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Higiene e Profilaxia
Criação de Suínos
Professor:
Daniel Henrique
Introdução
Isolamento do rebanho
- Na escolha da localização do sistema de produção (granja), é
muito importante ir além das observações relativas ao impacto
ambiental e considerar as facilidades de controle de vetores
que possam surgir em virtude de outros estabelecimento
vizinhos:
- Ventos dominantes,
- Distância de estradas,
- Estabelecimento de cortina verde e
- Cercas e acesso de animais selvagens ou domésticos na área
de isolamento.
Controle de veículos
CONCEITO:
Procedimento de grande valia para verificação de status,
fornecendo informações contundentes, que aliadas à inspeção
visual e feed back em frigoríficos, dão condições de
estabelecimento de procedimentos sanitários apropriados a
cada caso.
Cuidados no armazenamento e
manipulação de produtos biológicos
Devem ser monitorados desde a chegada, com verificação de
se o transporte foi adequado, prazo de validade e qualidade
das embalagens até o armazenamento nas condições ideais
para sua estabilidade.
Durante aplicação, manter o produto em temperatura
recomendada, com instrumento limpo e desinfetado.
Observar a dosagem, se está correta e se não há refluxo do
conteúdo.
Não reutilizar sobras de produtos.
Dar destinos correto aos frascos e sobras.
Assistência veterinária constante
1 3 6 8 10 5 3 5 2 5 3 5 2
Pneumonia
+ +
Micoplasmática
Rinite Atrófica + + + + +
Pleuropneumonia + +
Diarréia + + +
Parvovírus
Erisipela e + + +
Leptospirose
Parasitos Externos
• Cisticercose;
• Toxoplasmose;
• Sarna.
Cisticercose
Nome científico: Taenia solium
Denominada Cysticercus cellulosae (cisticerco).
CONCEITO:
SINTOMAS:
Os suínos jovens ao se infectar apresentam febre, falta de apetite,
dificuldade respiratória, e tosse. Os que sobrevivem podem ficar
cegos e apresentar sinais nervosos. Pode acontecer ainda, que um
rebanho infectado não apresente sintomas o que além de grave só
pode ser detectado através de laboratório.
Fonte de infecção
Portadores definitivos
Peste Suína Clássica
Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é
uma enfermidade contagiosa e muitas vezes, fatal aos suínos,
causada por um vírus RNA envelopado pertencente a
família Flaviviridae.
Medidas Sanitárias
• Estabelecimento de quarentenário nos pontos de entrada do
país e nas granjas;
• Inspecção sanitária dos animais que entram na propriedade;
• Interdição da propriedade com foco da doença até 30 dias
após o aparecimento do último caso;
• Desinfecção de pocilgas, utensílios e viaturas da propriedade
com foco da doença;
• Desinfectantes.
Vacinação:
Em zonas livres de Febre Aftosa, a vacina não pode ser utilizada como
auxiliar em programas de erradicação através do abate.
Essas devem ser utilizadas onde a doença é enzoótica e devem ser
polivalentes, contando com serotipos prevalentes na área.
No Brasil, está em uso uma vacina com vírus O,A e C inativos, emulsionada
em adjuvante oleoso, que desenvolve imunidade a partir do sétimo dia após
sua aplicação e a proteção se mantém em bom nível, durante quatro meses.
Leitões destinados ao abate necessitam ser vacinados apenas uma vez, aos
dois meses de idade, enquanto que reprodutores, devem ser revacinados a
cada quatro meses.
A vacinação das fêmeas no final do período de gestação deve ser evitada,
pois se usada, a vacina pode atuar sobre os fetos de tal forma que os leitões
nasçam com sua resistência diminuída.
Doença vesícular suína
Etiologia:
Tratamento e controle:
O abate e o descarte adequado de animais infectados.
Desinfecção das instalações.
Raíva em Suínos
Causada por um vírus do gênero Lyssavirus pertencente à família
RhabdoviridaeCausada, um vírus estreitamente neurotóxico, acomete homens e
animais e se caracteriza por sintomas de paralisia e morte.
Transmissão
- Mordida de um animal possua o vírus na saliva.
- Picadura do morcego hematófogo portador do vírus
- Transplacentária
- Aerógena
- Lambedura, se existir uma solução de continuidade na pele
Susceptibilidade
- Todos os animais, sendo que os mais jovens são mais susceptíveis.
Fatores que influenciam a susceptibilidade
- Local da mordedura
- Quantidade e profundidade
- Idade
Etiologia
Não existe!!!
Epidemiologia
Transmissão:
Via contacto direto entre animais, água e alimentos contaminados
A eliminação do vírus principalmente pelo aparelho respiratório, podendo ser
eliminado pelo leite.
Patogenia
A infecção pode ocorrer por contacto direto com animais
doentes ou portadores.
Forma nervosa – o vírus multiplica-se inicialmente no epitélio
do trato respiratório superior, invadem as células olfativas,
atinge o bolbo olfativo (nova multiplicação) e atinge o SNC.
Forma respiratória – o vírus chega ao pulmão, multiplica-se
nas células alveolares e nos macrófagos, que são então
destruídos pelo sistema imune do suíno (imunodepressão).
A infecção uterina - pode interferir em todos os estágios de
desenvolvimento embrionário e fetal, podendo provocar
abortos, nascimento de fetos mumificados, infertilidade, etc.
Sintomas
Os sinais apresentados, predominantemente por suínos jovens, são
neurológicos;
CONCEITO:
Doença infecciosa caracterizada
principalmente por transtornos reprodutivos
tais como abortos, natimortos, fetos
mumificados e nascimento de leitões fracos.
Leptospirose Suína
É uma zoonose na qual os animais são hospedeiros primários,
essenciais para a persistência dos focos da infecção, e os seres
humanos são hospedeiros acidentais, terminais, pouco eficientes
na perpetuação da mesma.
Alta morbidade;
Epidemiologia
A transmissão ocorre por contacto directo com as secreções do
aparelho respiratório e através de aerossóis, eliminados durante os
acessos de tosse.
Agente etiológico:
Escherichia coli
Fatores predisponentes: