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ESTENOSE MITRAL
Introdução:
Fisiopatologia:
A estenose mitral pura não cursa com bulhas acessórias (B3 ou B4), pois o ventrículo
esquerdo é poupado nesta patologia. Mas podemos ter bulhas acessórias provenientes do
ventrículo direito (B3 ou B4 de ventrículo direito), nos casos de sobrecarga ou insuficiência
ventricular direita. Esses sons aumentam caracteristicamente com a inspiração profunda
(manobra de Rivero-Carvalho) e estão associados a um ictus de ventrículo direito
palpável e proeminente. A terceira bulha do ventrículo direito (B 3 de ventrículo direito), por
ser um som protodiastólico, pode ser confundida com o estalido de abertura. Este último,
entretanto, não intensifica com a inspiração.
Nos casos de insuficiência tricúspide teremos um sopro sistólico (que pode ser
holossistólico), mais audível no foco tricúspide. Nos casos em que o ventrículo direito se
desloca para a esquerda, pode ser mais audível no foco mitral. Este sopro pode ser
facilmente confundido com o sopro de insuficiência mitral. A diferenciação é feita pelo
aumento característico do sopro com a inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho)
e pela presença de outros sinais de insuficiência tricúspide no exame (onda V gigante no
pulso jugular, pulso hepático). Na insuficiência tricúspide, outros sinais de aumento do
ventrículo direito (ictus de ventrículo direito, B3 de ventrículo direito) também são notados.
OBS: Estenose Mitra Silenciosa: Alguns pacientes portadores de estenose de mitral
não têm ruflar diastólico audível. Isso ocorre devido à idade avançada, obesidade, DPOC,
aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax ou estados de baixo débito cardíaco (baixo
fluxo). A doença deve ser suspeitada por outros dados.
Complicações:
História Natural: A estenose mitral moderada a grave cursa quase sempre com
sintomas congestivos. O prognóstico depende da classe funcional NYHA em que se
encontra o paciente.
A Classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) proporciona
um meio simples de classificar a extensão da insuficiência cardíaca. Categoriza os doentes
em uma de quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispnéia e angina de
peito).
Tratamento:
ESTENOSE AÓRTICA
Introdução:
Fisiopatologia:
Exame Físico:
O sopro da estenose aórtica pode variar com algumas manobras. Sua intensidade
aumenta com manobras que aumentam o retorno venoso e/ ou a contratilidade do
ventrículo esquerdo (posição de cócoras, exercício físico, batimento pós-extrassistólico) e
diminui com manobras que reduzem o retorno venoso (Valsalva, posição ortostática ou que
aumentam a resistência vascular periférica) (handgrip - forma de pulso).
Complicações:
etiologia da doença valvar também pode ser mais bem determinada ao ecocardiografia
transesofágica. É possível, também, excluir de forma confiável a presença de doença
subvalvar, como uma discreta membrana fibrosa subaórtica.
Esse dado foi corroborado por trabalho semelhante em que a classe funcional não
melhorou após troca valvar nos pacientes com fibrose miocárdica pela ressonância
magnética cardiovascular. A visualização da valva aórtica é obtida de forma precisa pela
cinerressonância (SSFP, de Steady-State Free Precession) e pode fornecer não só a
gravidade da estenose pela medida da área valvar, como informações sobre a etiologia da
estenose. A ressonância magnética pode avaliar a gravidade da estenose aórtica basicamente
de duas formas:
1) Avaliação da velocidade de fluxo pelo orifício valvar: Calculando gradiente
aorto-ventrículo esquerdo (equação de Bernoulli modificada) ou a área valvar aórtica pela
equação da continuidade.
2) Planimetria direta do orifício valvar aórtico: Apresenta a vantagem de ser
uma medida independente do fluxo, dos volumes ventriculares ou da função ventricular
esquerda, fatores esses que têm levado a situações freqüentes de discordância entre
gradientes e áreas valvares baseados no fluxo aórtico, em casos de pacientes com estenose
aórtica importante com gradiente normal e fração de ejeção preservada.
História Natural: A estenose aórtica grave é uma doença que possui nitidamente
duas fases clínicas divergentes do ponto de vista prognóstico:
Fase Assintomática: