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HUMANA
Enfermagem
2023
Nome.....................................................................................................................Turma........
0
Roteiro para o estudo prático dos Ossos
Anatomia de superfície: Durante o estudo dos ossos sempre que possível, o aluno deverá localizar
nele ou no colega as estruturas que foram identificadas nos ossos isolados. As partes visíveis ou
palpáveis lhe servirão de ponto referência no exame de pacientes.
OSTEOLOGIA
Na radiografia reconheça:
4.diáfise, 8.epífise proximal, 9.epífise distal,7.metáfise
Recorde a localização e função do 10.periósteo
Qual a função da medula óssea, onde é encontrada e quais o tipos de 11. medula óssea
1
Esqueleto Axial
Anatomia de superfície: Durante o estudo dos ossos sempre que possível você deverá
palpar (no colega ou em você mesmo) os acidentes assinalados com X, esses lhe servirão de
ponto referência no exame de pacientes.
Em um crânio cortado transversalmente reconheça a fossa anterior, fossa média e fossa posterior
30
3
Fossa craniana anterior:
- osso etmóide (15)
- crista galli (26)
- lâmina crivosa (27) (apresenta numerosos orifícios que dão passagem a filamentos que
constituem, em conjunto, o nervo olfatório)
Fossa craniana média
- osso esfenóide (14)
- fossa hipofisária (28) (aloja a glândula hipófise)
- canal óptico (29) (passa o nervo óptico e artéria oftálmica)
Observe que a fossa craniana média apresenta numerosos canais e forames, o que torna
uma região frágil.
Fossa craniana posterior
- forame magno (30)
- meato acústico interno (31)
- parte petrosa do osso temporal (32) (no interior estão as cavidades do ouvido médio e
interno)
Observe o crânio adulto contra a luz. Note a presença de numerosos “pontos fracos”
(pontos mais transparentes), onde normalmente podem ocorrer fraturas.
- fossa cerebelar (33)
Na base do crânio:
34.forame jugular (local de saída da v. jugular - drena o sangue do encéfalo, a face e o pescoço e
dos nn.glossofaríngeo, vago e acessório),
30.forame magno (local por onde a medula sai do crânio),
31.côndilo occipital,
32.processo pterigóide (local de inserção dos mm. perigóides=mastigação),
33.coana (orifício posterior da cavidade nasal),
.canal do hipoglosso (local de saída do nervo hipoglosso que inerva a língua
canal carotídeo (passa a artéria carótida)
.forame estilóide e processo estilóide (posterior e junto à base do processo estilóide
emerge o nervo facial)
.forame oval (passa o nervo mandibular)
4
Em um crânio cortado sagitalmente reconheça:
36.Seio frontal,
37.Seio maxilar,
38.Seio etmoidal
39.Seio esfenoidal
Mandíbula:
42.Ramo da mandíbula
43.Côndilo da mandíbula – articula-se com a fossa mandibular
na importante articulação temporo mandibular -ATM
44.Processo coronóide
45.Corpo da mandíbula
46.Forame da mandíbula – local de entrada do nervo alveolar inferior.
osso do pescoço;
47.Osso hióide
5
Coluna vertebral
A coluna vertebral é constituída de 33 peças, as vértebras, colocadas uma sobre a outra no
sentido longitudinal, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax,
abdome e pelve. Ela protege a medula espinal e suporta a maior parte do peso do corpo,
transmitindo através da articulação sacroilíaca para os ossos do quadril e destes para os
membros inferiores.
Compreendem 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.
6
ATLAS – assemelha-se a um anel, não tem corpo e apresenta um arco anterior e posterior, entre
os quais há uma massa lateral.
ÁXIS: caracteriza-se por apresentar um dente (processo odontóide) dirigido superiormente para
articular com o arco anterior.
Vértebras torácicas:
Além dos elementos comuns (corpo, arco, etc.) tem como característica
a presença das fóveas costais superior e inferior de cada lado do corpo
vertebral, para articular com a cabeça da costela e a fóvea costo
transversal no processo transverso para articular com o tubérculo
costal. Observe que o processo espinhoso é fino, longo e voltado para
baixo. O número total de vértebras torácicas é doze.
Reconheça os acidentes ósseos:
7
Vértebras lombares:
Vértebras sacrais:
Vértebras sacrais:
Em número de cinco e por sinostose (calcificação) formam uma peça única com forma
triangular. Observe o sacro com forames sacrais ventrais e dorsais ; uma base do sacro (12), canal
sacral (13) e promontório (14) (proeminência ou projeção óssea da base do sacro) dentre outros
elementos.
Cóccix (15):
Representa a fusão de quatro vértebras atrofiadas, e marca o final da coluna vertebral.
8
Costelas (doze pares):
A caixa torácica é formada por 12 pares. As costelas delimitam a cavidade torácica e
articulam-se posteriormente com as vértebras torácicas e anteriormente com o esterno direta ou
indiretamente através das cartilagens costais. Dos 12 pares de costelas, os sete primeiros pares
ligam-se ao esterno diretamente através da cartilagem costal sendo classificadas como
verdadeiras: o oitavo, nono e décimo pares de costelas chegam ao esterno através da cartilagem
da sétima costela e são classificadas como falsas e os dois últimos pares são as flutuantes, pois
não chegam ao esterno
Uma costela típica possui: cabeça (16) = (articula-se com as fóveas costais no corpo das
vértebras), colo (17), corpo (18) e tubérculo costal (19) articula-se com a fóvea costal transversa
no processo transverso
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Cintura Escapular
A cintura escapular é formada pela escápula e clavícula, e prendem o esqueleto livre ao
tronco. Projetando-se o ombro para frente palpe o ângulo inferior e a borda medial do osso.
Palpe também os acidentes assinalados com X.
Identifique:
Clavícula:
1. extremidade esternal (X)
2. extermidade acromial (X)
Escápula:
3. espinha da escápula (X)
fossa supraespinhal (X) e infraespinhal (X)
4.acrômio (articula-se com a clavícula) (X)
5. processo coracóide
6. cavidade glenóide (articula-se com o úmero)
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Membro superior
Úmero:
Epífise proximal:
6.cabeça do úmero
7. tubérculo maior
8. tubérculo menor
9. sulco intertubercular (por onde passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps).
Epífise distal:
10.epicôndilo lateral (X)
11.epicôndilo medial (X)
12.capítulo
13.tróclea
14.fossa olecraneana.
11
Rádio:
Epífise proximal:
15.cabeça do rádio.
colo do rádio
Epífise distal:
16.processo estiloide (X)
17.incisura ulnar
18.face articular para o carpo.
Ulna:
Epífise proximal:
19.olécrano
20.incisura troclear
21.incisura radial
Epífise distal:
22.processo estilóide.
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Ossos do carpo
Fileira proximal
- escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme
Fileira distal
- trapézio, trapezóide, grande osso (capitato), unciforme (hamato)
Os ossos do carpo são curtos. Você não precisa saber descrever os ossos indivudualmente,
mas sim o conjunto. Palpe o osso pisiforme, medialmente na prega que separa o punho da
mão. Um pouco mais distalmente ao pisiforme você pode palpar o hâmulo do hamato. O
tubérculo do escafóide é palpável na porção lateral da prega descrita acima.
Ossos metacarpo
É o conjunto de cinco ossos longos, os metacárpicos, indicados como I, II, III, IV, V, do
lado radial para o lado ulnar. Suas extremidades proximais são denominadas bases, e as
distais cabeças
Falanges:
Constituem o esqueleto dos dedos. O polegar apresenta duas falanges, proximal e distal,
enquanto que os demais – indicador, médio, anular e mínimo, possuem três: proximal,
média, distal
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MEMBRO INFERIOR
- Osso do quadril:
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Coxa:
Osso da coxa é o fêmur (maior osso do corpo humano).
Epífise proximal:
7.cabeça do fêmur
8.fóvea da cabeça do fêmur
9.colo do fêmur
10.trocânter maior
11.trocânter menor.
Epífise distal:
12.côndilo medial
13.côndilo lateral
14.face patelar.
15.Patela:
osso situado no tendão de inserção do músculo quadríceps.
Perna:
Os ossos da perna são a tíbia e a fíbula.
Coloque-os na posição anatômica. A tíbia é medial ou lateral?
Tíbia:
Epífise proximal:
16.côndilos lateral
17.côndilo medial
18.tuberosidade da tíbia
Epífise distal:
19.maléolo medial
20.incisura fibular,
15
Fíbula
Epífise proximal:
21.cabeça da fíbula.
Epífise distal:
22.maléolo lateral.
-Pé: No pé o tarso com seus ossos: 23.calcâneo, 24.talus, 25.cubóide, três cuneiformes
(26.medial, 27.lateral e 28.intermédio) e 29.navicular. 30.Ossos metatársicos I, II, III,
IV e V a partir do hálux. E os dedos com suas 31.falanges proximal, 32.média e
33.distal, com exceção do hálux, que apresenta apenas a proximal e distal
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Roteiro para o estudo das Articulações
Juntura ou articulação designa a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do
esqueleto:- ossos ou cartilagens
A finalidade das articulações é a de colocar os ossos em contato e também permitir os
movimentos.
Dependendo do tipo de tecido existente entre as peças que se articulam, estas podem ser
classificadas em:
- Junturas Fibrosas
- Junturas Cartilaginosas
- Junturas Sinoviais
Junturas Fibrosas
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As suturas são classificadas de acordo com a maneira pela qual as bordas dos ossos se
articulam:
- Suturas planas = A união é linear, retilínea ou aproximadamente retilínea entre dois ossos do
crânio.
- Suturas escamosas = A união entre os ossos é em bisel ou imitando as escamas dos peixes.
- Suturas serreadas (serrilhadas) = A união é irregular em linha, imitando os dentes de um serrote.
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02 - Sutura internasal = plana
03- Sutura temporo parietal = escamosa
Nas sindesmoses o tecido conjuntivo fibroso, em maior quantidade, se interpõe entre os ossos.
Exemplos:
04 - Membrana interóssea do antebraço (rádio-ulnar)
05 - Membrana interóssea da perna (tíbiofibular) - ligamento tíbiofibular distal (distalmente)
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6- Gonfose – São articulações dentoalveolares que fixam os dentes aos alvéolos da maxila e
mandíbula.
- A membrana periodental é uma camada de tecido colágeno:
- fica situada entre a parede do alvéolo e o cemento da raiz do dente
- dela partem fibras que penetram no cemento e na parede óssea para fixar o dente
- ela é altamente vascularizada e inervada.
Junturas Cartilaginosas
- Neste grupo, o tecido que se interpõe entre os ossos é do tipo cartilaginoso ou
fibrocartilaginoso.
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- A articulação apresenta mobilidade reduzida.
Sincondrose
- O tecido interposto é cartilagem hialina e sofrem sinostose com a idade.
Sínfises
- O tecido interposto é uma fibrocartilagem e, portanto, não sofrem sinostose com a idade.
Exemplos: 9 - Sínfise púbica = Corresponde ao disco interpúbico que faz a articulação entre os dois
ossos púbicos
10 - Sínfise intervertebral = Corresponde ao disco intervertebral que faz a articulação entre os corpos
vertebrais.
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Observar no disco intervertebral o ânulo fibroso (periférico) e o núcleo pulposo (central)
Juntura sinovial.
11 - Superfície articular
- superfície do osso que entra em relação com o osso vizinho revestida pela cartilagem
articular
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12 - Cartilagem articular
- representa a porção do osso que não foi invadida pela ossificação e reveste a
superfície articular dos ossos secos.
13 - Cápsula articular
- membrana constituída por tecido conjuntivo fibroso, principal meio de união dos
ossos que se articulam.
14 - Membrana sinovial
- membrana responsável pela produção do líquido sinovial
- ela reveste internamente a cápsula articular sendo ricamente vascularizada e inervada
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15 - Cavidade articular
- espaço situado entre os ossos que se articulam preenchido pelo líquido sinovial
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18 - Lábio ou Orla
19 - Ligamentos
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Quanto à forma das faces articulares, as junturas sinoviais classificam-se em:
TIPO NOME MOVIM EIXOS CLASSSIFICAÇÃO
DE QUANTO AO EIXO
ENTO
MOVIM
ENTO
Plana Intercárpica, __________ Não tem __________________
carpometacárpica, _____ eixo _____
(Superfícies sacroilíaca,
articulares
costovertebral
planas ou
tarsometatarso,
ligeiramente
curvas) intertársica,
intercuneiformes,
acrômioclavicular.
Gínglimo Interfalângica, úmero- Flexão- Látero- Monoaxial
ulnar, talu-crural. extensão lateral
(forma de
dobradiça)
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Exercícios:
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Roteiro para o estudo prático dos Músculos
Não é objetivo desta aula identificar todos os músculos do corpo humano. Pretende-se com
este reconhecer os grandes grupos musculares, relacionando-os as suas ações em conjunto.
Assim, por exemplo, quando do estudo da região anterior do antebraço, deveremos
identificar o grupo de músculos superficial e profundo, e saber que eles atuam como
flexores da mão e dos dedos. É também nosso intuito estudar a inervação dos mesmos
grupos. Poderemos assim entender as conseqüências decorrentes de certas lesões nervosas.
Alguns músculos (e.g. deltóide, glúteo máximo e intercostais) por sua importância prática
deverão ser enfocados com maior atenção. Observe também a ação principal de cada
músculo.
Generalidades Sobre Os Músculos
Variedade de Músculos
01 - Músculo liso: histologicamente suas fibras apresentam aspecto fusiforme e apenas um
núcleo. Sua contração é involuntária e está sob o controle do sistema nervoso autônomo
involuntário. Formam a camada média das paredes das vísceras dos diversos sistemas
orgânicos
02 - Músculo estriado cardíaco: histologicamente suas fibras se assemelham às do músculo
estriado esquelético. Apresenta os discos intercalares. Sua contração é involuntária e está
sob o controle do sistema nervoso autônomo.
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Anexos Músculares:
MÚSCULOS
- Frontal (1)
Ação: corrugador da cútis frontal
- Orbicular do olho (2)
Ação: cerram a rima palpebral
- Orbicular da boca (3)
Ação: fecham a rima bucal ou labial – importante na fala
- Bucinador (4)
Ação: expulsa o ar comprimido na boca (sopro, assobio, etc.) e participa da mastigação
Obs.: Os músculos da mímica (expressão facial) são todos superficiais e apresentam
inserção (fixação) na cútis.
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MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
- Masseter (5)
Ação: elevação e protusão da mandíbula. (reveste grande parte o ramo da mandíbula,
coberto pela parótida e é atravessado pelo ducto dessa glândula. Peça a seu colega
permanecer com a boca fortemente fechada e procure palpá-lo) (fecha a boca).
- Temporal (6)
Ação: elevação e rotação da mandíbula
- Digástrico
Ação: depressão (abaixador) da mandíbula
- mm. Pterigoídeos (lateral e medial)
Ação: elevação e lateralidade da mandíbula
- Milo-hioídeo
Ação: depressão da mandíbula e elevação do osso hióide
Pescoço:
- Esternocleidomastóideo (7)
Ação: individual = inclina a cabeça e roda para o lado oposto. Conjunta = fletem a cabeça.
MÚSCULOS DO TÓRAX
Região ântero-lateral
- Peitoral maior (8)
Ação: depressão da escápula, rotação medial e adução do braço – respiração forçada
- Peitoral menor (9)
Ação: abaixa a escápula (depressão da escápula) e eleva as costelas – respiração
- Intercostais externos (10)
Ação: inspiração
- Intercostais internos (11)
Ação: expiração
- Serrátil anterior (12)
Ação: prostração da escápula
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MÚSCULOS DO ABDOME
- Reto do abdome (13)
Ação: flete o tronco contra a resistência
- Oblíquo Interno (14)
Ação: aumenta a pressão intra-abdominal (expiração, tosse, vômito, etc.) e fletem o tronco
contra a resistência
- Diafragma (16)
Ação: respiração
MÚSCULOS DO DORSO
- Trapézio (17)
Ação: feixe superior ou descendente = eleva o ombro
feixe médio ou transverso= traciona o ombro para posterior
feixe inferior ou ascendente = abaixa o ombro
- Latíssimo do Dorso ou Grande Dorsal (18)
Ação: rotação medial e adução do braço – respiração forçada
- Eretor da Espinha (19)
Ação: extensor da coluna vertebral.
MÚSCULOS DO OMBRO
– Deltóide (20)
Ação: porção clavicular = flexão e rotação medial do braço
porção acromial = abduz o braço
porção espinal = extensão e rotação lateral do braço
O deltóide é um músculo espesso e triangular e recebe inervação do nervo axilar. Ele foi
bastante utilizado como via de injeção de medicamento. Ao se praticar tal fato deve-se
tomar atenção em razão de um ramo do nervo axilar. Por outro lado, as possibilidades de
lesão do nervo são pequenas, pois ele penetra profundamente no músculo.
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MÚSCULOS DO BRAÇO
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO
Aqui, os músculos podem ser divididos em 2 grupos: anterior e posterior. O grupo anterior
é formado por flexores do carpo e dos dedos (23), e os do grupo posterior são extensores do
carpo e dos dedos (24). O grupo da região anterior é dividido em 2 outros grupos:
superficial e profundos.
MÚSCULOS DA MÃO
Obs: Músculos motores que agem no polegar: nada menos que 8 músculos agem no
movimento do polegar, sendo por isso especial.
- músculos tênares (do polegar) (flexão, abdução da falange proximal do polegar)
- músculos hipotênares (do dedo mínimo) (flexão, abdução do 5º dedo)
I) Músculos da fossa ilíaca: m. iliopsoas com 2 porções: ilíaco (flexão da coxa) e m. psoas
maior (flexão da coxa e coluna vertebral)
32
Músculos da região anterior e lateral da coxa:
- quadríceps da femoral: reto femoral (26) vasto medial(27), vasto lateral(28) (utilizado na
aplicação medicamentosa de injeção intramuscular em recém nascidos), vasto
intermédio(29) (todos citados acima são flexores da coxa e extensores da perna).
- músculo tensor fáscia lata (30): utilizado na aplicação medicamentosa de injeção
intramuscular.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
- Fígado e o pâncreas, duas grandes glândulas abdominais cujas secreções tomam parte no
processo de digestão.
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COMPONENTES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Ístmo das fauces(8): É o estreitamento (garganta) pelo qual a boca se comunica com
a orofaringe. Seus limites são:
superior: úvula (9)
inferior: dorso da língua(10)
laterais: arcospalatoglossos(11)
b) Língua:
- papilas: filiformes (12), foliadas (13), fungiformes (14)
e valadas (15)
- ápice (16), corpo (17) e raiz (18)
- superfície superior da língua ou dorso da língua (10)
- sulco mediano (20) e terminal (21)
- forame cego (22)
- frênulo lingual (23) (superfície inferior da língua)
- artéria e veia sublingual
d) Dentes:
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e)Palato:
II) FARINGE:
A faringe é a parte do tubo digestivo situada posteriormente às cavidades
nasais, boca e laringe. Trata-se de um tubo músculo membranoso de 12 a 14 cm de
comprimento, que se estende da face basal do crânio até a 6a vértebra cervical, ao
nível inferior da cartilagem cricóide.
Reconhecer as 3 subdivisões da faringe: nasofaringe (28), orofaringe ou
bucofaringe (29) e laringofaringe(30). Conforme já foi estudado no sistema
respiratório, lembramos vocês que a buco e laringofaringe é comum aos sistemas
respiratório e digestório.
III) ESÔFAGO:
Tubo muscular que une a faringe ao estômago.
Reconhecer porções:
- cervical (31)
- torácica (32)
- abdominal (33) - Esta última atravessa o hiato esofágico (abertura localizada no músculo
diafragma, ligeiramente à esquerda do plano mediano, ao nível da 10ª vértebra torácica).
36
Obs.: Ao nível da junção entre a porção abdominal do esôfago e a região cárdica do
do tubo digestório.
IV) ESTÔMAGO:
- curvatura maior(34)
- curvatura menor(35)
- óstio cárdico(36)
- óstio pilórico(37)
- Pregas gástricas(38)
Partes:- cárdica(39), fundo(40),corpo(41), antro pilórico e piloro (42)
Túnicas: serosa, muscular e mucosa
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V) INTESTINO DELGADO:
- duodeno(43): inicia no óstio pilórico e tem comprimento de 12 dedos. Desprovido
de mesentério. Parte superior, descendente, horizontal e ascendente.
- jejuno(44): corresponde aos 2,5 metros subseqüentes ao duodeno
- íleo(45): constitui os 3,5 metros restantes - Preso à parede abdominal posterior
por intermédio do mesentério.
óstio ileocecal (46) - Ponto de transição entre o intestino delgado e grosso
Obs.: Não há limite visível entre jejuno e íleo.
38
VIII) GLÂNDULAS ANEXAS:
A. Fígado
O fígado é a maior glândula do corpo, está situado na parte superior direita da cavidade
abdominal.
- lobos:
direito(61)
esquerdo(62)
quadrado(63)
caudado(64)
- ligamentos:
falciforme (65)
redondo(66)
- vasos:
artéria hepática(67)
veia cava inferior(68)
veia porta (69)
- ductos:
ducto cístico(71)
ducto hepático (72)
ducto colédoco(73)
39
B. Pâncreas:
localização: estende-se quase transversalmente na parede abdominal
posterior desde o duodeno até o baço.
Identifique:
- Cabeça (74), corpo (75) e cauda (76)
- ducto pancreático principal (77)
3
2
1
40
1=a. Aorta, 2=tronco celíaco, 3= a. gástrica E, 4= hepática comum, 5= esplênica, 6= a.
Hepática própria, 7= a. Gástrica D, 8= a. Gastroduodenal, 9=a. Gástricas curtas, 10= a.
Gastromental E, 11= a. Gastromental D .
Obs. TRONCO CELIADO (RAMOS: 3, 4 e 5); HEPATICA COMUM (RAMOS: 6 , 7, 8),
A. GASTRODUODENAL (RAMO: 11), A. ESPLENICA (RAMOS: 9 E 10)
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ROTEIRO PARA O ESTUDO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO (Angiologia)
A artéira aorta inicia-se no ventrículo esquerdo como, aorta ascendente (1), após curto
trajeto curva para trás e para esquerda, formando o arco aórtico (2), que
inicia trajeto descendente, acompanhando a coluna vertebral passando a se
chamar aorta torácica (3), ao passar pelo m.diafragma chega à cavidade
abdominal onde passa a se chamar aorta abdominal (4), que emite ramos
para as víceras abdominais e termina se bifurcando em aa. Ilíacas comum
direita e esquerda (5).
Arco aórtico(2) tem como ramos: tronco braquiocefálico(6) que se divide em artérias
carótida comum direita (7) e subclávia direita(8). A a. carótida comum
esquerda(9) origina-se diretamente da aorta e sobe lateralmente à traquéia.
a. subclávia esquerda (10) é o último ramo do arco aórtico(2).
A. carótida comum: Na altura da cartilagem tireóide ela se bifurca dando origem às aa.
carótidas interna(11) e externa(12).
Na a. aorta abdominal (4), logo abaixo do m. diafragma, temos o tronco celíaco(14) que
ramifica-se dando origem a a. lienal(15), responsável pela irrigação do baço; em seu trajeto
emite ramos para o pâncreas, estômago e omento menor, a. gástrica esquerda(16), situa-se
na curvatura menor do estômago e emite ramos para a parede anterioir e posterior, a.
hepática comum(17), depois de emitir ramos para a vascularização do estômago e do
duodeno, continua-se como a. hepática própria, que irá vascularizar o fígado e a vesícula
biliar; logo abaixo temos a a. mesentérica superior(18), logo abaixo do tronco celíaco,
vasculariza o intestino delgado e parte do intestino grosso e o pâncreas; depois temos as aa.
renais direita e esquerda(19), aa. suprarenais (20), (pode também emergir da a.renal) estas
últimas originam-se logo abaixo da a. mesentérica superior. A a. mesentérica inferior(21),
responsável pela vascularização de parte do intestino grosso, origina-se 3 a 4 centímetros
acima da bifurcação da a. aorta abdominal em aa. Ilíacas. As aa. Ováricas ou aa.
42
Testiculares(22) também originam-se da a. aorta abdominal imediatamente inferior à
origem das aa. renais.
ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR
Artéria radial(24): Corre ao longo da borda radial (lateral) do antebraço até o punho. Em
seguida curva-se dorsalmente em torno da borda lateral do carpo e
aprofunda-se entre dois primeiros ossos metacárpicos, para formar o arco
palmar profundo.
Artéria ulnar (25): O maior dos dois ramos terminais da a. braquial , corre ao longo da
borda ulnar (medial) do antebraço para o punho. Passa pela borda ulnar do
carpo e cruza o retináculo para formar o arco palmar superficial(26), deste
originam-se as aa. digitais palmares comuns (27) e destas as aa. digitais
palmares próprias (28). A a. interóssea comum (29) é um importante ramo
da a.ulnar que participa da irrigação dos ossos e músculos do antebraço.
43
em a. plantar lateral(35) e a. plantar medial (36), estes vasos constituem o
arco plantar(37) de onde se originam as aa. metatársicas plantares, e
destes as aa. digitais plantares comuns que originará as aa. digitais
próprias. A a.fibular(38) é ramo da a. tibial posterior, vascularizando a
região lateral da perna e participando juntamente com os ramos a.tibial
anterior vascularização do tornozelo.
VEIAS:
O sistema venoso é formado pelo sistema venoso superficial – aquele no qual os
vasos situam-se acima da fáscia muscular e o sistema venoso profundo – quando as veias
estão abaixo da fáscia muscular.
As veias constituem as vias de retorno de sangue para o coração, geralmente as veias
do sistema venoso profundo recebem o mesmo nome das artérias que acompanham.
O sangue da cabeça e do pescoço é drenado pelas veias jugulares internas (39) e
externas (40). A drenagem venosa profunda do membro superior é feita por veias que
acompanham as artérias homônimas e pelas veias superficiais, como v. basílica (41), v.
cefálica (42) e v. intermédia do cotovelo, ou mediana (43), onde geralmente são aplicadas
as injeções endovenosas. As vv. superficiais desembocam na veia subclávia, que
normalmente é utilizada para introdução de nutrição parenteral prolongada.
A junção da veia jugular interna com a veia subclávia forma a v.braquiocefalica que ao
se unir com a do lado oposto forma a v.cava superior que pouco antes de desembocar no
átrio direito do coração recebe a veia ázigos, que realiza a drenagem venosa do tórax.
O sangue proveniente do membro inferior é conduzido de modo similar ao do membro
superior. Assim, dentre as veias superficiais destacamos: v. safena magna(44) e v.safena
parva (45). O sangue proveniente dos orgãos pélvicos é drenado pela v. ilíaca interna (46)
que confui juntamente com a v. ilíaca externa (47) para formar v. ilíaca comum e esta, junto
com a v. ilíaca comum do outro lado, forma a v. cava inferior (48), que desemboca no átrio
direito do coração.
Vasos Linfáticos: o líquido intersticial é drenado por capilares, sendo aproximadamente 90%
pelos capilares sanguíneos e 10% pelos capilares linfáticos. O líquido absorvido pelos capilares linfáticos é a
linfa. Os capilares linfáticos unem-se para formar vasos linfáticos, mas o diâmetro aumenta pouco. Estes são
interrompidos em seu trajeto por linfonodos. Todos os vasos linfáticos terminam em dois ductos,
denominados: ducto torácico, que drena a linfa de ¾ do corpo e ducto linfático direito, que drena a 1/4parte
superior direita do corpo. O ducto torácico desemboca na confluência da veia jugular interna com a veia
subclávia do lado esquerdo; o ducto linfático direito desemboca na mesma confluência do lado direito.
44
Roteiro para o estudo prático do Sistema Circulatório
CORAÇÃO
Mediastino
O coração fica situado na cavidade torácica, posteriormente ao osso esterno,
superiormente ao m. diafragma, entre os dois pulmões, em uma região denominada
mediastino médio.
O coração fica disposto obliquamente, com a base voltada medialmente, superiormente e
para a direita.
O ápice está voltado inferiormente, anteriormente e para a esquerda.
PERICÁRDIO
O pericárdio consiste em um saco fibro-seroso que envolve o coração e as raízes dos
grandes vasos. Divide-se em:
07 - pericárdio fibroso
08 - pericárdio seroso (lâmina parietal)
09 - pericárdio seroso (lâmina visceral ou epicárdio)
Entre a lâmina parietal do pericárdio seroso e a lâmina visceral existe a cavidade do
pericárdio que no vivente é preenchida por uma camada líquida de espessura capilar
que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra.
45
Morfologia externa do coração
12 - base do coração
- corresponde aos átrios, (situada superior, medial e à direita)
13 - ápice do coração
- é a extremidade anteroinferior dos ventrículos, voltada lateralmente, anteriormente e
inferiormente
14 - sulco atrioventricular ou sulco coronário
- circunda o coração, sendo o limite entre os átrios e os ventrículos
- nele corre à direita, a a. coronária direita e à esquerda a a. coronária esquerda e a a.
circunflexa
15 - sulco interventricular anterior (situado na face esterno-costal do coração)
- está situado na face esternocostal do coração e aloja a artéria e a veia interventricular
anterior
16 - sulco interventricular posterior (situado na face diafragmática do coração. Recebe a
artéria e a veia interventricular posterior)
17 - aurícula direita
- expansão anterior do átrio direito a qual abraça a origem do tronco aórtico
18 - aurícula esquerda
- expansão anterior do átrio esquerdo a qual abraça a origem do tronco pulmonar
19 – ventrículo direito
20 - ventrículo esquerdo
- Átrio Direito (21), Átrio Esquerdo (22), Ventrículo Direito (19), Ventrículo Esquerdo
(20).
- septo interatrial (23) com uma região central menos espessa, chamada fossa oval
- septo interventricular (24)
- septo atrioventricular (25) possui dois orifícios: óstios atrioventriculares direito(26) e
esquerdo(27)
46
- valva tricúspide(28)
- músculos pectíneos(29)
- cordas tendíneas (30)
- valva aórtica(31)
- valva mitral ou bicúspide(32)
- músculos papilares(33)
- valva do tronco pulmonar(34)
b) Veia cava superior (36): Traz o sangue da cabeça e membros superiores para o átrio
direito.
c) Veia cava inferior (37): Traz o sangue do tronco e membros inferiores para o átrio
direito
e) Veias pulmonares (39): Traz o sangue dos pulmões para o átrio esquerdo.
Identificar:
-Nariz: raiz(1), dorso(2), ápice(3), base(4) e as narinas(5).
-ossos nasais (6) e o processo frontal da maxila(7)
-septo nasal ósseo (8) e cartilaginoso(9)
Obs.: Segure o seu nariz entre o polegar e o indicador e desloque-o com movimentos
laterais. Repare a mobilidade exagerada dos dois terços inferiores do órgão. Explique este
fato.
Conchas nasais inferior (10) média (11) e superior (12). Entre as conchas nasais,
identifique os meatos: superior (13), médio (14) e inferior (15).
Faringe:
48
Laringe:
49
Traquéia
Note os anéis sobrepostos, unidos por ligamentos. Observe que a parte posterior da traquéia é
desprovida de anéis.
Identifique:
- anéis cartilaginosos (32) local indicado para traqueostomia
- parede membranosa da traquéia (33)
Pulmões:
São órgãos principais da respiração, estão contidos na cavidade torácica. Entre eles há
uma região mediana denominada de mediastino ocupada principalmente pelo coração e
grandes vasos que dele saem ou nele chegam, também pela traquéia, esôfago e troncos
nervosos.
ápice(34)
base(35) (face diafragmática)
faces: costal(36), medial(37) e diafragmática(38).
hilo pulmonar (44)
50
Reconheça os lobos de cada pulmão, e as fissuras que os divide.
Pulmão direito:
Pulmão esquerdo:
Na mesa contendo um cadáver, observe as pleuras: visceral (45), e parietal (46), revestindo
o pulmão e parede torácica; entre as pleuras há a presença do recesso pleurais, indicados
para punção pulmonar.
51
ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO SISTEMA URINÁRIO
52
Estrutura interna (anatomia interna)– em um corte sagital, você poderá
identificar uma área externa que é o córtex renal (14) e uma interna medula renal(15). A
medula renal consiste em oito a doze pirâmides renais(16), cujos ápices (papilas renais)
(17) encaixam nos cálices menores(18) que se reúnem para constituir os cálices
maiores(19), os quais convergem para formar a pelve renal(20). A pelve é extremamente
superior dilatada e afunilada do ureter. Coluna renal(21)
Ureter(1):
É um tubo que funciona no transporte da urina dos rins para a bexiga. O ureter
propriamente dito vai da pelve renal até a região posterior da bexiga urinária. Cada ureter
mede aproximadamente 25 a 30 cm de comprimento por 4 a 5 mm de diâmetro.
53
Bexiga(2):
Está situada na parte posterior da sífise púbica. Ela está separada do reto, no homem,
pelas vesículas seminais, e, na mulher, pela vagina e reto. A superfície superior da bexiga
está coberta pelo peritônio.
Lateralmente, a bexiga é mantida pela musculatura elevadora do ânus e repousa
antero lateralmente sobre o músculo obturador interno.
Internamente à bexiga, você poderá indentificar as seguintes estruturas: prega inter
uretérica, óstio do ureter(22), trígono da bexiga e óstio interno da uretra(23)
Partes: Corpo , fundo, colo e ápice
Uretra(3)
É um tubo estreito, músculo membranoso, que se estende da bexiga até o óstio uretral
externo. A uretra está dividida em 3 porções no homem e uma na mulher (membranosa):
- prostática(24)
- membranosa(25)
- esponjosa(26)
54
SISTEMA GENITAL MASCULINO
I - Escroto:
II - Testículo:
55
III - Epidídimo:
IV - Ducto deferente(3):
56
V - Pênis(5):
Órgão masculino da cópula.
Ele possibilita o lançamento dos espermatozóides nas vias genitais femininas.
Normalmente se encontra flácido.
É formado por estruturas eréteis, um tecido especial que se enche de sangue.
Quando seus tecidos lacunares se enchem de sangue, apresenta-se túrgido:
- ocorre um sensível aumento de volume tornando-se rígido mecanismo da ereção
VI - Uretra:
- Uretra prostática (25) - Atravessa a próstata, desde de sua base até seu ápice, e é a parte
mais dilatada e distensível da uretra.
- Uretra membranosa(26) - É o segmento menor e mais estreito da uretra masculina. Faz a
conexão entre a uretra prostática e esponjosa. Mede apenas 1 cm e
penetra na face superior do bulbo do pênis.
- Uretra esponjosa (27) - Localiza-se no corpo esponjoso do pênis, atravessando bulbo,
corpo e a glande do pênis, abrindo para o exterior através do óstio
externo.
57
VII - Glândulas Acessórias:
1. Próstata (28)
É um órgão pélvico, ímpar, situado inferiormente à bexiga urinária.
- é atravessada em toda sua extensão pela uretra
- consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas contém também
glândulas
- sua secreção se junta à secreção das vesículas seminais para constituir o volume do
líquido seminal (sêmen)
- a secreção é lançada diretamente na porção prostática da uretra através de numerosos
dúctulos prostáticos
- esta secreção confere o odor característico do sêmen
2. Vesícula seminais(29)
São bolsas sacciformes em fundo cego, situadas póstero-inferiormente à bexiga urinária.
- cada vesícula seminal consiste um tubo enovelado que emite vários divertículos
- inferiormente, sua extremidade torna-se estreita e reta para formar o ducto da vesícula
seminal
- a secreção das vesículas seminais parece ter papel na ativação dos espermatozóides
(frutose)
58
SISTEMA GENITAL FEMININO
1. Ovários(1):
São órgãos pares, em forma de amêndoa que medem de 3 a 4 cm de comprimento.
- produzem os gametas femininos, os óvulos, ao final da puberdade
Os ovários produzem também hormônios
- estrogênio secretado pelo folículo ovárico, controla o desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários
- progesterona hormônio do corpo lúteo que atua sobre o útero nos mecanismos de
implantação do óvulo fecundado e atua também no início do desenvolvimento do embrião
2. Tuba Uterina:
São tubos de luz estreita que transportam os óvulos para a cavidade uterina.
- pela tuba passam, em direção oposta, os espermatozóides
- a fecundação ocorre habitualmente dentro das tubas uterinas
Na tuba uterina se observam dois óstios:
- óstio uterino da tuba aparece na extremidade medial da parte uterina da tuba
comunica a luz da tuba uterina com a cavidade do útero
- óstio abdominal da tuba aparece na extremidade lateral da tuba uterina
comunica a luz da tuba com a cavidade peritoneal
Reconhecer suas partes:
- Uterina(5)
- Istmo(6)
- Ampola(7)
59
- Infundíbulo(8) - De borda destes projetam-se processos fibrosos as
fímbrias
Observação: Não existem limites anatômicos bem definidos entre elas.
3. Útero:
Fundo(9),
Corpo(10),
Istmo(11),
Cérvix(12) ou cólo uterino
Aberturas: óstios uterinos da tuba(13), óstio do útero(14)
60
4. Vagina
- É um tubo fibromuscular, que mede cerca de 8 cm. de comprimento
- sua cavidade está em comunicação com a cavidade uterina superiormente
- inferiormente se abre no vestíbulo da vagina fazendo parte do canal do parto
- serve também como ducto excretor para os produtos da menstruação
2. Lábios maiores(21): Duas pregas cutâneas que delimitam uma fenda, a rima do
pudendo.
61
Observe:
- Relações do útero com estruturas vizinhas, bem como as escavações vésico-uterina (25) e
reto-uterina (26) (fundo de Saco de Douglas – local importante para a área clínica, indicado
para punções de líquido peritoniais)
62
SISTEMA NERVOSO
INTRODUÇÃO:
Identifique em corte transversal e frontal do cérebro:
1. Córtex Cerebral – substância cinzenta
2. Centro Medular branco do cérebro – substância branca
3. Núcleos da base
Cérebro:
4. Hemisfério Cerebral Direito
5. Hemisfério Cerebral Esquerdo
6. Fissura Longitudinal do Cérebro
7. Giros (circunvoluções) delimitados por sulcos
8. Sulcos
9. Corpo Caloso (conexão interhemisférica – principal feixe de fibras (axônios)
10. Diencéfalo
Tronco Encefálico:
11. Mesencéfalo
12. Ponte
13. Bulbo
Cerebelo
14. Cerebelo
15. Pedúnculo Cerebelar Médio
Medula Espinal
16. Medula Espinal
17. Cauda Equina
18. Gânglio da Raiz Dorsal (conjunto de corpos de neurônios fora do SNC)
19. Nervo Espinal
Meninges
20. Dura mater (membrana mais externa)
21. Aracnóide (fina e transparente)
22. Piamater (aderida intimamente a medula)
Ventrículos: derivados da luz do tubo neural
23. I Ventriculo ou ventrículo lateral esquerdo
24. II Ventrículo ou ventrículo lateral direito
25. III Ventrículo
26. IV Ventrículo
27. Plexo corióide (importante na produção do líquor)
63
ANEXO:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
1. Medula Espinal
A medula espinal é a massa cilindróide de tecido nervoso, situada dentro do canal
vertebral sem, entretanto ocupá-lo completamente. No homem adulto mede
aproximadamente 45cm, sendo um pouco menos na mulher.
Limita-se cranialmente com o bulbo aproximadamente ao nível do forame magno do
osso occiptal. Caudalmente, no adulto está entre a 1a. e 2a. vértebras lombares, sendo este
dado de importância clínica.
Reconhecer: intumescências cervical (1) e intumescências lombar (2): - Qual o seu
significado?
cauda eqüina (3): - Como se dá a sua formação?
cone medular (4)
gânglio da raiz dorsal ou gânglio espinal (5)
dura-mater (6)
aracnóide(7)
pia-mater (8)
2. Tronco Encefálico
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a) Pedúnculo cerebelar médio (17)- contém fibras que do córtex cerebral se
dirigem ao cerebelo.
b) Colículo facial - formado por fibras do nervo facial que contornam o núcleo do
nervo abducente.
c) Sulco basilar (18)- que aloja a artéria basilar.
d) IV ventrículo (19)
Mesencéfalo(20): identifique:
a) Pedúnculo cerebral (21).
b) Colículos superiores (22)- estrutura importante para certos reflexos que
regulam os movimentos dos olhos no sentido vertical.
c) Colículos inferiores (23)- núcleo importante das vias auditivas.
d) Em cortes transversais do mesencéfalo observe a substância negra formada por
neurônios que contém melanina. A degeneração destes neurônios relacionam-se
ao aparecimento do mal de Parkinson.
Identifique:
Origem aparente dos 12 pares de nervos cranianos no tronco encefálico.
(I) Olfatório (Bulbo olfatório)
(II) Óptico (Quiasma óptico)
(III) Oculomotor (Mesencéfalo)
(IV) Troclear (Mesencéfalo) –único par que emerge dorsalmente, contorna o mesencéfalo
para surgir ventralmente entre ponte e mesencéfalo.
(V) Trigêmio (Ponte) – limite entre ponte e braço da ponte.
Possui duas raizes sensitivas e uma raiz motora; responsável pela sensibilidade
somática geral de grande parte da cabeça, além de enviar fibras motoras para a musculatura
da mastigação.
65
Maior dos nervos cranianos, responsável pela inervação sensitiva da faringe, laringe,
3. Cerebelo
4. Diencéfalo
66
Generalidades: a vesícula prosencefálica durante seu desenvolvimento origina duas
novas dilatações, o diencéfalo e o telencéfalo. Este apresenta um grande desenvolvimento,
encobrindo o diencéfalo que é ímpar e situa-se na posição mediana. Juntamente com o
telencéfalo, forma o cérebro, que é a porção mais desenvolvida do encéfalo, ocupando
cerca de 80% da cavidade craniana.
5. Telencéfalo
67
Generalidades: O telencéfalo origina-se a partir do prosencéfalo e apresenta um
desenvolvimento muito acentuado no sentido lateral e posterior para constituir os
hemisférios cerebrais. Os hemisférios cerebrais são parcialmente separados pela fissura
longitudinal do cérebro, cujo assoalho encontramos o corpo caloso, principal meio de
união entre os hemisférios. Os hemisférios cerebrais apresentam cavidades
denominadas de ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III
ventrículo pelos forames intervertebrais.
Cada hemisfério apresenta três faces: face súpero-lateral, face medial e face inferior.
Podemos dividir o telencéfalo em cinco lobos: frontal (34), occipital (35), parietal (36),
temporal (37) e ínsula (38). Procure estabelecer os limites do lobo do telencéfalo.
Reconheça:
Face súpero-lateral:
Sulco lateral (39)
Sulco central (40)
Lobo frontal (34)
Sulco pré central (41)
Sulco frontal superior (42)
Sulco frontal inferior (43)
Giro pré central (principal área motora do cérebro) (44)
Giro frontal superior (45)
Giro frontal médio (46)
Giro frontal inferior (giro de Broca – centro cortical da área falada)
(47)
Lobo temporal (37):
Sulco temporal superior
Sulco temporal inferior
Giro temporal superior (48)
Giro temporal médio
68
Giro temporal inferior
Face Medial
Corpo caloso (51): a maior das comissuras do telencéfalo. Integra os
hemisférios cerebrais.
Lobo occipital (35)
Sulco calcarino (52)
Sulco parieto-occipital
Nervos medulares: Fazem conexão com a medula espinal e são responsáveis pela
inervação do tronco, membros e parte da cabeça.
Plexo cervical: formado pelo entrelaçamento dos ramos ventrais, dos quatro primeiros
nervos cervicais (C1 e C4). Dos ramos C3, C4, C5 forma-se o nervo frênico. O mais
importante deste plexo, que inerva o diafragma. Identifique-o.
Plexo braquial: É constituído pelos ramos ventrais dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8,
T1, formando, então os troncos superior, médio e inferior. Esses troncos, por sua vez, se
dividem e formam os principais ramos do plexo, identifique:
69
- nervo mediano: inerva os mm. da face anterior do antebraço
- nervo musculocutâneo: inerva os mm. da face anterior do braço
- nervo ulnar: inerva os mm. da mão
- nervo radial: inervam os mm. extensores do membro superior
Plexo lombossacral: É constituído essencialmente pelos ramos ventrais de L1, L2, L3, L4,
L5, S1, S2, S3, que compreende o plexo lombar e sacral.
Plexo lombar: Reunião dos ramos ventrais de L1, L2, L3, L4, bem como fibras de T12,
dando origem aos seguintes nervos, identifique:
- nervo ílio-hipogastrico: inerva os mm. da parede abdominal
- nervo ílio-inguinal: porção inferior do monte púbico e porção ântero-superior do escroto
ou lábio maior
- nervo genito-femoral: Ramo genital inerva a pele do escroto, túnica dartos e pele da coxa.
Enquanto que o Ramo femoral inerva a face anterior da coxa
- nervo cutâneo lateral da coxa: inerva a pele da região ântero-lateral da coxa
- nervo obturatório: inerva os mm. obturatório externo, adutores da coxa, articulação do
joelho e quadril
- nervo femoral: inerva os mm. da região anterior e adutores da coxa
Plexo sacral: reunião de parte de L4 com ramos ventrais de L5, S1, S2, S3, situando-se na
parte póstero-medial da fossa pélvica. O nervo isquiático (ciático) é o principal dos nervos
que compõem esse plexo, também, merecem atenção os que se seguem:
- nervo isquiático ou ciatico: observe sua localização. Qual a região do glúteo que deve ser
escolhida para a aplicação de injeções intramusculares, sem haver perigo de lesão do nervo
ciático? O ciático inerva os mm. bíceps da coxa, semitendinoso e semimembranoso
Ramos do nervo isquiático: nervo tibial e nervo fibular
nervo tibial (inerva o tríceps sural)→nervos plantares medial e lateral (inerva os mm. da
planta do pé)
nervo fibular → nervo fibular profundo e superficial (inerva o mm. extensores da perna e os
mm. fibulares.
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