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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1.Objectivos................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo Geral.....................................................................................................3
2. Desenvolvimento...........................................................................................................4
3. Considerações Finais.....................................................................................................9
4. Referências Bibliográfica............................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema “Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de
dados geográficos” que vai perpassar sobre os tópicos: as medidas de variabilidade
(dispersão), os tipos de medidas de variabilidade e a aplicação das medidas de variabilidade
na análise de dados geográficos.
O estudo das Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos, com
fundamentação matemática, só se conseguiria com a criação do Cálculo das Probabilidades e
a sua aplicação aos fenómenos sociais. Para Morettin (2013) “as medidas de tendência central
nos dão uma ideia da concentração dos dados em torno de um valor” (p.80). Entretanto, é
preciso também conhecer suas características de espalhamento ou dispersão – medidas de
variabilidade (ou dispersão).
Quando usamos uma “medida de tendência central” nos dados de geografia como a média, a
mediana ou a moda, para caracterizar uma amostra, esquecemos de dizer se existe muita
variabilidade dos indivíduos, ou não.
1.1.Objectivos
Em função do trabalho definimos os seguintes objectivos:
1.1.1.Objectivo Geral
Conhecer as Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados geográficos.
2. Desenvolvimento
Esta parte do trabalho, contém um texto claro e objectivo, abordando completamente aspectos
relacionados com as Medidas de variabilidade e sua aplicação na análise de dados
geográficos. É de importância realçar que usou-se e tomou-se em conta os conhecimentos
adquiridos na disciplina de Metodologia de Investigação Científica (MIC).
Diante desta abordagem do trabalho as medidas de tendência central nos dão uma ideia da
concentração dos dados em torno de um valor. Entretanto, é preciso também conhecer suas
características de espalhamento ou dispersão – medidas de variabilidade (ou dispersão).
De acordo com o referido autor, percebe-se então que as medidas de dispersão medem a
variabilidade dos dados em estudo, como por exemplo, a amplitude, a variância, o desvio
padrão e o coeficiente de variação. Elas permitem verificar se o conjunto de dados é
homogéneo ou heterogéneo.
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Já para Meyer (1989, p.43) as medidas de dispersão ou de variabilidade têm como objectivo
avaliar o quanto estão dispersos os valores de uma distribuição de frequência, ou seja, o grau
de afastamento ou de concentração entre os valores.
As medidas de variabilidade mais usadas são desvio padrão e variância (quadrado do desvio
padrão).
a) Amplitude Total
Para Morettin (2013) “a amplitude é uma medida de dispersão que pode ser definida como a
diferença entre o valor maior e o valor menor de um grupo de observações” (p.76). É a
medida de dispersão mais simples. Pode ser simbolizada por “A” e é calculada da seguinte
maneira:
A = Xmáx – Xmín
Desta feita, a amplitude é a diferença entre o maior e o menor valor observado. Amplitude é
definida como a diferenças do menor ao maior valor de um conjunto de dados. Na série 7-3-4-
6-1-6-7-6-5, a amplitude é 6= (7-1); É considerada uma medida de dispersão muito
satisfatória para grupos pequenos de dados.
Como a amplitude total não leva em consideração todos os valores da série de dados, é
preferível se trabalhar com medidas que utilizam toda a informação disponível do conjunto de
dados. Para Meyer (1989, p. 93) uma dessas medidas é o desvio médio, que é a média
aritmética dos desvios absolutos dos elementos da série, tomados em relação à sua média
aritmética, que é representada por DMA e calculada pela fórmula a seguir:
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Considerando a série de dados 1, 2, 3, 4, 5, calculamos o desvio médio absoluto, ou
simplesmente desvio médio.
c) O desvio padrão
Para Meyer (1989) “o desvio padrão é definido como a raiz quadrada da variância (p.56).
Desta forma, a unidade de medida do desvio padrão será a mesma da unidade de medida dos
dados, o que não acontece com a variância.
Quando todos os valores de uma amostra são iguais, o desvio padrão é igual a 0. Sendo que,
quanto mais próximo de 0, menor é a dispersão dos dados.
d) Variância
Meyer (1989) a variância é determinada pela média dos quadrados das diferenças entre cada
uma das observações e a média aritmética da amostra. O cálculo é feito com base na seguinte
fórmula:
Sendo:
V: variância
e) Coeficiente de Variação
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Para encontrar o coeficiente de variação, devemos multiplicar o desvio padrão por 100 e
dividir o resultado pela média. Essa medida é expressa em percentagem.
Como o desvio padrão representa o quanto os dados estão dispersos em relação a uma média,
ao comparar amostras com médias diferentes, a sua utilização pode gerar erros de
interpretação.
Desta forma, ao confrontar dois conjuntos de dados, o mais homogéneo será aquele que
apresentar menor coeficiente de variação.
Para Bussab (2002) “as medidas de dispersão nos dados geográficos são aplicadas para
determinar o grau de variação dos números de uma lista com relação à sua média” (p.30). De
certa forma, as medidas de dispersão analisam a distância dos números de um conjunto até a
média desse conjunto. São elas: amplitude, desvio, variância e desvio padrão.
Assim sendo, podem ser usadas as medidas de dispersão: amplitude, desvio, variância e
desvio padrão. As definições de variância e desvio padrão dependem da definição de desvio.
Por exemplo, vamos considerar que um animador de festas infantis seleccione as actividades
de acordo com a média das idades das crianças convidadas para uma festa.
Considera-se as idades de dois grupos de crianças que irão participar de duas festas diferentes:
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Em ambos os casos, a média é igual a 7 anos de idade. Entretanto, ao observar as idades dos
participantes podemos admitir que as actividades escolhidas sejam iguais?
Portanto, neste exemplo, a média não é uma medida eficiente, pois não indica o grau de
dispersão dos dados.
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3. Considerações Finais
Chegado ao final do trabalho concluiu-se que medir a dispersão é analisar o quanto os valores
de um conjunto se afastam de uma regularidade. É verificar o quanto os elementos de um
conjunto respeitam um padrão.
Portanto, desvio padrão mede dispersão. E o faz mais ou menos do mesmo modo que o desvio
médio, ou seja, medindo o afastamento médio dos dados em relação à média do conjunto. A
diferença é que, tomando o quadrado dos desvios, o desvio padrão obtém uma espécie de
média ponderada desses desvios, onde desvios maiores entram com peso maior que os desvios
menores.
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4. Referências Bibliográfica
Bussab, Wilton de Ol., Morettin, Pedro A. (2002).Estatística Básica. São Paulo: Saraiva;
Fonseca, Jairo Simon da. (1993). Introdução a Estatística. Rio de Janeiro: LTC;
Jairo, Simon da Fonseca, Martins, Gilberto de Andrade. (1996). Curso de Estatística, São
Paulo: Atlas;
Martins G. A. (2001). Estatística Geral e Aplicada em dados de Geografia. São Paulo: Atlas;
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