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Novelas
O The Washington Post, um dos jornais norte-americanos mais respeitados e lidos em todo o
mundo, relatou o poder de influencia das novelas na vida dos brasileiros. O artigo Brazil’s Novelas
May Affect Viewers’ Lifes(Novelas do Brasil podem afetar as vidas dos telespectadores) mostra
como Caminho das Índias, da Globo, influenciou a rotina dos brasileiros e a curiosidade das pessoas
sobre os costumes na Índia.
“No Brasil, um país que, na média, assiste mais à televisão que qualquer outro país, exceto o Reino
Unido, novelas tem um efeito mais duradouro ao influenciar escolhas no estilo de vida, dizem os
pesquisadores. As novelas se tornaram uma parte muito importante na sociedade brasileira”, diz um
trecho do artigo.
Em outro momento, o jornal revela como a Globo, emissora que exibiu Caminho das Índias, se
tornou uma indústria poderosa, capaz de influenciar toda a sociedade brasileira.
“Dois estudos no ano passado fizeram um link entre o consumo de novelas produzidas pela Rede
Globo, a rede que domina a indústria aqui, e o declínio das taxas de fertilidade e aumento dos
divórcios no Brasil. […] As novelas retratam ‘a pequena, bonita, branca, rica, urbana, e também as
famílias de classes média e pequena”.
A matéria mostra também o que alguns executivos da emissora pensam sobre o assunto.
“Nós sabemos da seriedade dessas pesquisas, mas há um engano ao tornar insignificante a
capacidade de livre arbítrio das pessoas, de imaginar que se a novela dita algo, alguém irá seguir”,
declarou Luis Erlanger, diretor da Globo.
A reportagem ainda cita Bruno Gagliasso, que com a interpretação de Tarso, alerta os brasileiros
sobre a esquizofrenia. E o ator confirma o impacto que as obras da Globo causam nas
pessoas.Entrevistado pelo jornal, Gagliasso declarou: “É como se a Globo jogasse a bola e as
outras pessoas começassem a jogar”, disse ele, sobre a influência da emissora carioca na vida das
pessoas.
Reportagem completa: http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2009/06/07/
AR2009060702401.html
Bordões
Quase 40% dos adolescentes norte-americanos que experimentaram cigarros fizeram isso porque
viram nos filmes, afirmou um estudo divulgado em Novembro de 2005.
A pesquisa, descrita como a primeira sondagem nacional sobre a influência do cigarro dos filmes
sobre os jovens, exortou Hollywood a diminuir as cenas de fumo ou as imagens de marcas de
cigarro. A indústria cinematográfica também deveria considerar uma menção sobre cigarros nos
dados de classificação dos filmes, que atualmente alertam sobre sexo explícito, violência e
linguagem.
De cada 100 adolescentes que experimentaram cigarros, 38 fizeram isso porque viram gente
fumando em filmes, disse o relatório publicado na edição de novembro da Pediatrics, a revista da
Academia Americana de Pediatria. Na amostra total, cerca de 10% experimentaram cigarros, de
acordo com o estudo pago pelo Instituto Nacional do Câncer.
“A exposição ao cigarro em filmes é tão ampla que seu impacto nesta faixa etária é mais forte que o
de amigos ou pais fumantes”, disse James Sargent, professor de pediatria que é o principal autor do
estudo.
Reality shows
Nos reality shows o espetáculo da auto-referência chega ao paroxismo. O público é levado a jogar o
jogo instituído pela mídia. Nos dias de paredão no Big Brother Brasil, por exemplo, o país fica
mobilizado e polarizado em torno de argumentos banais sobre quem deve ser o eliminado. Cuja
votação por telefone rende muitos milhões de reais à Rede Globo.
Essa mistura de fazer com que o público acreditar que pode interagir com o programa e de instigar o
instinto das pessoas em observar a privacidade alheia dentro elementos de teledramaturgia, formam
um produto pronto para atender as expectativas da sociedade.
Apesar de ser criticadas por muitos, deve-se admitir o sucesso que o programa faz. É uma forma de
entretenimento de muito sucesso. Quem nunca se viu espiando a casa e discutindo os temas
expostos pelos participantes. Em 2011 a edição trouxe pela primeira vez uma transexual, apesar de
ser eliminada na primeira semana, a Ariadna causou nas redes sociais e caiu na boca do povo.
Maria, vencedora da 11º edição, contribuiu para que o livro "Deixe os homens aos seus pés", ao
qual Maria se apegou para se livrar da sombra de Mauricio dentro da casa, e conquistar o Wesley,
se tornasse um dos mais vendidos do país. Escrito pela americana Marie Forleo, O sucesso pós-
Maria foi tanto, que a editora Universo dos Livros mandou imprimir mais 80 mil exemplares para
atender à demanda.
A Homofobia foi diversas vezes abortada no programa, principalmente nas edições de 2006 e 2010,
o primeiro vencido por Jean Willian (homossexual) que travou uma batalha de valores com os
demais participantes logo na primeira semana, ao assumir ao vivo sua opção sexual. O segundo foi
vencido pelo Marcelo Dourado, apontado pelo publico GLBT como homofóbico, rejeitado no inicio
pelos participantes, Dourado conquistou simpatizantes pela sua sinceridade, a edição ficou marcada
pelo paredão ‘’Dourado vs Dicesar’’, no qual houve uma grande mobilização do publico, cujo
programa obteve a impressionante marca de mais de 125 milhões de votos, que cominou na
eliminação do Dicesar com 58% dos votos
A música é uma manifestação artística que se utiliza da palavra e melodias para expressar
questionamentos, sentimentos, idéias... Saulo Nagamori Fong, em seu artigo “Músicas: alavancas
para o auto-desenvolvimento ou âncoras para a alienação ?” enfatiza que “As músicas como
qualquer outro meio podem ser ferramentas tanto para o desenvolvimento pessoal como para a
alienação da consciência. Nossa mente é influenciada por diversos meios, e um deles é através das
palavras e seus significados [...]”. Em se tratando da alienação (A indústria musical rotula certos
modismos e comportamentos, que são facilmente captados por aqueles que são mais fáceis de
serem manipulados ), acrescenta que
REFERÊNCIA
http://www.institutouniao.com.br/artigos/artigo_musicas.php