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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ELIENAI COSTA NOGUEIRA


MARA CAVALCANTE

OS ESPORTES DE AVENTURAS: NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA

MELGAÇO- PA
2022
ELIENAI COSTA NOGUEIRA

MARA CAVALCANTE

OS ESPORTES DE AVENTURAS: NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA

Projeto de Pesquisa apresentado para


disciplina Produção do Conhecimento em
Educação Física. Orientado pela Profª. Drª.
Joelma Alencar, como requisito de avaliação
acadêmica do curso se licenciatura em
Educação Física na Universidade do Estado
do Pará-UEPA.

MELGAÇO
2022

SUMARIO
1.INTRODUÇÃO

1.1.TEMA: OS ESPORTES AVENTURAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA


1.2. SITUAÇÃO PROBLEMA
1.3. PROBLEMA
1.4 QUESTOES
1.5 OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICOS
1.6 JUSTIFICATIVA
2. MARCO TEÓRICO
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 LOCAL

3.2 TIPOS DE ESTUDO

3.3 ABORDAGEM DA PESQUISA

3.4 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

3.5 ASPECTOS ÉTICOS:

3.5.1 RISCOS E BENEFÍCIOS:

3.5.2 ASPECTOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

4. CRONOGRAMA:

5. ORÇAMENTO:

REFERÊNCIA:
1.INTRODUÇÃO:

Partindo da problemática de que a Educação Física Tradicional com os esportes


tradicionais, apesar de seus valores, não dão conta por si só, sobre a formação integral das
crianças e com o intuito de contribuir com novas possibilidades de abordagens pedagógicas
dentro da escola é que defende-se a inserção dos Esportes de aventura na escola. Desta forma
os objetivos da presente pesquisa é identificar, mapear e promover as atividades relacionadas
com os esportes de aventura que sejam possíveis de serem ministradas, focadas e subsidiadas
de forma interdisciplinar dentro do contexto escolar, nas aulas de Educação Física.
Na década de 90, as pessoas começam a buscar o ambiente natural para a prática
esportiva com maior ênfase. A partir de então tem se falado bastante dos esporte de aventura e
aumentando muito sua procura, porém, é escasso os estudos acadêmicos em relação com os
mesmos, e isso se torna mais proeminente quando relacionamos o assunto à escola.
Sendo assim os esportes de aventura carregam consigo um mar infinito de valores e
possibilidades que podem contribuir para formação de uma futura geração adulta de horizonte
ampliados. E também possuem em seu contexto a facilidade da interdisciplinaridade e
socialização. O professor é o ator principal e se faz fundamental sua participação no processo
de desenvolvimento do estudante, portanto, o mesmo tem o dever de: conhecer o meio no qual
irá trabalhar; conhecer as dificuldades sociais, as limitações físicas do ambiente, e a cultura
local, para somente depois planejar a aula ou ação, desta forma o professor poderá fazer a
diferença neste meio social.

1.1.TEMA: OS ESPORTES DE AVENTURAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA:

1.2. SITUAÇÃO PROBLEMA:


A prática dos esportes de aventura vem crescendo em diferentes contexto e a escola é
o foco de diversos estudos em diferentes áreas de pesquisa, e os alunos da área rural de
Melgaço convivem intensamente em contato com a natureza devido as sua relação cultural,
social e corporal, onde buscam fazer atividades que lhe proporcionam prazer, que desafiem
seus limites, que experimentem novidades ligadas aos seus interesses. A partir desse contexto
tornando-se o alvo explorar e inserir os Esporte de Aventura como proposta pedagógica
possível de ser aplicada nas aulas de Ed. Física.
Sendo assim, o esporte de aventura nas aulas de educação física proporciona aos
alunos motivação, curiosidade, interesse, sensações e emoções, conscientização sobre a
preservação da natureza.
1.3. PROBLEMA:
Qual as atividades relacionadas com os Esportes de Aventura que sejam possíveis de
serem ministradas, na escola do ensino fundamental Floriano Pinto Gonçalvas de acordo a
BNCC?

1.4 QUESTOES:
Por que não aplicar os Esporte de Aventura na Escola?
Como os professores percebem a contribuição social que a área da Educação Física
desenvolve e pode desenvolver em suas práticas educacionais? De que Forma?

1.5 OBJETIVOS:
OBJETIVO-GERAL: promover as atividades relacionadas com os Esportes de
Aventura que sejam possíveis de serem ministradas, na escola do ensino fundamental Floriano
Pinto Gonçalves de acordo a BNCC

OBEJETIVO-ESPECIFICOS:
Identificar quais as práticas culturais corporais está relacionada e que podem
contribuir no processo ensino aprendizagem do esporte de aventura.
Analisar o conteúdo de Esporte de Aventura indicados pela BNCC
Conhecer as singularidades das práticas corporais de aventura que os alunos tem no
cotidiano.

1.6 JUSTIFICATIVA:
O interesse por esse tema deu-se pelo fato de vivenciarmos as dificuldades de termos
aula de Educação Física desde quando éramos criança, vivenciando as dificuldades de
locomoção até chegarmos à escola, e ao chegarmos não ter os materiais adequados para a
realização das brincadeiras, em momentos se usavam madeiras e pedras como material
didático, para a aula de recreação e Educação Física. Hoje acadêmicos do curso de Educação
Física da Uepa tivemos oportunidades de vivenciar uma prática da disciplina Praticas de
Aventuras que trabalhou esse conteúdo, essa temática nos despertou e motivou interesse a
pesquisar mais sobre o tema. No qual obtivemos aproveitamento em termos de ampliação de
conhecimento e possibilidades. Percebendo a importância da mesma a ser abordado na aula de
Educação Física na escola.
Autores como Pimentel et.al.(2017) ressaltam a relevância da inclusão das
atividades alternativas no currículo da Educação Física com base na ferramenta de
inovação cultural no que se refere ao conteúdo, as quais consequentemente,
representam possibilidades de diversificação no conteúdo tradicional da escola.

Para (TAHARA; SCHWARTZ. 2002) os esportes de aventura por sua características peculiares,
promovem a possibilidade de vivencias esses sentimentos, ampliando seu sentimento de liberdade e até mesmo o
da própria vida
Dessa maneira entendemos que as práticas corporais das crianças locais da escola
Floriano pinto Gonçalves, é de fundamental importância se for relacionado nas aulas de
educação física na disciplina esporte de aventura. Uma vez que essa base já existente
proporcionaria uma melhor compreensão e desenvolvimento das atividades práticas dos
alunos facilitando um processo de ensino aprendizagem.

2. MARCO TEÓRICO:
A Educação Física ao longo dos anos 1980, conhecida como Movimento Renovador,
proporcionou alguns encaminhamentos importantes para a área. Uma das metas desse
movimento foi atribuir maior significado á disciplina, transpondo visões reducionistas que,
muitas vezes colocavam-na condição de atividade ou de espaço de não aprendizagem.
Foi nesse cenário que o conceito de Cultura Corporal de Movimento ganhou força e
passou a ser amplamente disseminado, denotando conjunto de práticas corporais que foram
produzidas e transformadas com o desenvolvimento da humanidades. Entre essas práticas, é
possível destacar os jogos e as brincadeiras, esportes as danças, as lutas, as ginasticas e as
práticas corporais de aventuras. A Educação Física passou então a instrumentalizar os alunos
para usufruir desses saberes de maneira contextualizada e autônoma (BRASIL, 1997).
Nesse processo além do aprendizado por meio das vivencias, os alunos precisam
refletir sobre como essas práticas relacionam socialmente, quais seus impactos e
transformações históricas os valores envolvidos as questões culturais, entre outras. A nossa
expectativas é de que a aprendizagem das práticas corporais seja realizada considerando uma
visão integral de corpo e mundo. O esporte de aventura se vale das energias provenientes dos
elementos da natureza, como vento, ondas térmicas, correntezas, declives de montanha (surf,
rafting, canoagem, asa delta, ski, entre outras), ou, ainda, de uma força energética exterior,
proveniente de uma máquina motorizada (motociclismo, automobilismo, ultra-leve, ski
náutico). Assim, por meio de intensa fusão entre o corpo do praticante e a força energética da
natureza, torna-se possível a realização de movimento, levando-o a associar sua performance
num equilíbrio dinâmico na efetivação da prática de uma dada modalidade de esporte de
aventura com êxito (COSTA, 2000).
E nós, como educadores, somos figuras que participam ativamente na formação de
cidadãos autônomos de suas escolhas. E cabe a nós como Professores de Educação Física
também apresentar às crianças uma referência ampliada de informações para que, de forma
independente, elas possam escolher atividades para o seu tempo ocioso (DARIDO, 2005).

Fornecendo informações sobre Esporte de Aventura e propiciando aos educandos


vivências em tais modalidades, estaremos trazendo alternativas além dos Esportes
Tradicionais, para que eles utilizem como opção de prática em seu tempo livre. Sabemos que
os Esportes Tradicionais tem sua devida importância e podem atender ao gosto de uma boa
quantidade dos futuros utilizadores do ócio-ativo, porém nós temos a noção de que as crianças
tem direito de conhecer e experimentar os mais variados conhecimentos da Cultura do
Movimento.

Enquanto área de conhecimento e fonte de intervenção social, a Educação Física


como componente curricular, consegue dar conta de forma específica na abordagem de temas
que relacionam a práticas corporais ao meio ambiente e à natureza. O esporte de aventura
proporciona ao profissional de Educação Física essa plataforma de trabalho.

Acredita-se no envolvimento e na contribuição da Educação Física como componente


curricular para oferecer uma aprendizagem mais significativa e mais efetiva aos alunos no
processo educacional desenvolvido nas escolas. Tem-se, com isso, a crença de que a busca
por elementos com potencial para um currículo escolar alternativo para Educação Física é,
acima de tudo, uma atitude de não conformismo, por parte dos atores envolvidos na ação
educativa. A própria realidade nas escolas evidencia a necessidade de propostas e movimentos
para implementar o processo educacional nos diferentes segmentos que compõem a educação
básica e que, por sua vez, possam atendem as necessidades de um modelo de formação para a
sociedade atual.
As três dimensões propostas pelos PCN’s e defendidas por Darido e Rangel (2005) são
apresentadas na dimensão conceitual são feitas discussões sobre o que se deve saber sobre os
esportes de aventura e meio ambiente, como conceitos e classificações; os esportes como
fenômeno em nossa sociedade e suas relações com o meio; conceito de meio ambiente de
forma ampla incluindo nela as relações sociais, econômicas, políticas e culturais do homem;
noções de preservação, do por que preservar, das causas e efeitos da degradação da natureza e
as relações do homem com o meio ambiente na prática do esporte junto à natureza.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
3.1 Local:
O Presente trabalho será desenvolvido na Escola Floriano Pinto Gonçalves de Ensino
Fundamental, localizada no rio Anapú, município de Melgaço-Pá.
Os alunos que participarão da pesquisa que busca o Esporte de Aventura como
possibilidade pedagógica serão os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.

3.2 TIPOS DE ESTUDO:


Será uma pesquisa bibliográfica e de campo de cunho exploratório,

3.3 ABORDAGEM DA PESQUISA


Será uma abordagens de características qualitativas e quantitativas. O estudo de
natureza qualitativa busca o ambiente como fonte direta dos dados e o pesquisador como
principal instrumento.
3.4 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS:
Como instrumento de pesquisa, foi utilizado a observação participativa e um Diário de
Campo onde eram anotadas as observações O foco da observação buscado foi o propósito do
estudo proposto que era a inserção dos Esportes de Aventura e a Educação Ambiental. E
também serão utilizados questionários, de forma lúdica, com as crianças.

3.5 ASPECTOS ÉTICOS:


3.5.1 RISCOS E BENEFÍCIOS:
No que se refere ao risco que o estudo pode ocasionar, é um possível constrangimento
que pode ser gerado nas crianças justamente por serem submetidas a um questionário então de
maneira a prevenir com que isso não ocorra, o questionário será conduzido respeitando a
realidade local e a personalidade de cada aluno. Quanto aos benefícios o estudo pretende
mostrar de que maneira poderão ser inseridos os esportes de aventura nas aulas de educação
física a partir de elementos das práticas corporais como equilíbrio em pontes e caminhadas
pela mata. É justamente essa aproximação com a realidade local que vai tornar as aulas mais
interessantes para os alunos.

3.5.2 ASPECTOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO:


Os indivíduos que farão parte da pesquisa serão os alunos do 6º ano da escola Floriano
Pinto Gonçalves na área rural do município de Melgaço justamente por não terem contato
com a disciplina em questão em âmbito escolar, não serão pesquisadas outras localidades pelo
fato de não existir uma logística adequada como por exemplo a questão do transporte que
ainda é bastante precária na região.
3.5.3Os dados coletados com a referente pesquisa vão ser utilizados como base
somente para este estudo.

4. CRONOGRAMA:
Etapas/meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1
0 1 2
Encaminhar x
p/ CPE
Estudo x
bibliográfico
Pesquisa de x
campo
Analise de x
dados
Relatório de x
pesquisa
Elaboração x
do artigo
Proposito x
TCC x

5. ORÇAMENTO:
Item Qua Valor Tot
ntidades Unitário al
Serviço de 10 RS R
impressão 1.00 S 10.00
Deslocamento RS R
para campo 02 20.00 S 40.00

REFERÊNCIA:
KASZUBOWSKI, Patrick. Os esportes de aventura nas aulas de educação física.
Florianópolis, SC, 2011
ASSIS, Alves Gleiciele. Dificuldades e desafios do professor de Educação física na escola.
Ariquemes, RO.2018.
FIGUEIREDO, J. P. Esportes de aventura e educação física: Aproximações com a educação
infantil. Revista Atos de pesquisa / Blumenau, 2021.
CAPAVERDE, R.M; MEDEIROS, N. T; ALVES, C.L.S. Esporte de aventura nas aulas de
educação fisica: Uma alternativa ao alcance dos profissionais? Revista vento e Movimento-
FACOS/CNE. Osorio. 2021.

ANEXOS
APÊNDICES

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