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Entre o osso frontal e parietal, há a sutura coronal. Entre os ossos parietais, há a sutura sagital. Entre os
ossos parietais e osso occipital, há a sutura lambóide.
As fontanelas permitem crescimento e modulação dos ossos do crânio. Assim como as fissuras, que
também permitem o crescimento do crânio. Entretanto, há situações em que ocorre o fechamento
precoce de suturas, é o que chamamos de cranioestenose, ocasionando redução do crânio. A
depender da sutura atingida, teremos uma nomenclatura diferente exposta na tabela abaixo.
Luiz Henrique
Kawanny Arruda, Medicina - FITS.
São solicitadas para avaliar alteração óssea, devido a trauma, fratura. REVISANDO:
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Na imagem da esquerda: lesão lítica, única, com limites bem definidos → provavelmente é uma lesão
benigna, bem característico de granuloma eosinofílico. Às vezes o paciente não tem clínica nenhuma,
sendo um achado do exame; E quando pensar em um granuloma eosinófilo ? localização da lesão na
calvária em crianças. Na imagem da direita: Múltiplas lesões líticas, limites imprecisos, mal delimitados
→ acometimento secundário, metástase de seminoma.
É uma doença crônica do osso que acomete frequentemente homens idosos. É caracterizada por vários
graus de aumento de reabsorção óssea e de formação óssea. Em suma: doença em que há
remodelamento ósseo anormal. O resultado final é um osso mais denso, mas mecanicamente inferior ao
osso normal, sendo suscetível a fraturas patológicas ou a deformidades, como o arqueamento. A pelve é
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mais frequentemente acometida, mas pode acometer qualquer lesão do osso adulto, como a calota
craniana. Característico: Lesões líticas entremeadas por lesões blásticas.
É composta por 7 vértebras. Em uma radiografia, em vista anterior, você não consegue visualizar atlas e
axis. Em perfil, você consegue visualizar todas. Características importantes:
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Principais achados em caso de fratura nas vértebras da coluna: redução de altura e encunhamento.
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Radiografia específica para arcos costais precisa ser oblíqua para o lado afetado, pois assim os arcos
costais ficam mais visíveis. É importante relembrar:
★ Arcos costais descendentes de medial para lateral → são os posteriores;
★ Arcos costais ascendentes de medial para lateral → anteriores;
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Radiografia de tórax com inspiração correta - costelas posteriores (observe os números em amarelo).
Radiografia de tórax com inspiração correta - costelas anteriores (observe os números em branco).
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Na avaliação da cintura pélvica, é válido observar a preservação dos ossos do quadril (ílio, ísquio e
púbis). Além disso, você pode observar:
➔ Cavidade do acetábulo;
➔ Espaço articular (observar se há grau de redução);
➔ Fratura (a mais comum é a fratura de colo de fêmur, sendo comum o paciente evoluir com
artroplastia total de quadril; bem como avaliar o desvio da fratura → em PA e em perfil (evidencia o
deslocamento anterior ou posterior);
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É importante se atentar ao raio x de tornozelo devido às fraturas comuns, sobretudo de maléolo medial
(tíbia) e maléolo lateral (fíbula). Outras alterações possíveis: esporões,, ossos do tarso, osteófitos
calcâneos, entesófitos.
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São lesões que cursam com destruição óssea, São lesões responsáveis por formar tecido ósseo
podendo se manifestar como uma lesão anômalo, patológico, se apresentando como
destrutiva, reação periosteal ou lesão áreas de maior densidade radiográfica.
radiotransparente circunscrita.
Acontece quando um processo patológico atinge o osso, fazendo ele reagir a essa agressão por uma
elevação e neo-osteogênese do periósteo. Elas podem fornecer indícios importantes sobre o grau de
agressividade da lesão, sendo os principais:
➔ Reação lamelar: apenas uma camada;
➔ Tipo casca de cebola: várias camadas.
➔ Triângulo de Codman: reação incompleta de aspecto triangular;
➔ Espessamento cortical;
➔ Tipo raios de sol: perpendiculares à cortical (são os que formam as espículas) → lesão agressiva, é
o osteossarcoma.
Na primeira imagem à esquerda, ocorreu uma fratura com consequente reação periosteal adjacente,
formando um calo ósseo -> é uma reação periosteal esperada!!! As imagens seguintes, são sugestivas de
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malignidade, evidenciando lesões mais algodonosas, nodulares. Benigno: circunscrito, regular, em
topografia de lesão já existente. Maligno: mais difuso, mais irregular.
Ao lidarmos com um trauma, devemos se atentar a dois fatores: localização da lesão (proximal, distal) e o
tipo de lesão. São diversas as alterações que um trauma pode causar:
★ Fraturas, luxações e subluxações.
★ Lesões ligamentares, tendíneas e meniscais.
★ Contusão óssea.
★ Comprometimento das cartilagens.
★ Alterações dos espaços articulares.
EM GALHO VERDE Ocorre em crianças, em virtude da grande elasticidade óssea, à fratura não
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COMPRESSIVA Redução da altura nos corpos vertebrais (por isso é importante avaliar em
perfil).
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É importante:
1. Avaliar alinhamento;
2. Avaliar a formação e resolução do calo ósseo;
3. Avaliar complicações (osteoporose por desuso, pseudoartrose,
derrame articular, infecção).
Luiz Henrique
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Paciente com osteomielite no rádio distal. Observe a lesão lítica associada a um halo esclerótico,
relacionada com um abscesso de Brodie (A). O corte coronal da RM e T1 demonstra a lesão cística com
realce periférico pelo meio de contraste (B).
➔ O "Abscesso de Brodie" é um abscesso intraósseo relacionado a um foco de osteomielite piogênica
subaguda ou crônica. É uma lesão lítica, muitas vezes oval, com orientação ao longo do osso longo,
com borda esclerótica.
Inclui tendões, ligamentos, meniscos e bursas. O padrão ouro é a ressonância magnética, mas o
ultrassom também pode ser útil.
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frequente nas articulações dos quadris, dos joelhos, dos tornozelos e da coluna
vertebral.
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Abaulamento difuso: A presença de tecido discal estendendo-se além das bordas das apófises
do anel, por toda a circunferência do disco, é chamada de “abaulamento” e não é considerada uma
forma de hérnia. É o resultado de lágrimas no anel fibroso.
ETAPAS
1. Abaulamento: pode ocorrer abaulamento do disco ⇒ seria o abaulamento difuso ⇒ podendo ser
simétrico ou assimétrico ⇒ são menos propensos a ser dolorosos quando comparado ao
abaulamento da hérnia de disco. A hérnia surge quando o abaulamento é menor que 25% da
circunferência do disco. Para ser o abaulamento da hérnia, ele tem que ser FOCAL!
2. Protrusão: A saliência indica que a distância entre as bordas da hérnia de disco é menor que a
distância entre as bordas da base (ou se o colo é mais largo que a base) .
3. Extrusão: o colo é mais estreito que a base. Está presente quando a distância entre as bordas do
material do disco é maior que a distância na base. A extrusão está associada a um defeito no anel
fibroso e geralmente não é contida.
4. Sequestro
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MIGRAÇÃO E SEQUESTRO
Migração: indica o deslocamento do material do disco para longe
do local de extrusão, independentemente de ser sequestrado ou
não. Sequestro: é usado para indicar que o material do disco
deslocado perdeu a continuidade com o disco original.
Luiz Henrique
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REVISANDO
Abaulamento é menor que 25% da circunferência do disco? é
hérnia! Se liga na imagem para entender melhor:
1. Temos a divisão em quadrantes;
2. Extrusão: deslocamento do conteúdo discal foi além da
margem ⇒ se tem uma pequena conexão com o disco;
3. Protrusão: deslocamento do conteúdo discal foi além
da margem ⇒ menor que 25% do perímetro;
4. Abaulamento: o deslocamento do conteúdo discal
além da margem ⇒ MAIOR que 25% do perímetro.
É uma doença inflamatória crônica que afeta mulheres e homens (3:1) de todas as idades, iniciando-se
comumente entre 35-50 anos. Apresenta componente hereditário, com acometimento insidioso das
articulações sinoviais do esqueleto apendicular e axial (n
otadamente da coluna cervical) podendo evoluir para deformidades.
QUADRO CLÍNICO: é variável, mas costuma se iniciar com dor articular e rigidez matinal por mais de 1
hora, acometendo comumente pequenas articulações de mãos e punhos simetricamente, intercalando
períodos de remissão e atividade.
★ Alterações sistêmicas podem estar presentes: mal estar, fadiga → é um dos marcadores da
doença;
★ Fator reumatoide positivo em 70-80% dos casos ⇒ quanto maior o FR, maior a gravidade da
doença;
★ Anticorpo anti-CCP ⇒ está presente em fases iniciais.
ACHADOS DE IMAGEM - ARTRITE REUMATOIDE
➔ Imagem 1: Rarefação óssea reacional a hiperemia sinovial (é a parte mais escura) sendo
proporcional a intensidade e duração da doença;
➔ Imagem 2: Erosões ósseas marginais;
➔ Imagem 3: Redução da interlinha articular -e o espaço articular (secundária a degradação da
cartilagem por enzimas proteolíticas liberadas pela sinovite);
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➔ Imagem 4: Deformidade crônica pela artrite reumatóide. Há intensa rarefação óssea + erosões
marginais + destruição da articulação metacarpofalangeana com subluxações e desvio ulnar, é
a deformidade chamada de “coup de vent/soprar do vento”. Há também aumento de partes moles
junto ao carpo, associado a erosões ósseas marginais e redução das interlinhas articulares do
carpo.
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NOS PÉS: devemos procurar inicialmente alterações erosivas na face
lateral da cabeça do 5º metatarso.
Visualiza-se um aumento do espaço entre o odontoide e o arco anterior de C1 na flexão. Além disso, são
vistas erosões na ponta do processo odontóide.
USG: serve como uma ferramenta diagnóstica considerada, inclusive, por alguns autores, como padrão
outro para a AR ⇒ você visualiza melhor a atividade da doença!!! É possível identificar a sinovite, podendo
estar associado ou não ao derrame articular.
★ Inflamação aguda ⇒ aparecem sinais de hipervascularização ao doppler;
★ Componente mais hipoecogênico no centro da articulação/intra-articular →tecido inflamatório →
sinovite.
RM: possui alta sensibilidade para detecção de sinovite.
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A entesopatia, que é a inflamação das enteses em sítios de inserção óssea de tendões, fáscias, cápsulas
e ligamentos, é considerado o marco da doença. A inflamação dessas estruturas é seguida de uma
osteite reacional (edema ósseo e consequente erosão óssea, associada a um processo de reparação
tecidual durante o qual pode haver neoformação óssea e anquilose).
★ As articulações acometidas → sacroilíacas, sínfise púbica e manúbrio-esternais.
SACROILEÍTE
Há esclerose subcondral precoce e simétrica das articulações sacroilíacas, neoformação óssea (fica
mais branco), ocorre anquilose. Posteriormente, ocorre comprometimento da coluna dorsal e lombar de
forma ascendente.
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ESPONDILITE DE ROMANUS
Consiste na erosão da face anterior e superior dos
cantos vertebrais. A causa corresponde à entesite das
fibras de Sharpey.
★ É muito frequente na espondilite anquilosante.
★ As fibras de sharpey causam uma adesão das
fibras periféricas do ânulo fibroso. As fibras mais
externas formam uma entesite no canto anterior e
superior do corpo vertebral.
SINDESMÓFITOS
Corresponde a uma
ossificação do ligamento
longitudinal anterior, sendo
secundária a entesite.
RM: evidenciando edemas ósseos. Lembrando que: edema é água → água você vê em T2, ela brilha.
Luiz Henrique
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RM: na imagem seguinte, há edemas de cantos na espondiloartrite. Trata-se de uma ressonância
magnética da coluna lombar – imagens sagitais ponderadas em T1, T2 e STIR (é o T2 com saturação de
gordura) .
Afecção que ocorre em 10% dos pacientes que são portadores de psoríase. Predomina em mãos e pés,
além de possuir um comprometimento assimétrico. Costuma evoluir com sacroileíte, geralmente
assintomática, uni ou bilateral. Além disso, são observados acometimentos das articulações
metatarsofalangeanas e do calcâneo.
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=W62VeHEoS1o
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.imaios.com%2Fbr%2Fe-anatomy%2Fcoluna-vertebral%2Fradiografias-da-coluna&psig=AOvVaw0_-nY2XkYVIbhlhf6rLSMG&ust=1677156889436000&source=images&cd=vfe&ved=
0CBEQjhxqFwoTCPiz1buWqf0CFQAAAAAdAAAAABAH
https://sbr-reader.manoleeducacao.com.br/epub_2ed/9786555763379.epub_FILES/OEBPS/Text/chapter011.xhtml
JUNIOR, Carlos Fernando de M. Radiologia Básica . [Digite o Local da Editora]: Thieme Brasil, 2016. E-book. ISBN 9788567661469. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788567661469/. Acesso em: 28 fev. 2023.
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