais‬ ‭no‬ ‭ensino‬ ‭do‬ ‭esporte‬ ‭na‬ ‭escola.‬ ‭A‬ ‭iniciação‬ ‭esportiva‬ ‭exige‬ ‭bases‬
‭sólidas‬ ‭e‬ ‭consistentes,‬ ‭uma‬ ‭vez‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭trabalho‬ ‭desenvolvido‬ ‭por‬
‭professores/treinadores‬ ‭nas‬ ‭fases‬ ‭iniciais‬‭de‬‭formação‬‭esportiva‬‭poderá‬‭determinar‬
‭o‬ ‭acesso‬ ‭e‬ ‭a‬‭continuidade‬‭dos‬‭jovens‬‭nos‬‭níveis‬‭mais‬‭elevados‬‭de‬‭rendimento.‬‭No‬
‭entanto,‬ ‭ao‬ ‭se‬ ‭analisarem‬ ‭as‬ ‭práticas‬ ‭esportivas‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭crianças,‬ ‭facilmente‬ ‭se‬
‭percebe‬ ‭uma‬ ‭elevada‬ ‭incongruência‬ ‭entre‬ ‭o‬ ‭que‬‭é‬‭pretendido‬‭(intenção)‬‭e‬‭o‬‭que‬‭é‬
‭realizado (ação).‬

‭4.‬ ‭Na‬ ‭atuação‬ ‭dos‬ ‭profissionais‬ ‭fica‬‭evidente‬‭a‬‭existência‬‭de,‬‭pelo‬‭menos,‬‭três‬


c‭ oncepções‬ ‭diferentes‬ ‭no‬ ‭ensino‬ ‭das‬ ‭práticas‬ ‭esportivas.‬ ‭Quais‬ ‭são‬ ‭essas‬
‭concepções e defina cada uma delas.‬
i‭niciação‬ ‭esportiva‬‭,‬ ‭está‬ ‭orientada‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭aprendizagem‬ ‭dos‬ ‭gestos‬
‭técnicos,‬ ‭da‬ ‭movimentação‬ ‭tática‬ ‭e‬ ‭regras‬ ‭específicas‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭modalidade.‬
‭Funda-se‬ ‭na‬ ‭presunção‬ ‭de‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭criança‬ ‭já‬ ‭domina‬ ‭os‬ ‭padrões‬ ‭motores‬
‭fundamentais‬ ‭e,‬ ‭ao‬ ‭ingressar‬ ‭na‬ ‭“escolinha”,‬ ‭estaria‬ ‭apta‬ ‭à‬ ‭realização‬ ‭de‬
‭movimentos de maior complexidade.‬
‭Na‬ ‭segunda‬ ‭concepção,‬ ‭diferente‬ ‭da‬ ‭anterior,‬ ‭mas‬ ‭também‬ ‭denominada‬
‭iniciação‬ ‭esportiva,‬ ‭preconiza-se‬‭uma‬‭formação‬‭mais‬‭ampla‬‭por‬‭meio‬‭de‬‭atividades‬
‭corporais‬ ‭diversificadas‬ ‭e‬ ‭abertura‬ ‭para‬ ‭introdução‬ ‭da‬ ‭criança‬ ‭em‬ ‭mais‬ ‭de‬ ‭uma‬
‭prática‬‭esportiva.‬‭Dessa‬‭forma,‬‭a‬‭base‬‭metodológica‬‭da‬‭proposta‬‭se‬‭fundamenta‬‭na‬
‭necessidade‬ ‭de‬ ‭proporcionar‬‭à‬‭criança‬‭o‬‭aprendizado‬‭de‬‭padrões‬‭motores‬‭gerais‬‭e‬
‭diversificados‬ ‭antes‬ ‭do‬ ‭aprendizado‬ ‭e‬ ‭desenvolvimento‬ ‭específico‬ ‭de‬ ‭uma‬
‭modalidade esportiva.‬
‭Uma‬‭terceira‬‭linha‬‭de‬‭orientação,‬‭bastante‬‭relacionada‬‭com‬‭a‬‭primeira,‬‭denominada‬
‭especialização‬ ‭esportiva,‬ ‭é‬ ‭indicada‬ ‭por‬ ‭Rochefort‬ ‭(1998)‬ ‭e‬ ‭consiste‬ ‭na‬
‭aprendizagem‬‭de‬‭determinada‬‭prática‬‭exclusivamente,‬‭à‬‭luz‬‭de‬‭sua‬‭regulamentação‬
‭e‬ ‭aplicações‬ ‭das‬ ‭técnicas‬ ‭e‬ ‭táticas‬ ‭específicas.‬ ‭Nessa‬ ‭perspectiva,‬ ‭coloca-se‬ ‭a‬
‭modalidade‬ ‭esportiva‬ ‭acima‬ ‭da‬ ‭criança‬ ‭e‬ ‭de‬ ‭suas‬‭possibilidades‬‭e‬‭potencialidades‬
‭na‬ ‭busca,‬ ‭exclusiva,‬ ‭do‬ ‭rendimento‬ ‭atlético‬ ‭e‬ ‭dá‬ ‭vitória‬ ‭nas‬ ‭competições,‬
‭elevando-se a prática esportiva à condição de finalidade e fim em si mesma‬

‭5.‬ ‭Quais‬‭são‬‭as‬‭metodologias‬‭mais‬‭utilizadas‬‭no‬‭ensino‬‭das‬‭práticas‬‭esportivas‬
‭coletivas? Defina cada uma delas.‬
‭metodologia‬ ‭tradicional,‬ ‭metodologia‬ ‭da‬‭série‬‭de‬‭exercícios,‬‭metodologia‬‭de‬
‭série de jogos, metodologia crítico-emancipatória e metodologia estruturalista.‬
‭Na‬ ‭metodologia‬‭tradicional‬‭é‬‭priorizado‬‭o‬‭ensino‬‭das‬‭técnicas‬‭e‬‭movimentos‬
‭esportivos‬ ‭de‬ ‭modo‬ ‭sequencial,‬ ‭ordenados‬ ‭dos‬ ‭mais‬‭simples‬‭aos‬‭mais‬‭complexos.‬
‭Nela,‬‭a‬‭criança‬‭enfrenta‬‭dificuldades‬‭para‬‭colocar‬‭em‬‭prática‬‭o‬‭que‬‭foi‬‭aprendido‬‭ou‬
‭ensinado devido à distância com relação à realidade prática do jogo.‬
‭ ‬ ‭metodologia‬ ‭por‬ ‭série‬ ‭de‬ ‭exercícios‬ ‭se‬ ‭baseia‬ ‭na‬ ‭aprendizagem‬ ‭das‬ ‭técnicas‬
A
‭básicas‬ ‭e‬ ‭formas‬ ‭analíticas‬ ‭de‬ ‭exercícios,‬ ‭metodologicamente‬ ‭baseadas‬ ‭no‬ ‭jogo‬
‭propriamente‬ ‭dito,‬ ‭em‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭dificuldade‬ ‭de‬ ‭compreensão‬ ‭da‬ ‭totalidade‬ ‭do‬ ‭jogo‬
‭também se apresenta‬
‭No‬ ‭início‬ ‭da‬ ‭década‬‭de‬‭1990‬‭surgiu‬‭uma‬‭nova‬‭orientação,‬‭denominada‬‭abordagem‬
‭crítico-emancipatória,‬ ‭preocupada‬ ‭em‬ ‭formar‬ ‭jovens‬ ‭críticos‬ ‭e‬ ‭independentes‬
‭mediante o ensino das práticas esportivas‬
‭Outra‬‭proposta‬‭para‬‭o‬‭ensino‬‭dos‬‭esportes,‬‭surgida‬‭também‬‭na‬‭década‬‭de‬‭1990,‬‭foi‬
‭denominada‬‭metodologia‬‭estruturalista.‬‭Fundamenta-se‬‭na‬‭modificação‬‭da‬‭estrutura‬
‭das‬ ‭práticas‬ ‭esportivas‬ ‭para‬ ‭colocar‬ ‭o‬ ‭aprendiz,‬ ‭desde‬ ‭o‬ ‭início,‬ ‭em‬ ‭contato‬ ‭com‬
‭situações‬ ‭do‬ ‭jogo.‬ ‭Embora‬ ‭haja‬ ‭um‬ ‭retardo‬ ‭na‬ ‭aprendizagem‬ ‭do‬ ‭praticante‬ ‭em‬
‭virtude‬ ‭de‬ ‭a‬ ‭construção‬ ‭do‬ ‭processo‬ ‭de‬ ‭ensino-aprendizagem‬ ‭estar‬ ‭baseada‬ ‭em‬
‭situações‬‭de‬‭jogo,‬‭esse‬‭recurso‬‭o‬‭motiva‬‭a‬‭continuar,‬‭porque‬‭o‬‭jogo‬‭é‬‭compreendido‬
‭desde‬ ‭o‬ ‭início,‬ ‭possibilitando‬ ‭assimilação‬ ‭e‬ ‭participação‬ ‭de‬ ‭maneira‬ ‭concreta‬ ‭e‬
‭objetiva‬

‭6.‬ ‭Quais‬ ‭devem‬ ‭ser‬ ‭as‬ ‭orientações‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭fases‬ ‭iniciais‬ ‭no‬ ‭processo‬ ‭de‬
‭aprendizagem da iniciação esportiva?‬
‭Com‬ ‭base‬ ‭nas‬ ‭experiências,‬ ‭as‬ ‭orientações‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭fases‬ ‭de‬ ‭iniciação‬
r‭ ecomendam‬‭a‬‭utilização‬‭de‬‭procedimentos‬‭de‬‭caráter‬‭geral,‬‭com‬‭grande‬‭quantidade‬
‭de‬ ‭experiências‬ ‭motoras‬ ‭que‬ ‭contribuirão‬ ‭para‬ ‭enriquecer‬ ‭o‬ ‭acervo‬ ‭motor,‬ ‭o‬ ‭qual,‬
‭futuramente,‬ ‭poderá‬ ‭ser‬ ‭requerido‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭desenvolvimento‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭modalidade‬
‭esportiva,‬ ‭com‬ ‭elevada‬ ‭variedade‬ ‭de‬‭habilidades.‬‭Orienta-se,‬‭ainda,‬‭que‬‭se‬‭evite‬‭a‬
‭especialização‬ ‭prematura‬ ‭em‬ ‭uma‬ ‭modalidade,‬ ‭mesmo‬ ‭que‬ ‭seja‬ ‭a‬ ‭que‬‭o‬‭aprendiz‬
‭mais‬ ‭gosta‬ ‭e‬ ‭se‬ ‭identifica,‬ ‭em‬ ‭benefício‬ ‭do‬ ‭aprendizado‬ ‭e‬ ‭desenvolvimento‬ ‭das‬
‭capacidades motoras.‬

‭ ‬ ‭aprendizagem‬ ‭das‬ ‭práticas‬ ‭esportivas‬ ‭deve‬ ‭agir‬ ‭como‬ ‭um‬ ‭organismo‬ ‭de‬
A
‭informação‬ ‭e‬ ‭orientação‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭como‬ ‭de‬ ‭especialização,‬ ‭evitando-se‬ ‭cair‬ ‭no‬ ‭erro‬
‭didático-pedagógico‬ ‭de‬ ‭insistir‬ ‭na‬ ‭produção‬ ‭de‬ ‭pequenos‬ ‭campeões.‬ ‭As‬ ‭práticas‬
‭com‬ ‭as‬ ‭crianças‬ ‭não‬ ‭podem‬ ‭ser‬ ‭reduzidas‬ ‭a‬ ‭mecanismos‬ ‭para‬ ‭desenvolvimento‬
‭articular, muscular e funcional.‬

‭7.‬ ‭Quais são os novos fatores que se apresentam como influenciadores dos‬
‭ rocedimentos e orientações adotados no processo de ensino e‬
p
‭aprendizagem?‬

‭8.‬ ‭Quais podem ser os objetivos de treinamento de um indivíduo? Aprofunde 2‬


‭deles.‬

‭9.‬ ‭Qual a ordem lógica em um treinamento organizado e planejado, segundo‬


‭Bompa (2002)?‬

‭10.‬‭Os instrumentos para avaliar o treinamento físico esportivo deve ter validade,‬
‭reprodutibilidade e especificidade. Explique cada um deles.‬
‭11.‬ ‭Sobre os princípios‬ ‭científicos do treinamento do exercício físico, relacione‬
‭as colunas:‬

‭1-‬ ‭Princípio da individualidade biológica‬

‭2-‬ ‭Princípio da sobrecarga‬

‭3-‬ ‭Princípio da adaptação‬

‭4-‬ ‭Princípio da conscientização‬

‭5-‬ ‭Princípio da continuidade‬

‭6-‬ ‭Princípio da reversibilidade‬

(‭ ‬ ‭)‬ ‭O‬ ‭problema‬ ‭surge‬ ‭por‬ ‭causa‬ ‭do‬ ‭caráter‬ ‭transitório‬ ‭das‬ ‭mudanças‬
‭morfofuncionais ocorridas com a sessão de treinamento‬

(‭ ‬ ‭)‬ ‭Princípio‬ ‭que‬ ‭estipula‬ ‭que‬ ‭as‬ ‭mudanças‬ ‭funcionais‬ ‭no‬ ‭corpo‬ ‭somente‬
‭ocorrem‬ ‭quando‬ ‭o‬ ‭estímulo‬ ‭é‬ ‭suficiente‬ ‭para‬ ‭causar‬ ‭uma‬ ‭ativação‬
‭considerável de energia.‬

(‭ ‬ ‭)‬ ‭Princípio‬ ‭segundo‬ ‭o‬ ‭qual‬ ‭as‬ ‭adaptações‬ ‭do‬ ‭treinamento‬ ‭declinarão‬
‭gradualmente‬ ‭se‬ ‭os‬ ‭sistemas‬ ‭ou‬ ‭órgãos‬ ‭adaptados‬ ‭não‬ ‭forem‬
‭suficientemente estimulados com frequência‬

(‭ ‬‭)‬‭Este‬‭princípio‬‭parte‬‭do‬‭pressuposto‬‭de‬‭que‬‭a‬‭atividade,‬‭sabendo‬‭o‬‭porquê‬
‭e‬‭para‬‭quê‬‭de‬‭sua‬‭realização,‬‭obtém-se‬‭mais‬‭benefícios‬‭na‬‭medida‬‭em‬‭que‬‭o‬
‭executante procura “canalizar” esforços para seu real objetivo‬

(‭ ‬‭)‬‭Cada‬‭um‬‭nasce‬‭com‬‭uma‬‭carga‬‭genética,‬‭que,‬‭somados‬‭à‬‭experiência‬‭de‬
‭vida após o nascimento, determinarão a real potencialidade de cada um.‬

(‭ ‬‭)‬‭Princípio‬‭que‬‭explica‬‭quando‬‭um‬‭sedentário‬‭começa‬‭a‬‭praticar‬‭esportes‬‭e,‬
‭nos‬ ‭primeiros‬ ‭dias,‬ ‭sente‬ ‭dores.‬ ‭Porém,‬ ‭depois‬ ‭de‬ ‭acostumado‬ ‭àqueles‬
‭estímulos, deixa de sofrer com esses incômodos.‬

‭12.‬‭Qual a diferença entre capacidade aeróbia e potência aeróbia.‬

‭13.‬‭Qual é o método padrão ouro para medir a capacidade aeróbia e potência‬


‭ eróbia? Qual a medida que indica a potência aeróbia máxima e quais as‬
a
‭outras formas que temos pra estimar esse dado?‬

‭ ara‬ ‭avaliar‬‭a‬‭capacidade‬‭e‬‭a‬‭potência‬‭aeróbia‬‭o‬‭método‬‭considerado‬‭padrão‬‭ouro‬
P
‭na‬ ‭literatura‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭espirometria.‬ ‭A‬ ‭espirometria‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭tipo‬ ‭de‬ ‭teste‬ ‭utilizado‬ ‭há‬
‭décadas,‬ ‭que‬ ‭vem‬ ‭evoluindo‬ ‭e‬ ‭passando‬ ‭por‬ ‭transformações‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭avanço‬
t‭ecnológico.‬ ‭Porém,‬ ‭o‬ ‭princípio‬ ‭é‬ ‭sempre‬ ‭o‬ ‭mesmo,‬ ‭a‬ ‭mensuração‬ ‭das‬ ‭trocas‬ ‭de‬
‭gases‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭indivíduo‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭ambiente‬ ‭durante‬ ‭algum‬ ‭tipo‬ ‭de‬ ‭exercício‬ ‭.‬ ‭Como‬
‭dissemos‬ ‭anteriormente,‬ ‭o‬ ‭VO2max‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭medida‬ ‭que‬ ‭indica‬ ‭a‬ ‭potência‬ ‭aeróbia‬
‭máxima‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭indivíduo‬ ‭em‬ ‭exercício‬ ‭envolvendo‬ ‭grandes‬ ‭grupos‬ ‭de‬ ‭massa‬
‭muscular.‬ ‭Embora‬ ‭existam‬ ‭vários‬ ‭testes‬ ‭para‬ ‭estimar‬ ‭o‬ ‭VO2max,‬ ‭o‬ ‭meio‬ ‭mais‬
‭preciso‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭mensuração‬ ‭laboratorial‬ ‭direta.‬ ‭A‬ ‭mensuração‬ ‭direta‬ ‭do‬ ‭VO2max‬
‭geralmente‬ ‭é‬ ‭realizada‬ ‭num‬ ‭laboratório‬ ‭utilizando-se‬ ‭uma‬ ‭esteira‬ ‭motorizada‬ ‭ou‬
‭uma‬ ‭bicicleta‬ ‭ergométrica,‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭espirometria‬ ‭de‬ ‭circuito‬ ‭aberto‬ ‭é‬ ‭utilizada‬ ‭para‬ ‭a‬
‭mensuração‬ ‭da‬ ‭troca‬ ‭gasosa‬ ‭pulmonar.‬ ‭[...]‬ ‭historicamente,‬ ‭a‬ ‭mensuração‬ ‭do‬
‭VO2max‬ ‭tem‬ ‭sido‬ ‭considerada‬ ‭o‬ ‭teste‬ ‭de‬ ‭escolha‬‭para‬‭a‬‭predição‬‭do‬‭sucesso‬‭em‬
‭eventos de resistência, como a corrida de longa distância‬

‭14.‬‭Quais são os limiares de transição metabólica? Explique cada um deles e sua‬


‭importância no treinamento.‬

‭ s‬‭limiares‬‭metabólicos‬‭são‬‭marcadores‬‭fisiológicos‬‭de‬‭intensidade,‬‭importantes‬‭na‬
O
‭avaliação‬ ‭e‬ ‭prescrição‬ ‭de‬ ‭exercícios‬ ‭físicos‬‭,‬ ‭e‬ ‭que‬ ‭podem‬ ‭ser‬ ‭determinados‬ ‭por‬
‭meio‬‭de‬‭diversas‬‭variáveis,‬‭podemos‬‭destacar‬‭os‬‭limiares‬‭ventilatório‬‭e/‬‭ou‬‭limiar‬‭de‬
‭lactato e os limiares do início de acúmulo de lactato no sangue.‬

‭15.‬‭O que é potência anaeróbia e capacidade anaeróbia?7‬

‭ ‬‭metabolismo‬‭anaeróbio‬‭pode‬‭ser‬‭alático‬‭ou‬‭lático,‬‭podemos‬‭perceber‬‭então‬‭que‬‭a‬
O
‭potência‬ ‭anaeróbia(alático)‬ ‭vai‬ ‭estar‬‭ligada‬‭diretamente‬‭aos‬‭esforços‬‭de‬‭curtíssima‬
‭duração,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭poucos‬ ‭segundos‬ ‭(<‬ ‭10‬ ‭s).‬ ‭Enquanto‬ ‭que‬ ‭os‬ ‭esforços‬ ‭com‬
‭duração‬ ‭entre‬ ‭30‬ ‭e‬ ‭60‬ ‭segundos‬ ‭estarão‬ ‭ligados‬ ‭diretamente‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭capacidade‬
‭anaeróbia (lático)‬

‭16.‬‭Qual‬‭o‬‭teste‬‭padrão‬‭ouro‬‭para‬‭avaliar‬‭a‬‭potência‬‭e‬‭a‬‭capacidade‬‭anaeróbia?‬
‭Quais as características deste teste?‬
‭ onsiderado‬‭como‬‭padrão‬‭ouro‬‭para‬‭avaliar‬‭a‬‭potência‬‭e‬‭a‬‭capacidade‬‭anaeróbia‬‭o‬
C
‭teste‬ ‭de‬ ‭Wingate‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭protocolo‬ ‭que‬ ‭vem‬ ‭sendo‬ ‭utilizado‬‭em‬‭diferentes‬‭partes‬‭do‬
‭mundo‬‭há‬‭muitos‬‭anos‬‭com‬‭este‬‭objetivo.‬‭o‬‭teste‬‭consiste‬‭de‬‭um‬‭esforço‬‭máximo‬‭de‬
‭30‬ ‭segundos,‬ ‭realizado‬ ‭num‬ ‭ciclo‬ ‭ergômetro‬ ‭com‬ ‭carga‬ ‭proporcional‬ ‭a‬ ‭massa‬
‭corporal‬‭do‬‭avaliado,‬‭que‬‭fornece‬‭alguns‬‭importantes‬‭índices‬‭de‬‭desempenho‬‭motor,‬
t‭ais‬ ‭como‬ ‭a‬ ‭potência-pico,‬ ‭potência‬ ‭média,‬ ‭índice‬ ‭de‬ ‭fadiga,‬ ‭além‬ ‭de‬‭possibilitar‬‭a‬
‭identificação do momento em que a potência pico é atingida, durante o teste.‬
‭17.‬
‭18.‬‭Aprendemos que todos os‬‭sistemas de produção de energia trabalham em‬
c‭ onjunto para suprir a demanda do exercício. Porém, estudamos também‬
‭que, dependendo do modo de exercício e da intensidade do exercício a‬
‭predominância de produção de energia vai ser aeróbia ou anaeróbia.‬
‭Considerando esta afirmativa, assinale as alternativas CORRETAS‬‭quanto à‬
‭participação dos sistemas:‬

‭( x) A prova de 100 metros rasos no atletismo é predominantemente anaeróbia.‬

‭( ) A maratona no atletismo é predominantemente anaeróbia.‬

‭( x) Uma série de levantamento de peso é predominantemente anaeróbia.‬

‭( ) A prova de 50 metros na natação é predominantemente aeróbia.‬

‭( x) A prova de remo de 2000 metros é predominantemente aeróbia.‬

‭( x) A prova de cross-country de esqui é predominantemente aeróbia.‬

‭( ) A prova de 400 metros na natação é predominantemente anaeróbia.‬

(‭ x‬ ‭)‬ ‭Os‬ ‭esportes‬ ‭coletivos‬ ‭de‬ ‭maneira‬ ‭em‬ ‭geral‬ ‭são‬ ‭predominantemente‬
‭aeróbios.‬

(‭ ‬ ‭x)‬ ‭Uma‬ ‭aula‬ ‭de‬ ‭Educação‬ ‭Física‬ ‭com‬ ‭duração‬ ‭de‬ ‭45‬ ‭minutos‬ ‭é‬
‭predominantemente aeróbia‬

‭18.‬‭Defina o que representa o‬ ‭termo “janelas de oportunidade”.‬


‭“janelas‬ ‭de‬ ‭oportunidade”,‬ ‭são‬ ‭caracterizados‬ ‭como‬ ‭períodos‬ ‭de‬
‭desenvolvimento‬‭ou‬‭adaptação‬‭acelerada‬‭dos‬‭componentes‬‭de‬‭aptidão‬‭física‬‭a‬‭partir‬
‭de‬ ‭um‬ ‭estímulo‬ ‭de‬ ‭treinamento‬ ‭adequado‬ ‭durante‬ ‭as‬ ‭diferentes‬ ‭fases‬ ‭de‬
‭desenvolvimento maturacional da criança e do adolescente‬
‭19.‬
‭20.‬‭Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as sentenças a seguir, considerando‬
‭ s recomendações‬ ‭do modelo LTAD previamente apresentado em relação ao‬
a
‭desenvolvimento dos principais componentes de aptidão física em‬ ‭crianças e‬
‭adolescentes.‬

(‭ ‬ ‭F‬ ‭)‬ ‭A‬ ‭progressão‬ ‭do‬ ‭treinamento‬ ‭físico‬ ‭para‬‭crianças‬‭e‬‭adolescentes‬‭deve‬


‭ser baseada apenas na idade cronológica.‬

(‭ ‬ ‭V‬ ‭)‬ ‭Os‬ ‭modelos‬‭de‬‭progressão‬‭do‬‭treinamento‬‭físico‬‭estruturado‬‭dentro‬‭de‬


‭uma‬ ‭perspectiva‬ ‭apenas‬ ‭cronológica‬ ‭têm‬ ‭sido‬ ‭considerados‬ ‭falhos‬ ‭e‬ ‭tem‬
r‭ ecebido‬ ‭algumas‬ ‭críticas,‬ ‭especialmente‬ ‭por‬ ‭não‬ ‭considerar‬ ‭as‬ ‭variações‬
‭interindividuais no ritmo de desenvolvimento biológico.‬

(‭ ‬‭F‬‭)‬‭O‬‭nível‬‭maturacional‬‭da‬‭criança‬‭e/ou‬‭adolescente‬‭não‬‭precisa‬‭ser‬‭levado‬
‭em‬ ‭consideração‬ ‭durante‬ ‭o‬ ‭processo‬ ‭de‬ ‭organização‬ ‭e‬ ‭prescrição‬ ‭do‬
‭treinamento.‬

(‭ ‬ ‭V‬ ‭)‬ ‭O‬‭modelo‬‭LTAD‬‭proposto‬‭baseia-se‬‭na‬‭inter-relação‬‭entre‬‭crescimento,‬


‭maturação‬ ‭e‬ ‭treinamento,‬ ‭respeitando‬ ‭assim‬ ‭as‬ ‭fases‬ ‭do‬ ‭crescimento‬ ‭e‬ ‭o‬
‭nível‬ ‭de‬ ‭desenvolvimento‬ ‭maturacional‬ ‭da‬ ‭criança/adolescente,‬ ‭assim‬‭como‬
‭possibilitando uma abordagem mais adequada e individualizada.‬

(‭ ‬ ‭V‬ ‭)‬ ‭O‬ ‭modelo‬ ‭apresentado‬ ‭estabelece‬ ‭que‬ ‭todas‬‭as‬‭capacidades‬‭físicas‬‭e‬


‭habilidades‬‭motoras‬‭devem‬‭ser‬‭progressivamente‬‭estimuladas‬‭desde‬‭o‬‭início‬
‭da‬ ‭infância‬ ‭até‬ ‭a‬ ‭vida‬ ‭adulta,‬ ‭ainda‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭nível‬ ‭de‬ ‭importância‬ ‭de‬ ‭cada‬
‭qualidade física varie ao longo da infância e adolescência.‬

(‭ ‬ ‭F‬ ‭)‬ ‭De‬ ‭acordo‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭modelo‬ ‭LTAD,‬ ‭o‬ ‭treinamento‬ ‭aeróbio‬ ‭(endurance)‬ ‭e‬
‭condicionamentos‬‭metabólicos‬‭devem‬‭ser‬‭enfatizados‬‭desde‬‭os‬‭anos‬‭iniciais‬
‭de formação do jovem aluno/atleta.‬

(‭ ‬ ‭V‬ ‭)‬ ‭Durante‬ ‭o‬‭período‬‭da‬‭infância,‬‭as‬‭principais‬‭adaptações‬‭induzidas‬‭pelo‬


‭esforço‬ ‭ou‬‭treinamento‬‭são‬‭mais‬‭relacionadas‬‭aos‬‭fatores‬‭neurais,‬‭enquanto‬
‭que‬ ‭no‬ ‭período‬ ‭da‬ ‭puberdade‬ ‭as‬ ‭mudanças‬ ‭podem‬ ‭ser‬ ‭atribuídas‬ ‭aos‬
‭componentes neural e estrutural.‬

‭20.‬‭Sobre as aptidões físicas e as janelas de oportunidade, relacione as colunas.‬

‭1.‬ ‭Força‬

‭2.‬ ‭Flexibilidade‬

‭3.‬ ‭Aptidão aeróbia‬

‭4.‬ ‭Hipertrofia‬

‭5.‬ ‭Potência‬

‭6.‬ ‭Velocidade‬

‭7.‬ ‭Agilidade‬
(‭ 6 ) Um segundo período de adaptação acelerada ocorre entre os 12 e 15 anos‬
‭de idade nos meninos, enquanto para as meninas esse segundo período‬
‭acontece por volta dos 12 anos de idade.‬

(‭ 7 ) Não existe um consenso em relação ao período de desenvolvimento‬


‭acelerado. Recentemente, tem sido sugerido que deve ser progressivamente‬
‭desenvolvida a partir do meio da infância até o início da vida adulta.‬

(‭ 1 ) Sugere-se que a “janela de oportunidade” em jovens ocorra, em média,‬


‭12-18 meses após o pico de velocidade em altura, período que coincide com o‬
‭pico de velocidade em peso corporal‬

(‭ 4 ) Sugere-se que a partir da idade de 14 anos para meninos e 12 anos para as‬
‭meninas.‬

(‭ 2 ) Recomenda-se que o momento ótimo para o desenvolvimento da ocorra‬


‭entre os 6 e 10 anos de idade (meio e final da infância) para ambos os sexos.‬

(‭ 3 ) Ocorre no momento que meninos e meninas atingem o pico de velocidade‬


‭em altura‬

‭21.‬
‭ aseados‬ ‭em que, historicamente, os modelos de treinamento físico para‬
B
‭crianças e adolescentes têm sido abordados? Por que esse modelo não têm‬
‭sido usado nos dias atuais?‬

‭ s modelos de treinamento físico de crianças e adolescentes têm sido‬


O
‭fundamentalmente baseados apenas na idade cronológica (CÔTÉ, 1999).‬
‭Porque apresenta um panorama mais simplista, especialmente por‬
‭estabelecer a progressão do treinamento físico para crianças e adolescentes‬
‭baseado apenas na idade cronológica.‬

‭22.‬‭Sobre‬‭as diferenças relacionadas ao sexo para o treinamento de crianças e‬


‭adolescentes, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para‬ ‭as falsas.‬

(‭ ‬‭V‬‭)‬‭Ao‬‭trabalhar‬‭com‬‭jovens,‬‭qualquer‬‭professor/treinador‬‭deve‬‭estar‬‭ciente‬
‭das‬ ‭diferenças‬ ‭fisiológicas‬ ‭e‬ ‭maturacionais‬ ‭que‬ ‭existem‬ ‭entre‬ ‭meninos‬ ‭e‬
‭meninas.‬ ‭Dessa‬ ‭forma,‬ ‭os‬ ‭programas‬ ‭de‬ ‭treinamento‬ ‭devem‬ ‭ser‬
‭individualizados e generalizados para meninos e meninas.‬

(‭ ‬ ‭V‬ ‭)‬ ‭Durante‬ ‭os‬ ‭anos‬ ‭pré-púberes‬ ‭(meio‬ ‭e‬ ‭final‬ ‭da‬ ‭infância),‬ ‭meninos‬ ‭e‬
‭meninas‬ ‭basicamente‬ ‭seguirão‬ ‭taxas‬ ‭de‬ ‭desenvolvimento‬ ‭semelhantes‬ ‭em‬
‭crescimento‬‭e‬‭maturação,‬‭e‬‭apesar‬‭das‬‭consistentes‬‭diferenças‬‭relacionadas‬
‭ao‬ ‭sexo,‬ ‭força,‬ ‭velocidade,‬ ‭potência,‬ ‭aptidão‬ ‭aeróbia‬‭e‬‭coordenação‬‭irão‬‭se‬
‭desenvolver em taxas similares para ambos os sexos ao longo da infância.‬
(‭ ‬ ‭F‬ ‭)‬ ‭Após‬ ‭o‬ ‭início‬ ‭do‬ ‭estirão‬ ‭de‬ ‭crescimento‬ ‭adolescente,‬‭as‬‭diferenças‬‭de‬
‭maturação‬ ‭são‬ ‭aparentes‬ ‭para‬ ‭quase‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭componentes‬ ‭da‬ ‭aptidão‬
‭física,‬‭com‬‭os‬‭meninos‬‭melhorando‬‭a‬‭maioria‬‭das‬‭qualidades‬‭físicas‬‭mais‬‭que‬
‭as meninas, com exceção da força.‬

(‭ ‬‭V‬‭)‬‭Durante‬‭o‬‭estirão‬‭de‬‭crescimento‬‭adolescente,‬‭as‬‭meninas‬‭passarão‬‭por‬
‭processos‬ ‭fisiológicos‬ ‭específicos‬ ‭do‬ ‭sexo‬ ‭que‬ ‭podem‬ ‭afetar‬ ‭o‬
‭desempenho/rendimento físico, como o aumento da massa gorda.‬

‭23.‬‭As taxas de sedentarismo, sobrepeso e obesidade têm crescido nos últimos‬


‭ nos em todo o mundo. Explique como os esportes coletivos podem ajudar a‬
a
‭diminuir esse número.‬
‭ s esportes coletivos podem ser considerados uma‬‭ferramenta interessante‬
O
‭para que crianças e adolescentes se tornem mais ativos fisicamente (ALVES; LIMA,‬
‭2008). Os esportes coletivos são praticados em nível mundial e estão enraizados na‬
‭cultura popular do Brasil e são praticados por toda parte.‬‭Dessa forma, pela questão‬
‭da sociabilização e pelos fatores motivacionais, esses tipos de modalidade‬
‭apresentam-se como uma possibilidade de combater o sedentarismo para esta‬
‭parcela da população‬‭. Além disso, a iniciação esportiva‬‭e prática sistemática podem‬
‭fazer com que crianças e adolescentes busquem o aprimoramento e a‬
‭especialização dentro de uma modalidade específica para uma possível carreira‬
‭esportiva futura (RÉ, 2011). Sabe-se que esportes coletivos, como o futebol, voleibol‬
‭e handebol são comumente praticados no Brasil.‬
‭24.‬‭Quais as principais‬ ‭consequências de uma criança/adolescente inativa para‬
‭ seu‬ ‭futuro.‬
o
‭Riscos de desenvolver doenças não contagiosas, como câncer, diabetes,‬
‭doenças cardiovasculares e de desordens psicológicas.‬

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