Você está na página 1de 6

 AVES E SUÍNOS

Considerações Semiologia:
 Observar sempre o local onde o animal está, se a gaiola de transporte
realmente possui o tamanho adequado para o transporte daqueles
animais, pois podem sofrer impactos causando hematomas.
 Aves deve ser evitado corrente de vento, pois é extremamente danoso
para os animais. E quando as aves estão com as penas arrepiadas é
uma maneira de estarem buscando uma forma de manter a temperatura.
 Evitar temperaturas altas, sempre transportar pelo início da manhã, final
da tarde ou durante a noite (estresse).
 Mini pigs devem ser transportados em caixas de transporte.
 Em granjas comerciais as vezes passam pelo processo de debicagem
para evitas assim o canibalismo.
 Cuidado com competição por Femea, território, alimento.
 Observar se o animal está apático, isolado, com queda de penas, etc. O
animal devera ser separado e analisado.
 Argolas e correntes podem ser colocadas nas granjas de suínos para
entretenimento dos animais.
 Ruídos respiratórios podem ser ouvidos em suínos em casos de
problemas pulmonares.
 Manejo alimentar importante ficar atento (rações comerciais).
 Contenções físicas e químicas.

Considerações do Sistema Imune


 Resposta imune deve ser eficiente, suficiente para que o animal seja
protegido por agentes invasores. No caso dos suínos o sistema
imunológico é muito parecido com a dos suínos.
 No caso das aves possuem o Bursa de Fabricius onde os linfócitos B
maturam.
 Os suínos recebem da mãe imunoglobulina através do cordão umbilical.
E as aves recebem na formação do embrião que é feita dentro do ovo.
As avós nos casos da galinha são muito importantes que sejam animais
de boas linhagens com uma boa genética.
 Vacinas em ovos podem ser feitos na câmara de ar (solução abs pela
membrana chegando até o feto). É feita com 18 dias de incubação.
Alguns incubatórios oferecer vacinas no primeiro dia de vida, no caso de
doenças endêmicas como a doença de marek.
 Sempre focar as vacinas nas primeiras semanas de vida do animal.
 Os níveis de anticorpos maternais eles são variáveis, cada linhagem vai
ter uma característica. Só haverá mais uniformidade no caso de os
pintainhos serem adquiridos de um local apenas.
BIOSSEGURANÇA
 Deve garantir segurança alimentar e segurança de alimentos**
 Resguardando a saúde do consumidor
 Conscientizar os funcionários da propriedade que as medidas de saúde
também vão resguardar a saúde deles.
 Aquisição de animais de criadores idôneos (matrizes com bons níveis de
anticorpos).
 Localização da granja deve ser arborizado, sem ser frutíferas, em locias
distantes, telados e com distancias necessárias entre os galpões (100m
entre um galpão e outro- ave).
 Area limpa onde sempre entra com tudo desinfetado.
 Area de interface onde pode guardar maquinários, ração.
 Area suja: excrementos, lixos, camas, animais mortos.
 Na entrada limpa e na entrada suja devem ter plataformas cimentadas
que facilitam a limpeza do local. Onde possa passar os maquinários.
 Limpeza e desinfecção dos instrumentos e das instalações é importante
(vazio sanitário – 10 dias). Sempre lavar com água de pressão.
 Rodízio de princípio ativo dos desinfetantes para evitar resistência de
microrganismos. Cal virgem. Cama nova. O galpão fica fechado durante
4 hrs
 Os funcionários só entram se for necessário. Devemdo fazer a troca de
roupas e calçados.
 Evitar pessoas e muitos veículos em volta do galpão.
 O acesso para os galpões deve ter pedilúvio e rodoluvio.
 Controle de pragas
 Vala séptica.
 Animais doentes não devem ser vacinados. Deve ser apenas examinado
e isolado ou abatido.

Probióticos e Prébióticos.
 Prébioticos: Ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o
hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento de uma ou mais bactérias
benéficas do cólon, proporcionando a saúde do hospedeiro.
Não é metabolizado, não é absorvido, substrato para microbiota benéfica, favorecer o
hospedeiro e induzir efeitos benéficos (local e/ou sistêmico).

 Pró-bioticos: Suplemento alimentar composto de cultura pura ou associações


(Enterococcus sp, Bacterioides sp, Lactobacillus sp) de microrganismos capaz de se
instalar e colonizar o TGI.
Possui ação como promotor de crescimento, estímulo das propriedades naturais da
microbiota residente, possui uma exclusão competitiva, produção de inibidores, ácidos
graxos voláteis, peróxido de hidrogênio, e competição por nutrientes.
O uso dos dois juntos possui ação simbiótica. É administrado do 1° ao 21° dias de vida, via água
de bebida, pulverização e junto com o alimento.

 VACINAS E VACINAÇÕES

Vacinas: Podem ser definidas como concentração de antígenos capazes de estimular o


sistema imune contra uma determinada doença, total ou parcialmente. Podem ser
monovalentes ou polivalentes.

Tipos de vacina

1. Vivas atenuadas: bactéria ou vírus é inoculado em meio para o qual ele está pouco
adaptado, diminuindo a sua virulência ou patogenicidade, sem contudo, afetar sua
antigenicidade; Neste tipo há multiplicação viral e viremia = ativação do sistema
imune;
2. Inativadas/Mortas: suspensão de bactérias ou vírus é submetida a tratamento por
calor (cerca de 56ºC, temp. >res = liberação de toxinas = doença) ou concentrações
baixas de Timerosal ou Formol.

Adjuvantes: São substâncias capazes de aumentar a antigenicidade da vacina.


Microrganismos mortos possuem pouca capacidade de gerar resposta imune. Podem
ser óleos ou hidróxido de Alumínio

Vacinas mais empregadas:


· Bouba Aviária;
· Bronquite Infecciosa das Galinhas;
· Cólera Aviária;
· Colibacilose;
· Coriza Infecciosa das Galinhas;
· Encefalomielite Aviária;
· Doença de Gumboro;
· Doença de Marek;
· Micoplasmose;
· Doença de Newcastle; ·
Síndrome da Queda de Postura;
· Poxvírus.

Falhas na vacinação:
· Má qualidade da vacina;
· Interferência da Imunidade materna (medir em pintos de 1 dia);
· Idade das aves (imunocompetência aos 21 dias);
· Estresse (reações);
· Fatores genéticas;
· Sanidade (animais doentes não respondem suficientemente)
 Estrepitococose
Foi descoberta por Luis Pasteur em 1879. É uma bactéria gram
negativa, imóveis e possuem prova de catalase. Seu arranjo é em cocos
em fileiras e não possuem mobilidades (flagelo).
São bactérias comuns do trato respiratório.
São aeróbicos. Seus fatores de virulência são: estreptolisinas,
desorribonucleases e hialuridase -> destruição tecidual e disseminação
da infecção.

 Estafilococose
São Bacterias gram-positivas, agrupadas em cachos. Podem ser
encontradas naturalmente na pele, mucosa.
Nos casos dos animais jovens, imunodeprimidos as bactérias podem
entrar no organismo e causar uma patologia.
Com coagulase: S. Aureus
Sem coagulase: S. epidermides (pele, endocardite) e S. saprophyticus
(Pele e genital -> infecção urina).

 Escherichia coli: natural do intestino.


- Pode haver em alimento contaminado/água
- Infecção urinária
- Bactéria Bacilar gram-negativa anaeróbica facultativa.

Estafilococose e estreptococose os dois são da microbiota normal e ambiental


e por isso normalmente são tratadas juntas. Esses microrganismos possuem
várias espécies. Os hospedeiros podem ser os mamíferos e as aves.
O relato das espécies abrange todas as espécies.
São considerados sempre uma bactéria, que causara uma infecção secundária.
Micoplasmose e Pasteurelose, Gumboro e Marek, Aflatoxicoses (caráter
imunossupressor muito importante).
O diagnostico dessas espécies é simples, como na coloração de gram. Além
disso pode ser feito o isolamento em meio de cultura básico isolando ao agente
e por prova de bioquímica. Teste da catalase (pinga agua oxigenada na própria
cultura e no caso o estafilococos causa catalase positiva e estrepitococos
catalase negativa.
O tratamento é estabelecido com antibiótico (azitromicina, enrofloxacinas,
penicilinas).
A prevenção e controle deve ser a vacinação, para que não ocorra a doença
para que não ocorra a doença primaria; eliminar fontes de infecção (medidas
de biossegurança).

 Aves com colibacilose:


Podem causar onfalite, salpingite, septicemias, peritonites, síndrome da
cabeça inchada e celulites.
Possui alta mortalidade, e deve ser prevenida pelo manejo alimentar,
sanitário e instalação.
O trato respiratório superior é a principal porta de entrada. As fimbrias
aderem as células ciliadas do epitélio da traqueia e faringe (multiplicação
nesses tecidos), cai na corrente sanguínea disseminando e causando
lesões nos sacos aéreos, fígado, coração e pulmão.
As manifestações clínicas serão redução non ganho de peso, piora na
conversão alimenta, morte. (Roedores podem transmitir).
O diagnóstico é feito através do isolamento e identificação do agente.
Tratamento é feito com antibióticos que irá variar de acordo com as
condições ambientais. Os probióticos e prebioticos podem auxiliar no
tratamento.
Prevenção e controle: BPF, evitar falhas na produção, etcs.

 Suinos com colibacilose


Tipos de colibacilose:
Diarreia neonatal: 4 dias após o parto
Pré-desmame: primeira semana pós parto ao desmame.
Pós-desmame  doença do edema
 Caracteristicas das fezes:
- diarreia neonatal: brancas, amarelas e marrons (2-3hrs após a
infecção). Desidratação e mortalidade até 56% nos primeiros dias de
vida.
- pré-desmame: diarreia cinzenta ou branca. Dietas substituídas ou
creep feed.
- pós-desmame: coloração amarela ou cinza, marrom aquosa com
mortalidade de 30-40% dos animais acometidos.
Controle e prevenção: uso contínuo de antibiótico na alimentação; higiene;
gerenciamento a reduzir acúmulo de patógenos; uso de ácidos orgânicos e
fitogênicos.
 Estafilococose em aves: Ocorre a formação de Biofilme é um dos
principais mecanismos de infecção da bactéria e tem relação com
aderência.
-Nas aves de corte poderá causar depressão, inchaço nas articulações,
dificuldade de locomoção (artrite).
No caso de abate dessas aves o líquido sinovial estará amarelo escuro,
turvo.
O tratamento deve ser estabelecido com atb.
Prevenção: Biossegurança e manejo adequado.

Você também pode gostar