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2.

Fundamentos didático-pedagógicos
da educação física da Educação
Infantil e no Ensino Fundamental

Profº Carlos Lopes


Profº Victor Alves
Autores

 PCNs 1º e 2º ciclos / 3º e 4º ciclos


 Coletivo de Autores
 Darido
 J. B. Freire
 Gallahue
 Hildebrant
 Kunz
 Soler
 Tani
PCNs 1º e 2º ciclos
(1997)
PCNs 1º e 2º ciclos (1997)

Educação Física Formação da Autonomia

Exercício na prática social


PCNs 1º e 2º ciclos

O corpo é uma construção sociocultural


PCNs 1º e 2º ciclos

Organismo  estritamente fisiológico

Corpo  contexto sociocultural


PCNs 1º e 2º ciclos

Ideia central:

 A Educação Física visa o desenvolvimento


de suas potencialidades, de forma
democrática e não seletiva, visando seu
aprimoramento como seres humanos;
PCNs 1º e 2º ciclos

O processo de ensino-aprendizagem busca


refletir sobre as possibilidades corporais.
PCNs 1º e 2º ciclos

Alunos especiais

Segurança + Adaptações para possibilitar a


participação dos alunos especiais.
PCNs 1º e 2º ciclos

A capacidade de organização é objeto de


ensino:
 distribuir-se no espaço
 organizar-se em grupos
 ouvir o professor
 arrumar material
PCNs 1º e 2º ciclos

“Quando a metodologia utilizada é a de ensino


por condicionamento, o resultado é uma
aprendizagem restrita e limitada”
PCNs 3º e 4º ciclos (1998)
PCNs 3º e 4º ciclos

Educar para cidadania

A EF formará o cidadão que vai reproduzi-la


e transformá-la, instrumentalizando-o
para usufruir dos jogos, esportes,
danças, lutas e ginásticas em benefício
do exercício crítico da cidadania e da
melhora da qualidade de vida pessoal e
coletiva
PCNs 3º e 4º ciclos

Conteúdo da Educação Física

Cultura Corporal de Movimento  Expressão


de produções culturais, conhecimentos
historicamente acumulados e socialmente
transmitidos.
PCNs 3º e 4º ciclos

 A Educação Física deve garantir a prática da


Cultura Corporal.
 Contribuir para a construção de um estilo
pessoal de praticá-las.
 E oferecer instrumentos para que sejam
capazes de apreciá-los criticamente.
PCNs 3º e 4º ciclos

Perspectiva que busca o desenvolvimento da:


 Autonomia
 Cooperação
 Participação Social
 Afirmação de Valores
 Princípios Democráticos
PCNs 3º e 4º ciclos

A Educação Física deve possibilitar análise


crítica dos:
 valores sociais
 padrão de beleza e saúde
 desempenho
 competição exacerbada
EDUCAÇÃO FÍSICA E OS TEMAS TRANSVERSAIS
São temas de urgência além das necessidades
específicas da cada região. (6)
 Ética
 Saúde
 Pluralidade Cultural
 Meio Ambiente
 Orientação Sexual
 Trabalho e Consumo
Prazer e técnica devem sempre caminhar juntos, mas podem
aparecer separados.

Todo esforço na direção do aperfeiçoamento técnico, seja em que


grau for, pode e deve ser fonte de satisfação e prazer.

Busca de eficiência (técnica) e da satisfação (prazer) como


aspectos simultâneos e complementares.

Aspectos que podem co-existir, mas que não são,


necessariamente, vinculados ou decorrentes um do outro.
3 EIXOS MOTIVACIONAIS

 Resolução de Problemas
 Exercício de solução por prazer funcional e
de manutenção
 Inserção nos grupos de referência social
AUTOMATISMO E ATENÇÃO

O professor deve propor atividades que gerem


desequilíbrio, evitando assim
automatismo.
ESTILO PESSOAL E RELACIONAMENTO

Alguns fatores que serão considerados para essa


reflexão (4):

1. Os riscos de segurança física


2. O grau de excitação somática
3. As características individuais e vivências anteriores
4. Exposição do individuo num contexto social.
Benefícios para PNEs

 Capacidades perceptivas
 Afetivas
 Integração e inserção social
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Avaliação tanto do aluno quanto do professor, para que


ambos possam dimensionar os avanços e as
dificuldades dentro do processo de ensino e
aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo.

Deve levar em consideração a faixa etária dos alunos e o


grau de autonomia e discernimento que possuem.
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Deverá englobar as categorias conceitual, procedimental e atitudinal.

Essa avaliação deve ser contínua/processual e contemplar as fases:

 Diagnóstica ou Inicial
 Formativa ou Concomitante
 Somativa ou Final

Deve estar claro para os aluno os instrumentos de avaliação. O aluno


deverá saber logo de início como, quando e de que modo estará sendo
avaliado.
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DOS
CONTEÚDOS
 Relevância Social
 Características dos alunos
 Especificidades do conhecimento da área
BLOCO DE CONTEÚDOS
1. Conhecimento sobre o corpo
Anatomia, Fisiologia, Bioquímica, Biomecânica;

2. Esportes, jogos, lutas e ginásticas

3. Atividades rítmicas e expressivas - Esse bloco


inclui as manifestações da cultura corporal que têm
como característica comum a intenção explicita de
expressão e comunicação por meio dos gestos na
presença de ritmos, sons e da música na construção
da expressão corporal.
Coletivo de Autores
Metodologia do Ensino da Educação
Física

Crítico-superadora
Proposta de Educação Física baseada no
Marximo e Neomarxismo.

Os conhecimentos da disciplina tratados por


meio de contextualização crítica fornecendo
elementos para superar o “status quo”.
O objetivo é oferecer aos professores de Educação
Física um referencial teórico capaz de orientar uma
prática docente comprometida com o processo de
transformação social.
Crítica ao capitalismo

O Esporte subordina-se aos códigos e


significados que lhe imprime a sociedade
capitalista.
Reflexão sobre a cultura corporal

Historicidade

Lógica dialética:

Explicação, constatação, interpretação e


compreensão da realidade social complexa e
contraditória
A Educação Física é entendida como uma prática
pedagógica que tematiza formas de atividades
expressivas corporais como: jogo, esporte, dança,
ginástica, capoeira formas estas que configuram uma
área de conhecimento denominada cultura corporal.
Eixo curricular: O que a escola pretende explicar aos
seus alunos e até onde a reflexão pedagógica se
realiza.

“O conteúdo deve ser trabalhado desde a sua origem


histórica ao seu valor educativo para os propósitos e
fins do currículo”.
Jogo

É importante que os conteúdos do jogo sejam


selecionados considerando a memória lúdica da
comunidade em que o aluno vive e oferecendo-lhe
ainda o conhecimento dos jogos das diversas regiões
brasileiras e de outros países.
A EFE deve estar vinculado ao PPP

Conteúdo é expressão corporal como


linguagem
Trabalho, poder e linguagem
Constatação, interpretação, compreensão e
explicação
Características da reflexão pedagógica:

Diagnóstica (leitura dos dados da realidade)


Judicativa (julga a partir dependente da
perspectiva de classe)
Teleológica (determina o alvo onde se quer
chegar)
Avaliação Crítico superadora
O sentido busca a concretização de um PPP.
A finalidade organização, identificação, compreensão e explicação
mediatizada pelo conhecimento cientificamente elaborado e pela lógica
dialética materialista de pensamento.
O conteúdo advém da cultura corporal é selecionado em sua relevância
para o PP, histórico e em função de sua contemporaneidade.
A forma é a dialógica, comunicativa, produtiva-criativa, reiterativa,
participativa.
A EF é compreendida como disciplina do currículo, objeto de estudo é a
expressão corporal como linguagem.

Avaliação de um resultado que permita constatar a aproximação ou


distanciamento do eixo curricular privilegiado no PPP.
1º ciclo – Pré-escola à 3ª séria
Organização da identidade dos dados da realidade, momento da experiência sensível e
prevalência das referências sensoriais na sua relação com o conhecimento.

2º ciclo – 4ª à 6ª série
Iniciação a sistematização do conhecimento e confronto dos dados da realidade com as
representações do seu pensamento sobre eles.

3º ciclo – 7ª à 8ª série
Ampliação à sistematização do conhecimento e leitura da realidade (consciência).

4º ciclo – 1º 2º 3º grau (ensino médio)


Aprofundamento à sistematização do conhecimento e adquirir relação especial com o
objeto (reflexão).
 Plano de aula
1˚ etapa: discussão dos conteúdos com os alunos;
2˚ etapa: contato e experiência com os conteúdos;
3˚ etapa: conclusão e programação das aulas seguintes.
Hildebrant

Concepções Abertas
Concepções Abertas de Ensino da
Educação Física

Estilo de ensino, no qual as decisões são


tomadas em conjunto, de forma GRADATIVA
tem todos os níveis do processo de ensino-
aprendizagem.
Soler
Cooperação x Competição

Cooperação: é um processo de interação


social, em que os objetivos são comuns, as
ações são compartilhadas e os benefícios
são distribuídos para todos.
Competição: é um processo de interação
social, em que os objetivos são mutuamente
exclusivos, as ações são isoladas ou em
oposição umas às outras, e os benefícios
são concentrados somente para alguns.
Soler

Ciclos de Ensinagem (Brotto)


Vivência - Incentivando e valorizando a inclusão de
todos, respeitando as diferentes possibilidades de
participação.
Reflexão - Incentivando-os a refletirem sobre as
possibilidades de modificar o jogo, na perspectiva de
melhorar a participação, o prazer e a aprendizagem
de todos.
Transformação - Disposição para dialogar, decidir em
consenso, experimentar as mudanças propostas e
integrar, no jogo, as transformações desejadas.
Podemos dizer que o processo do jogo cooperativo é assim
dividido:

O professor é visto como facilitador da aprendizagem.


Terry Orlick (1989) Categorias de Jogos
Cooperativos:

 Sem perdedores
 Resultados Coletivos
 Inversão
 Semicooperativos
Sem Perdedores

Todas as pessoas jogam juntas para superar


um desafio comum.
Resultado Coletivo

 São formadas duas ou mais equipes que


incorporam o conceito de trabalho coletivo
por um objetivo ou resultado comum à
todos, sem que haja competição entre os
times que necessitam de alto grau de
cooperação entre si, assim como, cooperar
coletivamente com os outros times para
alcançar a meta.
Inversão
Esses jogos quebram o padrão de times fixos e conseqüentemente mexem
com a questão:

Quem venceu? Trazem o prazer pelo jogo e não pela vitória.


(ENFATIZAM A NOÇÃO DE INTERDEPENDÊNCIA)

Rodízio: Os jogadores trocam de times em determinados


momentos, no final do lance, do saque ou arremesso, por
exemplo.
Inversão do "Goleador": Quem faz ponto muda de time.
Inversão do placar: Os pontos são marcados para o outro time.
Inversão Total: Tanto quem faz ponto quanto os pontos passam
para o outro time.
Semicooperativos

 Esses jogos favorecem o aumento da


cooperação no grupo e oferecem as
mesmas oportunidades de jogar para todas
as pessoas do time. Os times continuam
jogando um contra o outro mas a
importância do resultado é diminuída, a
ênfase passa a ser o envolvimento ativo no
jogo e a diversão.
Semicooperativos

Todos jogam: Com times pequenos, procura-se fazer com que


todos participem e joguem o mesmo tempo.
Todos tocam/todos passam: Antes de tentar o ponto a bola
precisa passar por todos os jogadores do time.
Todos marcam ponto: Para vencer o jogo cada jogador do time
precisa ter marcado ponto pelo menos uma vez.
Passe misto: Jogado com homens e mulheres onde a bola
precisa passar alternadamente por homens e mulheres.
Resultado misto: Jogo com times mistos onde os pontos são
marcados alternadamente por homens e mulheres.
Todas as posições: Todos os jogadores passam por todas as
posições do jogo.
J. B. Freire

Educação de corpo
inteiro. Educação como
prática corporal
J. B. Freire

Freire baseou seus estudos no construtivismo de


Piaget e no interacionismo de Vygotsky e Wallon.

A ideia central de sua proposta é a construção do


conhecimento a partir da interação do sujeito
com o objeto de conhecimento, num processo de
constante reorganização dos seus esquemas de
assimilação e acomodação.
J. B. Freire

A ideia central de sua proposta é a


construção do conhecimento a partir da
interação do sujeito com o objeto de
conhecimento, num processo de constante
reorganização dos seus esquemas de
assimilação e acomodação.
Períodos de desenvolvimento infantil
(Piaget)

Sensório-motor nascimento à linguagem:

 Reflexos
 Organização das percepções e hábitos
 Inteligência propriamente dita
J. B. Freire

Pré-operatório surgimento da linguagem até 6/7 anos (primeira


infância, intuitivo ou simbólico)

 Inicia com o surgimento da linguagem.


 Os símbolos e a representação mental.
 É o período de preparação lógico-matemática.
 É quando surge segundo Lê Boulch, a função de interiorização,
que permite à criança
 conscientizar-se de aspectos de seu corpo e exprimi-los
verbalmente através da função simbólica.
J. B. Freire
Operatório-concreto 6/7 até 10/12 anos
 Inicio da cooperação e do raciocínio lógico
 A criança se vê em condições de estabelecer com o mundo uma
relação de igualdade.
 Passará de um estado de centro de todas as coisas para de um
organismo relacionado com os outros.
 Cooperação – ação realizadas em função de uma tarefa coletiva
 Raciocínio lógico – coerente diante de problemas
 Linguagem – socializada favorecendo as relações interindividuais,
como suas explicações para os problemas tornam-se gradativamente
compatíveis com a realidade.
 A nova forma de pensamento tem seus limites definidos pelo mundo
concreto vivido pela criança.
 Ela não tem o poder de ultrapassar a prática.
J. B. Freire

Operatório-formal ou Hipotético-dedutivo

 O sujeito rompe as barreiras da realidade


concreta, da prática atual.
 Interessa-se por problemas hipotéticos, sem
relação com a realidade vivida no dia a dia.
 Começa a adolescência e introduz o
individuo no mundo dos sistemas e teorias.
Motricidade

O que está faltando, numa concepção de EF


que privilegie o humano, é ver além do
percebido: é enxergar o movimento
carregado de intenções, de sentimento, de
inteligência, de erotismo. (ISIE)
J. B. Freire

Identifica (6) principais características das crianças e


adolescentes no Ensino Fundamental
 Intelectuais
 Motoras
 Sensoriais
 Morais
 Sociais
 Afetivas
J. B. Freire

Em um jogo de pular corda podem-se observar


as expressões motoras:

1. Afetividade: indecisões, vacilações, medos.


2. Motricidade: coordenação espaço-
temporal, força muscular, resistência.
3. Sociabilidade: pouca cooperação.
4. Cognição: correção de movimentos.
Darido
Darido

Assim como o PCNs, apresenta a concepção


de Educação Física baseada na Cultura
Corporal de Movimento. (Pag. 25)
Darido

O objetivo da Educação Física Escolar é


introduzir e integrar os alunos na Cultura
Corporal de Movimento, desde a Educação
Infantil até o Ensino Médio, formando
cidadãos que irão usufruir, partilhar,
produzir, reproduzir e transformar as
manifestações que caracterizam essa área,
como o Jogo, o Esporte, a Dança, a
Ginástica e a Luta.
Objetivos da Educação Física (Darido)

 Democratizar o acesso à EF
 Busca pela autonomia
 Reflexão crítica
 Saúde
 Lazer
Darido

A Educação Física deve se preocupar com o


contexto sociocultural que está por trás do
movimento.
Darido

Os conteúdos devem ser tratados nas


dimensões conceituais, procedimentais e
atitudinais.
Darido

Por que Cultura Corporal de Movimento?

Cultura vinculada ao eixo corpo e movimento.


Go Tani
Go Tani

Na suposta Educação Motora, faz-se


necessário a consideração da ontogênese
(aspectos predominantemente culturais) e a
filogênese (aspectos predominantemente
biológicos) da motricidade para
entendimento do processo de
desenvolvimento motor e aquisição das
habilidades motoras.
Go Tani

Defende a ideia de que o movimento é o


principal meio e fim da EF.
Tenta padronizar a aprendizagem do
movimento de acordo com as fases
determinadas biológicamente.
Go Tani

A EF deve proporcionar ao aluno condições


para que seu comportamento motor seja
desenvolvido, oferecendo experiências de
movimento adequadas às faixas etárias.
Gallahue
Gallahue
3 variáveis indissociáveis para aquisição de habilidades motoras
Gallahue

Aprendizagem motora

Reflexos  mov. Rudimentares  H.M.


Fundamentais  H.M. Especializadas
Gallahue

Desenvolvimento Motor

Pode ser visto como uma mudança


progressiva do comportamento motor
através do ciclo da vida. Envolve contínua
adaptação às mudanças nas capacidades de
movimento de um indivíduo por meio de
esforço contínuo para atingir e manter
controle motor e a competência motora.
Gallahue
Kunz

Transformação Didático
Pedagógica do Esporte
Kunz

Propõe-se a aumentar os graus de liberdade


do raciocínio crítico e autônomo dos alunos.
O professor confronta o aluno com a
realidade de ensino.
Kunz

Utiliza um processo de questionamento e


libertação de condições limitantes e
coercitivas impostas pelo sistema social.

Libertar os alunos das falsas ilusões e dos


falsos interesses.
Kunz

Encenação Esportiva

 TRABALHO - utilização de um espaço físico e


material, e pelo cumprimento de um programa
preestabelecido
 INTERAÇÃO - participação de certo número de
pessoas
 LINGUAGEM - elo de ligação entre os dois planos,
trabalho e interação
Etapas de ensino:

Transcendência de Limites - Arranjo material


Transcendência de Limites - Experimentação
Transcendência de Limites - Aprendizado
Transcendência de Limites - Criando
Kunz

As Dimensões Inumanas do Esporte de Rendimento

Dois problemas que atingem o esporte de rendimento:

 Treinamento especializado precoce


 Doping

“Reduz a participação em jogos e brincadeiras da cultura infantil e


pode acarretar prejuízos à saúde e ao desenvolvimento da
criança”
Kunz

Crítica feita ao termo Cultura Corporal:

“Não pode existir uma cultura produzida pelo


homem que não seja corporal. Os autores
podem estar reforçando o dualismo entre
corpo e mente.”
Kunz

Didática Comunicativa / agir comunicativo

O aluno deve ser capacitado para conhecer,


reconhecer e problematizar sentidos e
significados nesta vida, através da reflexão
crítica.

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