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1 EDUCAÇÃO FÍSICA

1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA


O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com
seu corpo, que passou por várias concepções com o decorrer do tempo;
promovendo em cada momento histórico uma relação diferente com seu corpo.
Sendo que a cultura sempre interferiu nessas mudanças.
Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e culturais que são
determinantes na evolução do corpo e da mente. Em se tratando da questão
biológica a educação física pode estar atuando em com a ideia de cultura
multilateral, pois o Brasil como muito se sabe, é a junção de inúmeras culturas,
para tanto é de fundamental importância se trabalhar no contexto escolar
dentro da educação física temas como historia e cultura afro-brasileira,
africana e indígena, tal disciplina se encontra privilegiada pois muitos, jogo,
danças e lutas abrangem essas abordagens.
Tal disciplina discutida tem a função de observar e promover a movimentação
do corpo, possibilitando um conhecimento de si mesmo e das pessoas à sua
volta. É importante que se desenvolva na educação física uma ação
pedagógica que crie condições de desenvolver processos corporais complexos,
a fim de que ocorra um desenvolvimento do organismo relacionado aos
conceitos, procedimentos, valores, atitudes e fatos. Quando se trata do corpo
como estrutura, remetesse, a muitas ideias, nas aulas seria de suma
importância que temas como sexualidade humana fossem adotados pelos
docentes, já que eles estão diretamente “cuidando” do físico do aluno.
Dentro da educação física criasse espaços onde se pode dar inicio a mudanças
significativas na forma de implantar o processo de ensino aprendizagem;
levando em consideração as inúmeras situações criadas relacionadas com a
cultura do movimento que resgatam e incorporam a cultura popular nas
atividades dos alunos tanto fora como dentro do ambiente escolar. Não
deixando de lado também, a questão saúde/preventiva; com os
conhecimentos adquiridos nas aulas possibilitasse a pratica de hábitos
saudáveis como a ingestão balanceada de alimentos, práticas regulares de
atividades físicas, não ingestão de álcool e drogas entre outras.
Na atualidade a escola tem assumido um papel intrínseco na formação e
desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, junto à
sociedade. De acordo com a realidade das escolas, sendo que em alguns
ambientes escolares uns mais que outros o corpo decente educa, instrui,
ensina, auxilia, tornando-se base para a formação das gerações futuras. Nesse
ambiente os professores convivem com desigualdades sociais de todas as
naturezas, problemas como uso indevido de drogas, enfrentamento a violência
com crianças e adolescentes, desestrutura familiar. No seu cotidiano é
imprescindível que esteja atento a todas essas situações para pensar e
repensar sobre sua práxis do cotidiano. Assim o professor usando sua própria
realidade dentro da sala/ quadra deve estar conscientizando seus alunos, com
relação aos direitos/deveres das crianças e adolescentes.
Visando o fato que cada professor e disciplina forma pessoas, cidadãos; a
educação física busca repensar sua organização e reorganizar seu processo
histórico da evolução do homem que sempre se movimentou, que criou jogos,
danças, esportes e práticas visando sanar suas necessidades sociais. Assim,
visando formar cidadãos é função do professor estar implantando praticas
dentro dos jogos, danças/ musica, esportes formas de conscientizar os alunos a
se interessarem por questões ambientais, fiscais e tributárias, afinal um
cidadão ativo deve tomar consciência e conhecimento sobre questões públicas,
como a aplicação dos recursos públicos; questões sociais, para dessa maneira
ter uma relação harmoniosa com o estado; consciente de direitos e deveres.
Segundo Bracht “ a pedagogia da Educação Física, enquanto ciência prática
tem sentido na compreensão do aperfeiçoamento das práxis” (1992 p.92).
Nessa perspectiva e disciplina discutida configura-se num processo racional,
sistematizado e intencional de tornar acessível ao publico geral inserido no
ambiente escolar, proporcionando atitudes e práticas que estão inseridas na
cultura motora, cognitiva e social.
A Educação Física tem como objeto de estudo e de ensino, a cultura corporal;
que de acordo com as definições de Paraná (2008, p.17) “ [...] representa as
formas culturais do movimentar-se humano, historicamente produzido pela
humanidade[...]”; dentre essas formas culturais de movimentar-se destacam-se
a ginástica, o esporte, as danças, jogos, lutas, brincadeiras que são os
conteúdos estruturantes propriamente ditos, os quais devem ser abordados
com os alunos de forma contextualizada nas dimensões: social cultural e
histórica.
Partindo desse princípio, a educação física no ensino médio tem o objetivo de
consolidar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental. Cada um dos
conteúdos estruturantes é trabalhado sob uma abordagem que contempla os
fundamentos da disciplina em articulações com aspectos não apenas sociais,
históricos e culturais, como também elementos da subjetividade representados
na valorização do trabalho coletivo e na convivência com as diferenças. Uma
vez que a abordagem da relação entre atividade física e qualidade de vida
deverá ir além das próprias aulas, mediante as informações que evidenciam a
preocupação com a promoção da saúde e que forneçam subsídios para levar os
alunos a se conscientizar da importância da atividade física como uma prática
regular do dia-a-dia.
1.2. OBJETIVOS GERAIS:
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas
e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência, descriminação,
preconceito.
Conhecer, valorizar, desfrutar e respeitar a pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, reconhecendo-as como recursos de
integração entre distintos grupos sociais e diferentes pessoas.
Reconhecer como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de alimentação, atividades corporais, higiene, vinculados a saúde
sua recuperação ou manutenção e também na melhoria da saúde coletiva.
Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,
reivindicando condições de vida digna.
Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza, estética corporal que
existem nos diversos grupos sociais, visando a compreensão dessas inserções
que são produzidas, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia
e evitando o consumismo e preconceito.
Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, sugerir e
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e direito do
cidadão.
E ainda solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades,
considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências
corporais decorrem da perseverança e regularidade que devem ocorrer de
modo saudável e equilibrado.

1.3 CONTEÚDOS:
6º ANO:
Conteúdos Estruturantes:

ESPORTES

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁTICAS

LUTAS

7º ANO:
Conteúdos Estruturantes:

ESPORTES

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁTICAS

LUTAS

8º ANO:
Conteúdos Estruturantes:

ESPORTES
JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINÁTICAS

LUTAS

9º ANO:
Conteúdos Estruturantes:

ESPORTES

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇAS

GINÁTICAS

LUTAS

1.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:


O conhecimento será tratado favorecendo a compreensão dos princípios da
lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e
contradição.
A metodologia deverá ressaltar a principio de confronto e contraposição de
saberes, isto é; compartilhar conhecimento científico, o saber escolar e ainda o
saber construído no meio cultural informado pelo senso comum. Onde as
atividades são criativas que apontam sistemas de relações sociais entre
homens e mulheres, objetivando respeitar as limitações do gênero, raça,
classe, local e credo.
É importante que o professor de educação física tenha cuidado de inserir
objetivos nas atividades sugeridas, para que haja enriquecimento da proposta
curricular, valorizando o aluno e suas capacidades e habilidades motoras, não
se restringindo apenas a técnicas esportivas. Até mesmo porque, é
interessante é que o professor trabalhe visando aplicar atividades concretas,
que façam parte da realidade do aluno objetivando também formar conceitos
de cidadania, ética, saúde, estética e satisfação. A fim de que as pessoas
(alunos) façam atividades físicas por gostar e por se realizarem nelas.
Quando o professor propõe objetivo as suas atividade, ele mais do que
trabalhar conteúdos práticos, ainda sugere para que os alunos indaguem,
critiquem, faças suas “leituras sobre o mundo”; possibilitando a construção de
cidadãos conscientes. Para tal deverão ser utilizados recursos como: cordas,
jogos ( dominó, xadrez, dama, trilha), sucatas, rádios, bolas, CD´s, bambolês,
redes, raquetes, quadras, vídeos, TV multimídia, internet, etc. Dando ênfase
em trabalhos em grupos, à criatividade e criticidade, tentando superar a
meritocracia, seletividade e o individualismo.
Os objetivos, metodologia e conteúdos apontarão para as necessidades dos
alunos. Assumindo uma cota de responsabilidade, sempre que for necessário
estes recursos serão revisados e se preciso alterados para contemplar a
realidade e necessidades dos alunos, nos trabalhos do ano letivo.
Os procedimentos serão assentados em ações com o intuito de dar aos alunos
a chance de opinarem, discutirem e transformara direção social, num processo
dinâmico, consciente e continuo.
Com a realização dos trabalhos coletivos, mesmo na ausência do professor,
haverá possibilidades de substituí-lo por um membro do grupo de professores
da mesma disciplina ou até mesmo de outra disciplina.
Esporte: deve ser trabalhado de forma ampla, reconhecendo sua condição
técnica, tática, seus elementos básicos, mas também o sentido da competição
esportiva, a expressão social e histórica, passando pela sua significação
cultural enquanto fenômeno de massa em nossos dias. O esporte da escola
pode contemplar os princípios da competição sim, mas principalmente, deve
ser pensado para a coletividade, atingindo as necessidades de toda a turma,
sejam elas de divertimento, de prazer, de recreação, superando as ideologias
tidas como verdadeiras e as normas e regras sociais estabelecidas. Através de
atividades de campo, como por exemplo corridas de orientação, caça ao
tesouso, corridas cross country, rapel ou caminhadas orientadas, refletir sobre
a importância dos cuidados com o meio ambiente durante as atividades,
apoiado na Lei nº 9.795/99. Conscientizar os alunos sobre os direitos e deveres
visando promover a inclusão e a promoção da igualdade e oportunidade para
todos os alunos, segundo a Lei nº 11.525/07. Os alunos poderão conhecer o
mundo do esporte por trás dos espetáculos que são vistos na TV, onde poderão
verificar o funcionamento dos instrumentos de controle social e do processo de
arrecadação, aplicação e fiscalização dos tributos que envolvem o esporte,
rendimento e mídia, de acordo com o Decreto nº 1143/99- portaria nº 413/02.
Serão abordados temas atuais como a violência na escola, correlacionando
com a violência no esporte tanto dentro da quadra / campo como fora dele
(brigas entre torcidas), preveção ao uso das drogas, sendo correlacionado ao
doping e uso de anabolizantes nos esportes. Saúde e qualidade de vida
permitirão a possibilidade de entender como o organismo funciona a partir do
conhecimento do próprio corpo, assim como a prevenção no uso de drogas e
doenças causadas por hábitos inadequados.
Lutas: estão constantemente permeadas pelas questões culturais. Algumas
delas apresentam uma relação muito tênue com as danças (ex: capoeira que é
um misto de dança, jogo e luta, arte e folclore ). Através da aulas de capoeira,
o aluno terá a oportunidade de conhecer a cultura Africana e afrodescendente,
embasada na Lei nº 10639/03. Espera-se que os alunos, orientados pelo
professor, não sejam meros receptores de informações, mas que possam, a
partir de suas experiências e as experiências de seus colegas, modificar a
forma como as lutas são trabalhadas na escola, considerando as mais diversas
possibilidades de simbolização.
Ginástica: permitirá diversas possibilidades de movimentos corporais nas
aulas, sejam elas: ginástica olímpica ou artística, ginástica rítmica desportiva,
ginástica geral, ginástica localizada, hidrogisnática, antiginástica, ginástica
aeróbica e suas infinitas variantes. As diferentes variações são aspectos da
moderna realidade social portadora de significados culturais. A partir do
conhecimento da ginástica o professor poderá organizar a aula de forma que os
alunos possam movimentar-se descobrindo e reconhecendo as possibilidades e
limites do próprio corpo permitindo a interação, o conhecimento, a partilha de
experiências que viabilizem a reflexão, a inserção crítica no mundo, o que
implica reconhecer suas inúmeras possibilidades de significação e
representação.
Dança: possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais
situados historicamente. Assim poderá ser abordado o tema regional da
história do Paraná (Lei nº 13.181/01), onde pode-se englobar de maneira
histórica a dança tradicional da cultura local. O conteúdo da dança não poderá
reproduzir as estruturas dominantes da sociedade mas sim, ressignificar os
valores, os sentidos, os códigos. Neste sentido, a escola pode tornar-se um
espaço de resistência, de transformação e de superação das manifestações
discriminatórias. Segundo SOARES a dança permite a trasmissão de
sentimentos e emoção da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do
trabalho, dos costumes, pode ser marcados pela particularidade da criação e
pela especificidade dos gestos que caracterizam cada aluno (SOARES, 2000).
Através da preparação de mostra das culturas em que os alunos irão dançar e
cantar algumas manifestações populares, a música será incluída nas aulas,
baseando-se na Lei nº 11.769/08. A dança também será direcionada para que
os alunos entendam a dança como manifestação artística, e que pode ser
realizada por todos, não importando o gênero, a sexualidade ou a diversidade
sexual.
Jogos e brincadeiras: devem ser abordados considerando a realidade
regional e cultural do aluno, por meio das expressões e manifestações
características desses elementos a partir do levantamento de dados,
apresentações e exposições. Através de jogos e brincadeiras regionais,
trabalhar a cultura e história indígena e afro-brasileira, segundo a Lei
11.645/08.
Todo jogo comporta regras, autonomia em sua determinação. Nesta direção
torna-se importante que os alunos auxiliam na construção das regras, podendo
ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e desafios. Torna-
se fundamental que os princípios da sobrepujança sejam relativizados quando
os próprios alunos puderem decidir como equilibrar a força de dois times,
adaptando regras e não encontrando como preocupação central a mensuração
do desempenho.
Almeja-se que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído
enquanto conhecimento que constitui o acervo cultural da humanidade,
possibilitando sua constatação, sistematização, ampliação e aprofundamento
(Coletivo de Autores, 1992).
Por intermédio do brincar, o indivíduo é capaz de estabelecer conexões entre o
imaginário e o real, refletindo sobre os papéis e posicionamentos assumidos
nas relações estabelecidas em grupo.

1.5 AVALIAÇÃO:
A partir de uma avaliação diagnostica, será analisado o processo desenvolvido
para identificar lacunas no processo de ensino aprendizagem, bem como para
planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das
dificuldades constatadas, onde será um processo continuo, permanente e
cumulativo; organizando e reorganizando o trabalho, visando as diversas
manifestações culturais e corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do
esporte, dos jogos, das danças e das lutas; possibilitando assim que os alunos
reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma relação
com o mundo.
Pretendesse que nas aulas de Educação Física, o conteúdo seja produzido e
socializado através de vivências que evidenciem o fundamental papel do aluno
como construtor do conhecimento. Para isto, é essencial que o docente crie
oportunidades para que os alunos os construam, a partir de suas experiências,
fazendo-se necessário, por parte do professor a aplicação de ações como:
observações diretas, diagnósticos, análise de dados, nível de participação e
envolvimento nas atividades práticas e teóricas pelos alunos, para que as
metas traçadas no decorrer do ano atinjam seu alvo principal – o aluno no ato
de aprender-.
É importante que se tenha clareza na função social da avaliação na construção
do saber, além de reconhecer o caráter fundamental para educação, da
produção do conhecimento de forma critica-reflexiva. Estabelecendo um
diálogo permante como o cotidiano dos professores e alunos, na ação
pedagógica, estimulando o exercício de cidadania.
Almejasse que nas aulas de educação física o conteúdo seja produzido e
socializado através de vivências que evidenciem o papel fundamental do aluno
como construtor do conhecimento. Assim sendo é imprescindível que o
professor criem oportunidades para que os alunos construam, a partir de suas
experiências. Já ao professor, será sugerido que ele, faça observações diretas,
com diagnósticos, continuas, cumulativa, processual, analisando os dados, os
níveis de participação e envolvimento nas atividades praticas e teóricas a fim
de perceber se o objetivo foi alcançado ( o aluno ter aprendido).
Os instrumentos utilizados pelo professor deverão ser claro tanto para os
alunos como para o professor, pois o senso critico, característico desta faixa
etária, aliado as necessidades de se sentir reconhecido, tornará o processo
significativo. Estes instrumentos poderão ser inseridos nos conteúdos de
aprendizagem como forma sistemática de valorização e reflexão,
representando a forma concreta de apropriação por parte dos alunos, do
conhecimento socialmente construído, revelando quando utilizados que
intenções e aspectos deste conhecimento estão sendo valorizados.
Ao selecionar os instrumentos de avaliação (trabalhos, pesquisas, avaliações
teórico/práticas, escritas e orais, seminários e debates), que serão
empregados, poderão ser levantadas, além de valores mensuráveis, aspectos
motivacionais e subjetivos relacionados aos resultados, suas relações com os
diferentes contextos de aplicação e o significado que estes trarão para a
construção do conhecimento pessoal do aluno e para a coletividade a qual
pertence.
Inicialmente será feito uma avaliação diagnóstica para detectar o grau de
conhecimento e de dificuldade do educando.
A avaliação devesse materializar em cada aula (observação constante do
aluno, feita pelo professor), considerando sua aplicação e consequência
pedagógica, política e social, referenciada nos interesses individuais e
coletivos, ampliando as possibilidades corporais. Essas possibilidades
envolvem aspectos de conhecimento, habilidades, desempenhos no conteúdo
vivenciado, atitudes e condutas sociais, considerados dentro da concepção da
totalidade humana, isto é, da concepção de que o aluno é um ser único e de
que tanto professor como o aluno assumirão a responsabilidade na perspectiva
de uma avaliação participativa.
A auto- avaliação visará à construção da autonomia do estudante numa
conscientização do seu envolvimento nas atividades desenvolvidas.
Instrumentos de avaliação: avaliação teórico-prática, trabalhos individuais e
em grupos, seminaries, provas e debates. A avaliação ocorrerá por meio de
média aritmética, sendo que cada avaliação terá o valor 10,0 sendo um
mínimo de 3 avaliações por bimestre.
A recuperação será de forma concomitante ao processo de ensino-
aprendizagem, obedecendo o modelo proposto no PPP (Projeto Político
Pedagógico) do Colégio, sendo realizada uma atividade recuperativa para cada
conteúdo trabalhado, tendo o mesmo valor da avaliação.

1.6. REFERÊNCIAS:
BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro:
Sprint, 2001.
BRASIL. Secretaria de Educação Física e Desportos. Coletânea. Brasília. MEC/DDD.1980
BRUHNS, Heloísa T. O Jogo e o Esporte. Revista Festur. Curitiba. V. 03 p. 9-11. 1991
CIVITATE, Hector. Jogos de salão e recreação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998
COUTINHO, Nilton F. Basquetebol na escola. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint Ltda,
2003.
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA para a Educação Básica.
Governo do Estado do Paraná, Curitiba 2008.
DOMINGUES FILHO, Luiz Antonio. Obesidade & Atividade Física. Jundiaí:
Fontoura, 2000.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: a pedagogia critico
social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.
KAMEL Dílson; KAMEL , José Guilherme N. Nutrição e Atividade Física. 2 ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 1998.
LUCKESI, Carlos C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,
1995.
VALADARES, S,; ARAUJO, R. Educação na Cotidiano escolar: jogos e brincadeiras
com bola. Belo Horizonte: FAPI, 1999.
www.urca.br/ered2008/CDAnais/pdf/SD1_files/Cicera_NUNES.pdf
www.webartigos.com/artigos/45865
www.jus.com.br/revista/texto/2312/a-lei-no-9-795-99
www.dhnet.org.br/educar/exec/mec_projetos_acoes_secad_dh.ppt

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