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BASES CLÍNICAS ii

 AULA DIA 09/03


 CICATRIZAÇÃO ÓSSEA E COMPLICAÇÕES
- Exame físico completo (estado geral do animal, dispneia, hipotermia, hipovolemia).
- Exame físico do local acometido.

No local da fratura deve ter pelo menos duas projeções 90°, Caso seja próximo a
articulação, radiografar todos os lados da articulação. (sedação caso seja necessário).

Causas mais comuns de fraturas: traumas externos (todos animais) stress em equinos,
bovinos. E alteração patológica.

- Reconhecimento da fratura

Esclerose: lugar do osso com radiopacidade elevada


Existem fraturas que não são vistas no RX, devendo repetir após 1-2 semanas, visando
perceber alterações ósseas secundárias (ex: calo ósseo).

Ressonância para membros nos casos de grandes animais é utilizado para articulações.

 Avaliação da fratura:

Deve conter a descrição da linha de fratura (qtdd, local e osso acometido), desvio de eixo,
comprometimento de estruturas adjacentes, tecidos moles.

 Tipos de fraturas:
a) Fraturas expostas (não tem necessidade de RX).
b) Fraturas não expostas
c) Completas (todo osso) = transversas, oblíquas e longitudinais.
d) Cominutiva = múltiplas fraturas (vários ângulos diferentes) – tiro.
e) Múltiplas: Varias fraturas em um mesmo osso.
f) Incompletas: fissuras (longitudinais sem desvio ósseo) e em “galho verde” (animal
jovem).
g) Compreensivas: forte impacto no eixo longitudinal, frequente no corpo vertebral e
linha epifisária. (vertebras de coluna).
h) Depressivas: crânio e seios nasais
i) Fraturas por avulsão são mais identificadas em tuberosidade de tíbia. (na linha de
crescimento da cabeça do osso, onde fica ligado ao ligamento femurotibiopatelar,
quando á deslocamento de patela).
j) Luxações: fraturas que envolvem luxações de articulações próximas (comum em
sacro-iliacas).
k) Salter-Harris (animal com linha fisária). – Comum em filhotes
l) Patológicas: alterações ósseas primárias (neoplasisas, osteomielites,
hiperparatireoidismo).

 Cicatrização óssea:
- cicatrização primária e secundária (calo ósseo.

 Primária: derivada diretamente de fonte óssea, em casos de ausência total de


mobilidade, deposição óssea sobre matriz óssea, sem calo ósseo com pouca
reação periostal.
 Secundária: proliferação de tecido fibroso e/ou fibrocartilagem com calcificação.
Ocorre processo inflamatório intenso (angiogênese). Visando estabilização.
 O tamanho do calo sempre depende do tipo, estabilidade, tamanho e
vascularização da fratura.

 Fatores que modificam a cicatrização óssea:

 Integridade vascular: os vasos sanguíneos chegam ao foco de fratura por vários


meios, fraturas múltiplas, cominutivas, com grande perda de material ósseo e
conjuntivo/muscular – menor irrigação sanguínea.
 Avaliação da perda dos bordos fraturados e perda da definição da cortical óssea.
 A quantidade de vasos sanguíneos influencia no calo ósseo que será formado:
- Tecido em hipóxia prejudica a diferenciação celular em osteoblastos,
favorecendo condroblastos e fibroblastos
- Tecido com bom aporte sanguíneo favorece a diferenciação para osteoblastos

No RX em volta do parafuso, está transparente caracterizando infecção bacteriana.


Osteopenia: perda da mineralização.

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