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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

PORTFÓLIO INCLUSÃO E CORPOREIDADE - MÓDULO B FASE II

IRENE MOTA DOS SANTOS DE SOUZA RU: 966853, TURMA: 2013/05


MAISA DEOLIVEIRA SOUSA DOS SANTOS RU: 930185, TURMA: 2013/02

RESUMO
A educação física tem como um dos seus objetivos atuar no sentido de criar
uma interação e socialização entre seus alunos visando uma vida saudável. Ela
é para todos. O jogo, a dança, a ginástica e o esporte, são meios pelos quais a
educação física utiliza para alcançar o desenvolvimento corporal do estudante,
pois este se encontra em situação de aprendizagem e não apenas de diversão.
O educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam uma
movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em que
estão situados. Na educação física também devem ser considerados todos os
objetos de aprendizagem efetivamente implementados. Diante dos avanços
tecnológicos que marcam a história da humanidade é essencial que as escolas
reflitam sobre o uso dos recursos tecnológicos na educação e no dia a dia.

Palavras - chaves: Educação Física. Acessibilidade. Tecnologia.

1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho foi analisar a educação física presente nos
currículos escolares, no currículo do nosso estado, se contemplam as
exigências dos PCNs. Também foi realizada uma pesquisa sobre inovação
tecnológica e acessibilidade aos alunos portadores de necessidades especiais
que praticam educação física na nossa região.
A educação física é uma ação estruturada que pode utilizar-se de
diversos movimentos, como jogos e danças, entre outros, inclusive de um
conjunto de outras atividades físicas, fundamentando sua prática correta, além
de esportes com fins recreativos.
A atividade esportiva pode ser aplicada na promoção da saúde em
âmbito educacional, pela aplicação de conhecimento especializado em
complementação a interesses voluntários de uma comunidade de uma
comunidade não especializada. Além de ser uma forma de criar uma identidade
esportiva para uma inclusão social.
2. MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

2.1 O artigo 26 da Lei 10.328/01 altera a LDB, tornando o ensino da Educação


Física obrigatório no Ensino Fundamental I:

"Art. 26 § 3o A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é


componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas
etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos
noturnos" (NR).
Analise o Currículo Básico do seu Estado e verifique:

• Há indicação de quantas aulas por semana o Ensino Fundamental I


deve ter?
Não houve indicação de quantas aulas por semana deveria ter no Ensino
Fundamental.
• No currículo proposto, há influências da Educação Física com caráter
simplista, moral e profilático, tal como era vista pelo exército?
Exemplifique, justifique sua afirmação.
R: Sim
Exemplo: O esporte modalidade coletivo: handebol e futebol é competição e
cooperação, os princípios gerais é ataque, defesa, circulação da bola, com foco
no organismo humano, movimento, saúde e capacidades físicas com noções
gerais na agilidade, velocidade, flexibilidade, alongamento e aquecimento.
A Educação Física é um vasto campo de ensino e aprendizagem que proposto
pelo PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) e demais Diretrizes que regem
a Educação, tem em seu conteúdo objetivo que propõem a formação social do
aluno, ensinando-lhes através da Educação Física a prática do respeito,
dignidade, solidariedade, união e o profilático que é a prevenção de doenças
futuras. O conhecimento adquirido nas aulas tem por finalidade ser
transpassado pelos alunos aos que os cercam influenciando-os positivamente
e ensinando-os novas formas de socialização.
 A ginástica, a dança, o jogo, a luta e o esporte são contemplados no
currículo, como orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais?
R: Sim.
Espera-se que até a 4° série/5° ano do ensino fundamental os alunos
tenham vivenciado um amplo conjunto de experiências de “Se - Movimentar” e
possuam várias informações/conhecimentos sobre jogo, esporte, ginástica,
luta, dança, atividade rítmica, exercício físico etc., decorrentes não só da
participação nas aulas de Educação Física, mas do contato com as mídias e
com a cultura de movimento dos grupos socioculturais a que se vinculam
(família, amigos, comunidade local etc.).
Agora, entre a 5a série/6o ano e a 8a série/9o ano, trata-se de
evidenciar os significados/sentidos e intencionalidades presentes em tais
experiências, cotejando-os com os significados/sentidos e intencionalidades
presentes nas codificações das culturas esportiva, lúdica, das lutas e rítmica.
Por exemplo, as várias experiências de saltar realizadas nos primeiros
cinco anos do Ensino Fundamental vão sendo confrontadas com as
experiências esportivas do salto em distância e do salto em altura, modalidades
específicas do atletismo, ou as experiências de passe com mãos e pés,
utilizando bolas de diferentes tamanhos e pesos, realizadas em várias
atividades ou jogos nas séries iniciais, serão experimentadas e compreendidas
como elementos necessários para a prática de modalidades esportivas como o
basquetebol, o handebol ou o futsal. As experiências com várias situações
rítmicas serão cotejadas com organizações mais complexas, como
manifestações de danças regionais e nacionais. As experiências com os
movimentos corporais serão fundamentadas em explicações sobre o
funcionamento do organismo.
As atividades de 5a série/6o ano a 8a série/9o ano devem proporcionar
aos alunos experiências que os levem a compreender formas e dinâmicas de
jogos mais elaboradas, tornando-os mais capazes de responder efetivamente
às situações-problema que os significados/sentidos de sua cultura propõem.

2.2 Ainda sobre as aulas de Educação Física pense, pesquise, reflita sobre as
seguintes questões:
a- Há alguma inovação tecnológica que permita que alunos portadores de
necessidades especiais pratiquem atividades diversas nas aulas de Educação
Física? Como o espaço pode ser organizado ou como as práticas realizadas
podem ser adaptadas pelo professor para que a aula se torne democrática, ou
seja, para todos? Pesquise exemplos.

R: Nas escolas municipais de Carapicuíba, onde pesquisamos sobre o


assunto não há inovação tecnológica que permita que os alunos portadores de
necessidades especiais pratiquem atividades diversas nas aulas de Educação
Física. As escolas estão se adaptando aos poucos e tem muitas que não se
adaptou em nada, não há acessibilidade nenhuma para os alunos portadores
de necessidades especiais, a disciplina Educação Física para muitos ainda
está em ultimo lugar, para que pensem em se adequar, melhorar, renovar
tecnologicamente e que tenha uma infra-estrutura adequada. Sobre a pesquisa
com professores de educação física de algumas escolas municipais de
Carapicuíba, os professores relataram que mesmo não tendo infra-estrutura
adequada eles procuram trabalhar a Educação Física com todos os alunos de
forma igual é difícil o trabalho, mas procuram fazer com que o trabalho seja
adaptado as necessidades das crianças especiais e as não especiais, com
direitos iguais para todos, a escola deveria, diante deste entendimento, ser
espaço rico em termos de estímulos para experiência espaciais, oferecendo
toda uma infra-estrutura compatível com o desenvolvimento global do aluno.

b- Segundo o professor Juca Gil na Revista “Gestão Escolar” (2011), “em


dezembro de 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou a
Resolução CEB nº 07, fixando diretrizes para o Ensino Fundamental de nove
anos. Entre outras questões relevantes, o documento estipula que, “do 1º ao 5º
ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e
Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o
qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de
professores licenciados nos respectivos componentes" (art. 31). Ou seja, tanto
um pedagogo quanto um professor formado no magistério de nível médio estão
autorizados a dar aulas de Arte e Educação Física para os seus alunos.
Contudo, esses profissionais não podem atuar com turmas do 6º ano em diante
nem no Ensino Médio”.

Nas escolas da sua região, quem ministra as aulas de Educação Física


até o 5º ano? Professor com formação específica ou professores com outras
licenciaturas? Qual é a sua posição sobre o assunto?

R: Nas escolas da nossa região quem administra as aulas de educação


física são os professores de educação específica.
O professor graduado em Educação física oferece as adequadas
técnicas que vão ajudar no desenvolvimento da dimensão psicomotora
concomitantemente com os domínios cognitivos, afetivos e sociais , porém a
Educação Física é um componente curricular da educação básica. A Lei
10.328/2001, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
determina que essa disciplina é um componente curricular obrigatório (BRASIL,
1996; 2001). Todavia, essa lei não determina qual a formação dos profissionais
que podem ministrar aulas de Educação Física em séries do Ensino
Fundamental I, isto é, se são professores graduados nesse curso ou
professores regentes de turma com outra graduação.
A experiência de atuar como professor de Educação Física em cursos
de graduação em Pedagogia mostrou-se uma experiência rica do ponto de
vista de busca constante de aprimoramento intelectual e afetivo e,
contraditoriamente, preocupante na medida em que revelou um cenário
desafiante e desafiador para futuros pedagogos que podem assumir a docência
de Educação Física nas escolas infantis.
Essa preocupação incide no fato de que o número de aulas disponíveis
nos cursos de graduação não é suficiente para o preparo de pedagogos em
relação ao conhecimento de funções essenciais da Educação Física, da cultura
do corpo e, principalmente, por não realizarem aulas práticas associadas ao
conteúdo estudado. Assim, não é lhes favorecido possuir técnicas necessárias
e, possivelmente, mantém-se arraigada a visão que se construiu a respeito das
aulas de Educação Física: brincar, correr e jogar sem vinculação com
elementos teóricos básicos que os sustentam. Essa situação ocasiona para os
alunos a falta de atividades adequadas que irão ajudá-los ao longo de suas
vidas.
Dessa forma, pelo perfil exigido para ser professor de Educação Física,
o desejável é que os próprios educadores físicos ministrem as aulas ou, não
havendo condições para que sejam eles, que os pedagogos tenham melhor
formação na graduação e que procurem sempre se atualizar para melhoria de
suas aulas. Considera-se que o desconhecimento seja um problema a ser
analisado e solucionado com vistas a contribuir de forma significativa para a
obtenção de melhores resultados para os alunos nas aulas.
O curso de Pedagogia deve estimular seus alunos a terem boa
preparação para trabalhar com crianças, uma vez que as aulas de Educação
Física são importantes para integrar os alunos e têm finalidade de lazer, de
expressão de sentimentos, melhoria das condições e de qualidade de vida,
socialização e cognição. É do Ensino Fundamental que o aluno guardará as
lembranças positivas e negativas vividas na sua fase de infância. Essas
lembranças poderão marcar suas vidas positiva ou negativamente.
Destaca-se que a Educação Física é muito importante nas séries iniciais,
uma vez que nessa fase da vida a criança começa a trabalhar a ludicidade, o
desenvolvimento motor, a lateralidade, o ato de perder e ganhar e,
principalmente, a cultura corporal de movimento. Portanto, o conhecimento dos
profissionais de Educação Física é importante para o desenvolvimento dos
alunos, pois os professores conhecem as técnicas necessárias para estimular
os alunos nas atividades de andar, correr, saltar, pular, girar, engatinhar,
“quicar” a bolar, arremessar e receber.
Os educadores físicos têm sempre boa interação com os alunos, fator
determinante para que ocorram transformações significativas em suas vidas.
Sabe-se, também, que um dos componentes do Projeto Político do Curso de
Graduação em Pedagogia é a Educação Física.
Sabe-se, também, que um dos componentes do projeto político do curso
de graduação em Pedagogia é a Educação Física. Reconhece-se a
importância da disciplina Educação Física no curso de Graduação em
Pedagogia, que busca compreender, cuidar e educar crianças de forma a
contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões física, psicológica,
intelectual, social, entre outras. O que se interroga é se os pedagogos estão
sendo capacitados, durante sua formação acadêmica e em cursos de
atualização e aperfeiçoamento, para assumir a disciplina de Educação Física
atendendo aos seus pressupostos de formação integral do aluno e oferecendo
as diversas atividades culturais e técnicas de acordo com a faixa etária de seu
alunado.
Assim, torna-se relevante buscar na literatura científica o que se tem
publicado a respeito da Educação Física como disciplina que integra a
formação integral da criança e a atuação do pedagogo como docente dessa
disciplina. Portanto, este estudo objetivou analisar as publicações relacionadas
à disciplina de Educação Física e seus pressupostos de formação cidadã e a
atuação do pedagogo como professor de Educação Física.
Os profissionais devem, durante os anos da graduação, adquirir
conhecimentos para transmitirem e debaterem com seus alunos da escola
infantil para que, ao saírem do Fundamental I, conheçam e saibam acessar
alguns objetivos de acordo com o PCN, entre os quais se destacam: construir
relações pessoais equilibradas e construtivas com os outros, conhecendo-os e
respeitando-os como seres diferentes e singulares que têm desempenho
próprio; respeitar o outro em todas as situações lúdicas e esportivas; respeitar
as diversas culturas corporais, compreendendo-as como importante recurso
para integração entre os diferentes grupos sociais; adotar hábitos saudáveis,
reconhecendo-os como essenciais para a própria saúde e de recuperação,
manutenção e melhoria da saúde coletiva; valorizar a diversidade de padrões
de saúde, beleza e estética corporal, evitando o consumismo e o preconceito;
“reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito
do cidadão” (BRASIL, 1997a, p. 33).
Todavia, a aula de Educação Física não é restrita ao profissional de
Educação Física no Fundamental I. Isso significa dizer que não é obrigatório,
que seja um profissional de Educação Física, o responsável por ministrar essa
aula, podendo o regente de turma assumi-la. Esse professor não pode excluir
os alunos, mas criar metodologias para que todos participem, sabendo
trabalhar a mistura de gênero e buscando sempre fazer com que os alunos
pratiquem as atividades com prazer e não somente vencer a todo custo.
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTANDO A CESTA DE
BASQUETE PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Professora de educação física pondo em prática meios de


criatividades para alunos com necessidades especiais.
Professores fazendo com que os alunos especiais participem
das aulas.

Professora de educação física da EMEI Vó Tonha.


Continuação do seu trabalho com a aluna Gabi
REFERÊNCIAS

BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação Especial pesquisa e prática.


Curitiba: IBPEX, 2013.

BRASIL. Lei nº 10.328, de 12 de dezembro de 2001. Introduz a palavra


"obrigatório" após a expressão "curricular", constante do § 3o do art. 26 da Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 12 dez. 2001b.
Disponível em: http// www.planalto.gov.br/ccivil/leis 2001/10328htm: . Acesso
em: 30 08 2016.

BRASIL. Lei nº 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF,
1997a.

FINCK, Sílvia Christina Madrid. Educação Física e o esporte na escola.


IBPEX: Cotidiano, saberes e informação, 2010.

PEREIRA, R.S.; NISTA PICCOLO, V.L.; SANTOS, S.A.P. A Educação Física


nas séries da fase inicial do ensino fundamental: olhar do professor polivalente.
R. da Educação Física/UEM. v. 20, n. 3, P. p. 343-352, 2009. R

SITE: http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/782.pdf
Acesso em 03/09/2016

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