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até a cura total dos mesmos. Esta instalação ou piquete deve ter uma distância
de no mínimo 50 m do rebanho para evitar que o vento dissemine a doença
caso esta seja de fácil propagação.
3. Quarentenário
4. Esterqueira
O esterco deve ser coberto pelo menos por 30 dias para o curtimento.
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6. Vacinação
Poucas são as doenças que acometem os caprinos e ovinos que podem ser
controladas com o uso de vacinas, entre elas a Raiva e a Linfadenite Caseosa
e as Clostridioses são as que merecem ser destacadas. A Raiva é controlada
por vacina aplicada anualmente, sendo usada no caso de ocorrência na região.
A vacina contra a Linfadenite deve ser utilizada a cada ano, vacinando os
animais a partir de dois meses de idade.
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7. PRINCIPAIS DOENÇAS
8. Doenças Parasitárias
São doenças causadas por parasitas, esses parasitas tem uma relação onde
somente o parasita tem vantagem e onde o animal que é parasitado é
prejudicado.
8.1. ENDOPARASITOSES
8.1.1 Verminoses
Cada fêmea do verme põe cerca de 10.000 ovos por dia, durante vários
meses. Se os ovos caírem em lugares úmidos ( águas estagnadas, banhados,
campos alagadiços ) e havendo temperatura propícia ao seu desenvolvimento
o
(acima de 18 C), os ovos eclodirão normalmente, dentro de 14 a 20 horas
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Vermifugação
Resistência parasitária
espécies diferentes.
Causa intensa inflamação, podendo haver forte necrose, com rompimento de
vasos e grandes sangramentos. A diarréia pode ser:
- fezes totalmente liquefeitas;
- fezes mucóides;
- fezes com estrias de sangue;
- fezes negras (melena) ou fezes hemorrágicas;
- pura hemorragia;
Os afetados podem, em alguns casos, apresentar tremores, hiperestesia,
convulsões tônico-clônicas, com ventroflexão cervical e nistágmo.
A mortalidade é alta em cordeiros e cabritos, que não tiveram contato prévio
com coccídeos e que foram, repentinamente, expostos a altas doses
infectantes.
Ocorre, na maioria das vezes, nos confinamentos, principalmente quando há
superlotação; também, após longo período frio (fator estressante).
Nos ovinos e caprinos, a infecção ocorre, geralmente, de três formas:
- fezes antigas de cordeiros e cabritos, anteriormente colocados no cabriteiro;
- oocistos, freqüentemente eliminados pelas mães e/ou animais adultos;
- oocistos eliminados, freqüentemente pelos próprios cordeiros e cabritos;
Levantamentos feitos em cordeiros mostraram que 65% das amostras fecais
continham quatro a seis espécies de coccídeos.
Após a infecção, desenvolve-se imunidade específica.
8.2. ECTOPARASITOSES
8.2.3.Miíase ou bicheira
9. DOENÇAS VIRAIS
9.1. CAE
Profilaxia
◦ Quarentena
◦ Técnicas assépticas
9.3. Raiva
A raiva e uma zoonose e portanto deve se ter cuidado com animais com
sintomas nervosos não devemos ter contato direto com secreção, muco ou
saliva, devendo este ser isolado por 10 dias, e comunicado ao órgão de defesa
sanitária do estado.
10.1. Clostridioses
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10.2. Conjuntivite
É uma doença que acomete a conjuntiva dos olhos dos animais, podendo
causar cegueira, sendo altamente contagiosa acometendo um grande número
de animais e, conseqüentemente, prejuízos elevados.
. Os abscessos deverão ser abertos fora dos currais. Toda secreção, bem
como, o material usado, no processo de drenagem, deverão ser colocados em
recipiente, que deverá ser queimado ( e não mais utilizado ).
♦ Para drenar os abscessos, deve-se usar luvas. Após a abertura dos
mesmos, toda secreção deverá ser depositada em recipiente. Com uma pinça
e um chumaço de algodão em sua ponta, embebido em solução de iodo a 10%
, proceder a limpeza interna da cápsula do abscesso. Manter a ferida cirúrgica
aberta. Usar repelente (matabicheira).
♦ Fazer drenagem dos abscessos, o mais cedo possível, logo que apresentem
tamanho para isto; e, não, quando estiverem pelando, já que, nesse estágio, os
abscessos rompem-se com facilidade e contaminam todas as instalações e
cercas.
♦ Em casos de linfadenite caseosa ressindivante (após a drenagem volta no
mesmo lugar ou em outro), o animal deverá ser descartado do rebanho.
10.4.Broncopneumonias
O tratamento deve ser feito com antibióticos e a prevenção deve ser feita
controlando os fatores predisponentes e isolamento de animais doentes para
evitar a proliferação.
10.5.Pododermatite
eficácia similar, embora o sulfato de zinco preferido por ser menos nocivo e
causar menos desconforto ao animal embora seja tóxico caso haja ingestão
pelo animal (BEAGLEY, 1998; RADOSTITIS, 2000; REILLY et al., 2005).
(TURINO, 2008).
10.6. Mastite
As principais causas são falta de higiene nas mãos do ordenhador , com a sala
de ordenha e os animais; bem como, alimentação inadequada, como é o caso
de excesso de concentrado, que pode vir a causar acidose ruminal e,
conseqüentemente, acidez no leite.
Em caprinos, segundo a EMBRAPA, a mastite clínica é causada,
principalmente, por Staphylococcus coagulase positiva (staphylococcus aureus)
e a mastite sub-clínica, sobretudo, por staphylococcus coagulase negativa.
O teste CMT deve ser visto com bastante cautela, pois há muita divergência
entre os pesquisadores sobre a sua interpretação para o leite caprino. Uma
leve precipitação, que tende a desaparecer (com a continuação dos
movimentos da placa ), deve ser considerada como teste negativo. Outros
Autores consideram negativo uma distinta precipitação sem, no entanto, formar
gel.
A maioria dos Autores considera positiva a reação em que a mistura torna-se
espessa, imediatamente, com alguma sugestão de formação de gel. Forma-se
um botão no centro da mistura.
Através do CMT , escores 2+ e 3+ , podem ser considerados como indicativos
de infecção no meio do período da lactação de cabras; entretanto, para uma
maior segurança, segundo a EMBRAPA Caprinos, o teste bacteriológico
deverá ser utilizado.
A baixa produção, a idade e o estágio de lactação são fatores a considerar em
mastite caprina, quando usa-se o CMT.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EGERTON, J.R., Diseases of the feet. In: Aitken, I.D. Diseases of sheep, 4.
ed. Blackwell: Oxford, 2007, p.273-281.