Você está na página 1de 25

Dermatofitose

Em Animais de Podução e de Companhia


DERMATOFITOSE
Benefícios da Tecnologia Interativa

Definição
Etiologia
A .....
Epidemiologia
Os elementos infectantesnaturais dos O principal agente em cães e gatos é
dermatofitos são os artroporos, M. canis, fungo zoofilico fortemente
propágulos unicelulares formados a adaptado a pele e a pelagem desses
partir da segmentação e fragmentação animais.
das hifas fúngicas nos tecidos Nos bovinos a espécie mais prevalente
afetados. é T. verrucosum.
A dermatofitose é considerada a Nos Eqüinos as espéciesmais
infecção tegumentar mais comum em prevalente é T. equinum e T.
felinos. mentagrophytes.
A infecção e mais comum em animais Nos suínos as espécies mais comuns
com deficiências nutricionais, com são M. nanum e T. mentagrophytes.
idades extremas, sujeitos a manejo Em Caprinos e Ovinos as espécies
estressante e sob condições que mais prevalente são T. verrucosum e
expõem a pele a traumas cutâneos M. gypseum.
(tosquia, monta natural, vacinações).
Patogenia
Início da infecção - adesão e permanência dos artrósporos no estrato
córneo;
Aderência - proteases e adesinas na superfície dos esporos;
Condições desfavoráveis da pele;
Propriedades fungiostáticas do soro e sebo;
Condições favoráveis:
Esporos germinam;
HIfas e micélios;
Aderência à queratina;
Disseminação.
Fatores determinantes da infecção.
Patogenia
Dermatófitos - produção de enzimas proteolícas:
Queratinase, elastase e colagenase;
Hidrólise dos tecidos queratinizados.
Queratinases - duas categorias:
Extremidade das hifas invasoras;
Início e progressão da infecção.
Folículos pilosos;
Fungos - queratina folicular;
Hidrólise da queratina:
Metabólitos - processos inflamatórios e hipersensibilidade.
Expansão nos tecidos - forma centrífuga - rápida;
Patogenia
Desenvolvimento do fungo:
Pelos;
Artrósporos;
Bainhas nas porções externas do pelo - Ectotriquia;
Internas - Endotriquia;
Mistas - Endoectotriquia.
Decomposição enzimática:
Alopecia arredondadas, secas, descamativas e com bordas
eritematosas.
Fragmentos carreados.
Patogenia
Natureza superficial;
Imunidade humoral e celular mediada;
Porção ativa da parede celular - glicopeptídios.
Imunidade humoral: produção de anticorpos IgG e IgM dermatófito
- específicos;
Imunidade celular mediada por linfócitos T auxiliares:
hipersensibilidade retardada a antígenos dermatófíticos -
inflamação, liberação de fatores quimiotáticos e aumenta
permeabilidade epidermal.
Dermatófitos - danificados por oxidação tóxica - cura;
Patogenia
Imunidade celular - hospedeiros imunocompetentes - testes alérgicos;
Reação positiva imediata (15 a 30 minutos) - hipersensibilidade
mediada por anticorpos;
Reação positiva tardia (48 a 72 horas) - resposta imune celular;
Fracas em gatos portadores de infecções ativas e curados:
Completar curso natural para gerar imunidade.
Gatos apresentam altos níveis de IgG específicas ao comparar com
gatos carreadores assintomáticos:
Carreadores - IgG específica - adultos - prévia exposição,
desenvolvimento humoral ou reação cruzada.
Renovação celular do tecido acometido, queda natural, atividade do
sebo e soro, hábitos de limpeza.
Patogenia
Cães e gatos imunosuprimidos - infecções fungícas tornam-se
crônicos ou generalizados;
Inoculação de esporos - tecidos subcutâneos - pseudomicetomas
dermatofíticos:
M. canis e T. mentagrophytes.
ANIMAIS DE COMPANHIA

Sinais clínicos
Lesões dermatológicas;
Alopecias;
Apruriticas;
Descamativas;
Reações inflamatórias
piogranulomatosas e fragmentos
fúngicos na derme;
Pseudomicetoma dermatofitico.
01 Bovino e caprinos
·Alopecia;

Sinais clínicos ·Lesões apruritica.

Equinos
ANIMAIS DE PRODUÇÃO
02 ·Urticária;
·Alopecia;
·Tusura Pilosa;
·Regridem - 5 a 6 semanas.

03 Suinos
·Máculas;
·Pústulas.
Diagnóstico
Anamnese;
Exame clínico;
Demonstração da infecção fúngica com a lâmpada de Wood;
Exame direto (tricografia);
Cultura fúngica;
Histopatologia e imuno-histoquímica;
É uma doença autolimitante;

Terapia tópica;

O corte de pelagem e recomendado para todos os


casos;

Tratamento Reduz a contaminação ambiental;

Ocorre piora do quadro clínico imediatamente após a


tosa;

A escolha do veículo e a modo de aplicação e


fundamental;

O uso de cremes, pomadas apresenta eficácia limitada


na dermatofitose canina e felina e favorece infeções
subclínicas e cronificações;
Os banhos e corte de pelagem remove as escalas e
crostas afetadas e reduz a contaminação ambiental por
pêlos;
Inidazois (cetoconazol, miconazol e enilconazol);

Terapia sistêmica;

Tratamento
Profilaxia e Artrósporos de M. canis podem viver no ambiente durante anos e
podem se disseminar por correntes de ar e poeira contaminada;
controle Gatis e canis são locais propícios à contaminação por artrósporos
de dermatófitos;
Soluções 100% fungicidas somente com uma única aplicação:
Formalina (1%) e água sanitária doméstica pura (não a diluída);
Aplicações múltiplas:
-Enilconazol (0,2%) e água clorada diluída (1:10) são eficazes no
controle ambiental da dermatofitose;
Aspirador de pó e limpeza mecânica eliminam a maior parte de
conteúdo infectante;
Superfícies duras devem ser lavadas com desinfetantes a base de
hipoclorito de sódio diluído 1:10;
Tempo suficiente para agir sobre os esporos fúngicos;
Profilaxia e
Durante o tratamento os animais devem ser confinados em locais
de fácil limpeza;

controle Até que tenham recebido terapia antifúngica sistêmica por no


mínimo, 2 semanas, e tenham tomado no mínimo 4 banhos com
formulações tópicas específicas;
Em animais de produção:
-Isolamento dos animais doentes;
-Remoção e incineração da cama contaminada;
Equinos- afastados dos treinos;
Porcas- pode-se utilizar xampus que apresentam antissépticos e
antifúngicos antes de irem para as baias de parição para evitar
casos nesses ambientes;
Baias e outros locais de permanência de animais:
-Hiplocorito de sódio (1:10) ou monopersulfato de potássio (mais
efetivo e seguro);
Profilaxia e Cordas, utensílios de montaria, cachimbos e outros materiais de
uso comum: emergidos em água clorada ou aquecida a 80°C;
controle Ambientes fechados:
-Fumigação com enilconazol- inativação de esporos fúngicos;
-Baixo custo e não é inativado pela presença de matéria
orgânica;
Gatos doentes devem ser afastados dos locais de criação de
animais de produção;
Profilaxia e
Na Europa:
controle -Vacina atenuada para ruminantes e equinos com esporos e
hifas de T. verrucosum ou T. mentagrophytes;
-Reduz a contaminação ambiental, proteção ao rebanho contra
novas infecções e reduzir o risco zoonótico em propriedades
afetadas;
-Junto com a desinfecção local, capaz de erradicar a infecção
em rebanhos afetados;
Saúde pública
Cães e gatos atuam como reservatórios naturais de dermatófitos zoofílicos em
zonas rurais e urbanas;

Principais zoonoses transmitidas dos animais para humanos;

Conhecidas como o terceiro distúrbio tegumentar em menores de 12 anos de idade;

Segundo na população adulta;


Saúde pública
Estima-se que a maioria das dermatofitoses humanas com origem em fungos
zoofílicos, são causadas por M. canis (segundo agente etiológico mais frequente em
humanos);

Gatos são o principal veiculador da dermatofitose por M. canis para os humanos;

A infecção nos domicílios geralmente ocorre devido ao contato próximo de


adolescentes e crianças com animais sintomáticos ou carreadores assintomáticos
do agente etiológico;

Microepidemias familiares;
Saúde pública
A disseminação direta entre pessoas é incomum e geralmente limitada a quatro
passagens de transmissão consecutivas entre humanos, antes de o fungo perder a
infectividade e necessitar de novo hospedeiro animal para recuperar a virulência;

Bovinos, equinos e suínos são considerados respectivamente reservatórios das


espécies T. verrucosum, T. equinum e M. nanum para humanos;

Tratadores e trabalhadores de frigoríficos;


Saúde pública
Predisposição:

-Crianças;
-Pré-adolescentes;
-Pacientes imunossuprimidos (uso prolongado de quimioterápicos ou radioterapia);
-Imunocomprometidos (AIDS);
-Médicos veterinários e estudantes;
Saúde pública
Lesões em humanos:

Eritema, pápulas, microvesículas e disqueratose- geralmente com conformação


circinada e crescimento centrífugo;
Presença de prurido é variável;
Couro cabeludo (Tinea capitis);
Pele glabra do abdome, das mãos e dos antebraços (Tinea corporis);
Face (Tinea faciei);
Geralmente as lesões em couro cabeludo predominam na primeira infância e na pele
glabra, em adultos;
Saúde pública
Transmissão de humano para um gato foi comprovada após o animal ser acariciado
por seu dono, portador infectado cronicamente por Tinea pedis;

Dermatofitose por M. canis transmitida de pessoas para animais de companhia;

Transmissão de dermatofitose de gatos infectados por M. canis, para animais de


produção (coelhos, suínos, cordeiros)

Você também pode gostar