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3.

Teorias Evolutivas do Reino animal

Origem dos Metazoários


Os metazoários são animais multicelulares descendentes de alguns protozoários
eucariontes unicelulares. Representam praticamente 99% de todos os animais
encontrados no planeta. Sua provável origem foi no Período Pré-Cambriano (1200 a
900 milhões anos).
Existem actualmente três teorias aceitas sobre a origem dos metazoários, todas
surgiram a partir de protozoários que sofreram algum tipo de modificação ou
especializações.
Teoria colonial clássica: segundo esta teoria os metazoa se originaram a
partir de produtos da divisão de um único protista onde poderiam permanecer unidos
após a divisão, e através de um estágio colonial surgiria a condição multicelular.
Esta é a hipótese mais aceita entre os zoólogos.
Teoria sincicial: esta teoria fala que os metazoários evoluíram de um
plasmódio unicelular multinucleado ou de um protozoário ciliado que posteriormente,
suas membranas evoluíram para produzir um limite celular ao redor de cada um dos
núcleos.
Teoria alternativa: diferentes tipos de protistas poderiam em conjunto,
simbioticamente, formar um organismo composto, de maneira semelhante aos
liquens.
N.B Essas teorias Evidencias apoiam a hipótese de que os metazoários evoluíram
de colónias de protozoários nas quais células inicialmente semelhantes tornaram-se
especializadas para funções diferentes. Neste caso, a evolução dos Metazoa pode
ser descrita como replicação de unidades semelhantes, ou seja, células seguidas
pela especialização de unidades e integração em um organismo de um novo nível
mais complexo.

4. Tecido Epitelial de Revestimento (a pele)

O tecido epitelial é um dos quatro tipos básicos dos tecidos animais. É aquele que
reveste e dá protecção ao organismo. Ele recobre todo o corpo dos animais e
reveste internamente cavidade e canais de diferentes órgãos, onde desempenham
inúmeras funções.
A principal função do tecido epitelial é revestir a superfície externa do corpo, as
cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta função secretora.
3.1 Funções
 Protecção e revestimento (pele);
 Secreção (estômago);
 Secreção e absorção (intestino);
 Impermeabilização (bexiga urinária).
3.2. Características do tecido epitelial
 Células muito próximas, com pouco material extracelular entre elas;
 Células unidas de forma bem organizada;
 Possui suprimento nervoso;
 Não possui vasos (avascular);
 Alta capacidade de renovação (mitose) e regeneração;
 Nutrição e oxigenação por difusão pela lâmina basal.
N.B: Em relação as propriedades do tecido epitelial pode-se afirma que tem uma
propriedade contrácteis de acordo com as suas células.
3.3. Origem embrionária
A origem embrionária do tecido epitelial se dá nos três *folhetos germinativos
(triblásticos ou triploblásticos):
1. Ectoderma: Dá origem ao epitélio que recobre a boca, ânus, pele, etc.
2. Mesoderma: Origina o endotélio (epitélio dos vasos sanguíneos).
3. Endoderma: Dá origem ao epitélio do aparelho digestivo (quase todo), etc
3.4. Classificação
De acordo com as camadas celulares, os epitélios podem ser classificados em:
 Epitélio Simples: são formados por uma única camada de células;
 Epitélio Estratificado: possuem mais de uma camada de células;
 Epitélio Pseudo-Estratificado: são formados por uma única camada de
células, mas possui células com alturas diferentes, dando a impressão de ser
estratificado.
Os epitélios também são classificados quanto à forma das células:
 Epitélio Pavimentoso: possui células achatadas;
 Epitélio Cúbico: as células apresentam-se em forma de cubo;
 Epitélio Prismático: as células são alongadas, em forma de coluna;
 Epitélio de Transição: a forma original das células é cúbica, mas ficam
achatadas devido ao estiramento provocado pela dilatação do órgão.
Tipos de Tecido Epitelial
De acordo com a sua função, existem dois tipos de tecido epitelial: de revestimento
e glandular. No entanto, pode haver células com função secretora no epitélio de
revestimento.

5. Monohibridismo e Dihibridismo (Genetica)

Pode-se afirmar que monohibridismo e dihibridismo genético remetem às Leis de


Mendel. Nesse sentido, monohibridismo também é conhecido como a Primeira Lei
de Mendel, que dizia que indivíduos híbridos poderiam transmitir uma característica
para seus descendentes por meio de um par de alelos.
Todavia, o dihibridismo (também conhecido como Segunda Lei de Mendel) é a
herança genética causada por dois pares de alelos, transmitindo duas
características para a sua prole.
Genótipo e fenótipo
Genótipo é o conjunto de genes e o fenótipo é o conjunto de características
morfológicas, fisiológicas e comportamentais de um indivíduo. 
Genótipo   Fenótipo
 AA Pigmentação 
 Aa  Pigmentação
 aa  Ausência de pigmentação
A Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Fatores determina que cada
característica é condicionada por dois fatores que se separam na formação dos
gametas.
A Segunda Lei de Mendel baseia-se na transmissão combinada de duas ou mais
características. Por exemplo, ele realizou cruzamentos de sementes verdes e
rugosas com sementes amarelas e lisas.

6. Biossintese de aminoacidos primario e segundarios em autotroficos e


heterotroficos (BQ)
Os aminoácidos são as unidades estruturais básicas das proteínas. Um a-
aminoácido é constituído de um grupamento amina, uma carboxila, um átomo de
hidrogênio e um grupamento R diferenciado.

7. Vias Evolutivas das plantas (algas, Briofitas, pteridofitas e


espermatofitas )
8. Relações Ecológicas (inter e intra-específicas)

Relação intra-específica ou homotípica – são aquelas que ocorrem sempre entre


seres da mesma espécie. Ex.: Harmónica (Sociedade, Colónias) Desarmónicas
(Canibalismo, competição)
Relação interespecífica ou heterotípicas – são aquelas nas quais teremos
indivíduos pertencentes a espécies diferentes. Ex.: Harmónica (Comensalismo,
Mutualismo) Desarmónicas (Predatismo, parasitismo).
• Relações harmônicas ou positivas – nesse tipo de relação, podemos ter
duas situações: na primeira, as duas espécies que se relacionam se beneficiam,
esse tipo de relação recebe a simbologia +/+, indicando que é positiva para ambas
as espécies; na segunda,uma espécie é beneficiada e a outra não recebe benefícios
da relação, para essa, a simbologia é +/0.
• Relações desarmônicas ou negativas – nesse tipo de relação, também
podemos ter duas situações: a primeira é mais comum, uma espécie é beneficiada e
a outra tem prejuízo, a simbologia para essa relação é +/-; na segunda, Ocorrem
situações em que as duas espécies podem sofrer prejuízo, nesse caso, a simbologia
usada é -/-.

9. Fitohormonas e hormonas vegetais

As hormonas vegetais ou fito-hormonas são compostos orgânicos que actuam


em doses muito pequenas e são os principais factores internos de regulação das
reacções de desenvolvimento e crescimento das plantas.
As hormonas vegetais

Tradicionalmente, são destacados cinco grupos (ou classes) de fito-hormonas:

1. Auxinas (Responsável pelo tropismo)


2. Etileno (o amadurecimento dos frutos)
3. Giberelinas (promovem a germinação, e o desenvolvimento dos frutos)
4. Ácido abscísico (a dormência de sementes e gemas e inibe o crescimento
das plantas)
5. Citocinina (retardam o envelhecimento das plantas)
6. Outras fito-hormonas.

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