Você está na página 1de 22

EQ-CONDCAES-II

SANIDADE ANIMAL
SANIDADE ANIMAL

Objetivos

• Demonstra as Informações de estratégias efetivas do gerenciamento das doenças e dos


protocolos de gestão e de estruturas, garantindo a saúde e bem-estar dos animais praticando a
medicina veterinária preventiva
SANIDADE ANIMAL

Sumário
.

. Medicina veterinária preventiva ;


.

. Estrutura;
. Higiene das instalações;
. Profilaxia animal – imunização;
. Profilaxia animal – vermifugação;
. profilaxia animal – controle ectoparasitas
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

• Entende-se por medicina veterinária preventiva a prática de prevenção de possíveis doenças pela
promoção da proteção e vigilância da saúde animal e pessoas que convivem com o mesmo.
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

• Dentre as técnicas exploradas pela medicina veterinária preventiva, a administração de vacinas é


uma das mais importantes, pois sua atuação é fundamental na prevenção e controle de doenças
infecciosas, na transmissão de zoonoses e por ser um método muito eficaz, pois estimula
produção de anticorpos pelo organismo, formando uma barreira de proteção para a ação no
contato de diferentes patógenos.
• Outro método importante é o controle e acompanhamento do estado de saúde dos animais, o
que remete a necessidade da atuação direta de um profissional Médico Veterinário.
• A manutenção nutricional destes animais também é analisada como um ponto primordial da
medicina veterinária preventiva.
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

• A vida coletiva favorece de forma significativa a transmissão de doenças infecciosas


MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

• Quarentena é a reclusão de animais sadios pelo período máximo de incubação da doença,


contado a partir da data do último contato com um caso clínico ou portador
• Na prática, a quarentena é aplicada para observação do paciente ou introdução de um novo
animal no ambiente.
• O médico veterinário responsável deverá colocar os novos animais em quarentena, em setor
separado dos demais do abrigo, por no mínimo 10 dias
• Detectado qualquer sinal clínico de doença infectocontagiosa, este animal deverá permanecer
em isolamento por no mínimo 21 dias.
• Difere do isolamento, por este segregar um doente do convívio dos outros animais durante o
período de transmissibilidade, a fim de evitar que outros indivíduos sejam infectados.
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA

• VAZIO SANITÁRIO:
• Quando um animal é acometido com uma doença infectocontagiosa o ambiente em que ele
vive também torna-se um ambiente propicio para o contagio de outros animais
• O grau de infecção e o período contagiante variam de acordo com o agente em questão.
• Para evitar que novos animais sejam contaminados mantem-se o ambiente livre de novos
animais. O período de vazio sanitário será proporcional ao agente contaminante.
ESTRUTURA

• A orientação do canil é de suma importância e deverá ser planejada em função dos ventos
predominantes e da incidência solar, de tal maneira que proporcione aos cães boa ventilação e sol
pela manhã nos solários.
• direção do eixo maior deve ser leste/oeste.
ESTRUTURA

• A drenagem é extremamente importante em qualquer instalação de canil. O piso irregular provoca


o aparecimento de odores desagradáveis e cães sujos uma vez que propicia o acúmulo de bolsões de
urina e água.
• Para uma boa estrutura o box deve apresentar algumas condições;
• piso modo a se obter uma superfície com inclinação uniforme e sem irregularidades.
• acabamento ligeiramente escovado com os movimentos em direção a canaleta (uma superfície
excessivamente lisa pode ficar escorregadia)
• caimento de 2% em direção às canaletas internas.
ESTRUTURA

• Local destinado aos animais recém-chegados que serão introduzidos ao abrigo. As baias de
quarentena devem ter área coberta, estar posicionadas em sentido oposto ao vento e separadas
das demais por pelo menos quatro metros de distância.
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

• A remoção das fezes e urina deve ser feitas toda vez que o animal defecar e retiradas de
maneira correta, utilizando uma pá adequada, que deve ser higienizada ao limpar outro box.
• Sempre que ocorrer a necessidade deve ser realizada a remoção física dos resíduos dos dejetos
que ficam grudados ao solo com o auxílio de uma vassoura própria para esfregar o solo, só assim
deve ser realizada a lavagem com água abundante, removendo os dejetos e posterior a secagem.
• Pode ser utilizados detergentes líquidos e sabões para a limpeza diária, seguido do enxágue
correto e secagem.
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

• A limpeza dos canis deve ser realizada no mínimo uma vez ao dia.
• As instalações devem ser limpas conforme Procedimento Operacional Padrão elaborado e descrito
por responsável Técnico. Deve sempre ser observado os pontos críticos para limpeza do box, sendo eles
porta, parede, piso, gamela e estrado/tablado.
• Os animais devem ser retirados das baias durante a limpeza.
• Importe conciliar a rotatividade do cão, levando ele para um solar durante a limpeza do box.
• É importante garantir que a limpeza não gere um ambiente muito úmido.
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

FREQUÊNCIA PRODUTO PROCEDIMENTO


Diariamente Água e sabão/detergente comum Após retirar fezes, lavagem piso com vassoura dura,
enxaguar abundantemente e
retirar excesso de água
2x semana (após a limpeza diária) Desinfecção com Hipoclorito de Sódio Espalhar, deixar agir 10 min, enxaguar bem e tirar
excesso de água com rodo
2x semana Água e detergente/sabão barra Limpeza comedouros e bebedouros com esponja, água
e sabão
Mensal Bactericidas/fungicidas comerciais Diluir conforme fabricante, deixar agir 10 min, enxague,
(Herbalvet, CB30, Tratto care) rodo

Mensal ou quando necessário Triatox Diluição conforme fabricante, pulverizar instalações e


baia (aguardar secar)
Mensal ou quando necessário Vassoura de fogo Passar em toda a baia (cantos e fissuras)
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

• Vassoura de fogo
• A vassoura de fogo é um equipamento também conhecido com lança-chamas, que, ligado a um
botijão de gás, funciona como um maçarico
• A "vassoura de fogo" deve ser passada na instalação uma vez por mês. Precauções:
• 1 - nos materiais combustíveis (madeira, plástico, fios) o lança-chamas deve ser passado
rapidamente para evitar queima.
• 2 - o registro ou válvula do botijão deve ser fechado ao final de cada operação.
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES

• Todo o encarregado da limpeza, higienização e desinfecção dos boxes e instalações deverá


utilizar os equipamentos de proteção individual, como: botas, luvas, mascara, roupa própria.
PROFILAXIA ANIMAL IMUNIZAÇÃO

• VACINA – ATO
• IMUNIZAÇÃO – RESPOSTA
• Vacinas não replicantes (inativadas)
tratados de forma que não podem mais se replicar ou produzir efeitos prejudiciais
Ex: Raiva, leptospirose
Adjuvantes para aumentar resposta

• vacinas replicantes (atenuadas)


mais para vírus
Ex: cinomose
Virulência reduzida para nível “seguro”

• Vacinas combinadas
Diferentes cepas e/ou antígenos
Ex: V8, V10
PROFILAXIA ANIMAL IMUNIZAÇÃO
PROFILAXIA ANIMAL VERMIFUGAÇÃO

• Filhotes:
• 1ª dose aos 15 dias de vida, com reforço após 15 dias. Após este esquema, a vermifugação é
mensal, até o sexto mês de vida.

• Adultos:

• Vermifugação de 4 em 4 meses.

• Cadelas prenhas:
• Devem ser vermifugadas a partir de 45 dias de gestação.
• Posteriormente deve ser tratada simultaneamente com os filhotes, no 15º dia pós parto.
PROFILAXIA ANIMAL ECTOPARASITAS

• Os ectoparasitas são de grande importância na Medicina Veterinária, uma vez que são
responsáveis pela transmissão de agentes patogênicos para seus hospedeiros e à população
humana.

• Um dos parasitas externos que mais acomete pequenos animais é a pulga, um inseto
hematófago pequeno, cujas espécies predominantes são Ctenocephalides canis e Ctenocephalides
felis

• Além das pulgas, os carrapatos também são ectoparasitas que trazem muitos transtornos
sanitários para os animais e seus donos, sendo o Rhipicephalus sanguineus a espécie mais comum
em cães, a qual é responsável por muitas infestações e injúrias.
PROFILAXIA ANIMAL ECTOPARASITAS

• Prevenção requer medidas físicas e químicas


• O controle não pode ser focado apenas nos animais
Cerca de 95% das pulgas e carrapatos estão presentes no ambiente em forma de ovos, larvas e
ninfas, sendo que apenas 5% estão nos animais.
• O controle ambiental deve ser feito através da higienização local e da aplicação de inseticidas
capazes de matar pulgas e carrapatos nos tablado dos cães, frestas, paredes, pisos e ralos
presentes.
• O processo de aplicação deve ser repetido a cada 15 dias e realizado no mínimo de três a quatro
vezes, para interferir no desenvolvimento e ciclo de vida do parasita
• Retirada de entulhos, vedação de frestas e trincas existentes, e, se possível, a utilização vassoura
de fogo em canis de alvenaria.
EQ-CONDCAES-II

CÃES !!!

Você também pode gostar