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Doenças infecciosas – Janyne Larissa 517110477

Controle e prevenção

Piolhos
O tratamento incluí banhos com xampus especiais, medicamentos veterinários (como os que
controlam pulgas e carrapatos) e manejo do ambiente eliminando todos os objetos
possivelmente contaminados como cama, cobertores, roupas etc. Controle químico, a base de
organofosforados piretróides, lactonas na forma de pipeta, spray, comprimido ou coleiras
Pulgas
O método de limpeza por aspiração tem se mostrado eficaz para a remoção de pulgas adultas
do piso. Deve-se dar uma especial atenção para carpetes, cama de animais e áreas de repouso
na casa. A cama do animal deve ser lavada periodicamente, a aspiração reduz o número de
ovos e larvas em tapetes. Devido ao calor e restos orgânicos acumulados no seu interior, este
equipamento pode tornar-se um foco de infestação, pois aspira ovos e formas jovens de
pulgas que podem vir a desenvolver-se. Deve-se trocar sempre ou lavar bem o filtro do
aspirador a cada uso, não sendo recomendável o uso de pós antipulgas no interior deste.
Existe uma grande variedade de produtos para o tratamento tópico ou sistêmico das
infestações por pulgas.
Sarnas em cães:
 Sarna sarcóptica: O animal infectado deve ser isolado de contactantes devido ao alto
risco de contágio. O ambiente deve ser higienizado com produto acaricida.
 Sarna Otodécica: A terapia tópica, ou as vezes, sistêmica, possui o objetivo de
controlar e/ou eliminar fatores primários, reduzir a inflamação e tratar infecções
bacterianas ou leveduras secundárias. A limpeza do conduto auditivo e do ouvido
médio é necessária para remoção eficaz e controle de causas primárias e fatores
predisponentes.
 Sarna Demodécica: Tendo em vista o meio de transmissão desta doença, a forma mais
eficaz de prevenção é a retirada de cadelas diagnosticadas com sarna demodécica da
reprodução, pois durante o cio e gestação a imunidade da cadela tende a diminuir - o
que pode agravar os sintomas da sarna - além de evitar a transmissão para os filhotes.
Aqueles que já estão contaminados devem ter acompanhamento médico constante
para garantir a saúde e bem-estar, visando evitar situações de imunossupressão, em
especial no caso de cães idosos ou adultos com doenças pré-existentes.
Ancylostomas:
A prevenção e controle consiste a princípio em se evitar a expor o animal de forma. A
higienização é necessária para eliminação da presença do parasita Ancylostoma e suas
respectivas larvas. Uma limpeza constante do ambiente em que o cachorro vive, lavando-se
frequentemente os vasilhames de água e de ração, retirando as fezes do cachorro, é
importante para eliminação de possíveis focos de infecção. As fezes dos animais infectados
devem ser incineradas. As áreas de terra devem ser tratadas com borato de sódio, que mata as
larvas. Devem ser feitos exames parasitológicos de fezes e administração periódica de
antihelmintos para cães e gatos. Os banhos nos cães devem ser periódicos e os tutores
precisam limpá-los após os passeios.
Trichuris
As medidas de controle e prevenção auxiliam na diminuição da transmissão do parasita,
sendo recomendado a eliminação das fezes dos animais acometidos rapidamente e a
higienização do ambiente, para que não ocorra contaminação deste pelos ovos de trichuris
que tendem a persistirem por meses e anos. e assim evite com que tenha-se infestação deste
verme em novos contactantes e em animais já recuperados, visto que estes ao entrarem em
contato com os ovos podem apresentar recidiva
Toxocara
Preconiza-se o tratamento anti-helmíntico dos filhotes de cães, sendo a primeira dose
administrada na segunda semana de vida, para eliminar larvas transmitidas por via
transplacentária. As seguintes doses devem ser administradas na quarta, sexta e oitava
semana, para eliminação das larvas transmitidas via transmamária.
Para gatos, não ocorre a eliminação transplacentária, tendo então recomendação que o
tratamento seja realizado na terceira, quinta e sétima semana, para a eliminação de larvas
transmitidas pelo leite ou pela ingestão de hospedeiros paratênicos.
Eliminação dos parasitas em animais infectados, prevenção da contaminação ambiental por
fezes de cães, conscientização da população sobre o potencial zoonótico desses nematódeos,
não ingerir carne crua ou mal cozida (coelho, suíno, ovino, pato e bovino) e adotar medidas
de higiene como lavagem de mãos antes das refeições, de hortaliças e vegetais.

Coccicidiose

Higienização do ambiente, sendo retiradas as fezes com frequência; descontaminação do


ambiente, com a limpeza das caminhas, quintais e objetos pessoais do animal); fornecer água
com maior frequência; Medicamentos antiparasitários e outros para diminuição dos sintomas
da coccidiose.

Prevenção do animal contra a doença, isso também pode ser feito, por meio de:

Alimentação adequada e de boa procedência, como água potável. Pois hábitos alimentares
equilibrados podem fortalecer o sistema imunológico do animal; preservar o mesmo contra
estresse e grandes mudanças de rotina, pois podem diminuir sua imunidade; realizar o
tratamento correto, caso tenha alguma infecção; evitar o contato do cão com outros
infectados. Visto que o contágio maior ocorre em locais que tenham diversos cachorros,
podendo atingir a todos os demais.
Giardíase
Medidas necessárias manter uma limpeza adequada no ambiente, principalmente onde o
animal transita, periodicamente com o uso de desinfetantes de preferência à base de amônia
quaternária ou alcatrão de pinho. Realizar a lavagem correta dos alimentos que são oferecidos
ao animal e consumidos pelos humanos além de filtrar a água usado no consumo também são
considerados eficazes no controle do parasita.
O controle da infecção engloba a prevenção de contaminação fecal das fontes de água e
alimento, adequado saneamento e desinfecção do ambiente com lisol (2% a 5%) ou
hipoclorito de sódio (1%). O exame fecal periódico e o tratamento com fármacos giardicidas
apropriados contribuirão para prevenir a infecção por Giárdia em cães de canis de criação,
quer estes apresentem sintomas ou não.

Dirofilariose
Recomendado a administração de drogas quimioprofiláticas durante todo o ano com objetivo
de evitar a dirofilariose, controlar outros parasitas patogênicos ou de potencial zoonótico, e
reforçando a aderência a prescrição, considerando-se que a administração contínua é
particularmente importante uma vez que já foi registrada a presença de subpopulações
resistentes.
A dirofilariose é uma enfermidade que pode ser evitada, apesar da alta suscetibilidade dos
cães. Visto que todos os cães que vivem em áreas endêmicas da dirofilariose estão em risco, a
quimioprofilaxia ainda é considerado a melhor opção de prevenir a dirofilariose. Filhotes
devem iniciar a utilização de quimioprofiláticos o mais cedo possível, de preferência antes da
oitava semana.
Após a oitava semana, cães que ficam ao ar livre e sem proteção em áreas com alta
endemicidade, devem ser testados seis meses após a dose inicial, seguido por testes anuais.
Antes de iniciar a prevenção em cães mais velhos (sete meses de idade ou mais), teste de
antígeno e de microfilárias circulantes devem ser realizados.
Esta conduta garante a detecção da infecção subclínica., evitando assim a duvida da eficácia
do programa de prevenção, particularmente quando a infecção pré-existente só se torna
evidente após o início da terapêutica preventiva, em casos em que a quimioprofilaxia foi
iniciada durante o período pré-patente.

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