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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - 8º SEMESTRE

LAURINDA EMANUELLY DOS SANTOS RODRIGUES


PÂMELA BITENCOURT DE SENA
PATRICK RODRIGUES DA SILVA
RICARDO DUARTE LUCAS
SILMA PEREIRA DUARTE LUCAS

CONTEÚDOS DE ENSINO NA ESCOLA:


PENSANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA

Ipatinga/MG
2022
LAURINDA EMANUELLY DOS SANTOS RODRIGUES
PÂMELA BITENCOURT DE SENA
PATRICK RODRIGUES DA SILVA
RICARDO DUARTE LUCAS
SILMA PEREIRA DUARTE LUCAS

CONTEÚDOS DE ENSINO NA ESCOLA:


PENSANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Em Grupo


(PTG) apresentado à Universidade Unopar, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas
disciplinas desse semestre.

Tutor à Distância: Lucia Cristina Teixeira


Tutor Presencial: Josias Alves da Silva

Ipatinga/MG
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL.........................................................................................5
2.2 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA: COPA NA ESCOLA...................10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................13
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

A Proposta da Produção Textual Interdisciplinar apresenta o tema central da


proposta de Produção Textual Interdisciplinar é: “CONTEÚDOS DE ENSINO NA
ESCOLA: PENSANDO A EDUCAÇÃO FÍSICA”.
A produção textual é construída neste trabalho tem como eixo central a
situação problema apresentada, composta pela Atividade 1: Produção Textual.
Apresenta a construção de um texto sobre os objetivos do ensino do esporte na
Educação Física escolar tomando como referência as orientações enunciadas na
Base Nacional Comum Curricular. A elaboração do texto, aborda os seguintes
pontos: as finalidades a serem alcançadas pela Educação Física na escola e como
os esportes se inserem neste contexto; os objetivos e habilidades gerais do ensino
do esporte na escola, a partir da BNCC; as diferenças entre o esporte na escola e o
esporte da escola, e quais articulações podem ser feitas com a BNCC.
Para realizar esta produção tem como apoio a Base Nacional Comum
Curricular e também a leitura dos artigos disponibilizados. O texto versa
obrigatoriamente sobre os três pontos levantados acima. Os artigos servem como
apoio e são citados e devidamente referendados na produção textual. São utilizados
os livros e os artigos disponíveis na biblioteca da instituição de ensino.
Atividade 02- Construção de uma proposta de intervenção didática com o
tema: “Copa na escola”. Considerando as competências e habilidades para o ensino
da Educação Física e para o ensino do Esporte “Futebol” na escola. Apresenta uma
sequência de três aulas de Educação Física para o Ensino Fundamental, na qual o
tema da Copa do mundo é destacado.
A intervenção didática é realizada com ações inovadoras e desafiadoras,
conectadas ao contexto atual, através do uso das tecnologias digitais e tem como
prioridade as ações investigativas como centro do processo do aprendizado.
Nessa perspectiva, a pesquisa se encaminhará para a identificação das
várias formas de manifestação do esporte, para a sugestão de procedimentos
pedagógicos que potencializem o trato educacional com o esporte, a fim de
contribuir para a formação dos alunos, através da aquisição de valores considerados
positivos para o convívio na sociedade.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PRODUÇÃO TEXTUAL

De acordo com leitura na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pode-se


refletir sobre as finalidades a serem alcançadas pela Educação Física na escola e
como os esportes se inserem neste contexto. Os Esportes na BNCC Educação
Física incluem tanto suas manifestações mais formais, quanto suas derivações. Para
a BNCC os Esportes se caracterizam por: comparação de desempenho entre
indivíduos ou grupos (competição entre adversários), regras formais
institucionalizadas por organizações e essas organizações que promovem e
normatizam os pelo mundo.
Os objetivos e habilidades gerais do ensino do esporte na escola, a partir da
BNCC, considerando a experimentação de diferentes papéis com a prática esportiva
nas escolas, buscando levar os alunos a vivenciar a experiência com jogos de
combate e invasão, de rede e parede, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo nas aulas. O esporte tem como objetivo desenvolver as habilidades e
competências dos alunos com desempenho e dedicação. Experimentar, desfrutar,
apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e
práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Os códigos do esporte, tais como o rendimento atlético desportivo, a
competição, comparação de rendimentos e recordes, regulamentação rígida,
sucesso esportivo e sinônimo de vitória, racionalização de meios e técnicas, são
utilizados pela Educação Física Escolar, e condicionam-se mutuamente, revogando
a escola por desempenhar o papel de fornecer a “base” de uma pirâmide para o
esporte de rendimento. O professor passa a professor-treinador, e o aluno a aluno-
atleta, uma vez que falta uma definição do papel do docente nessa representação
(BRACHT, 2002).
Belbenoit (1976) acredita que o esporte é capaz de melhorar o hábito, a
necessidade e a vontade de viver sadiamente, sendo formas ricas de nossa
modernidade, enfatizando que a finalidade do esporte é outra e não a educação.
Apesar de se remeter ao esporte alguns objetivos tais como a saúde, a moral e o
valor educativo, não o será, a menos que um professor faça dele um objeto e um
meio de Educação.
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A Educação Física para Bracht (2000) também tem a possibilidade de


alcançar o propósito acima, pois como disciplina formadora de opinião, deve assumir
a responsabilidade de proporcionar aos cidadãos a reflexão crítica diante das novas
formas da cultura corporal, do movimento, do esporte espetáculo, dos meios de
comunicação, das atividades em academias, das práticas alternativas, entre outros.
Vale a observação de que quando nos referimos a Educação Física, na verdade
estamos retratando o trabalho do professor de Educação Física, uma vez que a
profissão é influenciada, moldada e só existe pelo trabalho realizado pelos
profissionais que a representa.
Guedes, et al. (2017) possuem uma opinião parecida com a de Bracht (2002)
e relatam que o professor de Educação Física deve compreender o processo de
Educação para que seja possível estimular e desenvolver de modo global os alunos
que se inserem na prática de atividades corporais.
Betti (1992) complementa que enquanto componente curricular da Educação
Básica deve assumir a tarefa de introduzir e integrar o aluno na cultura corporal do
movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la,
instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e da
dança, das ginásticas e práticas de aptidão física em benefício da qualidade de vida.
Essa integração possibilitará o usufruto da cultura corporal auxiliando no
desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e motor.
Desta forma, Betti e Zuliani (2006, p.75) entendem que:
A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica
deve assumir então uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura
corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la
e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das
atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em
benefício da qualidade da vida.

Os conteúdos propostos nos PCNs (BRASIL, 1997) são distribuídos em três


blocos que se relacionam entre si, que são eles: Esportes, jogos, lutas e ginasticas,
Atividades rítmicas e expressivas conhecimento sobre o corpo, sendo que esses
conteúdos propostos vão para além de apenas formar o corpo, mas tem o objetivo
de trabalhar a criticidade e a disciplina como componentes desta construção. Sendo
os professores quem irão escolher quais conteúdos serem utilizados, principalmente
levando em consideração os fatores regionais, culturais e certas práticas que os
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alunos possam ter maior dificuldade fora da escola, podendo assim aumentar o
repertório de vivência dos alunos nesse segmento de ensino.
Os códigos do esporte, tais como o rendimento atlético desportivo, a
competição, comparação de rendimentos e recordes, regulamentação rígida,
sucesso esportivo e sinônimo de vitória, racionalização de meios e técnicas, são
utilizados pela Educação Física Escolar, e condicionam-se mutuamente, revogando
a escola por desempenhar o papel de fornecer a “base” de uma pirâmide para o
esporte de rendimento. O professor passa a professor-treinador, e o aluno a aluno-
atleta, uma vez que falta uma definição do papel do docente nessa representação
(BRACHT, 2002).
O esporte é motivo de importantes recursos financeiros e materiais nas
escolas, sendo “um fator fundamental para a educação de crianças e jovens,
atribuindo-se a ele frequentemente papéis admiráveis, como livrar as pessoas do
consumo de drogas”. (BASSANI; TORRI; VAZ, 2003, p. 90). Esse fenômeno passou
a ter grande influência na educação física, onde hoje, possa ser talvez o seu maior
conteúdo de ensino.
Em aulas de Educação Física, analisa aspectos relacionados à sociabilização,
construção de valores morais e éticos, bem como à recreação e lazer, e à sua
importância para o desenvolvimento sócio afetivo da criança, pois as crianças e os
adolescentes aprendem por meio do esporte valor fundamental que levam para a
vida, como: união, respeito, amizade, cooperação, entre outros. Aprendem também
a lidar com as vitórias e derrotas que o esporte proporciona, e desenvolve a
independência, o sentido de responsabilidade e a confiança em si mesmos.
De acordo com Stigger in Stigger e Lovisolo (2009, p.123), isso leva a
considerar que:
Nesse sentido, a educação física constitui-se como uma prática pedagógica
que, no âmbito escolar tem o papel de tematizar - entre outros conteúdos da
denominada cultura corporal – essa forma particular de atividade física.

O fator mais importante que o Esporte pode oferecer é o lúdico, o prazer de


jogar livremente, aproximando-se do outro, preparando o indivíduo para a vida,
defrontando-se com vitórias e derrotas. Ele também cultiva a sociabilidade, pois ao
decidir fazer parte de uma equipe, o aluno deverá aceitar seus companheiros, que
são dotados de limitações e talentos.
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Mais adiante, Bracht sugere a hipótese, entre outras, de que o fenômeno


esportivo é uma das versões recentes para legitimar o ensino da Educação Física na
Escola:
[A legitimidade da Educação Física na Escola] tem a ver com a dimensão
que assumiu o fenômeno esportivo em nossa sociedade. A dimensão
quantitativa do esporte parece ser razão suficiente para que a escola
assuma a tarefa de transmitir este elemento da cultura. Define-se nesta
perspectiva a tarefa da Educação Física como a de desenvolver a
capacidade de ação no desporto (BRACHT, 1992, p.46).

O esporte é legitimado pela sociedade e é exatamente isso que garantiria


legitimidade para o ensino de Educação Física na escola: ensinar esporte. Mas,
paradoxalmente, parece que a Educação Física somente seria legitimada na escola
na medida em que transmitisse (ensinasse) esse elemento da cultura tal como ele
se realiza nas sociedades modernas, com os códigos citados. Nessas sociedades, o
esporte alcança, segundo Bracht, uma “unanimidade”, assim resumida por ele:
Ser esportivo, aparentar boa forma física, já quase não é uma opção, mas
sim uma imposição social. Ligada a este boom do corpo ou das práticas
corporais, temos o boom da indústria do lazer e dos materiais esportivos,
(BRACHT, 1992, p.46).

Como prática cultural, o esporte incorpora valores sociais, culturais,


econômicos e estéticos de uma dada sociedade historicamente organizada, sendo
realizado em diferentes espaços sociais e culturalmente apropriado de múltiplas
formas — inclusive as não-autorizadas. A escola é um desses espaços de
realização e de apropriação da prática cultural de esporte, e é o tratamento que ela
dá a ele, na Educação Física, que interessa aqui.
De acordo com Kunz (1999), esquece-se que o esporte não é um fenômeno
natural e sim, fruto da sociedade industrial moderna, reproduzindo o proposto no
tocante às ideologias e à imagem de cidadão. Sendo repassado nas escolas, é
aceito como um saber inquestionável e evidente, sem transformações didáticas que
o possam problematizar, tornando o indivíduo autônomo e capaz de competência
social, um ser sujeito a sua ação
Belbenoit (1976) acredita que o esporte é capaz de melhorar o hábito, a
necessidade e a vontade de viver sadiamente, sendo formas ricas de nossa
modernidade, enfatizando que a finalidade do esporte é outra e não a educação.
Apesar de se remeter ao esporte alguns objetivos tais como a saúde, a moral e o
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valor educativo, não o será, a menos que um professor faça dele um objeto e um
meio de Educação.
Enfim, com aquela prática escolar, Bracht (1992) produziu uma cultura escolar
em relação com o conjunto das culturas em conflito numa dada sociedade, mas com
especificidades próprias (...), como defende Nóvoa.
E, ainda, não ocorreu aquele paradoxo a que me referi, onde a Educação
Física conquista a sua legitimidade pedagógica na medida em que perde a
sua autonomia: os resultados da pesquisa indicam que ambas ocorreram
numa mesma prática escolar — ou seja, a prática escolar de Educação
Física assim construída superou a subordinação ao esporte de rendimento
e, ao mesmo tempo, conquistou uma maior legitimidade, quer seja entre os
alunos quer seja, por extensão, na escola. Pode-se dizer, assim, que a
Educação Física agora tem os "argumentos plausíveis" reclamados por
Bracht para justificar a sua presença no currículo escolar. E isso é também
a concretização da sua intervenção na cultura da sociedade (ainda que num
micro sociedade).

Em síntese, entendo que a pesquisa de Bracht mostra a possibilidade


concreta de se estabelecer uma relação de tensão entre o esporte da escola (com
seus códigos próprios) e o esporte como prática cultural da sociedade (com os
atuais códigos hegemônicos citados).
Creio que o problema central está aqui: ao afirmar que “temos não o esporte
da escola e sim o esporte na escola”, Bracht estabelece uma negação radical da
possibilidade de se ter o “esporte da escola”, negação que se dá com a presença do
“esporte na escola”. Ou seja, a existência deste impõe-se de tal forma na escola (e à
escola), que inibe, inviabiliza, opõe-se, enfim, nega a existência daquele. Então, é a
instituição esportiva, como um “sistema mais poderoso”, que determina as ações
que uma outra instituição mais fraca, a escola (e, nela, a Educação Física) deve
realizar. Em decorrência, a ação da Educação Física na escola se limitaria a ser a
“base da pirâmide esportiva”, a fonte dos talentos para o esporte de rendimento. É a
configuração da relação assimétrica a que se referiu o autor. No limite, isso elimina a
possibilidade de o esporte ser escolarizado, de a cultura escolar ter o seu esporte. É
a perda da autonomia pedagógica, ainda que com a conquista da legitimidade
pedagógica.
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2.2 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA: COPA NA ESCOLA

PLANO DE AULA 1
TURMA/SÉRIE: 6º Ano Ensino Fundamental TEMA DA AULA: “Copa Na Escola”.
OBJETIVOS GERAL:
 Conhecer a história da Copa do Mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Conhecer os principais artilheiros;
 Aprender sobre a Copa do mundo e sua trajetória;
 Desenvolver as habilidades e conhecimentos dos alunos no jogo.
RECURSOS MATERIAIS: Datashow; bola; apito; rede; cartolina; pincel; lápis; etc.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
1ª ATIVIDADE:
Realizar introdução da aula e conversar com os alunos sobre a Copa do mundo.
Em seguida, solicitar que os alunos façam pesquisas na internet no laboratório de
informática e devem pesquisar sobre a “História da Copa do Mundo”. Os alunos
devem fazer uma apresentação com as principais informações, desde a primeira
edição da Copa, em 1930, até os dias de hoje, os alunos devem usar a criatividade e
apresentar sua trajetória.

2ª ATIVIDADE:
O Gol de Placa! é um jogo de tabuleiro para alunos do Fundamental II. Pode ser
impresso em folhas A4 colorido ou preto & branco, em qualquer impressora. É muito
fácil e divertido de jogar! Os alunos vão tentar adivinhar cartas relacionadas a Copa do
Mundo e avançar casas, até marcar um golaço. Um jogo divertido e lúdico para
oportunizar aos alunos a vivência com a Copa do Mundo através desse jogo de
tabuleiro.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com observação da participação dos alunos nas
atividades, suas pesquisas, apresentações, diálogo, comunicação, participação,
interação e envolvimento nas atividades realizadas sobre a copa do mundo na escola.
Ao avaliar é possível verificar o nível de desempenho e desenvolvimento das
aprendizagens dos alunos sobre o conteúdo da aula.
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PLANO DE AULA 2
TURMA/SÉRIE: 6º Ano Ensino Fundamental TEMA DA AULA: “Copa Na Escola”.
OBJETIVOS GERAL:
 Desenvolver o espírito de aceitação, esperamos pela vitória, porém apenas
um time sairá vitorioso. Devemos aceitar a derrota como forma de
aprendizagem e aprimoramento de nossas experiências.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Explorar o tema da atualidade “Copa do Mundo”;
 Ter contato com diferentes gêneros textuais abordando o tema;
 Enfocar a pluralidade cultural.
RECURSOS MATERIAIS: Datashow; bola; apito; rede; cartolina; pincel; lápis; etc.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
1ª ATIVIDADE:
 Pesquisa sobre a história das copas para contar às crianças como surgiu essa
competição entre os países;
 Contar a história “Era uma vez um tatu bola” de Bia Villela
 Pesquisar a história da mascote “Fuleco”, como é, onde vive e porque ele foi
escolhido;
 Apresentação de documentário sobre a Copa do Mundo.
2ª ATIVIDADE:
 Identificação do nome de nosso País bem como as letras que o compõe;
 Reconhecimento do seu próprio nome bem como o nome de alguns jogadores.
 Observação no mapa do Brasil do estado em que habita;
 Ter atenção aos valores importantes para a convivência em grupo: respeito às
regras, cuidar do outro, espírito de equipe, companheirismo, zelar
pelo material utilizado e exposto em sala de aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com observação da participação dos alunos nas
atividades, suas pesquisas, apresentações, diálogo, comunicação, participação,
interação e envolvimento nas atividades realizadas sobre a copa do mundo na escola.
Ao avaliar é possível verificar o nível de desempenho e desenvolvimento das
aprendizagens dos alunos sobre o conteúdo da aula.
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PLANO DE AULA 3
TURMA/SÉRIE: 6º Ano Ensino Fundamental TEMA DA AULA: “Copa Na Escola”.
OBJETIVOS GERAL:
 Ensinar aos alunos sobre os principais aspectos da copa do mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Desenvolver as habilidades e competências;
 Promover atividades coletivas e pesquisas;
 Explorar o raciocínio dos alunos nas atividades de pesquisa sobre a copa do
mundo.
RECURSOS MATERIAIS: Datashow; bola; apito; rede; cartolina; pincel; lápis; etc.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
1ª ATIVIDADE:
 Cantar o hino nacional (se for possível, explorar algumas estrofes junto aos
alunos;
 Mencionar que cada país tem o seu hino nacional bem como sua língua própria.
 Pesquisas na internet sobre as vitórias da seleção brasileira na Copa do Mundo,
os alunos devem fazer um cronograma dos jogadores e seleções que
participaram.
 Promoção de bingo com nomes dos alunos ou nomes dos jogadores;
 Caça-palavras; cruzadinhas; das palavras: copa, Brasil, futebol.
2ª ATIVIDADE:
 Jogo de futebol entre os alunos e alunas.
 Importância de preparar-se fisicamente através de movimentos, tais como:
Correr, pular, saltar, contornar obstáculos: caixas, cones, etc.
 Exercícios de alongamento do corpo;
 Movimentos diversos: com pé, joelhos, braços, cabeça, para cima e para baixo;
para um lado; para o outro; para frente. Para trás;
 Encaixe de bola com os braços em círculo; em fila, por baixo das pernas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com observação da participação dos alunos nas
atividades, suas pesquisas, apresentações, diálogo, comunicação, participação,
interação e envolvimento nas atividades realizadas sobre a copa do mundo na escola.
Ao avaliar é possível verificar o nível de desempenho e desenvolvimento das
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aprendizagens dos alunos sobre o conteúdo da aula.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir o estudo, pode-se finalizar o estudo destacando as contribuições


que a pesquisa pode desempenhar, abordando que o estudo apresenta os aspectos
significativos de proporcionar aos acadêmicos do curso de Educação Física
conteúdos/temáticas significativas a sua formação, com contribuição de alguns
textos e artigos que são disponibilizados como apoio para o levantamento de ideias,
e desenvolver a opinião crítica para argumentar de forma significativa na etapa do
desenvolvimento composto pela produção analítica textual com pontos relevantes a
respeito da Educação Física e seus impactos efetivos no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos, com contribuição enriquecedora através da Educação
Física para abordar conteúdos de ensino na escola pensando a educação física,
temas necessários aos conhecimentos acadêmicos.
O esporte tratado na escola sem um significado de rendimento e competição
permite aos educandos vivenciar formas de prática esportiva que privilegiem a
cooperação, podendo se tornar um excelente meio para que dentro de um processo
educativo, contribua para a formação crítica e integral do ser humano. Formação
essa que priorize valores como a participação, a solidariedade a criatividade dos
alunos, que não devem ser tratados como objetos que reproduzem movimentos dos
tipos de atividades esportivas.
Por fim, pode-se concluir que o esporte como conteúdo das aulas de
educação física deve ser abordado de modo a vir formar ideias críticas, fazer com
que o aluno reflita de acordo com o que foi transmitido, obedecendo a uma
sequência pedagógica que o faça participar e se colocar como um ser crítico e
participativo no processo ensino-aprendizagem. Contudo, não se deve utilizar a
educação para o desenvolvimento do esporte e sim a utilização do mesmo como
conteúdo no processo de educação.
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REFERÊNCIAS

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n.1,25-31, junho, 1999.

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escola: paradoxos e ambiguidades. Movimento, Porto Alegre, v. 9, n. 2, p. 89-112,
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BELBENOIT, G. O desporto na escola. Lisboa: Estampa, 1976.

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BRACHT, Valter. Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento. Porto


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6, n. 12, p. XIV- XXIV, 2007.

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GUEDES, J; DUARTE, C; FEITOSA, J. et al. Escola Profissionalizante e o método


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educação física escolar: uma perspectiva crítica. Movimento & Percepção, Espírito
Santo de Pinhal, SP, v.6, n.8, jan./jun.2006.

PALAFOX, G. H. Et al. A Copa do Mundo nas aulas de Educação Física. Relato de


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STIGGER, Marco P.; LOVISOLO, Hugo (Org.). Esporte de rendimento e esporte


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