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► 2014 (33)
PORTAL POSITIVO - 6* AO 9* ANO ( FILOSOFIA ) ▼ 2013 (40)
▼ Novembro (5)
6* ANO
ARTE E.M.
“O mundo oscila entre a indiferença e a intolerância. A simpatia parece ter desaparecido. [...] Não nos escutamos mais, PORTAL POSITIVO - 6* AO 9*
não nos enxergamos mais [...] Já não se trata da recusa da solidariedade com o outro, mas da recusa do outro [...] a ANO ( FILOSOFIA )
recusa da diferença [...] a negação de qualquer autonomia ou diversidade.” QUESTÕES PORTAL
PISANI, Edgard. Introdução. In: ALVES, Zélia Maria M. B.; FISCHMANN, Roseli (orgs). Crianças e adolescentes: construindo uma cultura da tolerância. São POSITIVO
Paulo: USP, 2001. p. 79. QUESTÕES FILOSOFIA E
O texto acima fala de uma realidade em que diferentes valores foram esquecidos. Associe os conceitos abaixo com as SOCIOLOGIA PORTAL
suas definições: POSITIVO 2 ...
a) Comunidade QUESTÕES DO PORTAL
b) Cultura POSITIVO ENSINO MÉDIO -
FILOSOF...
c) Diversidade
d) Solidariedade ► Outubro (2)
e) Empatia
► Setembro (5)
3) “Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade
de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras
raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei
para ti única no mundo.”
SAINT-EXÚPERY, Antoine de. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 2006.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta:
a) Para a raposa, é a partir da convivência que criamos a afinidade e a partir disso tornamos o outro importante em
nossa vida.
Seguir
b) Para a raposa, o príncipe era apenas mais um garoto, não tinha interesse em conhecê-lo.
c) A raposa mostra que, a partir do momento que fazemos amizade, o nosso amigo se torna único, não abrindo
possibilidades de outras amizades.
d) A raposa estava com receio de se relacionar com o príncipe, pois para ela a amizade se dá entre pessoas iguais e Aline Barros Antonio
não diferentes.
e) O que uniria o príncipe e a raposa era o conhecimento que tinham construído e não suas afinidades. Aline Barros
Pedagoga, Pós-Graduada,
4) Leia o texto:
Especialização Lato Sensu de
“Viver temporariamente sua vida, mover-se delicadamente dentro dela sem julgar, perceber os significados que ele/ela Gestão Escolar. "Tu te tornas eternamente
quase não percebe, tudo isto sem tentar revelar sentimentos dos quais a pessoa não tem consciência, pois isto poderia responsável por aquilo que cativas". Antoine
ser muito ameaçador. Implica em transmitir a maneira como você sente o mundo dele/dela à medida que examina sem de Saint-Exupéry
viés e sem medo os aspectos que a pessoa teme. Significa frequentemente avaliar com ele/ela a precisão do que
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sentimos e nos guiarmos pelas respostas obtidas. Passamos a ser um companheiro confiante dessa pessoa em seu
mundo interior.”
ROGERS, C. R.; ROSENBERG, R. A pessoa como centro. São Paulo: E.P.U., 1977. p. 73.
Esse texto trata de qual conceito?
a) Responsabilidade, pois assumimos o papel de guia dos nossos amigos, orientando-os na direção certa.
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b) Empatia, pois quando nos colocamos no lugar do outro, podemos compreender o seu mundo observando o que o
agrada e o que o agride.
c) Compaixão, pois quando ajudamos uma pessoa, nos compadecemos e temos piedade, passamos a ser
companheiros verdadeiros.
d) Gentileza, pois quando somos gentis queremos descobrir tudo o que a pessoa é, a sua intimidade, para poder ajudá-
la.
e) Diversidade, pois passamos a ser um na medida em que entendemos a diferença da pessoa.
6) “Um asno, de passo tardo, mal podendo suportar o pesadíssimo fardo que tinha de carregar, pediu ao cavalo: -
Amigo, podes dividir comigo a carga que mal suporto? Se assim continuar, muito em breve estarei morto. O cavalo
respondeu: - Com isso pouco me importo. Sem demora, o asno morreu. Então o dono dos dois transferiu para o cavalo
todos os sacos de arroz.”
LA FONTAINE. O asno e o cavalo. In: SARAIVA, Juracy A. Palavras, brinquedos e brincadeiras: cultura oral na escola. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 213.
Essa fábula de La Fontaine representa o que muitas vezes acontece nas relações entre as pessoas. Com base na
fábula e no que estudou, indique que atitude faltou ao cavalo.
a) O respeito, pois o asno queria que o cavalo o respeitasse ajudando-o, mas a atitude do cavalo foi desrespeitosa.
b) A amizade, pois se o asno fosse amigo do cavalo, ele teria levado os sacos sem reclamar.
c) A solidariedade, pois se o cavalo cooperasse com o asno, não sofreria as consequências da ausência dele.
d) A inteligência, pois, independentemente do que acontecesse com o asno, se fosse inteligente, teria salvado a sua
pele.
e) A força, pois o cavalo sabia que não podia suportar aquele fardo e por isso se recusou a ajudar o asno.
7) Somos bons por natureza? Somos maus por natureza? Bem, podemos ser maus em decorrência da sociedade ou a
nossa própria natureza tende ao mal? Essas questões foram amplamente discutidas por Rousseau e por Hobbes e nos
ajudam a entender quem somos.
Sobre Rousseau e Hobbes, assinale V para alternativas verdadeiras e F para falsas:
( ) De acordo com Hobbes, o estado de satisfazer suas próprias vontades leva os homens à guerra de todos contra
todos.
( ) Para Hobbes, os homens são livres para fazer o que quiserem, mas precisam de leis para terem uma vida em
sociedade.
( ) Rousseau afirma que o homem é mau por natureza e quando está em sociedade se torna bom, pois se dá conta
do seu egoísmo.
( ) Ambos os filósofos acreditavam que o ser humano é egoísta e deseja suas próprias vontades.
( ) Para Rousseau, o egoísmo é uma consequência da vida em sociedade.
8) Muito mais do que palavras, as nossas atitudes devem demonstrar a nossa empatia para o mundo, pois elas falam
muito mais do que nossas palavras.
Analise os casos abaixo e marque V (verdadeiras) para atitudes que demonstram empatia e F (falsas) para atitudes que
não demonstram empatia:
( ) João estava brincando com Carlos. Ambos estavam com seus próprios brinquedos, pois não queriam perdê-los.
( ) Nina estava na internet e não gostou de um comentário da Katia. Então, prontamente excluiu Katia de seus
amigos.
( ) Julia escutou Laura falar mal dela para Tika. Chamou então Laura em um canto e conversou com ela sobre as
suas diferenças.
( ) Paulo e Ricardo sempre vão ao estádio juntos assistir a uma partida de futebol e, embora torçam para times
diferentes, sentam lado a lado.
( ) Lia e Paty riam de Carla porque era a menor da sala. Ivo não deu atenção à conversa das duas e brincou com
Carla no recreio.
9) Ana Luísa está fazendo um intercâmbio em nosso país. No lugar onde ela mora, a cultura é bem diferente da nossa,
tanto com relação à comida e ao modo de se vestir, como também à forma de se relacionar com as pessoas. Ela ainda
tem dificuldades com o nosso idioma e com o nosso estilo de vida.
Vendo o caso de Ana, como os seus colegas podem demonstrar respeito por ela?
a) Mostrando que no Brasil as coisas são bem diferentes, ela precisa se vestir como os brasileiros para estar na moda.
b) Mostrar a ela que a nossa cultura é muito mais avançada que a dela, e que por isso deve deixar os seus costumes
culturais e passar a ter os nossos.
c) Agir com sinceridade e dizer que deve voltar o quanto antes para o seu país de origem, pois seu estilo é totalmente
diferente do nosso.
d) Falar com ela apenas no nosso idioma, não importando se ela entende ou não, somente assim ela conseguirá
aprender o português.
e) Aceitá-la do jeito que é, com a sua cultura e estilo de vida, pois mesmo sendo diferente ela deve ser valorizada pelo
que é.
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10) “Aquilo que eu considero como lei para mim, reconheço-o como um sentimento de respeito que não significa senão
a consciência da subordinação da minha vontade a uma lei, sem intervenção de outras influências sobre a minha
sensibilidade. O respeito é propriamente a representação de um valor que causa dano ao meu amor-próprio.”
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 32.
Kant se preocupou em estabelecer fundamentos para uma lei universal dos homens, considerando como base a
humanidade. Com relação ao pensamento de Kant, assinale V para alternativas verdadeiras e F para falsas:
( ) Aja pensando nas consequências caso o seu ato fosse realizado por todas as pessoas do mundo.
( ) Aja de tal maneira que use a humanidade como fim e nunca simplesmente como meio.
( ) Aja de tal maneira que a humanidade seja um meio para suas conquistas e realizações pessoais.
( ) Aja como se a sua ação fosse mais uma em uma sociedade ampla e plural.
( ) Aja da mesma forma como foi tratado, pois isso possibilitará a justiça na sociedade.
GABARITO
1 – B,A,D,C,E
2–D
3–A
4–B
5–E
6–C
7 – V,V,F,F,V
8 – F,F,V,V,V
9-E
10 – V,V,F,F,F
7* ANO
1) "Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos."
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. § 01.
A citação acima fala a respeito do conhecimento humano e de como devemos nos posicionar diante dele. Sobre o
aprendizado humano, é possível dizer que:
a) o homem já nasce consciente daquilo que é, a sociedade apenas potencializa essa percepção.
b) tudo o que o homem apreende vem dele mesmo, a sociedade prejudica o conhecimento de si.
c) o ser humano necessita aprender a ser humano, e por isso o convívio com os outros é importante em sua construção.
d) a experiência com a sociedade faz com que o ser humano se torne uniforme e homogêneo.
e) precisamos que pessoas nos digam quem realmente somos, para aprendermos a nossa verdadeira essência.
2) O Brasil nos possibilita uma diversidade cultural que nos faz perceber o mundo e as pessoas de diferentes maneiras.
Os estilos, os grupos sociais e as tribos urbanas que compõem o nosso país se tornam uma riqueza nacional, contudo
também enfrentamos alguns problemas culturais tais como o preconceito, a construção de estereótipos, o bullying, etc.
Eles tentam manchar essa diversidade e devemos cuidar para não cometermos esses erros.
Segundo o que você estudou, associe os conceitos abaixo às suas definições:
a) Cultura
b) Bullying
c) Estereótipo
d) Preconceito
e) Gosto
4) “Todos nós manifestamos uma visão de mundo e, na maior parte do tempo, não nos damos conta dos signos que
vamos emitindo. A roupa que já nos socorreu em meio a intempéries, já nos cobriu as ‘vergonhas’, descolou dessa
funcionalidade básica e dificultou seu discurso: ela nos exibe como, de fato, nos constituímos ou de como desejaríamos
nos constituir.”
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PRECIOSA, Rosane. Produção estética: notas sobre roupas, sujeitos e modos de vida. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. p. 29.
No texto acima, vemos uma exposição das mudanças que sofremos com relação aos nossos gostos e visões de mundo.
Diante disso podemos dizer que:
( ) a moda serve apenas para sabermos quais são as novas tendências que devemos seguir.
( ) a moda está, em parte, ligada com a cultura e com o contexto histórico. Cada época tem uma forma e um modo
de fazer moda.
( ) a moda é ditada pelos estilistas, artistas e costureiros, que difundem as novas tendências.
( ) somos nós quem criamos a moda, uma vez que a escolha dos itens que nos vestem e adornam expressa as
nossas opções individuais e personalidade.
( ) muito mais do que uma roupa, acessórios, um corte de cabelo, estilos, a moda representa ideias, pensamentos
e atitudes.
5) “Cedo ou tarde, todos os povos do mundo descobrirão o caminho para a convivência pacífica, e, com isso,
transformarão esta pendente elegia cósmica em um abençoado salmo de fraternidade. Para que essa conquista se
concretize, a humanidade deverá desenvolver, para todos os conflitos humanos, um método que repudie a vingança, a
agressão e a retaliação. A base desse método é o amor.”
KING JR., Martin Luther. Discurso de agradecimento ao Prêmio Nobel da Paz. In: CARSON, C.; SHEPARD, K. (Eds). Um apelo à consciência: os melhores
discursos de Martin Luther King. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Martin Luther King Jr. lutou contra a segregação racial, o preconceito e as desigualdades sociais. Com base no que
estudou, como podemos superar o preconceito?
a) Relacionando-nos com os nossos pares, ou seja, pessoas que têm a mesma cultura, religião, política que a nossa.
b) Incentivando a igualdade da sociedade, pois, sendo iguais, não haverá preconceito.
c) Aceitando as diferenças das pessoas em seus diferentes aspectos, respeitando os seus pontos de vista.
d) Tendo impressões antecipadas a respeito das pessoas que conhecemos, pois a primeira impressão é a que fica.
e) Discriminando e rejeitando aqueles que praticam o preconceito, somente dessa forma conseguiremos promover a
cultura da paz.
6) O conceito de imitação foi analisado por muitos filósofos, entre eles Aristóteles e Kant. Este último se apropriou de
muitos pensamentos de Aristóteles para elaborar a sua própria filosofia.
Sobre o conceito de imitação entre Kant e Aristóteles, assinale a alternativa correta:
a) Kant mostra que imitar é uma questão de escolha humana, não tendemos naturalmente à imitação.
b) Para Aristóteles, a tendência humana é comparar o próprio comportamento com o de alguém mais importante.
Vemos isso quando a criança tenta imitar o adulto.
c) Kant e Aristóteles mostram que o homem começa a imitar a partir da sua inserção na sociedade, é ela que o incita à
imitação.
d) A imitação para Aristóteles nos ajuda a compreender aqueles que imitamos, ou seja, para termos boas amizades
precisamos ser iguais.
e) Para Kant, a tendência humana é imitar e fazemos isso mediante aqueles que consideramos superiores a nós
mesmos.
8) “As naturezas ativas, bem-sucedidas, não agem segundo a sentença “conhece-te a ti mesmo”, mas como se pairasse
diante delas o mandamento: quer um si mesmo, e assim te tornarás um si mesmo. O destino parece ter-lhes deixado
sempre ainda a escolha; enquanto os inativos e contemplativos meditam de como, daquela vez e de uma vez por todas,
ao entrarem na vida, escolheram.”
NIETZSCHE, F. Humano demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p 336.
Vemos que o “conhece-te a ti mesmo” socrático dá lugar a um “torna-te quem tu és" em Nietzsche. Isso mostra que:
a) como seres ativos, vivemos a cada momento uma transformação de quem somos, nos inventando e indo além de
quem somos.
b) nos tornar quem somos é nos conhecer, com a diferença de que precisamos da ajuda da sociedade para isso.
c) à medida que nos tornamos quem somos, percebemos que a nossa transformação é um processo natural humano.
d) enquanto Sócrates pensa em um ser dinâmico, que está a cada momento se conhecendo, Nietzsche pensa em um
ser estático, que precisa se encontrar.
e) nos tornar quem somos nos remete a uma meditação para além da nossa realidade, uma percepção do mundo
diferente daquela que vivemos.
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Alegre ou deprimido
Mudo até você me aceitar
Eu posso ser um nerd assumido
Ou fashion colorido
O que importa é alguém comprar.”
VASCO, André; MION, Marcos. A tendência. In: STRIKE. Hiperativo. São Paulo: Deckdisc/Arsenal Music, 2010. 1 CD. Faixa 2.
O que os filósofos estudados nesta unidade falariam a respeito dessa música? Marque V para alternativas verdadeiras e
F para falsas.
( ) Esta necessidade de buscar a partir da sociedade o que você é, é o que eu chamo de torna-te o que tu és.
(Nietzsche).
( ) A intenção consumista da música é uma das características da moda, visto que ela tende à vaidade (Kant).
( ) Se a nossa tendência natural é imitar, então estamos sempre procurando modelos na sociedade para imitá-los.
(Aristóteles).
( ) A busca de novidades em vista da aceitação de quem sou pela sociedade pode ser considerada moda. (Kant).
( ) Quando tentamos agradar os outros em vista de uma aceitação em um determinado grupo, nos distanciamos
daquilo que realmente somos. (Nietzsche).
10) "Inesperadamente, um rinoceronte surge na praça de uma cidade desconhecida. Todos os cidadãos se assustam,
mas a vida continua. Então aparecem outros rinocerontes. São eles partes de uma ilusão? De onde vieram? Uma
sucessão de fatos faz com que haja uma transformação dos humanos em rinocerontes. Toda a cidade se sente vítima
da 'rinoceronite', a doença que os transforma em rinocerontes. Eles começam a apreciar a moda de ser deste animal, e
começam a achar estranho o estilo humano de vida. Entretanto Bérenger se nega a se comportar como todos, mesmo
desprezado, inclusive pela sua noiva, não foge da sua própria consciência: 'Ah, como gostaria de ser como eles. Mas,
infelizmente, não tenho como! Infeliz daquele que quer conservar a sua originalidade! Muito bem! Tanto pior! Eu me
defenderei contra todo mundo! Sou o último homem, hei de sê-lo, até o fim! Não me rendo!' "
IONESCO, E. Rinoceronte. São Paulo: Agir, 1994.
A peça Rinoceronte critica os estereótipos criados pela sociedade contemporânea. Sobre estereótipos, assinale V para
as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) O sentimento reprimido de ser como eles mostra o quanto Bérenger era estereotipado.
( ) Muitas vezes o estereótipo é gerado pelo consenso criado por um determinado grupo ou comunidade.
( ) Estereótipo pode ser compreendido como um estilo de vida, uma forma de bem viver.
( ) Mesmo desprezado, Bérenger não deixou de ser quem ele realmente era, não assumindo a postura coletiva.
( ) Bérenger, rejeitando ser um rinoceronte, mostra-se preconceituoso com a sociedade na qual vive.
GABARITO
1–C
2 – C,E,A,B,D
3–D
4 – V,V,V,F,V
5–C
6–E
7–E
8–A
9 – F,V,V,V,V
10 – F,V,F,V,F
8* ANO
De que forma os mitos e lendas representam uma maneira simbólica de explicar e justificar aspectos da realidade?
a) As narrativas mitológicas apresentam um caráter lúdico, utilizando-se de histórias fantásticas para transmitir uma
mensagem.
b) As histórias eram apresentadas de maneira alegórica, ou seja, utilizando-se de imagens para retratar determinadas
situações.
c) As histórias, assim como toda fábula, apresentam um situação fictícia vivenciada por algum personagem imaginado,
para com isso ilustrar algum conteúdo que se queira ensinar.
d) As imagens ilustradas pelas histórias representavam alguma situação a partir da qual buscava-se extrair o significado
de nossa realidade.
e) Todas estão corretas.
3) Na medida em que os mitos apresentam as ações de personagens atribuindo a eles um caráter heroico, eles
inspiram as ações dos demais homens, servindo de parâmetro para a conduta daqueles. Nesse sentido, tais histórias
possuíam um caráter:
a) racional.
b) religioso.
c) moralizador.
d) filosófico.
e) aristocrático.
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4) No mito de Prometeu e Epimeteu contado por Platão, com base nos relatos de Protágoras, estabelece-se uma
relação entre ________________,____________________ e __________________, na medida em que se vincula
respeito, justiça e organização, dádivas de Zeus trazidas por Hermes, para cessar o estado de violência e disputas ao
qual os homens estavam submetidos.
a) convivência social, moralidade e política.
b) religião, moralidade e mitologia.
c) civilização, política e cultura.
d) educação, política e filosofia.
e) cultura, paz e sociedade.
5) _______________________ defendeu que, diante da condição de guerra de todos contra todos, na qual cada um
seria livre para fazer o que quisesse, para haver paz e segurança, seria melhor que cada um cedesse parte da sua
liberdade em favor de um líder, atribuindo a ele autoridade. Essa teoria foi chamada de contratualismo.
a) David Hume.
b) Thommas Hobbes.
c) Immanuel Kant.
d) Aristóteles.
e) Platão.
6) Consiste no respeito e na atenção aos deveres que possuímos, exigindo o cumprimento da nossa parcela de
responsabilidade em nosso convívio em sociedade, da mesma forma que somos assistidos por direitos inalienáveis
(inegáveis), os quais estabelecem uma relação de equilíbrio com os nossos deveres. A essa relação damos o nome de:
a) política.
b) sociedade.
c) cidadania.
d) contrato.
e) lei.
8) A política é o espaço no qual direitos e deveres são estabelecidos, os quais devem estar relacionados à noção de
justiça. A __________________ possibilita que cada classe seja representada politicamente, cabendo aos seus
representantes elaboração de leis que atendam as necessidades da população e estabeleçam os limites da
convivência.
a) justiça.
b) lei.
c) filosofia.
d) democracia.
e) sociedade.
10) Sabemos que na Grécia Antiga, no século IV a.C., mulheres, estrangeiros, crianças e escravos não eram
considerados cidadãos. Havia a escravidão por dívida e por condenação criminal. Um recenseamento
populacional efetuado por Demétrio de Falero (discípulo de Aristóteles) no final do século IV a.C. revelou os números de
21.000 cidadãos (aristocratas, donos de terras: cidadãos), 10.000 metecos (pequenos comerciantes: não cidadãos) e
400.000 escravos. Dessa forma, podemos afirmar que:
I) Na Grécia Antiga, "cidadão" era aquele que possuía o direito à participação política na cidade, isso incluía a
participação nas decisões sobre as leis e os tribunais.
II) Os gregos antigos entendiam a igualdade como um atributo entre aqueles que eram considerados cidadãos. Ou seja,
aqueles que eram cidadãos da cidade possuíam os mesmos direitos e deveres entre si.
III) A cidadania era um atributo apenas daqueles que possuíam terras, ou seja, dos aristocratas, não sendo estendida às
demais pessoas indistintamente. Neste sentido, apenas uma classe social tinha plena participação nas decisões
pertinentes à administração da cidade.
DAS ALTERNATIVAS ACIMA, ESTÃO CORRETAS:
a) I, II.
b) I, III.
c) I, II, III.
d) II, III.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
GABARITO
1-E
2 – A, C
3-C
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4-A
5-B
6-C
7-E
8-D
9-E
10 - C
9* ANO
1) Práticas de combate à miséria, incentivo à educação e à igualdade de oportunidades, zelo pela saúde de gestantes e crianças, combate
às doenças com as maiores taxas de mortalidade do planeta, promoção de políticas de preservação do meio ambiente e saneamento
básico, assim como de políticas para o desenvolvimento econômico de países pobres e da parcela mais carente de uma mesma sociedade,
estão relacionadas à noção de:
a) política capitalista.
b) política socialista.
c) utopia.
d) justiça social.
e) desenvolvimento.
a) A propriedade privada estabelece a posse de bens, o que nem sempre esteve relacionado apenas à capaciade de trabalho das pessoas,
mas também à exploração da mão de obra escrava, por exemplo.
b) A desigualdade social teria se originado em razão do acúmulo de bens por parte de algumas classes sociais, a partir da exploração
econômica das demais ou de outras nações.
c) Em algum momento da história, parte daquilo que era produzido por uma comunidade (alimentos, animais, objetos) passou a ser
destinado a outros não envolvidos com tal produção, sob o pretexto da necessidade de se pagar o uso daquela terra ao seu verdadeiro
proprietário.
d) Em vez de considerar a terra como um bem comum, ao cercá-la e estabelecer a sua posse, retira-se a possibilidade de uso
daquela pelos demais, restringindo-a apenas ao seu proprietário, o qual poderá utilizá-la para produzir coisas que os outros terão de
adquirir, uma vez que já não possuem meios próprios para produzi-las.
e) Todas estão corretas.
a) Reduzindo sua burocracia administrativa e redistribuindo de forma racional aquilo que arrecada.
b) Cobrando impostos dos mais ricos para assim ter recursos para financiar serviços públicos às classes mais pobres.
c) Confiscando os bens dos mais ricos e redistribuindo-os entre a população de forma geral.
d) Formulando leis que atendam as necessidades das classes de forma democrática e justa.
e) Legislando em favor de grandes empresas, em razão do investimento que elas realizam no país, gerando riquezas para este.
4) O paralelo realizado pelo poema "Estatística" de Sidónio Muralha, entre o necessário para se destruir e para criar, para salvar uma vida
ou acabar com muitas, para saciar a fome ou desprezar tal condição em que muitos vivem, evidencia:
a) a contradição a que nossa sociedade está entregue, cujos valores perpetuados nem sempre preconizam (valorizam) o bem comum e a
preocupação com o outro.
b) o descaso de nossos políticos para com a fome, a miséria e a doença no mundo.
c) o absurdo que é gasto com coisas supérfluas (desnecessárias) como os conflitos políticos, enquanto as pessoas têm suas necessidades
relegadas a segundo plano.
d) uma denúncia da forma desrespeitosa como a vida vem sendo tratada nas mais diferentes classes e instituições sociais.
e) todas as alternativas estão corretas.
5) Nos conflitos bélicos, o poder é assumido através da força e da coerção dos grupos antagônicos àquele que o conquista. Neste sentido,
são produtos da tomada do poder:
a) a perda da liberdade.
b) a opressão de um grupo sobre os demais.
c) o controle sobre as formas de comunicação.
d) a perda do direito à propriedade privada.
e) todas estão corretas.
6) Em determinados casos, atribui-se legitimidade às guerras, o que é feito com base em critérios como "motivo gravíssimo" ou "paz como
objetivo final", entre outros fatores. Isso significa que a legitimidade está sendo entendida como:
7) Em nosso cotidiano, não é difícil encontrar elementos relacionados à _________________________ . Em desenhos animados, por
exemplo, é frequente o tema da luta de "super-heróis" contra os inimigos da paz e da ordem. Nestes, podemos perceber a imagem
estereotipada do herói e do vilão, as quais introduzem noções sobre o bem, o mal e a justiça que nem sempre estão relacionadas à questão
da tolerância e da solução pacífica para os conflitos sociais e entre nações.
a) justiça social.
b) utopia.
c) cultura de guerra.
d) educação.
e) criminalidade.
8) Muitos dos conflitos pelos quais a humanidade já passou (e pelos que ainda passa) foram justificados pelas partes envolvidas por um
discurso que mascara a realidade e a inverte em favor de uma das partes. Esse tipo de discurso manipula a população para que esta
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acredite que tais conflitos estão relacionados a uma causa justa. Em realidade, eles encobrem posicionamentos intolerantes,
preconceituosos e tendenciosos, mas que são perpetuados como valores relacionados à justiça. Muitas vezes também encobrem interesses
econômicos e de dominação social e política. A esses discursos chamamos de:
a) cultura de guerra.
b) propaganda militar.
c) publicidade política.
d) discurso populista.
e) ideologia.
9) Mediar os interesses dos diversos grupos sociais, de modo que a igualdade de direitos, oportunidades e a liberdade prevaleçam para
todos, é a função política de um governo:
a) autoritário.
b) oligárquico.
c) ditatorial.
d) democrático.
e) socialista.
GABARITO
1–D
2–E
3 – A,B,D
4–A
5–E
6–A
7–C
8–E
9–D
10 – A,B,D
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