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DOUTRINA ESPÍRITA
Rafael Gauche
“Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se
assim não fosse, Eu vo-lo teria dito.”
(João, 14:1 e 2)
“Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém,
das mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
A experiência da contemplação de um céu límpido e estrelado é das que mais nos fazem
reverenciar e respeitar a grandeza da criação. A sensação é ainda mais deliciosa se, ao
divisarmos as estrelas mais brilhantes, permitirmos que nossa imaginação alce voos mais altos,
siderais, chegando a pensar em formas de vida inteligente habitando mundos que orbitam ao
redor dos incontáveis sóis que fulguram no universo, verdadeiras pedras preciosas engastadas
pelas mãos do Eterno.
Não obstante, com a revelação espírita, podemos afirmar que todos os globos do espaço
são habitados de alguma forma. Longe de sermos exclusivos no universo, aprendemos que ainda
estamos consideravelmente afastados das expressões mais avançadas da inteligência, da
bondade e da perfeição [13]. Nessa perspectiva, a Terra se distancia enormemente dos
resquícios do seu ultrapassado caráter exclusivista, de ser o único orbe a receber os filhos de
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Deus, sendo colocada no seu lugar de direito – um mundo próprio às experiências mais materiais
da humanidade, função compartilhada com vários outros mundos com características
semelhantes, todos correspondentes a espíritos com graus evolutivos similares aos da Terra 1.
A título de exemplo, para tornar ideia da vida extraterrestre mais crível e natural, lógica
até, citamos a resposta dos imortais à questão 58 de O Livro dos Espíritos, que chama atenção
para as funções desconhecidas que a eletricidade pode desempenhar, servindo como fonte de
luz e calor nos mundos mais distantes do sol, e reitera as diferenças na constituição material e
orgânica dos seres desses orbes, quando comparados com os da Terra – o que é importante,
tendo em vista que nosso entendimento de vida é muito restrito às condições observadas para
o lócus terráqueo. Dessa forma, nada mais natural que a vida se expanda e desenvolva
abundantemente em todos os recantos da criação. Conforme apontam os luminares do
progresso, imaginar que apenas a Terra gozaria do privilégio de servir de morada aos seres
racionais, entendendo que Deus teria criado o universo apenas para nós, não passaria de
ingênua expressão de prepotência, vaidade e orgulho! [13]
Mesmo sendo difícil imaginar como seria, de fato, a vida nos incontáveis mundos que
permeiam o universo, a razão aponta para o fato de que os habitantes dos mundos espalhados
pelo espaço não podem ser exatamente iguais a nós. Em conformidade com suas diferentes
propriedades, esses seres apresentarão características físicas diferentes das nossas,
organizações apropriadas ao mundo em que habitam. Seria impossível, portanto, conforme
elucida Emmanuel, formas humanoides idênticas às nossas serem encontradas nos diversos
mundos, em virtude das características reinantes em cada plano evolutivo [4], muito
particulares. Tendo isto posto, vale mencionar que, não obstante os ensinos relacionados acima,
1 As estimativas para a existência de planetas com características similares a Terra é grande. A ciência tem
reconhecido, inclusive, a possibilidade de planetas “super-habitáveis” – com condições ainda melhores para a vida
do que a Terra – pensando na vida dentro de padrões mais próximos aos dos nossos habitantes. Um estudo publicado
em setembro de 2020 relacionou uma lista com 24 planetas potencialmente super-habitáveis, dentre os mais de
4.000 exoplanetas conhecidos (Schulze-Makuch D, Heller R, Guinan E. In Search for a Planet Better than Earth: Top
Contenders for a Superhabitable World. Astrobiology. 2020 Dec;20(12):1394-1404. doi: 10.1089/ast.2019.2161. Epub
2020 Sep 18. PMID: 32955925; PMCID: PMC7757576. Ver em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32955925/)
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Kardec traçou comparações relevantes sobre a expressão da forma humana nos diferentes
orbes, que seria mais rudimentar e destituída de beleza nos mundos mais próximos da condição
primitiva, e nos mundos superiores mais embelezada, purificada, aperfeiçoada, apontando,
todavia, para a existência de traços comuns, de similaridades com o tipo humano como o
conhecemos [12].
A lei de amor, em sua perfeição, que nos interconecta a todos, seres terrestres e
extraterrestres – por nossa origem comum: a de filhos de Deus – também liga todas as esferas
espargidas na imensidão às expressões pálidas da Terra. Todas as moradas do Pai encontram-se
imersas no fluido cósmico universal, no éter divino, que as mantém unidas, coesas. E a Terra, a
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despeito de sua psicosfera reinante, reflexo do progresso moral atingido por seus habitantes, é
um de seus distintos membros, integrante da sociedade dos mundos [3]. Por isso, não prescinde
do amparo constante de seus irmãos mais velhos – como Marte ou Saturno, já mais avançados
em todos os aspectos do progresso – como é possível observar a partir dos relatos dos nossos
irmãos desencarnados. Digna de nota é a interessante menção a uma assembleia sideral que
teria reunido “anciãos da sociedade de Marte, estudiosos de Saturno, cientistas e apóstolos de
Júpiter e outros representantes da vida do nosso sistema solar”, tendo como objetivo a
instauração da paz na Terra, conforma narra Irmão X, em mensagem psicografada no interstício
entre primeira e segunda guerra mundiais [1], atestando essa união e engrandecendo a
fraternidade reinante no cosmos.
Quando o Mestre Nazareno esteve entre nós, disse-nos: “há muitas moradas na casa de
meu Pai” (João, 14:2). Kardec aprofunda o entendimento de suas palavras apresentando dois
sentidos para elas. Em um sentido espiritual, as entenderemos como “o estado venturoso ou
desgraçado no espírito na erraticidade” [12]. Espíritos errantes são os que ainda têm
necessidade de reencarnar; a erraticidade não compreende, portanto, os espíritos puros [13].
Nesse sentido, as moradas seriam as faixas mentais nas quais vibram as consciências. Já em um
sentido a que chamaremos material, as moradas seriam “os mundos que circulam o espaço
infinito e oferecem, aos espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao
adiantamento dos mesmos espíritos” [12]. Em outras palavras, são os mundos propriamente
considerados, a exemplo do planeta Terra. No presente artigo, trataremos da classificação
denominada material, não obstante ambas se confundirem em muitos momentos, dado ser o
sentido espiritual requisito para acesso à habitação propriamente considerada.
Os primitivos são os mundos que estão no extremo inferior da escala. Inferiores à Terra
e absolutamente materiais, neles dominam as paixões, enquanto a vida moral é praticamente
inexistente – tanto que, nos tempos recuados do paleolítico (a primeira e mais longa fase da
pré-história), todas as ocorrências marcadas pela brutalidade e pela violência, inerentes à
animalidade do homem primitivo, foram debitadas “à conta da evolução necessária para a
discriminação de indivíduos e agrupamentos, espécies e raças” [17] 2. Esses mundos são
destinados às primeiras experiências dos espíritos recém-saídos das mãos do Criador, em sua
simplicidade e ignorância. São povos rudimentares, vivendo guiados pelo instinto, tendo na
força bruta sua lei maior.
2 Isso faz todo o sentido, posto que o progresso intelectual engendra o moral, condição que é prerrogativa básica do
livre arbítrio e da consequente responsabilidade pelos próprios atos (LE 780,780a).
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Nos mundos de expiações e provas há predomínio do mal. Os vícios observáveis em
tantos matizes são a insígnia da inferioridade moral que lhes caracteriza a evolução. Aqui, Santo
Agostinho faz uma importante distinção em duas categorias: os espíritos que vêm a esses
mundos para expiar, e os que não. Aqueles em expiação seriam os egressos de outros orbes,
excluídos de suas pátrias planetárias pela insistência no mal. Foram degredados por impositivo
do progresso, e se instalaram na Terra para cumprir a missão de adiantar o desenvolvimento
dos povos originários – dos que não tinham a expiar – sendo dotados de inteligência já mais bem
desenvolvida (como ocorreu com os capelinos e está ocorrendo com a Terra neste período de
transição). Os que não têm a expiar, por outro lado, seriam as raças chamadas “selvagens”,
assim como os indígenas, mais próximos da infância espiritual, matriculados nas primeiras séries
da escola da vida, e por isso necessitados do nosso amor, respeito e amparo. Curioso é notar
que até mesmo o contraste entre bem e mal é para nós necessário, encarnados em um mundo
ainda carregado de provas e expiações, para apreciarmos a beleza, a bondade e a justiça da Lei
– em suma, para vermos claramente o caminho agradável a Deus e por ele optar [12].
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encontra-se nas perguntas 234 a 236 de O Livro dos Espíritos. Os mundos transitórios servem de
estações de repouso para espíritos errantes. Mais especificamente, essa denominação é
transitória, posto que todos os planetas passam por um etapa em seu desenvolvimento em que
podem ser classificados como transitórios, como aconteceu com a Terra durante sua formação.
Aparentemente, são para espíritos que já estagiam há longo tempo na erraticidade, ocupando
posição intermediária na escala dos mundos e submetidos a variações nessa classificação em
função do grau evolutivo dos seres que para lá se dirigem – que podem ser mais ou menos
evoluídos. Como tudo na criação é perfeito, o estado de repouso não significa inutilidade, note-
se; os desencarnados que aportam nesses orbes carregam também o nobre objetivo da
instrução, por meio da qual podem pleitear acesso a moradas melhores. Para a ciência terrena,
sua superfície apresenta-se estéril, opondo-se à sua utilidade, marca inconfundível da criação
[13].
Primeiramente, tais relatos atendem ao propósito destacado por Maria João de Deus, a
mãe de Francisco Cândido Xavier, de trazer:
“[...] a consolação dos que sofrem, visando a amplitude das esperanças dos que nos
compreendem, a fim de que aguardem, confiantes na bondade de Deus, o prêmio
compensador da vida em outras paragens mais felizes, onde a alegria não se extingue,
como na Terra, e a paz é uma vibração permanente do pensamento de todas as
criaturas.” [10]
“[...] Se falamos dos mundos felizes, é para que o planeta terreno seja igualmente
venturoso. Se dizemos do amor que enche a vida inteira da criação infinita, é para que
o homem aprenda também a amar a vida e os seus semelhantes. Se discorremos
acerca das condições aperfeiçoadas da existência em planos redimidos do universo, é
para que a Terra ponha em prática essas mesmas condições. Os códigos aplicados, em
outras esferas mais adiantadas, baseados na solidariedade universal, deverão, por sua
vez, merecer aí a atenção e os estudos precisos.” [10]
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Outro ponto a destacar alude a uma pergunta feita a Chico há muitas décadas, mas que
se aplica bem aos passos dados pela humanidade com a exploração do planeta Marte,
presentemente realizada pelo Mars Rover. À época da realização do programa “Pinga-Fogo”,
uma das perguntas foi [8]:
– “Por que em 1935 Chico Xavier anunciou em um livro que o planeta Marte era habitado
e as sondas americanas comprovaram que o planeta era deserto igual à Lua?”
Segundo a resposta de Chico, precisamos considerar, em tudo que disser respeito à vida
que abunda nas moradas universais, que as narrativas espirituais são transcendentes, indo ao
encontro da vida em outras dimensões, em outros campos vibratórios. Inclusive, muitas das
descrições apresentadas assemelham-se muito às das colônias espirituais sediadas na própria
Terra, o que é natural, tendo em vista as condições dos habitantes e das organizações materiais
de mundos mais evoluídos, cada vez mais etéreos e desmaterializados. Dessa forma, apenas do
ponto de vista físico, como o consideramos, é natural que muitos dos planetas, especialmente
os do sistema solar, sejam grandes esferas destituídas da vida humana como a entendemos
presentemente, estéreis e inóspitos. Isso vale similarmente, é importante considerar, para as
recentes descobertas feitas pelo Mars Rover sobre a topografia de Marte, veículo
presentemente em missão nesse planeta. Por simetria, expandimos o teor da resposta para
quaisquer conhecimentos adquiridos sobre os demais planetas do sistema solar. Cautela,
portanto!
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entram em contradição com comunicações posteriores, como as trazidas por Chico Xavier –
médium consagrado pela vasta produção mediúnica e, principalmente, por sua autoridade
moral – assinadas pelos espíritos Irmão X, Maria João de Deus, Abel Gomes e Emmanuel. Pela
mesma médium, também identificamos comunicações, além das de Georges, que são passíveis
de questionamento no tocante à fidelidade aos princípios doutrinários, como a do espírito
Lázaro, intitulada “Origens” (Revista Espírita, Ano III, 1860, Agosto). Daí o impositivo do estudo
criterioso e desapaixonado das comunicações recebidas, especialmente as desse jaez.
Com isso posto, interessa sabermos que a classificação inicial dos mundos feita por
Kardec, publicada em 1858, que considerou o nível de progresso atingido por cada mundo
tomando como base as comunicações disponíveis à época, não se aplicaria perfeitamente à que
o próprio Kardec faria se estivesse encarnado hoje, considerando as comunicações posteriores
ao seu desencarne, especialmente as do médium mineiro, conforme já mencionado.
Sol
Segundo os espíritos, o astro rei do sistema solar seria um grande centro de reuniões de
espíritos puros, de cujo coração benévolo e amoroso irradiariam pensamentos e sentimentos
superiores aos vários mundos [13]. A comunicação dada pelo espírito Alexandre de Humboldt,
em 1859, ratifica a tese, ao afirmar que o Sol não abrigaria habitantes, mas apenas visitantes
[16].
Mercúrio
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que reencarnaria em breve, o General foi questionado se sua reencarnação se daria na Terra. A
resposta foi categórica: Não! Seu renascimento dar-se-ia em Mercúrio.
Segundo esse espírito, Mercúrio seria um planeta moralmente inferior à Terra; seus
habitantes, mais materiais que os daqui. Curiosamente, o General teria se comprometido com
essa experiência carnal, apesar de ela não ser a escolha que mais lhe agradaria. Entretanto, o
General já haveria desenvolvido a noção do servo inútil 3 que cumpre com suas obrigações, tendo
um papel importante a desempenhar entre os seres desse mundo, onde o mal seria presente e
haveria muitos “furores de crime a punir”, nas suas palavras. Em síntese, o General contribuiria
para a elevação desse orbe, até Mercúrio evoluir na escala dos mundos [16].
Vênus
Até mesmo a conformação política seria diferente, mais próxima da simplicidade das
organizações familiares e seus chefes, conforme as organizações que precederam os arranjos
políticos mais complexos da Terra. As artes seriam entronizadas e o desenvolvimento industrial,
como o conhecemos aqui, perderia muito da sua razão de ser. Trajar-se-iam esses irmãos com
túnicas muito alvas.
A duração da vida seria “infinitamente mais longa” que a do nosso planeta, e seus
habitantes não estariam presos a esse orbe, dado o seu grau de desmaterialização. Georges faz
menção à possibilidade de irem a Júpiter, bem como a outros planetas similares, conforme
resposta à pergunta 188, de O Livro dos Espíritos.
As relações entre o que Kardec chama de “senhores e servos” seriam bem diferentes do
que aqui conhecemos. Nas relações socioeconômicas, profissionais – como aparenta ser o teor
da pergunta – os superiores seriam verdadeiros pais dos inferiores, não senhores. Não os
explorariam, antes, tutelariam seu progresso individual.
3 Lucas 17:7-10
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Apesar do quadro fascinante, aqui cabe uma nota. Mesmo tendo recebido
comunicações de teor semelhante, Kardec, em seu bom senso, alerta:
“Por certo esta descrição de Vênus não tem nenhum dos caracteres de autenticidade
absoluta; assim, só a damos a título hipotético. Todavia, o que já foi dito sobre esse
mundo lhe dá, pelo menos, um certo grau de probabilidade e, seja como for, não deixa
de ser o quadro de um mundo que necessariamente deve existir para todo homem
que não tenha a orgulhosa pretensão de crer que a Terra seja o apogeu da perfeição
humana; é um elo na escala dos mundos e um grau acessível aos que não se sentem
com forças para ir diretamente a Júpiter.” [16]
Terra
O contexto do presente trabalho não solicita uma longa excursão no que diz respeito à
Terra, orbe mais conhecido pela humanidade. Entretanto, alguns apontamentos se fazem
necessários.
Nossos irmãos maiores têm relatado que muitos espíritos que estavam trancafiados em
regiões de grande sofrimento estão reencarnando na Terra, medida bendita que oportunizará
sua redenção – se optarem pelo caminho do bem – ou seu degredo para mundos inferiores – se
permanecerem obstinados no mal. Igualmente, seres mais elevados têm vindo à Terra para fazer
com que os avanços tecnológicos, intelectuais e morais, especialmente, sejam acelerados nessa
fase de transição – “promotores do progresso de todos os tempos passados”, nas palavras de
Bezerra. A essa falange de espíritos nobres somam-se ainda outros, de outras dimensões,
encarnados para tornarem-se líderes da sociedade, inspirando-a nessa importante etapa [18].
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para patamares superiores, que hoje nos fazem suspirar, pensando na Terra feliz do futuro.
Representa isso verdadeiro dever [3]!
Lua
Em um futuro – talvez não tão distante – nossa bela Lua poderá sediar cidades de vidro,
ou cidades estufa, que servirão à importante finalidade de possuir um observatório sideral, um
ponto estratégico para que a humanidade terrena aprenda mais sobre nossa galáxia e sobre o
universo. A construção dessas estruturas seria feita com matéria prima extraída da própria Lua.
Lá, seriam obtidos elementos como o nitrogênio e oxigênio, construídas usinas de alumínio e,
provavelmente, água! Essa conquista também seria importante para o estabelecimento dos
primeiros canais de comunicação com as humanidades de outros planetas – com seres
extraterrestres.
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Entretanto, para que as conquistas humanas cheguem até esse patamar, existe uma
espécie de crivo, de que dependerá a concessão ou o postergamento desse feito. A
espiritualidade maior que nos rege os destinos exigiu que, nos 50 anos que se seguissem (de
1971 para cá, o marco seria exatamente o ano de 2021), não poderíamos nos envolver – a
humanidade terrestre – em nenhum tipo de conflito com as proporções alcançadas pelas
guerras mundiais. Essa seria a forma de controlar se a humanidade estaria ou não pronta para
esse marco de progresso na convivência interplanetária. Apesar dos riscos passados no período,
inclusive recentes, ainda não resolvemos iniciar outra guerra de extermínio no planeta Terra;
então, quem sabe coisas maravilhosas não acontecerão nas próximas décadas?
Esse fato foi confirmado em outra fala feita por Chico, que reafirmou, em 1977, em
entrevista concedida à Folha Espírita que, se já tivéssemos atingidos níveis mais elevados de
moralidade, se a paz e o amor já tivessem fincado raízes mais profundas nos corações humanos,
os seres superiores da comunidade universal já teriam feito contato conosco, pois estaríamos
em condições de “compreendê-los e assimilar-lhes as lições de progresso que nos pudessem
ministrar”, nas palavras do médium [20].
Marte
Por outro lado, temos duas descrições apresentadas por intermédio de Chico Xavier que
se contrapõem à narrativa de Georges.
A primeira delas é de Maria João de Deus, a mãe de Chico. Em uma viagem amparada
por seu guia, esse espírito visitou Marte, descrevendo uma paisagem pitoresca. Aportaram
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ambos a uma cidade com traços semelhantes aos das nossas. Um belíssimo lago acompanhava
a visão. A paisagem apresentava uma tonalidade avermelhada, não obstante suas flores e frutos
se colorirem de matizes variados. Seus habitantes possuíam faculdades volitivas, permitidas por
protuberâncias que se projetavam a partir de suas escápulas, fazendo com que seus dias fossem
vividos de uma forma mais “aérea”. De fato, a mãe de Chico relata grande quantidade de
veículos aéreos sobrevoando o céu marciano, em variadas direções. A água, em suas palavras,
seria menos densa, e mais rara de se encontrar posto que se teria infiltrado, em sua maioria, no
solo. Seus mares, rasos, seriam interconectados por um sistema de canalização de água natural
à topografia do orbe. A atmosfera seria rarefeita, e as chuvas, bem escassas. A humanidade
marciana seria consideravelmente mais evoluída que a nossa, prescindindo da necessidade de
matar seus irmãos menores – os animais – para se sustentar. Além disso, as guerras e os flagelos
seriam desconhecidos por eles, ausentes de sua trajetória evolutiva. Seu desenvolvimento
tecnológico já lhes permitiria imergir nos segredos da natureza, no domínio da eletricidade, e
em um profundo conhecimento de astronomia. Seu conhecimento dos planetas que lhe são
mais próximos é admirável, o que se daria por intermédio do uso aparelhos especiais. Sua
psicosfera seria de paz, amor, fraternidade e religiosidade [10].
O segundo registro, também por meio da psicografia do médium mineiro, veio por Irmão
X (Humberto de Campos), consoante a obra Novas Mensagens. Irmão X, assim como Maria João
de Deus, confirma as observações narradas pela mãe de Chico no que diz respeito às edificações
e largas avenidas, similares às nossas; aos veículos aéreos; à ausência de inquietações e à
serenidade reinante de um povo que desconhece as expiações coletivas, os flagelos sociais e as
guerras (posto que evoluíram sem sua ocorrência, desnecessária); à sua religiosidade superior e
à fraternidade generalizada; à vegetação avermelhada. Irmão X aponta para nuvens levemente
azuladas produzidas pelo maquinário aéreo dos marcianos de que dá notícia – uma necessidade
em virtude da escassez de água em algumas regiões mais distantes dos canais de água que
conectam os oceanos polares. Outra informação curiosa é a de que, desde o século passado,
esse povo teria enviado mensagens a nós por intermédio de ondas luminosas, que foram
confundidas com raios cósmicos, mas que não passaram despercebidas aos pelo Instituto de
tecnologia da Califórnia - que não conseguiu, contudo, compreender o que realmente eram as
comunicações marcianas. Finalmente, o grau evolutivo atingido pelos marcianos era tão
destacado que sua comunicação já havia superado a necessidade da palavra verbalizada,
operando-se pelas vias do pensamento [2].
Júpiter
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o qual reproduzimos abaixo (Figura 1). Palissy, que seria um habitante de Júpiter, também
respondeu a várias perguntas feitas por Kardec, respostas que juntamos com longa missiva de
Victorien Sardou para apresentar a descrição desse planeta, e com um compêndio de
informações resumidas por Kardec, para a presente descrição [16].
Figura 1. Retrato da Casa de Mozart, pelo espírito Bernard Palissy, pintura mediúnica de Victorien Sardou, publicado
na Revista Espírita de 1858, edição de Agosto
Júpiter foi comparado com os Campos Elísios por Palissy. Sua temperatura era percebida
como suave e temperada. A despeito da pouca luz solar, esse orbe seria envolvido por uma
espécie de luz espiritual que se relacionava com o estado moral de seus habitantes, já superior,
morada de espíritos bem-aventurados. Júpiter não teria atmosfera semelhante à da Terra, e os
homens de lá “não seriam os mesmos”, em virtude do contraste de necessidades, não obstante
as formas se assemelhassem às nossas, mas mais embelezadas e dotadas de pureza real e de
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luz, especialmente na região da face e da cabeça 4. Seus corpos seriam maiores que os nossos,
com caracteres dignos de sua elevação, e não uma prisão de carne, como na Terra; eles
envolveriam o espírito como um véu cobriria uma estátua. Haveria sexos diferentes, por ser uma
lei da matéria, nas palavras do espírito.
Lá, haveria água e mares, mas não como os daqui; eles seriam mais etéreos. Nas palavras
do médium, a água “ofereceria a consistência de um leve vapor”. A matéria como a conhecemos
praticamente não existiria. As plantas seriam mais belas, e essa humanidade apresentaria
alimentação puramente vegetal, figurando como protetora dos animais – um traço distintivo de
todas as civilizações mais evoluídas na escala dos mundos, note-se. Além disso, absorveriam
parte de seus nutrientes diretamente do meio ambiente. Suas encarnações seriam mais longas,
de cerca de 5 séculos terrenos. Nem infância nem velhice obliterariam as potencialidades
espirituais de seus habitantes. As doenças não existiriam. Seus habitantes se ocupariam,
prioritariamente, no soerguimento de mundos inferiores 5 ou ao atendimento de demandas
inerentes ao próprio orbe, o que repousaria na dependência de seu grau evolutivo. Nas
descrições de seus habitantes mais aperfeiçoados temos informações de relevância: sua
locomoção não os prende ao solo, como aqui, dada a “densidade específica” de seus corpos. Em
outras palavras, de certa forma volitariam, apenas tocando o solo ou as águas, ou ainda
lançando-se em altos voos pelo simples manejo da vontade 6 – o que não seria tão fácil para os
habitantes menos evoluídos! Sua linguagem é a do pensamento, dado seu grau de evolução, e
a segunda vista seria faculdade normal e permanente.
Abaixo dos nossos irmãos mais ou menos evoluídos encontraríamos os animais – termo
que não é apropriado aos que eles são, em verdade – bastante diferentes dos daqui. Formariam
uma classe superior em todos os aspectos, e todos estariam a serviço da humanidade de Júpiter,
ligados às famílias de seus habitantes. Teriam uma aparência bizarra para nós; não se
assemelhariam aos animais daqui, mas também não poderiam ser chamados de humanos.
Teriam transitado em mundos inferiores nas formas animais, elaborando-se para atender aos
misteres superiores desempenhados em Júpiter, perto, a nosso ver, da transição para espíritos
propriamente ditos. A descrição dada por Bernard é singular ao extremo; esses seres,
comparados aos faunos ou sátiros das histórias terrenas, seriam os responsáveis pelos trabalhos
materiais do orbe, como “carga ou obras pesadas, semeadura ou colheita”. Teriam corpos
levemente peludos e, apesar de semelhanças com os homens primitivos que habitaram a Terra,
suas cabeças atestariam traços animais. Além deles, o Sr. Sardou relata sobre os animais aéreos,
que portavam asas e se dedicavam à realização de trabalhos no ar.
Em Júpiter haveria cidades onde se unem os espíritos pelos laços de amor, tendo em
seus líderes os mais dotados de autoridade moral. Seus habitantes formariam famílias que vivem
em lares deliciosamente harmoniosos. Morariam em espécie de palacetes apropriados a suas
festas, reuniões e cerimônias diversas, posto que compreendem uma humanidade, assim como
nós, vinculada a trabalhos diversos, com suas demandas e necessidades particulares. A menção
4 De acordo com Victorien Sardou, “é justamente esse brilho magnético, entrevisto pelos visionários cristãos, que
nossos pintores traduziram pelo nimbo ou auréola dos santos”.
5 São Luís seria um dos habitantes de Júpiter nesse tipo de missão.
6 Bernard Palissy retratou essas cenas em alguns de seus desenhos, como afirma na Revista Espírita de Agosto de
1858.
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a Julnius, grande cidade de Júpiter, chama atenção. É encantadora a descrição de Sr. Sardou:
rios e lagos magníficos embelezam a cidade, tão grandes que ao menor deles chamaríamos de
mar. Imensas cataratas comporiam a harmonia do conjunto. Inicialmente, descrevendo a
chamada cidade baixa ou terrestre – a orientada a ocupações que têm como escopo o próprio
planeta – nos deparamos com uma cidade que remete à Veneza, cujas edificações foram erigidas
em projeto arquitetônico que priorizou canais e leitos de água perpassando sua estrutura,
tomando feição de uma cidade anfíbia. Por outro lado, haveria também uma cidade alta, ou
celeste, a cidade chamada inteligente ou espiritual. Essa cidade comportaria moradas coloridas
e leves, esbeltas e graciosas, nas palavras do médium. Essas moradas superiores não eram
carentes das mais belas expressões da natureza, cujas verduras eram igualmente aéreas. O Sr.
Victorien narra as belezas de suas flores, de matizes e beleza inconcebíveis para os olhos
humanos, compondo verdadeiros jardins flutuantes. Afirma, igualmente, que essas moradas
seriam lares para os conhecidos Mozart, Zoroastro e Cervantes, apresentando detalhes curiosos
da morada do espírito de Mozart, particularmente – retratado na imagem acima – e algo da de
Zoroastro.
Saturno
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Sir Humphry Davy, em 1869, afirma viverem os saturninos na atmosfera do seu globo.
Eles seriam dotados de capacidade intelectual e sensibilidade bastante superiores, quando
comparados a nós, bem como de sentidos impossíveis de serem conhecidos pelo espírito
encarnado na Terra. Além disso, dos sentidos que conhecemos, os dos habitantes de Saturno
seriam muito aperfeiçoados em relação aos nossos. Seu avanço tecnológico, superior ao dos
terráqueos, sendo hábeis conhecedores das leis que regem o sistema solar. Livres de guerras e
das paixões que nos caracterizam o modo de ser, comungariam de sentimentos mais superiores.
Lembrariam, de alguma forma, os habitantes de Júpiter [16].
Outro relato digno de menção é o feito por Maria João de Deus, na obra “Cartas de uma
Morta”. Em curioso relato, a mãe de Chico relata pisar em um solo semelhante ao gelo.
Divisando uma pequena esfera que emanava tímida luz azul, ficou sabendo tratar-se do Sol,
cujos raios solares aqueciam menos que os da Terra. Entretanto, essa luz por tudo se espalhava,
atribuindo à paisagem tonalidades azuláceas e rosadas. Maria João de Deus teria contemplado
algumas habitações, belas, envolvidas por decorações feitas com substâncias que mudavam de
cor ao refletirem a luz solar, em espetáculo de beleza. A claridade azulada supracitada, perene
e delicada, seria conservada pelos satélites de Saturno, que refletiriam a luz, contribuindo para
a multiplicação das raios de calor desse orbe. Uma vegetação interessante e diferente
apresentaria, no lugar do verde, tonalidade azul predominante, não obstante os matizes
variadíssimos de suas perfumadas flores. Seres de descrição singular, adjetivados como bizarros
e extremamente feios para os padrões de beleza da mãe de Chico, volitariam no ar, utilizando
suas asas. O mentor de Maria explicou tratar-se, para sua surpresa, de seres grandemente
sábios, inteligentes e sensíveis, cujo foco existencial seria o engrandecimento de suas qualidades
intelectuais. Tendo dominado os elementos da natureza e suas leis regentes, teriam
transformado Saturno em um mundo de preparação para almas que anseiam atingir as
culminâncias da perfeição. Não apresentariam vícios ou maus costumes. Sua alimentação é
frugal e sóbria de quaisquer elementos de origem animal. Estando muito distantes das ambições
que presenciamos entre os homens da Terra, seus sistemas políticos seriam aperfeiçoados e
elevados.
Unidos nos círculos familiares, reunidos sob a égide da lei de afinidade, os saturninos
seriam, ainda, dotados todos de mediunidade, com a qual entreteceriam comunicação com
nossos irmãos de outras comunidades planetárias. Hábeis na manipulação fluídica, teriam
dominado a manipulação da eletricidade e da mecânica, além de conhecerem os
acontecimentos dos demais orbes do sistema solar. Tendo vencido a dualidade ciência-fé,
encontraram Deus na ciência, assim como vivem em regime de justiça e verdade em Deus. Sua
religiosidade pode ser percebida pelos “templos de sabedoria” descritos pela mãe do médium
mineiro. Sua medicina, avançadíssima, teria superado doenças que classificaríamos como
incuráveis; o próprio entendimento de morte e o sentimento inerente a esse fato são diferentes:
não apresentariam o peso que lhe atribuímos. Não são perfeitos, contudo! Falíveis são essas
almas, mas vivendo em uma experiência de ventura consideravelmente superior às misérias
humanas.
Outro relato interessante é o referente ao que Maria João de Deus julgou serem nuvens,
a princípio. Entretanto, seu mentor explicou serem aquelas massas multicores maquinários
colossais, apropriados às assembleias de estudo e culto às artes, como a música e a poesia, às
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quais se vinculavam os saturninos, ávidos por engrandecimento intelectual. A última narrativa
da mãe de Chico apresenta-nos uma visão maravilhosa de um mar rosado, bem como de seus
lagos e de fontes lindíssimas, destacando ainda a visão deslumbrante de distinto palácio, erigido
sobre um monte. Nesse ínterim, o fim da viagem interplanetária é coroada com uma bela
descrição do intercâmbio entre o mundo dos saturninos e o mundo espiritual [10].
A única menção que temos sobre Urano consta na Revista Espírita de 1858, em artigo
de Kardec, que afirma que este planeta seria mais avançado que a Terra, na classificação a que
nos referimos anteriormente [16]. No mais, desconhecemos relatos descritivos confiáveis sobre
esses mundos, seus habitantes e o nível e desenvolvimento moral que já atingiram.
“De acordo com o ensino dos espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se
quiserem, uma dessas colônias de espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à
raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada raça adâmica.
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Quando ela aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos imemoriais, como
a América, quando aí chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham
precedido neste planeta, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele
ao progresso todas as outras.” [11]
Conclusões
Concluímos essa não tão breve viagem extraterrestre reiterando que o essencial é o
fortalecimento, em nossos corações, de nossa vontade e comprometimento em fazermos da
Terra um mundo melhor, a começar por nós mesmos. Essa a finalidade precípua desse estudo:
ir além do encantamento puro, em direção à edificante e nobre viagem do crescimento moral,
única forma de alçar a Terra aos cumes do progresso, da ventura e da felicidade, conquista que
nosso amado planeta celebrará com nossos irmãos mais velhos, no concerto universal dos
mundos, com a graça do Cristo Jesus.
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Referências
1. Campos, Humberto de (espírito); Xavier, Francisco Cândido (psicografado por). Crônicas de Além-
Túmulo. Rio de Janeiro: FEB. Capítulo 24: A paz e a Verdade.
2. . Novas Mensagens. Rio de Janeiro: FEB. Capítulo 7: Marte.
3. Emmanuel (espírito); Xavier, Francisco Cândido (psicografado por). Emmanuel. Rio de Janeiro:
FEB. Prefácio: A Tarefa dos Guias Espirituais.
4. . O Consolador. Rio de Janeiro: FEB. Perguntas 73 e 205.
5. . Roteiro. Rio de Janeiro: FEB. Capítulo 9.
6. . A Caminho da Luz. Rio de Janeiro: FEB. Capítulos 1 e 3.
7. Gomes, Abel (Espírito). In: Espíritos Diversos (espírito) Xavier, Francisco Cândido (psicografado
por). Falando à Terra. Rio de Janeiro: FEB. Capítulo 11: Notícias.
8. Gomes, Saulo (org.). Pinga-fogo com Chico Xavier. São Paulo: InterVidas. Pág. 45, 97, 158.
9. Hugo, Victor (espírito). Gama, Zilda (psicografado por). Na Sombra e na Luz. Rio de Janeiro: FEB.
Livro II, Cap. V.
10. João de Deus, Maria. (espírito); Xavier, Francisco Cândido (psicografado por). Cartas de uma
Morta. Rio de Janeiro: FEB. Capítulo 6, 14 e 16.
11. Kardec, Allan. A Gênese. Trad. Guillon Ribeiro. Brasília: FEB. Capítulo XI, Raça Adâmica.
12. . O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. Brasília: FEB. Capítulo III,
itens 2, 4, 6, 8, 9, 10, 11, 13, 14; Capítulo IV, item 24; Capítulo VII, item 2.
13. . O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. Brasília: FEB. Perguntas 55, 58, 172, 173,
173b), 174, 176a), 177a), 178, 179, 181, 185, 188 (comentário de Kardec), 226, 234, 234a) 235,
236, 236a)-e) e 737.
14. . O Livro dos Médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. Brasília: FEB. 2ª Parte, Capítulo XX: 230, e
XXVI: 296.
15. . Obras Póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. Brasília: FEB. 2ª Parte, Regeneração da
Humanidade.
16. . Revista Espírita. Rio de Janeiro: FEB. Ano I (1858), Março, Abril, Maio e Agosto; Ano II
(1859), Junho, Setembro ; Ano III (1860), Agosto e Outubro; Ano IV (1861), Fevereiro; Ano V
(1862), Agosto; Ano XII (1869), Julho.
17. Luiz, André (espírito); Xavier, Francisco Cândido; Vieira, Waldo (psicografado por). Evolução em
Dois Mundos. Rio de Janeiro: FEB. 1ª Parte, Capítulo 20.
18. Menezes, Bezerra de (espírito); Franco, Divaldo Pereira de (psicografado por). Mensagem
psicofônica transmitida em 13.11.10, Los Ângeles. Disponível em:
http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=665
19. Miranda, Manoel Philomeno de (espírito); Franco, Divaldo Pereira de (psicografado por).
Transição Planetária. Salvador: LEAL.
20. Nobre, Marlene Rossi Severino (org.). Lições de Sabedoria: Chico Xavier nos 23 Anos da Folha
Espírita. São Paulo: Editora Jornalística Fé, 1997. 21ª Parte
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