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www.editoracriacao.com.br
Adriana Freire Pereira Férriz
Heide de Jesus Damasceno
ORGANIZADORAS
O TRABALHO DO ASSISTENTE
SOCIAL NA POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA
AUTORAS
CDU 364:(81)
As informações e análises contidas nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores, não
exprimindo, portanto, o endosso do Conselho Editorial da Editora Criação.
PREFÁCIO
PREFÁCIO 5
APRESENTAÇÃO 11
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE 19
EDUCAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA
Adriana Freire Pereira Férriz
Heide de Jesus Damasceno
EIXO 1: EDUCAÇÃO BÁSICA
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES 41
PRIVADAS DE ENSINO: O CONTEXTO DAS ESCOLAS
CONFESSIONAIS DE SALVADOR(BA)
Débora de Almeida Ramos Oliveira
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SECRETARIA 55
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE CATU-SMEC-BA
Zizelda Gonçalves dos Santos Viana
DEMANDAS E REQUISIÇÕES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE 67
DE SALVADOR QUE JUSTIFICAM A INSERÇÃO DA/DO ASSISTENTE
SOCIAL
Adriana Freire Pereira Férriz
Ingrid Barbosa Silva
O SERVIÇO SOCIAL NO PROGRAMA DE ATENÇÃO, 85
ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E PSICOSSOCIAL A ALUNOS
E PROFESSORES (PROAP) DE SÃO FRANCISCO DO CONDE - BAHIA:
NOTAS SOBRE DEMANDAS DE EDUCAÇÃO DE PROFESSORES
PARA O TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA
Ana Cristina de Jesus dos Santos
Karine de Oliveira Bispo
Liane Monteiro Santos Amaral
EIXO 2 - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
PERFIL DAS (OS) ASSISTENTES SOCIAIS DOS INSTITUTOS FEDERAIS 103
DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO BAHIA
Talita Prada
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO 119
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: UM OLHAR A PARTIR DA
EXPERIÊNCIA NO IFBA - CAMPUS BARREIRAS
Cacilda Ferreira dos Reis
A DIMENSÃO EDUCATIVA NO TRABALHO DO ASSISTENTE 141
SOCIAL NO IFBAIANO NA OPERACIONALIZAÇÃO DOS
PROGRAMAS DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Nívia Barreto dos Anjos
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO 161
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: DA INSERÇÃO À PRÁTICA
Andressa Passos Souza Santos
Pâmela Rocha Nascimento
AS DIMENSÕES TÉCNICO-OPERATIVA, TEÓRICO- 181
METODOLÓGICA E ÉTICO-POLÍTICA DO TRABALHO DO
ASSISTENTE SOCIAL NO IFBA
Mariana da Silva Farias
EIXO 3 - EDUCAÇÃO SUPERIOR
BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO E A 201
PARTICIPAÇÃO NA LUTA PELA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO
Juanildes Cruz Santos
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA DOCÊNCIA NA 221
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Tamires Santos do Espírito Santo
O TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL NA PRÓ-REITORIA DE AÇÕES 239
AFIRMATIVAS E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DA BAHIA
Camila Rosa dos Anjos
Fernanda Pinheiro de Andrade
AFILIAÇÃO E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL: REFLEXÕES A CERCA DO 263
PROCESSO DE TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CAMPO
DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Joelma Mendes dos Santos
AS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS E O TRABALHO DO ASSISTENTE 275
SOCIAL
Francisco Carlos Ribeiro dos Santos
SOBRE OS AUTORES 295
APRESENTAÇÃO
As organizadoras
1 INTRODUÇÃO
te fundante do ser social. O trabalho, por sua vez, é a mediação através da qual o homem
transforma a natureza, adequando-a aos seus fins e, ao mesmo tempo constrói a si mesmo
(TONET, 2005, p. 45-46).
2 Reflexões oriundas da explanação realizada no I Seminário Internacional de Serviço Social
na Educação e V Fórum Serviço Social na Educação do Grupo de Pesquisa sobre o Serviço
Social na Educação (GEPESSE), 24 a 26 de outubro de 2017, UNESP, Franca-SP, 2017.
4 A Medida Provisória n. 746 de 2016 promove alterações na estrutura do ensino médio, úl-
tima etapa da educação básica, por meio da criação da Política de Fomento à Implementação
de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Amplia a carga horária mínima anual do en-
sino médio, progressivamente, para 1400 horas. Determina que o ensino de língua portugue-
sa e matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio. Restringe a obrigatoriedade
do ensino da arte e da educação física à educação infantil e ao ensino fundamental, tornando
as facultativas no ensino médio. Fonte: https://www.congressonacional.leg.br/materias/
medidas-provisorias/-/mpv/126992.
5 É no contexto do golpe político em curso no Brasil de 2016 que situamos a análise do
Projeto Escola Sem Partido (PLS 193/2016, PL 1411/2015 e PL 867/2015). Esse projeto
visa eliminar a discussão ideológica no ambiente escolar, restringir os conteúdos de ensino
a partir de uma pretensa ideia de neutralidade do conhecimento. Em recente Nota Técnica,
o Ministério Público considera que o PL Escola sem Partido é inconstitucional porque “está
na contramão dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, especialmente
os de ‘construir uma sociedade livre, justa e solidária’ e de ‘promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Fonte: https://www.cartacapital.com.br/educacao/escola-sem-partido-estrategia-golpista-
-para-calar-a-educacao.
levantar demandas de atuação, mas não pode ser o fim e único eixo de
atuação do assistente social.
O segundo eixo é a articulação com a rede socioassistencial para
evidenciar as necessidades dos estudantes e suas famílias. É uma das
questões que têm sido negligenciadas na atuação profissional. Compre-
endemos que não são de responsabilidade apenas do profissional, pois
a gestão das políticas precisa pactuar ações intersetoriais, mas seu en-
fraquecimento vai dificultar extremamente a atuação social e contribuir
para retirar ou nem sequer viabilizar mínimos direitos.
O terceiro eixo que destacamos a dimensão educativa da interven-
ção profissional na defesa da qualidade da educação. Consideramos
que há muitas ações que corroboram para atingir esta ampla dimen-
são do trabalho. De acordo com o texto “Subsídios para atuação do
Serviço Social na Educação” (CFESS, 2014, p. 50-55) é importante a
intervenção coletiva junto aos movimentos sociais; o caráter investiga-
tivo da profissão, que contribui para elucidar as condições de vida dos
seus usuários; a inserção e contribuições nos espaços democráticos de
controle social. Dentre outras, destacamos o trecho abaixo para agre-
gar todos os pontos apresentados:
8 O curso de formação para os assistentes sociais que atuam na política de educação, coor-
denado pela professora doutora Adriana Freire Pereira Férriz, da Universidade Federal da
Bahia, foi realizado no período de 2016 a 2017 e contou a participação de 35 (trinta e cinco)
cursistas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Referências Eletrônicas
https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/-/
mpv/126992.
https://www.cartacapital.com.br/educacao/escola-sem-partido-estrategia-gol-
pista-para-calar-a-educacao.
Site: www.ifba.edu.br
Site: www.ifbaiano.edu.br
EDUCAÇÃO
BÁSICA
1 INTRODUÇÃO
2 O PÚBLICO E O PRIVADO/CONFESSIONAL
que conforma a lei e não com a vontade própria dos responsáveis pe-
las entidades que muitas vezes “se esquecem” da lógica do direito e
concedem a que bem entendem, e quando fazem pelos que realmente
necessitam no fazem questão nenhum de desvincular o mérito que
recebem pelo benefício.
Os Colégios Confessionais, principalmente os católicos, foram, segun-
do pesquisas realizadas em 2001 pela Associação Nacional de Educação
Católica do Brasil (ANEC), os que receberam maior certificação como
entidades de assistência social, filantrópicas e sem fins lucrativos. Essas
entidades, assim como outras constituídas na sociedade, ao solicitarem a
certificação através do Conselho Nacional de Assistência Social passam a
partir da certificação a serem imunes do pagamento de tributos (art. 150
§ 4º da CF/88) e assumem a responsabilidade de prestar serviço assisten-
cial de acordo com as determinações da Política Nacional de Assistência
Social e Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
vação dos direitos sociais estavam ou não sendo priorizados por essas
entidades. A Filantropia no Brasil e as legislações a esse respeito se
desenvolvem sobre o viés dos interesses econômicos e as divergências
entre o público e o privado, porém fazia-se necessário institucionalizar
a benesse, as entidades que recebiam verbas públicas estavam real-
mente se colocando como prestadora de assistência social? Para tanto
a Constituição de 1988 traz:
3 DESENVOLVENDO A PESQUISA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 “[...] é possível observar que as respostas apontam para procedimentos que se localizam
no circuito ‘escola/família/instituições garantidoras de direitos’. Prevalecem ações profissio-
nais em torno da identificação das condições de vulnerabilidade social, da realização de estu-
dos socioeconômicos e da mobilização das instâncias, que visem assegurar a permanência na
educação escolarizada por meio de medidas judiciais.” (CFESS, 2011, p. 43)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
87
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
89
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
91
O ECA, ainda com relação à educação estabelece, em seu Art. 53, que:
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
93
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
95
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
97
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
99
ANA CRISTINA DE JESUS DOS SANTOS | KARINE DE OLIVEIRA BISPO | LIANE MONTEIRO SANTOS AMARAL
101
EIXO 2
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
Talita Prada
1 INTRODUÇÃO
E ste artigo tem como objetivo analisar o perfil das assistentes sociais
inseridas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do
Estado da Bahia. A Bahia é o maior estado da região Nordeste e atualmente
conta com dois Institutos Federais que totalizam 37 (trinta e sete) campi
distribuídos em todo estado (IFBA, 2017; IFBAIANO, 2017). Apesar des-
tes números, não temos um estudo que caracterize o perfil das assistentes
sociais destes institutos, o que torna este artigo relevante cientificamente.
Os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia (IFs), do es-
tado da Bahia tiveram, juntamente com os demais estados, uma signifi-
cativa expansão no período dos últimos treze anos (2003 – 2016) pas-
sando de nove instituições em 2002 (PRADA; GARCIA, 2016) para trinta
e sete atualmente (IFBA, 2017; IFBAIANO, 2017). Logo, o conhecimento,
reflexão e compreensão do perfil das profissionais inseridas nestes ins-
titutos nos permitirá adentrarmos na inserção profissional e nas suas
condições de trabalho, tornando este artigo relevante socialmente.
Utilizamos a abordagem mista. Para análise dos dados, optamos
pela análise de conteúdo dos dados1 qualitativos e análise estatística
1 Os dados deste artigo fazem parte do banco de dados utilizados no desenvolvimento da pesqui-
sa “O Trabalho em Rede na Intervenção das Assistentes Sociais dos Institutos Federais de Edu-
cação, Ciência e Tecnologia” Nossa amostra foi composta de 340 assistentes sociais brasileiras.
Destas, recebemos 158 questionários (46,06% da nossa amostra nacional). (PRADA, 2015)
104
TALITA PRADA
105
4 Em agosto de 2011 havia 358 cursos de graduação em Serviço Social autorizados pelo MEC,
sendo dezoito de ensino a distância (EAD) que ofertaram, no mesmo ano, 68.742 vagas. Já os
340 cursos presenciais ofertaram, 39.290 vagas. As matrículas em cursos de Serviço Social
assim se distribuem, em 2011: na modalidade EAD 80.650 matrículas e na modalidade pre-
sencial 72.019 matrículas (IAMAMOTO, 2014).
TALITA PRADA
107
TALITA PRADA
109
TALITA PRADA
111
TALITA PRADA
113
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
TALITA PRADA
115
REFERÊNCIAS
TALITA PRADA
117
TALITA PRADA
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL
NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA: UM OLHAR A PARTIR DA
EXPERIÊNCIA NO IFBA - CAMPUS BARREIRAS
1 INTRODUÇÃO
2 Ao tercer duras críticas ao modelo implementado por meio do PANAES, Leite (2012, p.
553) ressalta a necessidade premente da “construção e implementação de uma Política de
Assistência Estudantil abrangente e universal nas universidades públicas brasileiras, indo na
contramão da lógica custo/benefício que hoje se impõe”.
3 No âmbito dessa discussão, Damasceno (2013, p. 7), em sua pesquisa de mestrado, aborda
sobre o exercício profissional do assistente social no IFBA, aponta como desafio de imple-
mentação da intersetorialidade nas políticas sociais a questão da “ausência de garantia dos
direitos por parte do Estado numa sociedade que tem por base a exploração do trabalho e
a desigualdade de classes”. Além desse obstáculo, acrescenta: “as questões político-partidá-
rias, orçamentárias, ausência de gestão, comunicação e articulação entre os profissionais,
seja por hierarquias e/ou pelo enfraquecimento da luta dos trabalhadores”.
4 A assistente social Railda de Freitas Santos Alves também foi responsável pela implantação
do Serviço Social.
5 Em 1993, a Escola Técnica Federal da Bahia/ETFBa em junção ao Centro de Educação Tec-
nológica da Bahia /CENTEC transforma-se em CEFET-BA, se expandindo em 1994 com a
criação e implantação de quatro Unidades de Ensino Descentralizadas – UNEDs, dentre elas
a unidade de Barreiras. Recentemente, com a Lei nº 11.892/2008, instituiu-se a Rede Fede-
ral de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e transformou os Centros Federais de
Educação Tecnológica em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia; dentre eles
o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Atualmente, em decorrência
do processo de expansão, o IFBA conta com 21 campi, 01 Campus e 01 Núcleo Avançados,
distribuídos por diversas regiões do estado, sendo o campus Barreiras um deles, localizado
na região Oeste da Bahia (REIS, VIELMO E CARDOSO, 2014).
9 O trabalho foi desenvolvido em conjunto com assistente social Elisama Santos, que integra
o Serviço Social da COTEP e a estagiária Kássia Iorrane Pereira Santos.
10 O processo seletivo do PAAE ocorre mediante Edital, no qual constam todas as etapas da
seleção: Inscrição, Análise documental, Homologação das Inscrições, Agendamento e compa-
recimento à Entrevista Social, Visita Domiciliar, Classificação Socioeconômica e participação
na Reunião de Vinculação.
11 O Projeto foi realizando em parceria com a Psicóloga do IFBA Solange Alves Perdigão.
ção profissional para que se tornem mais claras aos jovem as dife-
renças entre limitações e possibilidades pessoais e as determinações
de ordem macroestrutural e, diante disso, viabilizar a reflexão sobre
estratégias de ação, individuais ou coletivas, que apontem para a su-
peração das dificuldades vivenciadas. A experiência do Serviço Social
neste Projeto contribuiu bastante para o enriquecimento da prática
profissional, possibilitando a criação de novos espaços de atuação e
do aporte de outros conhecimentos teórico-metodológicos, bem como
ampliação da interlocução com a área da psicologia.
12A pesquisa é desenvolvida em parceria com a Pedagoga Paula Vielmo e teve ainda a parti-
cipação da estagiária da COTEP Jéssica Matos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1 Esta produção foi apresentada e publicada nos anais do II Encontro Regional de Serviço
Social e Educação: Lutas e resistências na defesa dos direitos sociais, promovido pelo Conse-
lho Regional de Serviço Social – CRESS/BA – 5º região. A presente versão conta com algumas
modificações e adaptações do trabalho original de conclusão de curso.
2 Trabalho orientado pela professora Drª Adriana Freire Pereira Férriz.
162
3 A partir desse momento usaremos a sigla IFBA, pois como já apresentamos corresponde a
nomenclatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.
foco principal do seu trabalho, (as assistentes sociais que atuam na Rei-
toria do Instituto têm como público alvo os servidores), uma vez que o
número de profissionais é insuficiente para trabalhar com as diversas
áreas demandadas.
A inserção do Serviço Social no IFBA no Estado da Bahia se proces-
sou no início dos anos 90, década do desenvolvimento das primordiais
formatações dos direitos sociais. Período este, que também firma o in-
gresso da primeira assistente social ao corpo de profissionais do IFBA
registrado no ano de 1994, no Campus de Barreiras-BA. E a partir de
então outras profissionais foram inseridas de forma gradativa ao lon-
go desses 22 (vinte e dois) anos, nos diversos campi distribuídos por
todo território baiano. Nos campi de Salvador, Simões Filho e Camaçari
as primeiras assistentes sociais ingressaram entre os anos de 2004 a
2008. Estas contratações foram ampliadas no âmbito da Política de ex-
pansão do Estado já no ano de 2008, e anterior ao processo de expan-
são uma parcela significativa de profissionais ingressou nos Institutos
Federais.
A incorporação do Serviço Social se deu pela motivação primeira
da instituição em atribuir aos profissionais a competência de atuar
na redução do alto índice de evasão escolar. No entanto, posterior ao
processo de expansão dos Institutos Federais houve a necessidade da
instauração de um Programa Social que atendesse aos estudantes da
educação superior pública federal, e para que fosse possível efetivar a
assistência direta ao estudante era imprescindível um profissional que
atuasse nesse Programa, ou seja, na Política de Assistência Estudan-
til do IFBA e atuar pautando-se na perspectiva do direito de acesso e
permanência para o estudante, tal como descrito na Lei n. 7.234 de 19
de julho de 20104. Sendo assim, requisitado o profissional de Serviço
Social para atuação em ambas as demandas institucionais.
A Política de Educação viabilizou para o assistente social trabalhar
no âmbito da escola, sobretudo, na execução da Política de Assistência
Estudantil. Além de desenvolver ações de acompanhamento e enca-
minhamento socioassistenciais, articulação comunitária e estudantil,
6 A partir desse momento a Instituição de Ensino será identificada pela abreviação IE.
7 No Art. 1º da Resolução diz que, “é condição essencial, portanto obrigatória, para a realiza-
ção e execução de qualquer atendimento ao usuário do Serviço Social a existência de espaço
físico, nas condições que esta Resolução estabelecer” (CFESS, 2006, p. 01).
Em todas as falas fica nítido o destaque sobre cada uma dessas dificul-
dades, mas isso não quer dizer que o trabalho não esteja sendo realiza-
do, ao contrário, as formas de trabalho são repensadas diariamente, não
sendo as ideais, mas as reais dentro das possibilidades apresentadas no
cotidiano do trabalho, as assistentes socais avaliam como extremamente
importante e essencial a inserção do assistente social na educação em
todos os níveis de escolaridade, não somente nas escolas públicas de
referência como os institutos Federais e as Universidades.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
dade, bem como, seu papel estratégico para a construção de uma nova
ordem social.
Ao discorrer sobre a temática em questão, educação profissional e
tecnológica, faz-se necessário discutir a perspectiva de educação bas-
tante difundida na atualidade que a oferece um status de “salvadora”,
isso tornando-se mais agravante, quando relacionada a formação para
o trabalho, uma vez que a educação profissional pressupõe a formação
imediata para inserção no mercado de trabalho.
Outro aspecto relevante na história da educação profissional que
necessita ser apontado, diz respeito ao perfil de alunos formados para
realizar atividades manuais, conforme parecer CNE/CEB n. 16/1999
que chama atenção para o fato de que a formação profissional, desde
as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas,
estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o
saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam ta-
refas manuais (ensino profissional). (PORTAL MEC, 2016)
Tal concepção é fruto da maneira que o ensino profissional se de-
senvolveu no Brasil, marcado por um contexto de desigualdades e ex-
ploração da força de trabalho, originando uma hierarquização entre
o saber para o trabalho intelectual e o saber para o trabalho manual.
Assim sendo, o ensino profissional em sua gênese e por muito tem-
po foi pensado para oferecer “formação adequada aos filhos dos operá-
rios, aos desvalidos e aos menos afortunados, aqueles que necessitam
ingressar, precocemente, na força de trabalho” (BRASIL, 1999, p. 1).
Por muitos anos a educação no Brasil esteve restrita a uma deter-
minada parcela da sociedade, uma vez que a mesma se desenvolveu
de forma desigual e excludente. Essa exclusão reflete as contradições
existentes decorrentes da maneira que o nosso País se constituiu, bem
como, do antagonismo existente na relação capital trabalho que re-
força as desigualdades sociais. Segundo Marx (1997, p. 16), “os ho-
mens fazem sua história não conforme sua vontade, mas a partir das
condições herdadas pelo passado”. Isto posto, entendemos que a de-
mocratização do ensino requer o enfrentamento das desigualdades
produzidas socialmente que por sua vez acarretam uma diversidade
socioeconômica e cultural, e é justamente esta particularidade que de-
2 São eles: estudantes da rede pública de ensino, negros, pretos e pardos, indígenas e as
pessoas com deficiência.
3 No âmbito do Serviço Social a concepção de questão social mais difundida é a de Iamamoto
e Carvalho (1983, p. 83-84) A questão social não é senão as expressões do processo de for-
mação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da socie-
dade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a
manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia,
a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
EIXO 3
EDUCAÇÃO
SUPERIOR
1 INTRODUÇÃO
1 O presente artigo originalmente foi apresentado e constas nos anais do evento do CRESS
Bahia 5ª região, II Encontro Regional de Serviço Social e Educação: Lutas e resistências na
defesa dos direitos sociais 2017.
202
Essas crises têm impacto muito forte na educação, que nunca foi
prioridade dos governos brasileiros, mesmo os que ampliaram e institu-
cionalizaram a educação no Brasil, o fez mediante pressão popular.
REFERÊNCIAS
Referências eletrônicas
1 INTRODUÇÃO
1 (LDBEN 9.394/96) no Art.: 66, que assegura que a preparação para o exercício do magisté-
rio superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestra-
do e doutorado. (BRASIL, 1997, p. 22)
2 Resolução n. 20/77 do Conselho Federal de Educação- estabelece que as instituições de
ensino superior devem aceitar docentes no seu quadro de funcionários e os candidatos ao
cargo de docente devem ter a qualificação básica de pós-graduação comprovada pelo menos
com trezentas e sessenta horas lato sensu e levar em conta os fatores relacionados com a
disciplina ou o título de Doutor ou Mestre stricto sensu.
2.1.1 A docência
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1 Este artigo é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso com o tema “O TRABALHO DO SER-
VIÇO SOCIAL NA PRÓ-REITORIA DE AÇÕES AFIRMATIVAS E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA” apresentado no dia 07 de julho de 2016 ao Curso de
Serviço Social, Instituto de Psicologia, Universidade Federal da Bahia, como requisito para
obtenção de grau de Bacharel em Serviço Social das alunas Camila Rosa dos Anjos e Fernan-
da Pinheiro de Andrade.
2 EDUCAÇÃO SUPERIOR
3 Decreto n. 19.851, de 11 de abril de 1931. Dispõe sobre o Estatuto das Universidades Bra-
sileiras.
4 Decreto n. 19.852, de 11 de abril de 1931. Dispõe sobre a organização da Universidade do
Rio de Janeiro.
6 Decreto Federal n. 7.234, de 19.de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de
Assistência Estudantil.
8 Para Iamamoto (2009, p. 03), “O Serviço Social tem na questão social a base de sua funda-
ção como especialização do trabalho. Questão social aprendida como o conjunto das expres-
sões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produ-
ção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a
apropriação dos seus frutos mantem-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade”.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
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1 INTRODUÇÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
5 Art. 3º, § 1º - As ações de assistência estudantil do PNAES deverão ser desenvolvidas nas
seguintes áreas: I - moradia estudantil; II - alimentação; III - transporte; IV - atenção à saúde;
V - inclusão digital; VI - cultura; VII - esporte; VIII - creche; IX - apoio pedagógico; e X - acesso,
participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desen-
volvimento e altas habilidades e superdotação.
6 De acordo com o art. 3, § 2º, cada Instituição Federal de Ensino Superior - IFES tem a au-
tonomia para definir os critérios e a metodologia de seleção. Nesse sentido, considerando o
princípio da transparência e probidade administrativa, mas eminentemente pela relação da
demanda de estudantes por benefícios de assistência estudantil e a indicação semestral da
oferta, que essas instituições partem de elementos preliminares de comprovação, através de
documentos comprobatórios, do que venha a ser indicado pelo/a candidato/a como perten-
cente a um núcleo familiar em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Talita Prada
Doutoranda em Política Social pela Universidade Federal do Espírito San-
to. Mestrado em Política Social pela Universidade Federal do Espírito San-
to (2015). Pós-Graduada em Direitos Sociais e Competências Profissionais
pela Universidade de Brasília (2010); e em Gestão Pública Municipal pelo
Instituto Federal do Espírito Santo (2011). Graduação em Serviço Social
pela Universidade Federal do Espírito Santo (2007). Atuou como Supe-
rintendente Municipal da Proteção Social Básica da Secretaria Municipal
de Assistência Social, Trabalho e Cidadania de Colatina. Atualmente é as-
sistente social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia -campus Porto Seguro, Mestre e Doutoranda em Política Social pela
Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: talitaprada@yahoo.com.
br. CV: http://lattes.cnpq.br/0327314192393449.