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1. INTRODUÇÃO
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Acadêmico do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Educação Física BEF
1825/2 – Fundamentos da Educação Física 12/11/2022.
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Acadêmico do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Educação Física BEF
1825/2 – Fundamentos da Educação Física 12/11/2022.
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Acadêmico do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Licenciatura em Educação Física BEF
1825/2 – Fundamentos da Educação Física 12/11/2022.
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Autor externo do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - - Licenciada em Educação Física BEF
1825/2 – Fundamentos da Educação Física 12/11/2022.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
desenvolvimento social, com a criança na escola de forma mais higienista. (STRAPASSON, MS.
A; CARNIEL, Franciele 2007 pg. 9).
Entretanto, nada disso dizia muito a respeito da pessoa com deficiência uma vez que foi
um processo naturalizado para atender demandas sociais vigentes, mas que ao mesmo tempo
serviram em certa medida como suporte e auxílio para elas, como citado Strapasson e Carniel
(2007) “o uso de exercícios terapêuticos em hospitais para a força e função muscular” que
indiretamente ajudaram nos processos de reabilitação e fortalecimentos de covalências (traumas,
lesões, doenças, operações e outros).
Nesse sentido,
...as atividades físicas para deficientes iniciaram com o intuito de reabilitar jovens
lesionados nas batalhas e foram introduzidas pelo médico (neurologista e neurocirurgião)
Ludwig Guttman, que acreditava ser parte essencial do tratamento médico para recuperação
das incapacidades e integração social. A partir de então, vem se difundindo pelo mundo
todo e hoje exerce papel fundamental na vida dos praticantes . (STRAPASSON, MS. A;
CARNIEL, Franciele 2007 pg 10 apud ADAMS, 1985; ROSADAS, 1989; WINNICK,
2004).
Somente ao longo de 1950 que houve cada vez mais alunos considerados deficientes a
adentrar nas escolas públicas, e isso forçou as intuições a repensarem uma visão e relação mais
humanística para a formação do seu público. E se tornou ainda mais evidente depois da fomentação
de diretrizes profissionais e orientações específicas para educação escolar inclusiva e adaptada.
(STRAPASSON, MS. A; CARNIEL, Franciele 2007, pg. 10).
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"O movimento rítmico e a expressão corporal desempenham um papel crucial no desenvolvimento físico,
emocional e social dos indivíduos. Conforme observado por Rodriguez e colaboradores (2017), 'a dança, a aeróbica
coreografada e outras atividades rítmicas proporcionam uma plataforma única para o aprimoramento da coordenação
motora, equilíbrio, agilidade e consciência corporal'. Além disso, essas práticas promovem a liberação de endorfinas,
neurotransmissores associados ao prazer e bem-estar, contribuindo para a redução do estresse e melhoria do estado
emocional. Estudos também mostram que a participação em atividades rítmicas em grupo fortalece os laços sociais e
promove a sociabilização, como destacado por Chang e colaboradores (2020) em sua pesquisa sobre os efeitos da
dança em grupos comunitários. Portanto, ao reconhecer o potencial das atividades rítmicas como meio de aprimorar a
saúde física e emocional, podemos incentivar sua prática como uma forma eficaz de promover um estilo de vida
equilibrado e saudável" (Rodriguez et al., 2017, p. 234).
Para isso ocorrer, ao ensinar e adaptar as práticas às demandas dos alunos e suas
limitações, para observar a idade cronológica que apresentam, para que possamos observar o
rendimento e o desenvolvimento motor, crescimento e consequentemente promover a saúde. A
Educação Física Adaptada deve ensinar uma nova perspectiva, não somente aos que utilizaram dela,
mas também fornece retorno significativo aos que lançam mão dela, para que possamos
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Outros 4 7%
Total 60 100%
Portanto podemos observar que nesse estudo do trabalho dos autores sobre os benefícios na
vida dos entrevistados, podemos interpretar que há desenvolvimento de diversas competências na
prática esportiva. E ainda existe um olhar para trabalhar a partir de suas cidadanias de forma a
incluir, e o desenvolvimento da performance deles, para que possam desempenhar melhor essas
práticas em seus contextos. Então o estudo denota um benefício amplo da prática esportiva, e,
sobretudo da prática de EF adaptada e inclusiva.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Deficiências, sejam elas físicas, visuais, intelectuais ou outras, são uma realidade a serem
encaradas desde o início dos tempos. Tendo em vista os avanços sociais e de compreensão das
pessoas, a busca pela promoção de igualdade, e a necessidade da integração enquanto sociedade.
Em meados do século XX houve uma grande mobilização política no sentido de construção e
investimentos referentes à inclusão. Foram iniciados então, nestes períodos, estudos e pesquisas
nesta área.
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Historicamente, avanços em relação aos direitos das Pessoas com Deficiência (PCD).
Delimitando um recorte cronológico entre a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948) e a Lei nº 13.409/2106 (Brasil, 2016), dispõem, dentre outras demandas, sobre a
reserva de vagas para PCD nas instituições federais de ensino brasileiras. Esses aparatos
legais e outras normativas existentes consolidam medidas de reconhecimento das PCD
como sujeitos de direito. (NASCIMENTO; Souza; FRANCO, p.2, 2022).
Pessoas com Deficiência (PCD) encaram uma luta histórica e recorrente em nosso dia a
dia, pois ainda assim há traços de preconceitos e narrativas deste tipo nos dias de hoje. O ambiente
escolar é o local onde o aluno começa a entender o mundo ao seu redor, com o olhar mais crítico, e
está vinculado ao início da construção do entender do seu próprio papel dentro da sociedade como
um todo, entre outras coisas. Sendo assim, é onde geralmente o indivíduo passa a ter contato e
entender a o objetivo de inclusão escolar.
A Educação Física escolar é a disciplina que tem como foco o corpo e o movimento, com
ela o aluno pode entender a funcionalidade do seu corpo, expressar sentimentos e até mesmo se
comunicar.
Apesar do exposto, ainda assim entre meados do século XX a 2019, não existem muitos
estudos e artigos relativos a cada tipo de Deficiência e Educação Física escolar. Conforme cita
Nascimento, Souza e Franco, "O contexto escolar delimitou um recorte temporal de investigações
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entre os anos de 1985 e 2019, cujos trabalhos, em sua maioria, enfocam a temática da deficiência
em uma perspectiva ampla, sendo ela categorizada como DG.” (p. 15, 2022).
A educação inclusiva na escola, requer mais atenção para busca de possibilidades para
igualdade de suas atividades na EF e incentivo de novos pesquisadores a ter uma atenção maior ao
assunto.
As melhorias aos direitos das pessoas com deficiência, determinam um recorde, pois tem
obtido uma grande evolução, e com isso tendo seus privilégios e reconhecimentos, dando mais
direitos a eles.
O artigo menciona Skliar, fala que a deficiência não é um problema dos deficientes ou de
suas famílias ou dos especialistas. A deficiência está relacionada com a própria ideia da
normalidade e com sua historicidade” (NASCIMENTO ,2019 apud SKILAR, 1999). Com isso
entendemos como eles foram ganhando seu espaço na sociedade, devido ao seu desprezo e visto
como anormais no início dos tempos, por isso esse discurso seria primeiramente aos PCD, para eles
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entenderem que a luta não foi em vão, e para que não desistam de lutar por seus direitos, e também
para sociedade ter mais empatia e respeito referente a inclusão, acabando com todo o preconceito e
discriminação constante, pelo fato não ter a semelhança de “homem padrão” e visto como incapaz.
A EF e a sociedade têm um papel importante para os PCDS, de forma que fazem com que
se encaixem mesmo com suas limitações, com isso reforça a importância de eles lutarem pelos seus
direitos nas áreas educacionais, políticas e culturais.
A importância da EF na escola é mostrar a eles como é possível ter uma vida normal e
incluída em todas as áreas da sua vida, despertando a vontade de viver e dando uma preparação para
todas dificuldades da sua caminhada.
Com base em pesquisas de campo pode-se evidenciar não somente sucessos, mas também
falta de preparo dos professores de Educação Física para lidar com o dia a dia da inclusão escolar.
Muitos relatam a falta de formação continuada relativa à inclusão escolar e também a falta de
ferramentas adaptadas. A desmotivação profissional, e o despreparo afetam diretamente como a
educação física pode influenciar negativamente ou positivamente na vida de um aluno incluído.
(FIORINI, Manzini, p. 59; 2016). Nessas reflexões, identifiquei em observações, bem como nos
diálogos que tive com alguns docentes a necessidade de formação continuada em serviços
desses(as) (COSTA, p.897, 2010).
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Vislumbra-se que, para a formação continuada, mais do que oferecer recursos e materiais
didáticos aos professores de Educação Física, será preciso que de modo teórico e prático
eles aprendam a selecionar e adaptar um recurso a partir das características e
potencialidades dos alunos, e quais variáveis podem ser manipuladas (FIORINI, Manzini,
p. 59; 2016).
Podemos ver que são fatores de sucesso a improvisação do professor com relação a
adaptação de ferramentas de ensino, assim como lidar com as situações de organização e
principalmente com o fator de motivação para lidar com emocional dos alunos incluídos e da turma
em si (FIORINI, Manzini, p. 56; 2016).
É preciso ressaltar que a prática de inclusão escolar através da educação física obteve
resultados positivos e negativos para com os alunos (não só os incluídos) e professores envolvidos.
Mas, a inclusão escolar não ocasionou apenas dificuldades para P1 e P2, pelo contrário, nas
aulas de Educação Física também eram vivenciadas inúmeras situações de sucesso e, o
mais curioso, nas turmas que ambos os professores relataram como “com dificuldade para
incluir''. (FIORINI, Manzini, p. 61; 2016).
Numa inclusão dentro da educação física, os alunos estão ativamente participando, sendo
motivados, meios adaptáveis são usados e o trabalho em equipe é constante. Um aluno no meio de
toda essa movimentação consegue se sentir acolhido e motivado. Isso também foi visto por Costa
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em sua pesquisa “Os(as) estudantes deficientes visuais incluídos no ensino regular, são unânimes
em dizer que gostariam muito de poder participar desse conjunto de atividades físicas, esportivas e
de lazer junto a seus colegas de sala” (p.896, 2010).
4. REFERÊNCIAS
COSTA, Vanderlei Balbino da. Inclusão escolar na educação física: reflexões acerca da formação
docente. Mortiz: Revista de Educação Física. 12 Maio 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/motriz/a/9N9DkRd7ZZJXbNvYTRD5hxb/?lang=pt Acessado em:
02/11/2022
GOMES, Jose Francisco Lucas. A Relevância da Educação Física para a Inclusão de Escolares com
Necessidades Educacionais Especiais Percalços e Conquistas ao Longo da História. “s.d.”.
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/a-relevancia-educacao-
fisica-para-inclusao-escolares-com-necessidades-educacionais-especiais.htm Acessado em:
02/11/2022.
NASCIMENTO, Rodrigo Ribeiro; SOUZA, Beatriz Gomes de; FRANCO, Neil. Deficiências e
Educação Física: o contexto escolar em foco. Revista: Educação e Realidade.18 Jul. 2022.
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