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1.

Introdução
O Presente trabalho da cadeira de Didáctica do Desporto I e II tem como tema: resolução de
Exercícios propostos. A Didáctica dos Desportos Individuais e Colectivos visa habilitar a
condução do processo de ensino e aprendizagem dos mesmos e a sua utilização como meio de
valorização das actividades físicas em diferentes contextos de prática não formal; identificar
as relações e dependências existentes entre os Desportos Individuais e Colectivos; analisar a
execução dos gestos técnicos e dos comportamentos tácticos em situações de jogo
simplificado de modo a reconhecer o jogo como meio principal a utilizar no respectivo treino
e interpretar com desempenho motor satisfatório os gestos técnicos básicos, bem como a
metodologia.
Em virtude ao grande empreendimento colectivo dos intelectuais europeus para uma
explicação científica e racional do mundo e a necessidade de partir do olhar sistemático nasce
ampla reforma do conhecimento e dos métodos de ensino, o sentido de arte se aproxima a
uma técnica de ensinar. Sendo assim, a Didáctica passa a ser um método de ensino centrado
na razão, na busca de princípios gerais, na observação da natureza, das semelhanças e
diferenças entre os fenómenos no século XVII.
Para Mesquita, I. (2005) o surgimento da Didáctica do desporto esta relacionado com a
pretensão de ser um método de ensino a nível de ensino e método de trino a nível de treino de
tudo a todos.
1.1.Objectivos
Em função do trabalho definimos os seguintes objectivos:

1.1.1.Objectivo Geral
 Resolver os Exercícios propostos.

1.1.2.Objectivos Específicos
 Definir a Didáctica e o seu objectivo;
 Descrever a importância da táctica e técnica nos desportos individuais e colectivos;
 Mencionar os métodos de ensino-aprendizagem de Educação física;
 Falar dos princípios pedagógicos e organizacionais;
 Conhecer a diferença entre torneio e campeonato;
 Descrever as modalidades desportivas que correspondem as seguintes categorias:
desportos sem interacção com o adversário;
 Conhecer Desportos Individuais em que não há interacção com o oponente e Deportes
individuais em que há interacção com o oponente;
 Explicar o que se deve tomar em conta para planificar uma aula de Educação Física;
 Fundamentar a importância deste princípio olhando para as crianças portadoras de
deficiência motora;
 Falar da progressão de aprendizagem;

1.2. Metodologia do trabalho


2. Resolução de Exercícios propostos
1. Define Didáctica e o seu objecto?

Segundo Houaiss (2001), a Didáctica tem uma definição e uma compreensão contemporânea,
que é a parte da pedagogia que se consagra aos princípios científicos que orientam a
actividade educativa de modo a torná-la mais eficiente.
A didáctica é um dos ramos da Pedagogia. É uma disciplina que estuda os objectivos, os
conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em conta os objectivos
educacionais.

O objecto de estudo da Didáctica

A nível da investigação, a didáctica tem sido vista como um conhecimento relacionado com
os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem em ambientes organizados de relação e
comunicação intencional, com vista a formação.

Faz parte das responsabilidades da didáctica investigar os nexos e relações entre o ato de
ensinar e aprender. Outrossim, a didáctica possibilita ver o ensino como actividade de
intercessão para progredir o encontro formativo, educativo, entre o aluno e a matéria de
ensino, para cuja compreensão se juntam as teorias do ensino, as teorias do conhecimento, as
ciências auxiliares da educação e a epistemologia das disciplinas ensinadas e estabelece uma
correspondência dinâmica entre três constituintes – professor (acção de ensinar), aluno (acção
de aprender) e matéria.

2. A execução técnica é importante para se praticar uma modalidade desportiva, mas


sozinha, não garante uma acção inteligente dos atletas.

a) Descreve a importância da táctica e técnica nos desportos individuais e colectivos.

A técnica é, em suma, o que faz um atleta bom, regular, notável ou excelente. É a capacidade
de traduzir em acções concretas o que o jogo exige e o que a cabeça do protagonista planeja e
decide.

Portanto, é evidente que esse é um componente indispensável para o esportivo. O objectivo da


técnica é o de alcançar a eficácia para resolver as situações da melhor maneira possível. Os
exportes, sejam eles colectivos ou individuais, também impactam nossa vida social,
promovendo transformações no nosso jeito de se relacionar com o mundo e com as pessoas.
Prova disso, são os diversos projectos sociais relacionados ao exporte, que também ajudam
milhares de jovens em situação de vulnerabilidade.

Enquanto isso, a táctica também é central pois ela visa alcançar bons resultados em uma
competição: marcar um gole, ganhar um jogo e se adaptar às circunstâncias de um
determinado momento.

A táctica potencializa a técnica porque faz com que um jogador desempenhe a posição ou
função que melhor lhe convém de acordo com as suas características.

Para demonstrar a validade dessa afirmação, basta observar como o desempenho de um


jogador diminui quando o director técnico lhe atribui um papel que ele não está tecnicamente
preparado para desempenhar.

Por exemplo, no caso do futebol, isso é visto frequentemente quando o técnico pede a
um defensor que se envolva em funções ofensivas. Embora ele possa fazer isso bem em
jogadas específicas, certamente a sua falta de técnica para conduzir, driblar e chutar ficará
exposta se ele tentar fazer isso repetidamente.

O uso da táctica é indispensáveis nos exportes colectivos. A questão principal é saber para


quê, quando e como executar determinada acção, levando em consideração que as situações
que ocorrem nas modalidades esportivas colectivas são imprevisíveis e exigem constantes
adaptações.

3.Menciona os métodos de ensino-aprendizagem de Educação física.

A disciplina de Educação Física (EF) na escola trata da cultura corporal dos alunos (jogo,
exporte, ginástica, dança e outros). A escola deve promover a leitura da realidade, fazer o
aluno defrontar com o treinamento e aprendê-lo, podendo assim organizar sua prática
esportiva fora da escola e socializá-la com sua comunidade.

Os métodos de ensino-aprendizagem de Educação física são: o método tradicional tecnicista


de ensino, o método da série de jogos, o método dos jogos modificados, método situacional, e
método critica superado.

4. Fale dos princípios pedagógicos e organizacionais (2 páginas).

Com os avanços tecnológicos e a média modificaram o desporto em um fenómeno mundial,


fazendo com que crianças de todas as idades buscassem escolas de iniciação desportiva para a
prática de uma de suas modalidades. Por isso, a grande popularidade alcançada pelo desporto
fez com que muitos pesquisadores da área da Educação Física começassem a estudar a
metodologia ideal para o ensino do desporto nos programas de iniciação.

Os princípios pedagógicos e organizacionais utilizadas no ensino do desporto é muito


importante, dado que o ambiente desportivo envolve muitos desafios que devem superados,
tais como: a busca pelo desempenho atlético em crianças em fase de iniciação, a supremacia
da competitividade sobre os valores educacionais, a pressão psicológica realizada por colegas
e professores sobre os alunos menos habilidosos, a especialização precoce em alguma
modalidade desportiva e a fragmentação das aulas, restringindo o aprendizado por parte dos
alunos (Galati; Pães, 2006).

Para a concretização do desempenho atlético os pesquisadores em ensino da Educação Física,


enquanto disciplina escolar, apresenta variados princípios para o ensino e prática do desporto
numa dimensão educacional.

Acredita-se que, para o desporto tornar-se factor de emancipação individual e


consequentemente, alguns preceitos devem ser respeitados, como:

Princípio de Inclusão de Todos

Este princípio permite criar situações e oportunidades para a participação de todas as crianças
e jovens no aprendizado do desporto, desenvolvendo habilidades e competências que
proporcionem conter, modificar, reedificar e usufruir as diferentes práticas desportivas.

Princípio de construção colectiva

Este princípio fundamenta-se pela participação activa de todos os envolvidos na estruturação


do processo de ensino e aprendizagem do desporto. Outrossim, é indispensável para os
alunos, professores e comunidade sejam conscientes e gestores do planeamento, execução,
avaliação e continuidade dos programas e projectos de treino ou ensino.
Princípio de respeito á diversidade
Foi concedido com objectivos de perceber, reconhecer e valorizar as diferenças entre as
pessoas no que se refere à raça, cor, religião, género, biótipo, níveis de habilidades.
Entendendo a diversidade como uma oportunidade de aprender com as diferenças, é
importante diversificar as metodologias de ensino, favorecendo a convivência e a
aprendizagem compartilhada.
Princípio de Educação integral

Define-se pela percepção do desporto como possibilidade de aprendizagem e


desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sócio afectivo. As acções pedagógicas devem
abordar os conteúdos em dimensão conceitual, latitudinal e procedi mental.

Princípio de Rumo á autonomia

A definição deste princípio consiste no entendimento e na transformação do desporto como


meio para uma educação emancipatória que se baseia no conhecimento, no esclarecimento e
na auto-reflexão crítica para superar o modelo de desporto, actualmente difundido, em que
predomina a eliminação, a violência, o sexismo, o elitismo e a influência e imposição de
modelos pela média. Portanto, a autonomia constitui-se na capacidade dos atores sociais em
analisar, avaliar, decidir, promover e organizar a sua participação e de outros nas diversas
práticas esportivas.
Torneios, Campeonatos e demais actividades.
Na organização de um torneio ou um Evento Desportivo é necessário o desenvolvimento de
um projecto que defina claramente o seu início e Términus, sendo importante que estejam
bem delimitadas as actividades e as tarefas a incluírem em cada uma das fases, bem como
quem deve estar envolvido.
Para definir um projecto é indispensável que se realizem as seguintes etapas: atribuição de um
título; determinação dos objectivos; estabelecer as datas de início e fim do projecto;
determinação do responsável; descrição do projecto; e por fim os comentários das principais
questões e problemas do projecto.
Um evento é uma acção desenvolvida por um profissional mediante pesquisa, planeamento,
organização, liderança, controlo e implementação de um projecto, visando atingir o seu
público-alvo com medidas concretas e resultados projectados.
Torneio: competição de carácter eliminatório, realizado num curto espaço de tempo.
Normalmente neste género de competição, dificilmente ocorre confronto entre todos os
participantes. Recomendável quando se tem pouco tempo e um número elevado de
participantes;
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, campeonato é qualquer certame, torneio
ou disputa em que se concede o título de campeão ao vencedor; certame é um evento público
em que se confrontam equipas desportivas; disputa é um confronto entre dois adversários;
torneio é uma competição em que tomam parte vários contendores; e copa é um campeonato
ou torneio em que se disputa uma taça ou troféu.
Nos desportos colectivos, em que as disputas ocorrem entre duas equipas de cada vez, cada
disputa é considerada popularmente jogo. Chama-se torneio a qualquer série estruturada de
jogos entre duas ou mais equipas, envolvendo um regulamento e uma contagem de pontos, de
forma a se estabelecer o vencedor do torneio. E chama-se campeonato ao mais importante (e,
em geral, mais longo) torneio anual entre equipas de uma mesma região geográfica, ou
pertencente a uma mesma liga ou federação.

5. Qual e a diferença entre torneio e campeonato.

A principal diferença dessas duas formas de disputa está no período de duração. Torneios são
competições com duração mais curta do que o formato de campeonato.

Campeonatos costumam definir o vencedor pela quantidade de pontos acumulados durante a


competição (pontos corridos), enquanto os torneios preferem a eliminação do perdedor a cada
etapa (mata-mata).

Para Lima,T. (2000), a diferença reside pela forma de eliminação dos participantes.
No torneio só temos a fase de mata-mata, de maneira que o time que perder está directamente
desclassificado e no campeonato temos uma tabela de pontos com regras pré-estabelecidas, de
maneira que mesmo se um time perder, tem a capacidade de se recuperar e ser campeão.

6. Descreve as modalidades desportivas que correspondem as seguintes categorias: desportos


sem interacção com o adversário;

Para Lima,T. (2000), o modo como os adversários se enfrentam mudam de acordo com o tipo
de interacção permitida entre eles durante uma prova ou partida.
Em exportes como o boliche, ginástica rítmica por equipa, nado sincronizado, remo entre
outros, não é permitido, de forma alguma, qualquer tipo de interferência na movimentação
corporal dos adversários. Esta lógica se aplica às modalidades em que os concorrentes
realizam a prova separadamente, e também àquelas que os concorrentes realizam as provas ao
mesmo tempo. É por isso que estas modalidades esportivas citadas no começo deste texto são
chamadas de exportes sem interacção entre adversários.
As modalidades desportivas que correspondem as seguintes categorias: desportos sem
interacção com o adversário se classificam em três tipos:
 Exportes de marca: aqueles baseados na comparação dos registos das marcas
alcançadas em segundos, metros ou quilos. Exemplos: atletismo, remo, ciclismo,
levantamento de peso.
 Exportes técnico-combinatórios: aqueles em que a comparação do desempenho está
centrada na beleza plástica (dimensão estética) e no grau de dificuldade  (dimensão
acrobática) do movimento, sempre respeitando certos padrões, códigos ou critérios
estabelecidos nas regras. Exemplos: ginástica artística, rítmica, nada sincronizado,
patinação artística, saltos ornamentais.
 Exportes de precisão: aqueles cujo objectivo principal é arremessar/bater/lançar
objecto (bocha, bola, bolão, flecha, projéctil) procurando acertar um alvo específico
fixo ou em movimento. Exemplos: bocha, golfe, sinuca, tiro com arco, tiro esportivo.
Desportos Individuais em que não há interacção com o oponente

Para Pacheco, R. (2001), exportes individuais em que não há interacção com o oponente: são
actividades motoras em que a actuação do sujeito não é condicionada directamente pela
necessidade de colaboração do colega nem pela acção directa do oponente.
É válido destacar também que, embora alguns exportem apresentem dinâmica em grupo, a
exemplo do beisebol e da capoeira, eles ainda se caracterizam pelo enfrentamento individual
do adversário, consistindo, portanto, em uma prática de carácter individual. Desse modo,
tendo em vista os elementos apontados acima, é possível destacar, como principais
características dos exportes individuais, comuns a todas as categorias:

 Individualidade táctica;
 Habilidade motora/técnica;
 Aptidão física;
 Atitude.

Desportos individuais em que há interacção com o oponente.

Os chamados Exportes individuais em interacção com o oponente são aqueles em que os


atletas se enfrentam directamente, tentando alcançar os objectivos do jogo e evitando,
concomitantemente, que o adversário o faça, porém sem a colaboração de um companheiro de
equipa.
São exemplos de “exportes individuais em interacção com o oponente” e “exportes
colectivos em interacção com o oponente”, respectivamente, judo e futebol americano.
Lançamento de disco e polo aquático.

O que se deve tomar em conta para planificar uma aula de Educação Física.

A Educação Física é uma disciplina que possibilita transformações e mudanças significativas


na maneira de se transmitir e assimilar conteúdos para o processo de ensino/aprendizagem. O
planeamento na Educação Física é uma forma eficaz para o bom desenvolvimento das aulas,
tratando-se de acções planejadas para alcançar os objectivos propostos.

 Elabore algo de acordo com o perfil da turma: O primeiro passo para organizar
uma aula de Educação Física ideal é entender o perfil da sua turma. É preciso
conhecer os alunos, sua faixa etária, preferências e cultura local. Afinal, tudo isso
influencia directamente a identificação que eles vão ter com as actividades propostas
e, consequentemente, a participação da turma como um todo.

 Pense em actividades para todos os alunos: Planejar actividades para todos os


alunos, sem distinção de género, também é muito importante. Ainda é comum
encontrar professores que dividem os exportes entre meninos e meninas. Com isso,
acabam desestimulando a participação da turma como um todo.
 Faça aulas inclusivas: Por falar em acessibilidade, é muito importante criar um
cronograma que tenha aulas mais inclusivas. Você tem algum aluno com necessidades
especiais na turma? É essencial desenvolver estratégias para incluí-lo nas actividades,
mostrando que a Educação Física pode ser uma disciplina para todos.
 Aborde novos exportes: A aula de Educação Física pode ser muito mais do
que futebol, vólei e handebol. Se você quer realmente se destacar nesse mercado, por
que não começar a desenvolver o interesse dos alunos por outros exportes, como
esgrima, xadrez e tiro com arco.
 Promova assuntos relacionados aos exportes: Além das aulas práticas e teóricas
sobre exportes, uma boa dica é promover o debate sobre temas relacionados a esse
assunto, mas que nem sempre são abordados, como alimentação, aceitação e cuidados
com o corpo.
 Realize acções sociais com os alunos: Por último, mas não menos importante, por
que não usar as suas aulas de Educação Física para promover a realização de acções
sociais com os seus alunos? É possível focar em reciclagem, preservação do meio
ambiente, desperdício de alimentos, entre outras coisas.

7. O princípio de inclusão permite criar situações e oportunidades para a participação


de todas as crianças e jovens no aprendizado do desporto, desenvolvendo habilidades e
competências que proporcionem conter, modificar, reedificar e usufruir as diferentes
práticas desportivas.

a) Fundamente a importância deste princípio olhando para as crianças portadoras de


deficiência motora.

Este princípio permite criar situações e oportunidades para a participação de todas as crianças
e jovens no aprendizado do desporto, desenvolvendo habilidades e competências que
proporcionem conter, modificar, reedificar e usufruir as diferentes práticas desportivas.

A criança com deficiência, para suprir ou amenizar seus deficits, é submetida a tratamento
reabilitador conduzido por uma equipe composta por vários profissionais; dentre eles,
destacam-se fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e
pedagogos.

Segundo Sheperd (1996), a aquisição do controle motor e das habilidades motoras é


consequente à modificação progressiva do sistema nervoso, que se caracteriza pelas alterações
que se processam nas ligações sinápticas, e essas conexões estão na dependência do uso e da
manipulação. Portanto, não se pode esperar que a criança adquira certas habilidades antes do
respectivo desenvolvimento neural, porém a prática e a oportunidade para as interacções
eficazes com o meio ambiente parecem exercer influência decisiva sobre o desenvolvimento
neuromuscular.

Pode-se, então, reflectir sobre a importância da orientação aos pais que, por sua vez, devem
inserir-se no quotidiano da criança com deficiência utilizando estímulos e intervenções que
visem a adequar o tónus, corrigir e controlar as posturas e movimentos que estejam alterados
e desordenados, em consequência da patologia que esteja prejudicando o desenvolvimento das
aquisições motoras de seu filho.

De acordo com Bobath (2001), qualquer que seja o tratamento ao qual a criança esteja
submetida, não será efectivo se essa experiência não for transferida para as actividades de seu
quotidiano. As orientações devem ajudar os pais a entender o porquê de a criança não
conseguir realizar certos movimentos e por que outros movimentos são feitos com
anormalidades e muito esforço. Entendendo que as posturas e movimentos anormais de seus
filhos fazem parte de uma condição que pode ser modificada e melhorada, os pais sentem-se
motivados a ter uma participação activa no processo de reabilitação.

Lorenzini (1999) enfatiza que as crianças com deficiência reagem a menos estímulos do
ambiente, e as suas respostas a esses estímulos são demoradas ou ausentes, portanto
necessitam de trabalho contínuo para que possam tirar proveito de suas experiências. A autora
relata ainda que, para que a criança desenvolva suas capacidades, ela deve ser assistida de
forma que os estímulos cheguem até ela e seus movimentos receptivos venham ao encontro de
suas necessidades e interesses.

8) De forma resumida fale da progressão de aprendizagem.

Segundo Sheperd (1996), a aquisição do controle motor e das habilidades motoras é


consequente à modificação progressiva do sistema nervoso, que se caracteriza pelas alterações
que se processam nas ligações sinápticas, e essas conexões estão na dependência do uso e da
manipulação. Portanto, não se pode esperar que a criança adquira certas habilidades antes do
respectivo desenvolvimento neural, porém a prática e a oportunidade para as interacções
eficazes com o meio ambiente parecem exercer influência decisiva sobre o desenvolvimento
neuromuscular.

Pode-se, então, reflectir sobre a importância da orientação aos pais que, por sua vez, devem
inserir-se no quotidiano da criança com deficiência utilizando estímulos e intervenções que
visem a adequar o tónus, corrigir e controlar as posturas e movimentos que estejam alterados
e desordenados, em consequência da patologia que esteja prejudicando o desenvolvimento das
aquisições motoras de seu filho.

De acordo com Bobath (2001), qualquer que seja o tratamento ao qual a criança esteja
submetida, não será efectivo se essa experiência não for transferida para as actividades de seu
quotidiano. As orientações devem ajudar os pais a entender o porquê de a criança não
conseguir realizar certos movimentos e por que outros movimentos são feitos com
anormalidades e muito esforço. Entendendo que as posturas e movimentos anormais de seus
filhos fazem parte de uma condição que pode ser modificada e melhorada, os pais sentem-se
motivados a ter uma participação activa no processo de reabilitação.
Lorenzini (1999) enfatiza que as crianças com deficiência reagem a menos estímulos do
ambiente, e as suas respostas a esses estímulos são demoradas ou ausentes, portanto
necessitam de trabalho contínuo para que possam tirar proveito de suas experiências. A autora
relata ainda que, para que a criança desenvolva suas capacidades, ela deve ser assistida de
forma que os estímulos cheguem até ela e seus movimentos receptivos venham ao encontro de
suas necessidades e interesses.
3. Conclusão

Chegado ao final do trabalho concluiu-se que o Desportivo e Educação Física Escolar em


quanto fenómeno ocupando-se no seu destaque na sociedade contemporânea, constituindo-se
como um dos mais importantes objectos de análise, não apenas das ciências do desporto, mas
similarmente de múltiplas abordagens literárias. Actualmente o desporto destaca-se pela
exaltação da educação física, visto que tornou se objecto de profundo questionamento no que
diz respeito aos seus objectivos, sentidos, valores, directrizes e aos instrumentos de acção
didáctico-pedagógica norteadores da prática pedagógica do professor na escola.

Com o desenvolvimento da ciência na área da educação possibilitou o surgimento da


Didáctica como uma disciplina ampla da Pedagogia. A pedagogia tem origem do grego com
objectivos de transmissão, orientação, guia. Assim, a pedagogia é a ciência que estuda e
teoriza sobre a Educação, investigando sua natureza, finalidades e há nuances.
4. Referências Bibliográficas
Carlos Eduardo Moura Tavares. (2010). Didática aplicada à educação física. Módulo 5.
Campus Universitário Darcy Ribeiro. Disponivel em:
http://www.intaead.com.br/ebooks1/livros/ed%20fisica/14.%20Didatica%20aplicada%20a
%20EF.pdf
Castelo,J.;Matos,L. (2006),Futebol - Conceptualização e organização prática de 1100
exercícios específicos, Visão & Contextos, Lisboa.
De La Rosa, Armando Forteza. Treinar para Ganhar. São Paulo: Phorte, 2004.
Devis, J. D.; Peiró, C. V. (1992). Nuevas perspectivas curriculares en educación físicas: la
salud y los juegos modificados. Barcelona.
Galatti, L. R.; Paes, R. R. Fundamentos da pedagogia do esporte no cenário escolar. Revista
Movimento & Percepção. Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 6, n. 9, jul./dez. 2006, p.16-25.
Lima,T. (2000), Saber treinar aprende-se. Ed. C.E.F.D., Lisboa.
Mesquita, I. (2005). A pedagogia do treino: a formação em jogos desportivos colectivos.
Livros Horizonte.
Mesquita,I. (2003),O processo de formação do jovem jogador de voleibol,Ed. C.E.F.D.
Lisboa.
Pacheco, R. (2001),O Ensino do Futebol, Futebol 7, um jogo de iniciação ao futebol 11, Ed.
do autor. Apoio C.E.F.D., Lisboa.

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