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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA PARA SAÚDE NO

AMBIENTE ESCOLAR
Autor: 1Solange da Silva Oliveira
Tutor externo: Adelita Aparecida da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Segunda Licenciatura em Educação Física (1010FSV) – Estágio Curricular
Obrigatório II e III
11/11/2021

RESUMO

No presente trabalho abordei como tema principal A Importância da Educação Física


para a Saúde no Ambiente Escolar. A área de concentração abordada foi Educação
Física _ Dimensões Físicas _ Cognitivas, Afetivas e Sociais como foco de pesquisa.
Com base em pesquisa de cunho bibliográfica qualitativa através de livros, sites
acadêmicos, artigos, entre outros, O trabalho tem por objetivo geral mostrar a
importância da Educação Física para o processo de ensino-aprendizagem,
desenvolvimento cognitivo e para saúde. Utilizei para fim desta pesquisa a prática
virtual. Como resultado da pesquisa, pude ressaltar que o papel do professor é de suma
importância para a aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do aluno. A promoção
de saúde é disciplina de destaque nos processos educativos, sendo baseada na
construção de estilos de vida mais saudáveis, bem como na criação de ambientes
favoráveis à saúde. O profissional de Educação Física e a instituição educacional são
fundamentais nesse processo, pois possibilitam uma educação baseada na promoção da
saúde, motivando os alunos a praticarem atividades físicas regularmente, utilizando
práticas que envolvem a cultura corporal de movimento. Após os estudos realizados, foi
possível perceber que ao integrar jogos, esportes, danças e brincadeiras nas aulas de
Educação Física ampliam-se as possibilidades de movimento dos alunos. Orientá-los
para a importância da prática de exercícios físicos regulares, aliados à alimentação
equilibrada e saudável, é imprescindível para que tenham condições de realizar
escolhas de forma adequada, crítica, reflexiva e sensível para suas vidas.

Palavras-chave: Escola.Educação Física.Saúde.

1
Acadêmico do Curso de Segunda Licenciatura em Educação Física ; E-mail:
3317001@uniasselvi.com.br
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo mostrar como a prática de educação física é
importante para a saúde e o desenvolvimento cognitivos de crianças e adolescentes, as aulas de
educação física na escola se relacionam com a promoção da saúde e a qualidade de vida de
estudantes, desenvolvendo reflexões sobre estas variáveis e suas relações com diferentes
abordagens pedagógicas do campo da educação física. O contexto epistemológico educacional
da educação física escolar é problematizado, não obstante, alguns caminhos são apontados em
perspectiva de um educando mais saudável, crítico, autônomo e consciente de seu corpo

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A área de concentração escolhida para o desenvolvimento deste trabalho é


Educação Física – Dimensões Físicas – Cognitivas, Afetivas e Sociais. Visando mostrar
o quanto o professor de educação física e a instituição educacional são fundamentais
nesse processo, pois possibilitam uma educação baseada na promoção da saúde,
motivando os alunos a praticarem atividades físicas regularmente, utilizando práticas
que envolvem a cultura corporal de movimento. Após os estudos realizados, foi possível
perceber que ao integrar jogos, esportes, danças e brincadeiras nas aulas de Educação
Física ampliam-se as possibilidades de movimento dos alunos. Orientá-los para a
importância da prática de exercícios físicos regulares, aliados à alimentação equilibrada
e saudável, é imprescindível para que tenham condições de realizar escolhas de forma
adequada, crítica, reflexiva e sensível para suas vidas.

Na escola deste início de século, percebemos que a Educação Física se


desenvolve para a formação dos estudantes, principalmente quanto aos aspectos da
aquisição de competências motoras e de um hábito de vida ativo, integrado à
contextualização de conhecimentos gerais, sobretudo quanto às questões sociais,
políticas, econômicas, tecnológicas e ambientais. Sendo uma disciplina escolar que se
diferencia das demais por sua forma vivencial em meio às práticas corporais, a
Educação Física escolar se organiza para proporcionar uma formação integral dos
estudantes a partir de alguns objetivos, que para Oliveira, Sartori e Laurindo (2014, p.
18) são:

Proporcionar a aquisição de conhecimentos específicos relacionados ao


movimento corporal; Proporcionar o desenvolvimento de competências e
habilidades motoras que proverão o indivíduo de capacidade e autonomia que
lhe permita escolher ou organizar a própria atividade física; Estimular hábitos
favoráveis à adoção de um estilo de vida ativo e saudável; Promover a
formação de uma cultura esportiva e de lazer; Estimular a participação
efetiva da comunidade escolar, em especial a família; Discutir questões
relacionadas à sustentabilidade ambiental; Relacionar conhecimentos sobre
aspectos socioculturais, políticos e econômicos; Promover a harmonia
interdisciplinar com outras áreas do conhecimento; Estimular a autonomia e o
protagonismo social; Conhecer e aplicar as novas tecnologias à Educação
Física; Promover a cultura da paz e respeito às diversidades; e Refletir sobre
os valores e princípios éticos e morais. ( Oliveira, Sartori e Laurindo
2014, p. 18).

O caráter psicomotor e sociocultural da Educação Física a torna necessária no


ambiente educacional básico, no entanto, sua consolidação dentro da escola é um
contínuo processo que tem se destacado por uma trajetória de discussões, contradições e
ressignificações, sob pena de não percebermos o real valor que a disciplina possui no
desenvolvimento geral de escolares. Neste contexto, percebemos que a Educação Física
escolar, enquanto complexo de atividades corporais, sociais, culturais e cognitivas,
proporciona o estímulo ao raciocínio, vivência de conflitos, experiências práticas do
cotidiano, concentração e participação, prazer no aprendizado e incorporação de hábitos
saudáveis. Por isso Vilarta e Boccaletto (2008) nos diz:

Que pensam a escola como importante espaço para desenvolver aspectos


educacionais de prevenção e agravo de doenças de crianças e adolescentes,
no crescimento e desenvolvimento para uma vida com qualidade, um lugar
para a construção do conhecimento e da autonomia para uma vida saudável.
(Vilarta e Boccaletto 2008).

Como componente curricular obrigatório da educação básica, a Educação


Física escolar é amparada pela Lei 9394/96 que a concebe como integrada à proposta da
escola, sua realidade local e com carga horária flexível, a partir desta integração e
singularidades. Como vívidos na função docente em Educação Física escolar,
percebemos que a corporeidade é uma das mais intensas ligações que temos com o
mundo. As atividades físicas, esportivas, as vivências criativas de prazer e
aprendizagem por meio do corpo fazem da Educação Física um conjunto de
experiências essencial para o contexto formativo e pedagógico da escola. O currículo
escolar da Educação Física é abrangente, pois o desenvolvimento de diversas
competências nos escolares assim o exige. Envolve o esporte, os jogos e brincadeiras, a
ginástica, a dança, as lutas e a saúde (OLIVEIRA; SARTORI; LAURINDO, 2014;
BRASIL, 1998) .
2.1 Educação Física e saúde: uma leitura frente à atual realidade

O reconhecimento social da Educação Física na escola provavelmente ainda


não seja sua base de sustentação. Esta situação pode estar associada à excessiva ênfase
dada às práticas esportivas em detrimento de conhecimentos que são aplicáveis à vida
do discente. Não se trata necessariamente de negar a prática pela prática, ou o fazer pelo
fazer, mas de dar um incremento capaz de aumentar a importância e significado à
Educação Física para a vida dos alunos.

Ao considerarmos a Educação Física como vem sendo desenvolvida na maioria


das escolas brasileiras e os dados concretos sobre mortes apresentadas pelo Ministério
da Saúde, mormente de doenças crônicas não transmissíveis, podemos dizer que no
aspecto de conseguir incrementar hábitos mais saudáveis de saúde ela não tem sido
muito resolutiva.

Sleap (apud MAITINO, 1998) observou que a Educação Física escolar


freqüentemente se apresenta como a educação do ou através do físico, mas ela deveria
ser também a educação sobre (ou para) o físico. Ou seja, a educação sobre como manter
o corpo em condições ideais para melhorar a qualidade e quantidade de vida deve ser
considerada tão relevante quanto os ensinamentos de habilidades dos jogos esportivos,
que muitas das vezes não são mais praticados quando terminados os dias escolares.

Guedes e Guedes (1999) apontam a existência de um fundamento lógico,


racional, para atribuir-se à Educação Física escolar outro eixo de interesse, qual seja o
da Educação para a promoção da saúde, em superação ao desenvolvimento de
habilidades atléticas e/ou recreacionais, até porque, na sociedade atual, um grande
número de pessoas adultas contribui fortemente para o aumento estatístico de doenças
cardiovasculares que, de alguma forma, estão muito associadas ao sedentarismo.

Possivelmente, a razão mais convincente para a promoção do estilo de vida


mais ativo na escola é dada por Bar-Or (apud MAITINO, 1998), ao enfatizar que a
escola constitui-se realmente no único lugar no qual todas as crianças, sem restrições de
educação, formação, sexo, raça e passado atlético, têm a oportunidade de beneficiar-se
de tais experiências. Comenta ainda que, nos Estados Unidos, professores de Educação
Física têm participado efetivamente de programas de controle de peso em escolares.
Nesse sentido, o ambiente escolar constitui-se como um espaço privilegiado para uma
Educação e promoção da saúde, através das aulas e Educação Física.

Armstrong (apud MAITINO, 1998) diz que o primeiro objetivo da inclusão da


atividade física relacionada à saúde nos currículos da Educação Física deve ser para que
as crianças tornem-se independentes quanto às suas atividades. Os professores devem
ajudá-las e encorajá-las a internalizar a motivação para serem mais ativas, de forma que,
quando a motivação extrínseca dos seus professores diminuir, esta criança continue a
manter um estilo de vida sadio e ativo. Para conseguir esta independência, a criança
deve entender os princípios sobre atividades que objetivam a saúde, além de saber como
tomar decisões para engajar-se em programas individuais que devem ser periodicamente
redirecionados e modificados com o passar dos anos. Guedes e Guedes (1998)
evidenciam essa perspectiva no sentido de tornar a pessoa a própria gestora de suas
práticas voltadas à saúde.

Bray (apud MAITINO, 1998) enfatiza alguns aspectos da escola primária que
facilitam a promoção dos princípios da saúde nesta faixa etária. De modo geral, as
crianças têm curiosidades sobre seus próprios corpos e são particularmente receptivas às
informações sobre saúde; as professoras supervisionam todo o desenvolvimento da
criança, razão pela qual é possível integrar vários elementos sobre comportamentos
saudáveis como um todo, ao invés de enfatizar áreas isoladas como usualmente
acontece no Ensino Médio. Finalmente, entende o autor que frequentemente ocorre
estreita ligação com o ambiente familiar, o que pode ser um excelente mecanismo para
influenciar os pais, se alterações forem observadas no comportamento das crianças em
relação às aulas de Educação Física.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

Devido a Pandemia do Novo Coronavírus_ Covid 19, não realizei meu estágio
presencialmente devido às escolas estarem respeitando os protocolos de segurança e não
estarem aceitando estagiários. Optando assim por realizar o estágio no Modelo de
Pandemia, totalmente virtual. Foram realizadas várias pesquisas em sites, livros, artigos
acadêmicos etc., afim de fazer o melhor possível nesse momento.
Os planos de aula foram realizados para turmas de 6° ano do Ensino
Fundamental e 1° ano do Ensino Médio, mostrando aos alunos o quanto é importante a
prática de educação física no ambiente escolar e os benefícios que essa pratica traz a
saúde, minha maior dificuldade foi elaborar os planos de aula do Ensino Médio devido
eu estar atuando há alguns anos na Educação Infantil que é bem diferente do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, na Educação Infantil se trabalha mais o lúdico
tornando as as aulas mais agradáveis já no fundamental e médio tem partes teórica o que
na maioria das vezes desmotiva o aluno a freqüentar as aulas. Tentei fazer o melhor para
que os alunos gostassem das aulas apresentadas a eles. Como meu comprovante de
docência foi homologado no AVA fui dispensada de realizar o Produto Virtual.
A Instituição Concedente atende 371 alunos divididos em 3 turnos manhã, tarde e noite
com turmas de Ensino Fundamental ao Ensino Médio.
A escola tem boa estrutura física o prédio é bem cuidado, com uma boa
ventilação e iluminação, contem bons recursos tecnológicos para todos os alunos, foi
decorado de acordo com o ambiente escolar e com cada repartição, possui câmeras de
segurança distribuídas por toda escola, possui pátio fechado e áreas de lazer para os
alunos. Conforme o PPP da escola seus principais objetivos de ensino são valorizar a
educação como um instrumento de humanização e de interação social, proporcionando
uma educação de qualidade através de um trabalho de parceria entre os pais, alunos e
profissionais da educação, num processo cooperativo de formação de indivíduos plenos
e aptos a construir sua própria autonomia e cidadania.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

O estágio é uma etapa fundamental na formação de um acadêmico, pois é o


momento responsável pelo primeiro contato com a futura profissão, e os aprendizados
pedagógicos vivenciados nesse período são muito importantes na construção da
caminhada docente. Realizei muitas pesquisas em sites, blogs, artigos, livros (entre
outros)
Algumas lições aprendidas com os alunos são que o professor nunca deixará de
apreender com eles e que necessita estar aberto para receber críticas que podem ser
construtivas. O Estágio Supervisionado II e III teve por finalidade propiciar a
oportunidade de investigação e de reflexão a respeito da prática cotidiana do professor
de educação física, através da vivência da rotina escolar. Muitos momentos
experimentados nesse estágio serão levados para a vida, pois o professor está sempre em
constante aprendizado. Por fim, as vivências desse período de estágio foram reunidas
em um relatório final, alicerçado em um referencial teórico que dá embasamento e
entendimento a respeito da construção do conhecimento da disciplina em estudo.

Observação: Segue em anexo meu comprovante de docência.

REFERÊNCIAS

BAGRICHEVSKY, Marcos; ESTEVÃO, Adriana. Revista Arquivos em Movimento, v.


1, n. 1, p. 65-74. jan./jun., 2005.

Educação Física escolar e saúde: novos olhares frente a novos contextos


(efdeportes.com)

GUEDES, Dartagnan P.; GUEDES, Joana P. Educação para a saúde mediante


programas de Educação Física Escolar. Motriz, v. 5, n. 1, p. 10-14, jun. 1999

https://repositorio.pucrs.br/

Localização Escolar - IDEB (inep.gov.br)

LOVISOLO, Hugo. ‘Personal Training’: estética, utilidade e moralidade. Revista Artus,


v. 19, n. 1, p. 14-22, 1999.

MAITINO, E. M. Fatores de risco da doença coronária em escolares do ensino básico


e suas interfaces com a Educação Física. 1998. Tese (Doutorado em Ciências) -
Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Campus de Marília,
1998.
MARQUES, Antônio T.; GAYA, Adroaldo. Atividade física, aptidão física e educação
para a saúde: Estudos na área pedagógica em Portugal e no Brasil. Revista Paulista de
Educação Física, São Paulo, v. 13

RAMOS, G. N. S.; FERREIRA, L. A. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação


Física e saúde. Corpoconsciência, Santo André, v. 5, p. 55- 63, 2000. , n. 1. p. 83-
102,1999.

www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolar-promocao-saude

www.passeidireto.com/arquivo

ANEXO I

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