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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

GISELE APARECIDA SILVA SANTOS


RA 30283814

PTI - PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL:


POTENCIALIDADES QUE A EDUCAÇÃO FÍSICA PODE EXERCER NO SEU
CAMPO DE ATUAÇÃO

CAÇAPAVA /SP
2021
GISELE APARECIDA SILVA SANTOS
RA 30283814

PRODUÇÃO TEXTUAL:
POTENCIALIDADES QUE A EDUCAÇÃO FÍSICA PODE EXERCER
NO SEU CAMPO DE ATUAÇÃO

Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera -


UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral nas disciplinas de. • Atividades
Alternativas e Meio Ambiente • Bioinformação e
Tecnologias Digitais para a Educação Física • Cultura
Corporal do Movimento • Sociedade Brasileira e
Cidadania • Qualidade de Vida e educação Física

Tutor a Distância: Odalis Ramos

CAÇAPAVA/SP
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................4
2.1 As barreiras e potencialidades sobre a maifestação da cultura corporal do
movimento humano e o campo de atuação da educação Físicano cenário atual.......4
2.2 A qualidade de vida na sociedade e o campo de atuação da Educação Física
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3 CONCLUSÃO...................................................................................................8
4 REFERÊNCIAS................................................................................................ 9
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1 INTRODUÇÃO

A Educação Física é a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura


corporal do movimento, sendo utilizada para fins de lazer, expressando sentimentos,
afetos, emoções mantendo e melhorando a saúde, evitando preferência por alunos que
já tenham aptidões, adotando como ação estrutural da ação pedagógica o princípio da
inclusão. A Educação Física também é importante na medida em que possibilita aos
alunos uma ampliação da visão sobre a cultura corporal de movimento, valorizando a
autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir
na comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em
atividades culturais, com a finalidade de lazer e expressão de sentimentos, afetos e
emoções. Ressignificar esses elementos da cultura, construí-los e reconstruí-los
coletivamente é uma proposta de participação contínua e responsável na sociedade.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 AS BARREIRAS E POTENCIALIDADES SOBRE A MANIFESTAÇÃO DA CULTURA


CORPORAL DO MOVIMENTO HUMANO E O CAMPO DE ATUAÇÃO DA EDUCAÇÃO
FÍSICA NO CENÁRIO ATUAL.

As práticas corporais são fenômenos que se mostram, prioritariamente, ao nível corporal


e que se constituem como manifestações culturais de caráter lúdico, tais como os jogos,
as danças, as ginásticas, os esportes, as artes marciais e acrobacias, entre outras
práticas sociais.

A cultura corporal é compreendida enquanto parcela da cultura geral e fruto das relações
sociais – sendo assim, sofrendo relações e sendo condicionada por aspectos políticos e
socioeconômicos – portanto, construída historicamente, dotada de sentido e significado,
ganhando forma por meio de um conjunto de práticas corporais entendidas como
linguagem, o jogo, o esporte, a dança, as lutas, a ginástica, a capoeira, dentre outros.

A Educação Física escolar deve propiciar aos alunos a transmissão dos conhecimentos
historicamente construídos e socialmente acumulados ao longo da humanidade, estes
que configuram o que se denomina de cultura corporal, possibilitando em cada indivíduo
singular, de forma direta e intencional, a reprodução do gênero humano.

A Educação Física como a que temos hoje, passou e passa por diversos fatos históricos,
que antes de esclarecer como contribui para a Educação de forma geral é necessário
que descortinemos seu passado em busca de esclarecimentos que atendam suas
características atuais, cabe ressaltar ainda que a Educação Física Escolar, como ocorre
com a Educação, sofreu e sofre influências de tendências e concepções variadas, as
quais serviram aos interesses do estado como instrumento ideológico do sistema
econômico dominante.

Entendemos que o movimento corporal no processo educacional para possuir


significado requer que contenha um profundo relacionamento com a vida dos
educandos, sendo assim a Educação Física não pode ignorar os questionamentos e as
inquietações corporais de seus educandos, impondo somente regras as ações que
envolvem o seu corpo durante as atividades, mas falar desse corpo que se movimenta
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que manifesta ações que sofre modificações, que possui valores, dúvidas sobre suas
ações, ou seja, que o ensino da Educação Física não se resuma somente nas ações
corporais, mas que através delas possamos despertar uma ação educativa que é
necessária, agora não pela reprodução de movimentos, mas principalmente porque
possibilitam ações conscientes e reflexivas, dos movimentos que realiza.

Este cotidiano alicerça as práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física, à medida
que as propostas pelos professores despertarem a criatividade, curiosidade, e o
interesse pelo movimento corpóreo. Para que surja tal posicionamento de ensino
precisamos deixar para atrás a discriminação, a rotulação que fazemos sobre as
crianças, quando estas realizam algum movimento que não é aquele pré-determinado da
forma que queremos que seja feito. Incorporando esta visão perceberemos finalmente
que o Ensino da Educação Física se trata de uma educação voltada ao ser humano, e
não um simples treinamento que privilegia apenas o aspecto físico, sem considerar as
implicações destas ações em todo o ser.

Partindo dessas reflexões estamos contribuindo com o processo construtivo da


personalidade, pois o movimento manifesta intencionalidades operantes, estando este
correto ou incorreto ambos exercem a espontaneidade servindo como aspecto principal
para aprendizagem.

A prática física é o patrimônio da cultura física, e traz a forma como essa pessoa se
conecta com o mundo, respeitando-o como indivíduo (tendo suas características
biológicas) e a existência social (tendo as características estabelecidas no coletivo).

Quando o esporte trabalha com esse corpo no esporte, deve-se sempre lembrar que ele
é formado por todos os elementos sociais e culturais que toca. Pode-se dizer que gestos
são ações físicas que veiculam algo, sem comunicação verbal. A análise de gestos é
uma tarefa complexa porque essas ações têm diferentes dimensões, como biofísica,
cognição, emoção, história, símbolos, estética, política e sociedade.

Todo o contexto atribui o gesto ao seu pacote cultural. Como linguagem, o esporte
busca compreender os gestos como forma de expressão, não apenas por suas
características técnicas, mas também como um movimento corporal construído
socialmente.
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É importante notar que quando o movimento humano tenta se comunicar por meio das
aparências, expressando seus próprios sentimentos e pensamentos, ou por meios não
verbais (principalmente por meio de gestos), ele se assume como uma forma de
linguagem com características próprias e assume todas essas responsabilidades.
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2.2 A QUALIDADE DE VIDA NA SOCIEDADE E O CAMPO DE ATUAÇÃO DA


EDUCAÇÃO FÍSICA.

O termo qualidade de vida tem sido utilizado frequentemente pela sociedade moderna
nas mais diversas circunstâncias. É possível encontrá-lo associado à alimentação, ao
transporte, à segurança, ao urbanismo, entre vários outros aspectos de extrema
relevância para a vida cotidiana dos indivíduos e da sociedade.

A partir de uma análise primária, parece razoável aceitar que mesmo fatores tão
distintos possam melhorar a qualidade de vida de uma pessoa ou de uma sociedade.
Todavia, não é só a sociedade em geral que usa esse termo repetidamente. O estudo da
qualidade de vida desperta interesse na comunidade científica também, a qual produz
cada vez mais estudos sobre o assunto. Os pesquisadores nessa área procuram
conceituar, compreender e relacionar o termo qualidade de vida de indivíduos e grupos
sociais a partir dos preceitos da ciência. Consequentemente, quando a reflexão sobre o
tema ocorre no âmbito acadêmico, é preciso considerar parâmetros rigorosos que
permitam uma compreensão mais detalhada e precisa desse conceito.

Tais parâmetros incluem a delimitação de conceitos, a estrutura lógica de reflexão, a


elaboração e o uso de instrumentos de medida adequados para comprovar ou refutar
hipóteses básicas ou mesmo a possibilidade ou não da generalização de resultados.
Efetivamente, existe o esforço dos pesquisadores das mais diversas áreas que tentam
compreender o que realmente significa qualidade de vida.

Na área da saúde, vários estudos relacionam diversas práticas corporais, atividade


física, exercício físico e prática esportiva como fatores que são positivamente vinculados
à melhoria da qualidade de vida. No entanto, nem sempre há clareza conceitual ou
mesmo um delineamento preciso sobre tais práticas e a sua relação com a qualidade de
vida.

Partindo-se do pressuposto que os conceitos qualidade de vida e atividade física são


relevantes para a sociedade em geral, torna-se fundamental analisar o que efetivamente
pode ser cientificamente comprovado dessa relação e qual é a função da ciência e da
pesquisa científica na busca por ampliar e aprofundar o conhecimento humano sobre
esses dois temas e as suas relações. Torna-se oportuno entender como este tema está
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colocado no âmbito da Educação Física de modo a extrapolar os limites dos indicadores


biológicos e de saúde.

A Educação Física atua na qualidade de vida das pessoas de forma direta. Os


benefícios são inúmeros, de caráter físico e mental. A prática de exercícios está em
crescente ascensão entre a sociedade nos últimos anos, com maior adesão de crianças,
jovens e idosos a cada dia. Basta escolher uma.

Benefícios físicos
– Melhora a alimentação;
– Controla o estresse;
– Aumenta o bem-estar;
– Aumenta a capacidade física;
– Diminui o cansaço.

Benefícios psicológicos
– Criatividade;
– Satisfação;
– Diversão;
– Melhora do sono;
– Aumento de índices de felicidade.

Isso acontece devido ao grau de satisfação da pessoa no momento da atividade física,


além das ligações químicas e liberações hormonais mesmo depois de terminar os
exercícios.

Para escolher uma atividade, seguir alguns passos pode facilitar a introdução na
rotina:

– Escolher a que mais oferece satisfação;

– Duração: escolher o tempo de execução (necessário ser adequado à capacidade de


cada um);
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– Frequência: fazer sempre para gerar dependência física e química da atividade – é


uma forma de “viciar” em algo que faz bem;

– Intensidade: deve ser adequada também à capacidade física de cada um – às vezes é


necessária ajuda profissional.

Por isso, a Educação Física melhora a qualidade de vida de mais e mais pessoas todos
os dias, com benefícios imediatos para quem é adepto a ela.

Uma seleção de atividades esportivas pode ser praticada por diversas faixas etárias:

Para todas as idades

– Artes Marciais: ensina disciplina, concentração, respeito ao próximo, oferece


equilíbrio psicológico, aumenta a coordenação motora, desenvolve musculatura e
articulações;

– Futebol, vôlei, basquete: incentiva a socialização e os trabalhos em equipe, eleva a


capacidade cardiovascular e habilidades motoras;

– Natação: trabalha sistemas cardiovascular e respiratório, aumenta a resistência física,


melhora a propriocepção;

– Tênis: aumenta a capacidade de concentração, desenvolve musculatura, flexibilidade,


velocidade, agilidade, coordenação motora;

– Balé: aumenta resistência física, respiração, estimula a coordenação, a lateralidade,


desperta a criatividade.

Para idosos

Para pessoas com baixa capacidade de movimento, como é o caso de alguns idosos, o
ideal é começar com exercícios aeróbios de baixo impacto:

– Caminhadas lentas;

– Bicicleta ergométrica;
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– Hidroginástica;

– Musculação com pouco peso;

– Alongamentos;

– Yoga – Pilates.
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3 CONCLUSÃO

Falar em Educação Física nos faz lembrar de esportes e atividades físicas, porém todo
esporte é um conjunto de atividades físicas, mas nem toda atividade física é ou faz
parte de um esporte. A Educação Física é uma disciplina que integra o educando na
cultura corporal, formando o cidadão que irá produzi-la, reproduzi-la e transformá-la
através dos jogos, dos esportes, das lutas, da ginástica e das danças, na busca do
exercício crítico da cidadania e de uma melhor qualidade de vida. Ela é considerada
como um meio educativo privilegiado, pois abrange o ser na sua totalidade, objetivando
o equilíbrio, a saúde do corpo, a aptidão física para a ação e o desenvolvimento dos
valores morais. Não se pode falar de um corpo fragmentado, mas de uma totalidade
capaz de conectar pensamentos e movimentos através de ligações de sensibilidade.
Nesta relação corpo e emoção o que importa não é o gesto pelo gesto, mas o significado
deste diante do mundo. Esta disciplina permite ao educando exercer todas as suas
potencialidades, desenvolve as funções mentais, a coordenação motora, a criatividade,
a livre expressão e a sociabilidade, também auxilia no desenvolvimento global do
indivíduo, isto é, no aspecto cognitivo, psicomotor e afetivo.
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4 REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. A educação física no ensino fundamental. Anais do I


Seminário Nacional, p. 21-31, 2017.

BRACHT, Valter. A educação física no ensino fundamental. Anais do I


Seminário Nacional, p. 21-31, 2019.

LAZZAROTTI FILHO, Ari et al. O termo práticas corporais na literatura científica


brasileira e sua repercussão no campo da Educação Física. Movimento
(ESEFID/UFRGS), v. 16, n. 1, p. 11-29, 2018.

NEIRA, Marcos Garcia. Educação física cultural. Editora Blucher, 2018.

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