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ESTUDOS E PRÁTICAS EM ANATOMIA

HUMANA

Roteiro de aula prática

Enfermagem

Profa. Dra. Candida Luiza Tonizza de Carvalho

2023

Nome.....................................................................................................................Turma........
0
Roteiro para o estudo prático dos Ossos

Anatomia de superfície: Durante o estudo dos ossos sempre que possível, o aluno deverá localizar
nele ou no colega as estruturas que foram identificadas nos ossos isolados. As partes visíveis ou
palpáveis lhe servirão de ponto referência no exame de pacientes.

OSTEOLOGIA

No estudo de cada osso, com auxílio do atlas você deverá:


1- Identificá-lo
2- Classificá-lo quanto à forma
3- Colocá-lo em posição anatômica
4- Reconhecer o antímero ao qual ele pertence
5- Reconhecer os principais acidentes ósseos

 Localize as estruturas abaixo:

Em um corte de ossos reconheça:


1. Substância óssea compacta
2. Substância óssea esponjosa
3. Canal medular
As estruturas acima são encontradas em todos os
tipos
de ossos?
Em um osso longo, conceitue:
4.diáfise, 5.epífise, 6.cartilagem epifisial, 7.metáfise

Na radiografia reconheça:
4.diáfise, 8.epífise proximal, 9.epífise distal,7.metáfise
Recorde a localização e função do 10.periósteo
Qual a função da medula óssea, onde é encontrada e quais o tipos de 11. medula óssea

1
Esqueleto Axial

Esqueleto Axial: forma o eixo do corpo compreende cabeça, pescoço e tronco.


Faz parte do esqueleto cefálico (da cabeça), os ossos do crânio.
O crânio forma uma caixa óssea com função de abrigar e proteger encéfalo, além de
conter cavidades para órgãos do sentido (visão, audição, equilíbrio, olfação e gustação) e de
apresentar aberturas para passagem do ar e do alimento.
Pode ser dividido em duas grandes porções: crânio neural que abriga o encéfalo e crânio
visceral ou face.
A caixa craniana é composta de 22 ossos sendo oito do neurocrânio e 14 do viscerocrânio
de todos apenas a mandíbula é móvel.
Ao iniciar o estudo do crânio reconheça a órbita – local onde se localiza o olho e a
abertura piriforme parte anterior do esqueleto ósseo do nariz.

Anatomia de superfície: Durante o estudo dos ossos sempre que possível você deverá
palpar (no colega ou em você mesmo) os acidentes assinalados com X, esses lhe servirão de
ponto referência no exame de pacientes.

Inicialmente reconheça os ossos do crânio:


Neurocrânio:
(X) Frontal (12): 1 osso, onde estão localizados os seios frontais
(X) Occipital (13): 1 osso, o osso mais posterior do crânio
(X) Esfenóide (14): 1 osso
(X) Etmóide (15): 1 osso
(X) Parietal (16): 2 ossos, forma a parede lateral do crânio
(X) Temporal (17): 2 ossos, onde está localizado a abertura externa da orelha

Viscerocrânio: Ossos da face:


(X) Mandíbula (18): 1 osso, único osso móvel do crânio
(X) Vômer (19): 1 osso, junto com a lâmina perpendicular do etmóide forma o septo
nasal ósseo
(X)Maxila (20): 2 ossos, onde estão localizados os seios maxilares
(X) Nasal (21): 2 ossos, na parte superior da abertura piriforme
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Lacrimal (22): 2 ossos
Palatino (23): 2 ossos, junto com parte da maxila forma o palato duro “céu da boca”.
(X) Zigomático (24): 2 ossos, forma “maça do rosto” - Na face lateral e inferior note o arco
zigomático.

Conchas nasais (25): 2 ossos, situa-se na parte lateral da cavidade nasal

Em um crânio cortado transversalmente reconheça a fossa anterior, fossa média e fossa posterior

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Fossa craniana anterior:
- osso etmóide (15)
- crista galli (26)
- lâmina crivosa (27) (apresenta numerosos orifícios que dão passagem a filamentos que
constituem, em conjunto, o nervo olfatório)
Fossa craniana média
- osso esfenóide (14)
- fossa hipofisária (28) (aloja a glândula hipófise)
- canal óptico (29) (passa o nervo óptico e artéria oftálmica)
Observe que a fossa craniana média apresenta numerosos canais e forames, o que torna
uma região frágil.
Fossa craniana posterior
- forame magno (30)
- meato acústico interno (31)
- parte petrosa do osso temporal (32) (no interior estão as cavidades do ouvido médio e
interno)
Observe o crânio adulto contra a luz. Note a presença de numerosos “pontos fracos”
(pontos mais transparentes), onde normalmente podem ocorrer fraturas.
- fossa cerebelar (33)

Na base do crânio:
34.forame jugular (local de saída da v. jugular - drena o sangue do encéfalo, a face e o pescoço e
dos nn.glossofaríngeo, vago e acessório),
30.forame magno (local por onde a medula sai do crânio),
31.côndilo occipital,
32.processo pterigóide (local de inserção dos mm. perigóides=mastigação),
33.coana (orifício posterior da cavidade nasal),
.canal do hipoglosso (local de saída do nervo hipoglosso que inerva a língua
canal carotídeo (passa a artéria carótida)
.forame estilóide e processo estilóide (posterior e junto à base do processo estilóide
emerge o nervo facial)
.forame oval (passa o nervo mandibular)
4
Em um crânio cortado sagitalmente reconheça:
36.Seio frontal,
37.Seio maxilar,
38.Seio etmoidal
39.Seio esfenoidal

Em um crânio infantil reconheça as fontanelas: (40) anterior, ântero-lateral, (41) posterior e


póstero-lateral

Mandíbula:
42.Ramo da mandíbula
43.Côndilo da mandíbula – articula-se com a fossa mandibular
na importante articulação temporo mandibular -ATM
44.Processo coronóide
45.Corpo da mandíbula
46.Forame da mandíbula – local de entrada do nervo alveolar inferior.
osso do pescoço;

47.Osso hióide

5
Coluna vertebral
A coluna vertebral é constituída de 33 peças, as vértebras, colocadas uma sobre a outra no
sentido longitudinal, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax,
abdome e pelve. Ela protege a medula espinal e suporta a maior parte do peso do corpo,
transmitindo através da articulação sacroilíaca para os ossos do quadril e destes para os
membros inferiores.
Compreendem 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.

PARTES DE UMA VÉRTEBRA TÍPICA

(1) Corpo da vértebra = é a parte que se sobrepõe a outra


separada pelo disco intervertebral
(2) Processo espinhoso
(3) Processo transverso
(4) Forame vertebral = o conjunto de forames vertebrais
forma o canal vertebral onde se localiza a medula espinhal
(5) Processo articular superior
(6) Processo articular inferior
(7) Pedículo vertebral
(8) Lâmina vertebral
Incisura vertebral = na face superior e inferior do
pedículo, existe uma pequena incisura (reentrância), a
superior juntamente com a inferior forma o forame
intervertebral por onde passa o nervo espinhal.

As vértebras de cada região têm características próprias


Vértebras cervicais:

Em número de sete e se caracterizam por apresentar forame transverso


localizado no processo transverso, corpo pequeno e processo espinhoso
bífido.
A primeira e segunda vértebras cervicais são atípicas, sendo denominadas
de Atlas e Áxis.

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ATLAS – assemelha-se a um anel, não tem corpo e apresenta um arco anterior e posterior, entre
os quais há uma massa lateral.

ÁXIS: caracteriza-se por apresentar um dente (processo odontóide) dirigido superiormente para
articular com o arco anterior.

Vértebra cervical típica:

Em uma vértebra cervical típica reconheça:


(9) Processo espinhoso bifurcado
(10) Forame transverso

Vértebras torácicas:
Além dos elementos comuns (corpo, arco, etc.) tem como característica
a presença das fóveas costais superior e inferior de cada lado do corpo
vertebral, para articular com a cabeça da costela e a fóvea costo
transversal no processo transverso para articular com o tubérculo
costal. Observe que o processo espinhoso é fino, longo e voltado para
baixo. O número total de vértebras torácicas é doze.
Reconheça os acidentes ósseos:

7
Vértebras lombares:

Em número de cinco, são grandes. Mostrando um processo espinhoso


quadrilátero, e dirigido horizontalmente para trás.
Lembre-se que todas as vértebras sempre possuem corpo, processo
transverso, processo espinhoso, etc.

Vértebras sacrais:

Vértebras sacrais:
Em número de cinco e por sinostose (calcificação) formam uma peça única com forma
triangular. Observe o sacro com forames sacrais ventrais e dorsais ; uma base do sacro (12), canal
sacral (13) e promontório (14) (proeminência ou projeção óssea da base do sacro) dentre outros
elementos.

Cóccix (15):
Representa a fusão de quatro vértebras atrofiadas, e marca o final da coluna vertebral.

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Costelas (doze pares):
A caixa torácica é formada por 12 pares. As costelas delimitam a cavidade torácica e
articulam-se posteriormente com as vértebras torácicas e anteriormente com o esterno direta ou
indiretamente através das cartilagens costais. Dos 12 pares de costelas, os sete primeiros pares
ligam-se ao esterno diretamente através da cartilagem costal sendo classificadas como
verdadeiras: o oitavo, nono e décimo pares de costelas chegam ao esterno através da cartilagem
da sétima costela e são classificadas como falsas e os dois últimos pares são as flutuantes, pois
não chegam ao esterno
Uma costela típica possui: cabeça (16) = (articula-se com as fóveas costais no corpo das
vértebras), colo (17), corpo (18) e tubérculo costal (19) articula-se com a fóvea costal transversa
no processo transverso

Osso esterno (do grego sternon = peito)


É composto por : manúbrio (21), corpo (22) e processo xifóide (23)
E a margem superior do manúbrio é facilmente palpável no vivo, denominando-se incisura
jugular.

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Cintura Escapular
A cintura escapular é formada pela escápula e clavícula, e prendem o esqueleto livre ao
tronco. Projetando-se o ombro para frente palpe o ângulo inferior e a borda medial do osso.
Palpe também os acidentes assinalados com X.
Identifique:

Clavícula:
1. extremidade esternal (X)
2. extermidade acromial (X)

Escápula:
3. espinha da escápula (X)
fossa supraespinhal (X) e infraespinhal (X)
4.acrômio (articula-se com a clavícula) (X)
5. processo coracóide
6. cavidade glenóide (articula-se com o úmero)

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Membro superior

Úmero:
Epífise proximal:
6.cabeça do úmero
7. tubérculo maior
8. tubérculo menor
9. sulco intertubercular (por onde passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps).
Epífise distal:
10.epicôndilo lateral (X)
11.epicôndilo medial (X)
12.capítulo
13.tróclea
14.fossa olecraneana.

Vista anterior Vista posterior

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Rádio:
Epífise proximal:
15.cabeça do rádio.
colo do rádio

Epífise distal:
16.processo estiloide (X)
17.incisura ulnar
18.face articular para o carpo.
Ulna:
Epífise proximal:
19.olécrano
20.incisura troclear
21.incisura radial

Epífise distal:
22.processo estilóide.

Vista anterior Vista posterior

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Ossos do carpo
Fileira proximal
- escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme
Fileira distal
- trapézio, trapezóide, grande osso (capitato), unciforme (hamato)
Os ossos do carpo são curtos. Você não precisa saber descrever os ossos indivudualmente,
mas sim o conjunto. Palpe o osso pisiforme, medialmente na prega que separa o punho da
mão. Um pouco mais distalmente ao pisiforme você pode palpar o hâmulo do hamato. O
tubérculo do escafóide é palpável na porção lateral da prega descrita acima.

Ossos metacarpo
É o conjunto de cinco ossos longos, os metacárpicos, indicados como I, II, III, IV, V, do
lado radial para o lado ulnar. Suas extremidades proximais são denominadas bases, e as
distais cabeças

Falanges:
Constituem o esqueleto dos dedos. O polegar apresenta duas falanges, proximal e distal,
enquanto que os demais – indicador, médio, anular e mínimo, possuem três: proximal,
média, distal

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MEMBRO INFERIOR
- Osso do quadril:

É formado pelo ílio, ísquio e púbis que se fundem durante


a adolescência. O osso do quadril direito e esquerdo unem-se
anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com o sacro
formando a cintura pélvica. Procure delimitar num osso do quadril a
porção do ílio, ísquio e púbis.

Identifique no osso do quadril (pelve) a 1.crista ilíaca, 2.acetábulo, 3.espinha ilíaca


ântero superior e 4.inferior, 5.tuberosidade isquiática e o 6.forame obturado.

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Coxa:
Osso da coxa é o fêmur (maior osso do corpo humano).
Epífise proximal:
7.cabeça do fêmur
8.fóvea da cabeça do fêmur
9.colo do fêmur
10.trocânter maior
11.trocânter menor.
Epífise distal:
12.côndilo medial
13.côndilo lateral
14.face patelar.

15.Patela:
osso situado no tendão de inserção do músculo quadríceps.

Perna:
Os ossos da perna são a tíbia e a fíbula.
Coloque-os na posição anatômica. A tíbia é medial ou lateral?

Tíbia:
Epífise proximal:
16.côndilos lateral
17.côndilo medial
18.tuberosidade da tíbia
Epífise distal:
19.maléolo medial
20.incisura fibular,

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Fíbula
Epífise proximal:
21.cabeça da fíbula.
Epífise distal:
22.maléolo lateral.

-Pé: No pé o tarso com seus ossos: 23.calcâneo, 24.talus, 25.cubóide, três cuneiformes
(26.medial, 27.lateral e 28.intermédio) e 29.navicular. 30.Ossos metatársicos I, II, III,
IV e V a partir do hálux. E os dedos com suas 31.falanges proximal, 32.média e
33.distal, com exceção do hálux, que apresenta apenas a proximal e distal

GENERALIDADES SOBRE AS JUNTURAS

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Roteiro para o estudo das Articulações
 Juntura ou articulação designa a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do
esqueleto:- ossos ou cartilagens
 A finalidade das articulações é a de colocar os ossos em contato e também permitir os
movimentos.

 Dependendo do tipo de tecido existente entre as peças que se articulam, estas podem ser
classificadas em:
- Junturas Fibrosas
- Junturas Cartilaginosas
- Junturas Sinoviais

Junturas Fibrosas

O elemento que se interpõe às peças que se articulam é o


tecido conjuntivo fibroso.
 A mobilidade nas junturas fibrosas é extremamente
reduzida:
- entretanto, o tecido fibroso interposto confere certa
elasticidade ao esqueleto cefálico.

 Tipos de Junturas Fibrosas


- Suturas - São encontradas exclusivamente entre os ossos do esqueleto cefálico.
- Sindesmoses - São encontradas fora do esqueleto cefálico: no antebraço e na perna.
- Gonfoses - É a união da raiz do dente com o seu respectivo alvéolo dentário.

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 As suturas são classificadas de acordo com a maneira pela qual as bordas dos ossos se
articulam:
- Suturas planas = A união é linear, retilínea ou aproximadamente retilínea entre dois ossos do
crânio.
- Suturas escamosas = A união entre os ossos é em bisel ou imitando as escamas dos peixes.
- Suturas serreadas (serrilhadas) = A união é irregular em linha, imitando os dentes de um serrote.

 Identifique agora alguns exemplos de suturas do esqueleto cefálico:

01 - Sutura sagital (interparietal) = serreada

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02 - Sutura internasal = plana
03- Sutura temporo parietal = escamosa

 No crânio do feto e recém-nascido, onde a ossificação ainda é incompleta, a quantidade de


tecido conjuntivo fibroso interposto é muito maior:
- isto explica a grande separação existente entre os ossos e uma maior mobilidade
 Em um crânio de feto em vista superior note alguns pontos de separação entre os ossos com
uma quantidade maior de tecido fibroso: os fontículos ou fontanelas:- estes são pontos fracos na
estrutura do crânio.
 Os fontículos, (moleiras), desaparecem quando se completa a ossificação dos ossos do
neurocrânio.
 No crânio de um feto se observa:- fontículo anterior / fontículo posterior / fontículo anterolateral /
fontículo posterolateral

 Nas sindesmoses o tecido conjuntivo fibroso, em maior quantidade, se interpõe entre os ossos.
Exemplos:
04 - Membrana interóssea do antebraço (rádio-ulnar)
05 - Membrana interóssea da perna (tíbiofibular) - ligamento tíbiofibular distal (distalmente)

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 6- Gonfose – São articulações dentoalveolares que fixam os dentes aos alvéolos da maxila e
mandíbula.
- A membrana periodental é uma camada de tecido colágeno:
- fica situada entre a parede do alvéolo e o cemento da raiz do dente
- dela partem fibras que penetram no cemento e na parede óssea para fixar o dente
- ela é altamente vascularizada e inervada.

 Junturas Cartilaginosas
- Neste grupo, o tecido que se interpõe entre os ossos é do tipo cartilaginoso ou
fibrocartilaginoso.

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- A articulação apresenta mobilidade reduzida.

 Sincondrose
- O tecido interposto é cartilagem hialina e sofrem sinostose com a idade.

 Sincondrose intraóssea:- a cartilagem hialina se situa entre partes do mesmo osso


7 - Cartilagem de crescimento (disco epifisial de crescimento) é o único exemplo:
- é a articulação entre as epífises e a diáfise dos ossos longos em crescimento

 Sincondrose interóssea:- a cartilagem hialina se situa entre dois ou mais ossos:


- Sincondrose esfeno-occipital
8 - Sincondrose costoesternal da 1ª. costela
- Sincondrose entre o ílio, o ísquio e o púbis = formando o osso do quadril

 Sínfises
- O tecido interposto é uma fibrocartilagem e, portanto, não sofrem sinostose com a idade.
Exemplos: 9 - Sínfise púbica = Corresponde ao disco interpúbico que faz a articulação entre os dois
ossos púbicos

10 - Sínfise intervertebral = Corresponde ao disco intervertebral que faz a articulação entre os corpos
vertebrais.

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 Observar no disco intervertebral o ânulo fibroso (periférico) e o núcleo pulposo (central)

Juntura sinovial.

 Líquido sinovial = é o lubrificante natural das articulações sinoviais:


- ele permite o deslizamento entre os ossos com um mínimo de atrito e desgaste
- discute-se se a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultrafiltrado do sangue
- é certo que a sinóvia contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade
necessária à sua função lubrificadora

11 - Superfície articular
- superfície do osso que entra em relação com o osso vizinho revestida pela cartilagem
articular

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12 - Cartilagem articular
- representa a porção do osso que não foi invadida pela ossificação e reveste a
superfície articular dos ossos secos.

13 - Cápsula articular
- membrana constituída por tecido conjuntivo fibroso, principal meio de união dos
ossos que se articulam.

14 - Membrana sinovial
- membrana responsável pela produção do líquido sinovial
- ela reveste internamente a cápsula articular sendo ricamente vascularizada e inervada

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15 - Cavidade articular
- espaço situado entre os ossos que se articulam preenchido pelo líquido sinovial

16 - Menisco e 17- Disco articular


- são placas de fibrocartilagem em forma de meia-lua = menisco / em forma circular =
disco articular
- servem para dar harmonia ou congruência aos ossos que se articulam

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18 - Lábio ou Orla

- fibrocartilagem dispostas ao redor das bordas da cavidade glenóide e da fossa do


acetábulo

19 - Ligamentos

Os ligamentos intra-articulares e extracapsulares reforçam a união entre os ossos;


ex. no joelho: 19.ligamentos cruzado anterior, 20. ligamento cruzado posterior. No quadril:
ex. 21. ligamento da cabeça do fêmur.

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Quanto à forma das faces articulares, as junturas sinoviais classificam-se em:
TIPO NOME MOVIM EIXOS CLASSSIFICAÇÃO
DE QUANTO AO EIXO
ENTO
MOVIM
ENTO
Plana Intercárpica, __________ Não tem __________________
carpometacárpica, _____ eixo _____
(Superfícies sacroilíaca,
articulares
costovertebral
planas ou
tarsometatarso,
ligeiramente
curvas) intertársica,
intercuneiformes,
acrômioclavicular.
Gínglimo Interfalângica, úmero- Flexão- Látero- Monoaxial
ulnar, talu-crural. extensão lateral
(forma de
dobradiça)

Trocóide Rádio-ulnar proximal, Rotação Longitudi Monoaxial


rádio-ulnar distal, nal
(Um processo atlantoaxial
redondo do osso
que se ajusta
dentro de uma
cavidade)

Condilar ATM, tíbio-femural, Flexão- Látero- Biaxial


rádio-cárpica, extensão lateral
(Uma superfície metacarpofalângica, Abdução- Sagital
é condilar e a metatarsofalângica. adução
outra uma
cavidade
elíptica)

Selar 1a.metacarpo/trapézio. Flexão- Látero- Biaxial


extensão lateral
(Superfícies Abdução- Sagital
articulares em
adução
forma de sela)

Esferóide Escápulo-umeral, coxo- Flexão- Látero- Triaxial


femural. extensão lateral
(Uma superfície Abdução- Sagital
em forma de
adução Longitudi
esfera e a outra
depressão)
Rotação nal

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Exercícios:

1-) Pinte as articulações na figura abaixo:


Verde as sinoviais, amarelo as cartilaginosas e vermelho as fibrosas
2-) Identifique os nomes das articulações pintadas nas cores indicadas acima

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Roteiro para o estudo prático dos Músculos
Não é objetivo desta aula identificar todos os músculos do corpo humano. Pretende-se com
este reconhecer os grandes grupos musculares, relacionando-os as suas ações em conjunto.
Assim, por exemplo, quando do estudo da região anterior do antebraço, deveremos
identificar o grupo de músculos superficial e profundo, e saber que eles atuam como
flexores da mão e dos dedos. É também nosso intuito estudar a inervação dos mesmos
grupos. Poderemos assim entender as conseqüências decorrentes de certas lesões nervosas.
Alguns músculos (e.g. deltóide, glúteo máximo e intercostais) por sua importância prática
deverão ser enfocados com maior atenção. Observe também a ação principal de cada
músculo.
Generalidades Sobre Os Músculos

Variedade de Músculos
01 - Músculo liso: histologicamente suas fibras apresentam aspecto fusiforme e apenas um
núcleo. Sua contração é involuntária e está sob o controle do sistema nervoso autônomo 
involuntário. Formam a camada média das paredes das vísceras dos diversos sistemas
orgânicos
02 - Músculo estriado cardíaco: histologicamente suas fibras se assemelham às do músculo
estriado esquelético. Apresenta os discos intercalares. Sua contração é involuntária e está
sob o controle do sistema nervoso autônomo.

03 - Músculo estriado esquelético: histologicamente suas fibras são cilíndricas


apresentando estrias transversais e vários núcleos periféricos. Suas fibras se agrupam em
feixes formando os músculos. Apresenta contração voluntária.
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados Esqueléticos

04 - Ventre muscular: porção média do músculo, carnosa e vermelha no vivente. Nesta


parte há o predomínio de fibras musculares. Corresponde à parte ativa e contrátil do
músculo

05 – Tendão: é a extremidade do músculo que se fixa no osso à longa distância. É


constituído por tecido conjuntivo fibroso denso rico em fibras colágenas. Pode ser
cilíndrico ou em forma de fita (achatado). No vivo tem aspecto esbranquiçado e brilhante.
Tem estrutura muito resistente sendo praticamente inextensível.

06 – Aponeurose: é a extremidade do músculo que se fixa no osso à curta distância. Uma


ampla lâmina de tecido conjuntivo fibroso denso rico em fibras colágenas. Bastante
resistente e substitui o tendão
 Tendões e as aponeuroses nem sempre se prendem ao esqueleto, podendo se fixar em:
- cartilagens / cápsula articular / septo intermuscular / derme

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Anexos Músculares:

07 – Retináculo: Estrutura fibrosa que mantém os tendões em posição. Encontrada no


punho e tornozelo
08 – Bainha fibrosa: estrutura em forma de túnel que mantém os tendões em posição; é
encontrada nos dedos.
09 - Bainha sinovial: reveste internamente a bainha fibrosa, facilitando o deslizamento do
tendão.
10 - Fáscia muscular: lâmina de tecido conjuntivo que envolve os grupos musculares.
11 - Septo intermuscular: prolongamento da fáscia muscular que delimitará espaços. Fixa
no osso
12 - Loja muscular: são os espaços delimitados pelos septos e podem ser: lojas musculares,
vasculares, nervosas ou vásculo nervosas, de acordo com seu conteúdo.
13 - Bolsa serosa: estrutura de proteção em locais de possíveis atritos

MÚSCULOS

MÚSCULOS DA MÍMICA FACIAL

- Frontal (1)
Ação: corrugador da cútis frontal
- Orbicular do olho (2)
Ação: cerram a rima palpebral
- Orbicular da boca (3)
Ação: fecham a rima bucal ou labial – importante na fala
- Bucinador (4)
Ação: expulsa o ar comprimido na boca (sopro, assobio, etc.) e participa da mastigação
Obs.: Os músculos da mímica (expressão facial) são todos superficiais e apresentam
inserção (fixação) na cútis.

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MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO

- Masseter (5)
Ação: elevação e protusão da mandíbula. (reveste grande parte o ramo da mandíbula,
coberto pela parótida e é atravessado pelo ducto dessa glândula. Peça a seu colega
permanecer com a boca fortemente fechada e procure palpá-lo) (fecha a boca).
- Temporal (6)
Ação: elevação e rotação da mandíbula
- Digástrico
Ação: depressão (abaixador) da mandíbula
- mm. Pterigoídeos (lateral e medial)
Ação: elevação e lateralidade da mandíbula
- Milo-hioídeo
Ação: depressão da mandíbula e elevação do osso hióide

Pescoço:

- Esternocleidomastóideo (7)
Ação: individual = inclina a cabeça e roda para o lado oposto. Conjunta = fletem a cabeça.

MÚSCULOS DO TÓRAX
Região ântero-lateral
- Peitoral maior (8)
Ação: depressão da escápula, rotação medial e adução do braço – respiração forçada
- Peitoral menor (9)
Ação: abaixa a escápula (depressão da escápula) e eleva as costelas – respiração
- Intercostais externos (10)
Ação: inspiração
- Intercostais internos (11)
Ação: expiração
- Serrátil anterior (12)
Ação: prostração da escápula

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MÚSCULOS DO ABDOME
- Reto do abdome (13)
Ação: flete o tronco contra a resistência
- Oblíquo Interno (14)
Ação: aumenta a pressão intra-abdominal (expiração, tosse, vômito, etc.) e fletem o tronco
contra a resistência

- Oblíquo Externo (15)


Ação: aumenta a pressão intra-abdominal (expiração, tosse, vômito, etc.) e fletem o tronco
contra a resistência

- Diafragma (16)
Ação: respiração

MÚSCULOS DO DORSO
- Trapézio (17)
Ação: feixe superior ou descendente = eleva o ombro
feixe médio ou transverso= traciona o ombro para posterior
feixe inferior ou ascendente = abaixa o ombro
- Latíssimo do Dorso ou Grande Dorsal (18)
Ação: rotação medial e adução do braço – respiração forçada
- Eretor da Espinha (19)
Ação: extensor da coluna vertebral.

MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR

MÚSCULOS DO OMBRO

– Deltóide (20)
Ação: porção clavicular = flexão e rotação medial do braço
porção acromial = abduz o braço
porção espinal = extensão e rotação lateral do braço
O deltóide é um músculo espesso e triangular e recebe inervação do nervo axilar. Ele foi
bastante utilizado como via de injeção de medicamento. Ao se praticar tal fato deve-se
tomar atenção em razão de um ramo do nervo axilar. Por outro lado, as possibilidades de
lesão do nervo são pequenas, pois ele penetra profundamente no músculo.

31
MÚSCULOS DO BRAÇO

Região flexora – anterior


– Bíceps braquial (21)
Ação: flete o braço e o antebraço – com o braço fletido faz supinação do antebraço

Região extensora – posterior


– Tríceps braquial (22)
Ação: extensão do antebraço e braço

MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO

Aqui, os músculos podem ser divididos em 2 grupos: anterior e posterior. O grupo anterior
é formado por flexores do carpo e dos dedos (23), e os do grupo posterior são extensores do
carpo e dos dedos (24). O grupo da região anterior é dividido em 2 outros grupos:
superficial e profundos.

MÚSCULOS DA MÃO

Obs: Músculos motores que agem no polegar: nada menos que 8 músculos agem no
movimento do polegar, sendo por isso especial.
- músculos tênares (do polegar) (flexão, abdução da falange proximal do polegar)
- músculos hipotênares (do dedo mínimo) (flexão, abdução do 5º dedo)

MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR

I) Músculos da fossa ilíaca: m. iliopsoas com 2 porções: ilíaco (flexão da coxa) e m. psoas
maior (flexão da coxa e coluna vertebral)

Músculos da região glútea:


- glúteo máximo (25) (aplicação de injeções intramusculares no quadrante súpero-lateral)
(extensor e rotator lateral da coxa).

32
Músculos da região anterior e lateral da coxa:
- quadríceps da femoral: reto femoral (26) vasto medial(27), vasto lateral(28) (utilizado na
aplicação medicamentosa de injeção intramuscular em recém nascidos), vasto
intermédio(29) (todos citados acima são flexores da coxa e extensores da perna).
- músculo tensor fáscia lata (30): utilizado na aplicação medicamentosa de injeção
intramuscular.

Músculos da região posterior da coxa:


- bíceps femoral: (ambas as cabeças = flexão da perna/ cabeça longa = flexão da perna e
extensão da coxa
- semitendíneo : (extende a coxa e flete a perna)
- semimembranáceo : (extende a coxa e flete a perna)

Músculos da região anterior da perna:


- tibial anterior (31) (dorsoflexão do pé e inversão do pé)
- extensores dos dedos

Músculos da região posterior da perna:


- tríceps sural: ( do grego sura = perna) (32) – gastrocnêmio medial, gastrocnêmio lateral e
sóleo.
Ação: ação conjunta = flexão plantar do pé
os gastrocnêmios fletem a perna

II) Músculos do períneo


1.Região urogenital
a) Grupo superficial: transverso superficial do períneo (fixação do centro tendíneo), bulbo
esponjoso (esvaziamento uretral), ísquio cavernoso (manutenção da ereção)
2. Região anal
- esfíncter do anús (contração anal)

33
SISTEMA DIGESTÓRIO

O sistema digestório apresenta grande importância clínica para a área de


Enfermagem, visto que, o número de pacientes com acometimentos do referido
sistema é muito grande. Isto tem uma implicação direta na rotina diária dos
profissionais médicos e da Enfermagem, uma vez que estas patologias requerem
intervenções clínicas e cirúrgicas, exigindo alguns procedimentos tais como
introdução de sondas, os quais requerem conhecimentos anatômicos. Por isto
recomenda-se um estudo sério e detalhado das estruturas de sistema digestório.

O tubo digestório é um tubo musculomembranoso com cerca de 9 m de


comprimento, sendo revestido por mucosa em toda sua extensão. Estende-se da boca até ao
ânus. É constituído pelas seguintes partes: - começa na boca (onde ocorre a mastigação e a
mistura do alimento com a saliva, propiciando a formação do bolo alimentar); continua-se
pelos órgãos da deglutição, o palato, a faringe e o esôfago, até o estômago, onde se
realizam estágios do processo digestivo; ao estômago, segue-se o intestino delgado, onde
continua a digestão e muitos dos produtos resultantes são absorvidos pelos vasos
sanguíneos e linfáticos. Finalmente o intestino delgado termina no intestino grosso que
atinge a superfície do corpo através do ânus.

Entre os anexos do sistema digestório incluem:


- Dentes, que quebram e trituram os alimentos no processo de mastigação;
- Glândulas salivares principais, parótida (1), sublingual (2) e submandibular (3), todas
pares, cujas secreções misturam-se com os alimentos na boca;

- Fígado e o pâncreas, duas grandes glândulas abdominais cujas secreções tomam parte no
processo de digestão.

Há ainda o peritônio, membrana serosa que forra as cavidades abdominal e pélvica,


revestindo as vísceras aí contidas.

34
COMPONENTES DO SISTEMA DIGESTÓRIO

No terço inferior da face observe:


- lábios superior (4) e inferior(5)
- rima bucal(6)
- sulco nasolabial
- sulco mentolabial
- comissura dos lábios

I) CAVIDADE BUCAL: Apresenta-se constituída pelo:

1. Vestíbulo da boca (7) (espaço em forma de fenda, limitado externamente pelos


lábios e bochecha, e internamente pelas gengivas e dentes).
- frênulo labial superior e inferior

2. Cavidade bucal propriamente dita:

Ístmo das fauces(8): É o estreitamento (garganta) pelo qual a boca se comunica com
a orofaringe. Seus limites são:
superior: úvula (9)
inferior: dorso da língua(10)
laterais: arcospalatoglossos(11)

b) Língua:
- papilas: filiformes (12), foliadas (13), fungiformes (14)
e valadas (15)
- ápice (16), corpo (17) e raiz (18)
- superfície superior da língua ou dorso da língua (10)
- sulco mediano (20) e terminal (21)
- forame cego (22)
- frênulo lingual (23) (superfície inferior da língua)
- artéria e veia sublingual

d) Dentes:

Identificar os vários tipos de dentes: incisivos,


caninos, pré-molares e molares, e as partes de um
dente (raiz, colo e coroa). Lembramos que a 2a.
dentição, também chamada de permanente, é
contituída por 32 dentes ( 8 incisivos, 4 caninos, 8
pré-molares e 12 molares).

35
e)Palato:

Anteriormente o palato é representado por uma porção óssea (porção palatina da


maxila e ossos palatinos) revestidos por mucosa, sendo por isto denominados de palato
duro. Sua parte posterior (palato mole) é constituída pelos músculos: da úvula, tensor e
elevador do véu palatino e o músculo palatofaríngeo, sendo que toda esta musculatura é
revestida por mucosa. Reconheça as seguintes estruturas:
Palato duro (24) e palato mole (25), arco palatoglosso (11), arco palatofaríngeo
(26), tonsilas palatinas ou amígdalas (27) e úvula (9).

II) FARINGE:
A faringe é a parte do tubo digestivo situada posteriormente às cavidades
nasais, boca e laringe. Trata-se de um tubo músculo membranoso de 12 a 14 cm de
comprimento, que se estende da face basal do crânio até a 6a vértebra cervical, ao
nível inferior da cartilagem cricóide.
Reconhecer as 3 subdivisões da faringe: nasofaringe (28), orofaringe ou
bucofaringe (29) e laringofaringe(30). Conforme já foi estudado no sistema
respiratório, lembramos vocês que a buco e laringofaringe é comum aos sistemas
respiratório e digestório.

III) ESÔFAGO:
Tubo muscular que une a faringe ao estômago.

Reconhecer porções:
- cervical (31)
- torácica (32)
- abdominal (33) - Esta última atravessa o hiato esofágico (abertura localizada no músculo
diafragma, ligeiramente à esquerda do plano mediano, ao nível da 10ª vértebra torácica).

36
Obs.: Ao nível da junção entre a porção abdominal do esôfago e a região cárdica do

estômago, considera-se o ponto de transição entre as porções supra e infradiafragmáticas

do tubo digestório.

IV) ESTÔMAGO:
- curvatura maior(34)
- curvatura menor(35)
- óstio cárdico(36)
- óstio pilórico(37)
- Pregas gástricas(38)
Partes:- cárdica(39), fundo(40),corpo(41), antro pilórico e piloro (42)
Túnicas: serosa, muscular e mucosa

37
V) INTESTINO DELGADO:
- duodeno(43): inicia no óstio pilórico e tem comprimento de 12 dedos. Desprovido
de mesentério. Parte superior, descendente, horizontal e ascendente.
- jejuno(44): corresponde aos 2,5 metros subseqüentes ao duodeno
- íleo(45): constitui os 3,5 metros restantes - Preso à parede abdominal posterior
por intermédio do mesentério.
óstio ileocecal (46) - Ponto de transição entre o intestino delgado e grosso
Obs.: Não há limite visível entre jejuno e íleo.

VI) INTESTINO GROSSO:


- haustrações(47),
- tênias(48)
- apêndices epiplóicos(49)
* apêndice vermiforme (50) (é um tubo estreito, alongado, que origina-se da
parede póstero-medial do cécum).
- flexura cólica direita (51), flexura cólica esquerda(52)
- ceco (53)
- cólon ascendente(54), - cólon transverso(55)
- cólon descendente (56), - cólon sigmóide (57), - reto(58), - ânus

38
VIII) GLÂNDULAS ANEXAS:
A. Fígado
O fígado é a maior glândula do corpo, está situado na parte superior direita da cavidade
abdominal.

Reconhecer as seguintes estruturas do fígado:


- faces:
diafragmática(59
visceral(60)

- lobos:
direito(61)
esquerdo(62)
quadrado(63)
caudado(64)

- ligamentos:
falciforme (65)
redondo(66)

- vasos:
artéria hepática(67)
veia cava inferior(68)
veia porta (69)

- vesícula biliar (70)

- ductos:
ducto cístico(71)
ducto hepático (72)
ducto colédoco(73)

39
B. Pâncreas:
localização: estende-se quase transversalmente na parede abdominal
posterior desde o duodeno até o baço.
Identifique:
- Cabeça (74), corpo (75) e cauda (76)
- ducto pancreático principal (77)

3
2
1

C. As glândulas salivares também são consideradas anexos do Sistema Digestório e


compreendem três grandes formações pares: glândula parótida, glândula
submandibular e glândula sublingual.

40
1=a. Aorta, 2=tronco celíaco, 3= a. gástrica E, 4= hepática comum, 5= esplênica, 6= a.
Hepática própria, 7= a. Gástrica D, 8= a. Gastroduodenal, 9=a. Gástricas curtas, 10= a.
Gastromental E, 11= a. Gastromental D .
Obs. TRONCO CELIADO (RAMOS: 3, 4 e 5); HEPATICA COMUM (RAMOS: 6 , 7, 8),
A. GASTRODUODENAL (RAMO: 11), A. ESPLENICA (RAMOS: 9 E 10)

41
ROTEIRO PARA O ESTUDO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO (Angiologia)

A artéira aorta inicia-se no ventrículo esquerdo como, aorta ascendente (1), após curto
trajeto curva para trás e para esquerda, formando o arco aórtico (2), que
inicia trajeto descendente, acompanhando a coluna vertebral passando a se
chamar aorta torácica (3), ao passar pelo m.diafragma chega à cavidade
abdominal onde passa a se chamar aorta abdominal (4), que emite ramos
para as víceras abdominais e termina se bifurcando em aa. Ilíacas comum
direita e esquerda (5).

Arco aórtico(2) tem como ramos: tronco braquiocefálico(6) que se divide em artérias
carótida comum direita (7) e subclávia direita(8). A a. carótida comum
esquerda(9) origina-se diretamente da aorta e sobe lateralmente à traquéia.
a. subclávia esquerda (10) é o último ramo do arco aórtico(2).

A. carótida comum: Na altura da cartilagem tireóide ela se bifurca dando origem às aa.
carótidas interna(11) e externa(12).

A.Vertebral (13): Origina-se da subclávia e tem grande importância na irrigação do


encéfalo. Ela passa através dos forames transversais das vértebras cervicais.

Na a. aorta abdominal (4), logo abaixo do m. diafragma, temos o tronco celíaco(14) que
ramifica-se dando origem a a. lienal(15), responsável pela irrigação do baço; em seu trajeto
emite ramos para o pâncreas, estômago e omento menor, a. gástrica esquerda(16), situa-se
na curvatura menor do estômago e emite ramos para a parede anterioir e posterior, a.
hepática comum(17), depois de emitir ramos para a vascularização do estômago e do
duodeno, continua-se como a. hepática própria, que irá vascularizar o fígado e a vesícula
biliar; logo abaixo temos a a. mesentérica superior(18), logo abaixo do tronco celíaco,
vasculariza o intestino delgado e parte do intestino grosso e o pâncreas; depois temos as aa.
renais direita e esquerda(19), aa. suprarenais (20), (pode também emergir da a.renal) estas
últimas originam-se logo abaixo da a. mesentérica superior. A a. mesentérica inferior(21),
responsável pela vascularização de parte do intestino grosso, origina-se 3 a 4 centímetros
acima da bifurcação da a. aorta abdominal em aa. Ilíacas. As aa. Ováricas ou aa.

42
Testiculares(22) também originam-se da a. aorta abdominal imediatamente inferior à
origem das aa. renais.
ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR

O eixo arterial que irriga o membro superior permanece como tronco


único, desde o seu início até o cotovelo, porém, recebe nomes diferentes segundo as regiões
por onde passa. A parte do vaso que se estende desde sua origem à borda externa da
primeira costela é denominada a. subclávia (já vista), deste ponto até a borda distal da axila,
chama-se a. Axilar (23); e daí até a dobra do cotovelo é chamada a. Braquial, que termina
dividindo-se em dois ramos, a. radial e a. Ulnar.

Artéria radial(24): Corre ao longo da borda radial (lateral) do antebraço até o punho. Em
seguida curva-se dorsalmente em torno da borda lateral do carpo e
aprofunda-se entre dois primeiros ossos metacárpicos, para formar o arco
palmar profundo.

Artéria ulnar (25): O maior dos dois ramos terminais da a. braquial , corre ao longo da
borda ulnar (medial) do antebraço para o punho. Passa pela borda ulnar do
carpo e cruza o retináculo para formar o arco palmar superficial(26), deste
originam-se as aa. digitais palmares comuns (27) e destas as aa. digitais
palmares próprias (28). A a. interóssea comum (29) é um importante ramo
da a.ulnar que participa da irrigação dos ossos e músculos do antebraço.

ARTÉRIAS DO MEMBRO INFERIOR

A artéria que irriga a maior parte do membro inferior é uma


continuação da a. ilíaca externa(30), que ao passar sob o ligamento inguinal recebe o nome
da a. Femoral(31).

Artéria poplítea(32): (O principal território de vascularização dos ramos da a. poplítea é o


joelho). A a.poplítea é a continuação da a. femoral, e estende-se do
forame do adutor magno para a fossa intercondilar do fêmur. Na face
posterior da extremidade proximal da fíbula, ela dá origem à artéria tibial
anterior(33) (vasculariza os mm. região anterior da perna e dorsal do pé),
e a. tibial posterior(34), trajeto descendente percorrendo região posterior
da perna vascularizando-a, após contornar o maléolo medial bifurca-se

43
em a. plantar lateral(35) e a. plantar medial (36), estes vasos constituem o
arco plantar(37) de onde se originam as aa. metatársicas plantares, e
destes as aa. digitais plantares comuns que originará as aa. digitais
próprias. A a.fibular(38) é ramo da a. tibial posterior, vascularizando a
região lateral da perna e participando juntamente com os ramos a.tibial
anterior vascularização do tornozelo.
VEIAS:
O sistema venoso é formado pelo sistema venoso superficial – aquele no qual os
vasos situam-se acima da fáscia muscular e o sistema venoso profundo – quando as veias
estão abaixo da fáscia muscular.
As veias constituem as vias de retorno de sangue para o coração, geralmente as veias
do sistema venoso profundo recebem o mesmo nome das artérias que acompanham.
O sangue da cabeça e do pescoço é drenado pelas veias jugulares internas (39) e
externas (40). A drenagem venosa profunda do membro superior é feita por veias que
acompanham as artérias homônimas e pelas veias superficiais, como v. basílica (41), v.
cefálica (42) e v. intermédia do cotovelo, ou mediana (43), onde geralmente são aplicadas
as injeções endovenosas. As vv. superficiais desembocam na veia subclávia, que
normalmente é utilizada para introdução de nutrição parenteral prolongada.
A junção da veia jugular interna com a veia subclávia forma a v.braquiocefalica que ao
se unir com a do lado oposto forma a v.cava superior que pouco antes de desembocar no
átrio direito do coração recebe a veia ázigos, que realiza a drenagem venosa do tórax.
O sangue proveniente do membro inferior é conduzido de modo similar ao do membro
superior. Assim, dentre as veias superficiais destacamos: v. safena magna(44) e v.safena
parva (45). O sangue proveniente dos orgãos pélvicos é drenado pela v. ilíaca interna (46)
que confui juntamente com a v. ilíaca externa (47) para formar v. ilíaca comum e esta, junto
com a v. ilíaca comum do outro lado, forma a v. cava inferior (48), que desemboca no átrio
direito do coração.
Vasos Linfáticos: o líquido intersticial é drenado por capilares, sendo aproximadamente 90%
pelos capilares sanguíneos e 10% pelos capilares linfáticos. O líquido absorvido pelos capilares linfáticos é a
linfa. Os capilares linfáticos unem-se para formar vasos linfáticos, mas o diâmetro aumenta pouco. Estes são
interrompidos em seu trajeto por linfonodos. Todos os vasos linfáticos terminam em dois ductos,
denominados: ducto torácico, que drena a linfa de ¾ do corpo e ducto linfático direito, que drena a 1/4parte
superior direita do corpo. O ducto torácico desemboca na confluência da veia jugular interna com a veia
subclávia do lado esquerdo; o ducto linfático direito desemboca na mesma confluência do lado direito.

44
Roteiro para o estudo prático do Sistema Circulatório
CORAÇÃO

Mediastino
 O coração fica situado na cavidade torácica, posteriormente ao osso esterno,
superiormente ao m. diafragma, entre os dois pulmões, em uma região denominada
mediastino médio.
 O coração fica disposto obliquamente, com a base voltada medialmente, superiormente e
para a direita.
 O ápice está voltado inferiormente, anteriormente e para a esquerda.

Identifique em cortes do tórax as estruturas:


01 - coração / 02 - pulmão direito / 03 - pulmão esquerdo / 04 - m. diafragma / 05 - coluna
vertebral / 06 - osso esterno

PERICÁRDIO
 O pericárdio consiste em um saco fibro-seroso que envolve o coração e as raízes dos
grandes vasos. Divide-se em:
07 - pericárdio fibroso
08 - pericárdio seroso (lâmina parietal)
09 - pericárdio seroso (lâmina visceral ou epicárdio)
 Entre a lâmina parietal do pericárdio seroso e a lâmina visceral existe a cavidade do
pericárdio que no vivente é preenchida por uma camada líquida de espessura capilar
que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra.

45
Morfologia externa do coração
12 - base do coração
- corresponde aos átrios, (situada superior, medial e à direita)
13 - ápice do coração
- é a extremidade anteroinferior dos ventrículos, voltada lateralmente, anteriormente e
inferiormente
14 - sulco atrioventricular ou sulco coronário
- circunda o coração, sendo o limite entre os átrios e os ventrículos
- nele corre à direita, a a. coronária direita e à esquerda a a. coronária esquerda e a a.
circunflexa
15 - sulco interventricular anterior (situado na face esterno-costal do coração)
- está situado na face esternocostal do coração e aloja a artéria e a veia interventricular
anterior
16 - sulco interventricular posterior (situado na face diafragmática do coração. Recebe a
artéria e a veia interventricular posterior)
17 - aurícula direita
- expansão anterior do átrio direito a qual abraça a origem do tronco aórtico
18 - aurícula esquerda
- expansão anterior do átrio esquerdo a qual abraça a origem do tronco pulmonar
19 – ventrículo direito
20 - ventrículo esquerdo

MORFOLOGIA INTERNA DO CORAÇÃO

Observe num coração aberto a cavidade cardiáca dividida em 4 câmaras,


Identifique:

- Átrio Direito (21), Átrio Esquerdo (22), Ventrículo Direito (19), Ventrículo Esquerdo
(20).
- septo interatrial (23) com uma região central menos espessa, chamada fossa oval
- septo interventricular (24)
- septo atrioventricular (25) possui dois orifícios: óstios atrioventriculares direito(26) e
esquerdo(27)

46
- valva tricúspide(28)
- músculos pectíneos(29)
- cordas tendíneas (30)
- valva aórtica(31)
- valva mitral ou bicúspide(32)
- músculos papilares(33)
- valva do tronco pulmonar(34)

Identifique os grandes vasos da base do coração. São eles:


a) Arco aórtico (35): Distribui o sangue vindo do ventrículo esquerdo para todo o corpo.

b) Veia cava superior (36): Traz o sangue da cabeça e membros superiores para o átrio
direito.

c) Veia cava inferior (37): Traz o sangue do tronco e membros inferiores para o átrio
direito

d) Tronco pulmonar (38): Transporta o sangue do ventrículo direito para os pulmões.

e) Veias pulmonares (39): Traz o sangue dos pulmões para o átrio esquerdo.

Irrigação principal do coração

(40) - Artéria coronária direita


(41) - Artéria coronária esquerda
47
Roteiro para o estudo prático sobre Sistema Respiratório

O estudo prático do Sistema Respiratório é de grande importância para o estudante


da área de saúde e mais ainda para quem vai trabalhar diretamente com o paciente; como
também das inúmeras aplicações clínicas com as quais o profissional certamente vai
defrontar-se no seu dia-a-dia.
O roteiro de estudo prático obedece a uma seqüência correspondente àquela que é
percorrido pelo ar durante o seu trajeto.

Cavidade Nasal – Localiza-se na parte média da face, acima da cavidade bucal. È


delimitada por arcabouço osteocartilaginoso que forma a saliência denominada nariz, e é
dividida pelo septo nasal em duas metades, esquerda e direita, geralmente assimétricas.

Identificar:
-Nariz: raiz(1), dorso(2), ápice(3), base(4) e as narinas(5).
-ossos nasais (6) e o processo frontal da maxila(7)
-septo nasal ósseo (8) e cartilaginoso(9)

Obs.: Segure o seu nariz entre o polegar e o indicador e desloque-o com movimentos
laterais. Repare a mobilidade exagerada dos dois terços inferiores do órgão. Explique este
fato.

Conchas nasais inferior (10) média (11) e superior (12). Entre as conchas nasais,
identifique os meatos: superior (13), médio (14) e inferior (15).

No meato inferior abre-se o canal nasolacrimal, e no médio encontram-se as aberturas dos


seios frontal, células etmoidais anteriores e seio maxilar. Já no meato superior as células
etmoidais posteriores.
Na porção mais posterior da cavidade nasal, reconheça as coanas (16)
(nome dado às aberturas que comunica a cavidade nasal à faringe).
Seios paranasais: seio frontal, seio esfenoidal, seio etmoidal, seio maxilar.

Faringe:

Conduto ímpar e mediano que pertence à via respiratória e ao tubo alimentar,


estende-se da base do crânio até o nível da sexta vértebra cervical onde se continua com o
esôfago. Divide-se em nasofaringe (17) bucofaringe (18) e laringofaringe (19).
Identifique na região da nasofaringe o óstio faríngico da tuba auditiva
(20) e tóro tubário.

48
Laringe:

Situada na parte mediana do pescoço, na altura das vértebras cervicais inferiores,


comunica-se superiormente com a faringe e inferiormente com a traquéia.
Identificar:

- cartilagem tireóide (21)


- cartilagem cricóide (22)
- cartilagem aritenóide (23)
- cartilagem epiglótica (24)
- prega vestibular (falsa)(25)
- pregas vocal(verdadeira) (26)

Note a presença de numerosos músculos recobrindo a laringe. È importante seu significado


para o mecanismo da fonação.

Cavidade da Laringe: O adito laríngeo (27) é o orifício de entrada para a laringe. A


cavidade laríngea apresenta de cada lado: a prega vestibular (25) e a prega vocal (26). Glote
é o conjunto das pregas vocais e rima glótica e os espaços entre as mesmas. O ventrículo da
laringe é o espaço entre as pregas vestibular e vocal.

49
Traquéia

Segue-se à laringe ao nível da sexta vértebra cervical e bifurca-se na altura da quarta


ou quinta vértebra torácica, em brônquios principais direito (28) e esquerdo (29), e estes, por
sua vez, em brônquios lobares (30). Brônquios lobares dividem-se em brônquios segmentares
(31).

Note os anéis sobrepostos, unidos por ligamentos. Observe que a parte posterior da traquéia é
desprovida de anéis.

Identifique:
- anéis cartilaginosos (32) local indicado para traqueostomia
- parede membranosa da traquéia (33)

Pulmões:

São órgãos principais da respiração, estão contidos na cavidade torácica. Entre eles há
uma região mediana denominada de mediastino ocupada principalmente pelo coração e
grandes vasos que dele saem ou nele chegam, também pela traquéia, esôfago e troncos
nervosos.

Em pulmão isolado, identifique:

ápice(34)
base(35) (face diafragmática)
faces: costal(36), medial(37) e diafragmática(38).
hilo pulmonar (44)

50
Reconheça os lobos de cada pulmão, e as fissuras que os divide.

Pulmão direito:

- fissura oblíqua (39)


- fissura horizontal (40)
- lobo superior (41)
- lobo médio(42)
- lobo inferior (43)

Pulmão esquerdo:

- fissura oblíqua (39)


- lobo superior (41)
- lobo inferior (43)
- hilo pulmonar (44)
- língula do pulmão esquerdo

Na mesa contendo um cadáver, observe as pleuras: visceral (45), e parietal (46), revestindo
o pulmão e parede torácica; entre as pleuras há a presença do recesso pleurais, indicados
para punção pulmonar.

51
ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário também denominado de sistema excretor compreende


os órgãos responsáveis pela formação da urina, os rins, e outros, a eles associados,
destinados à eliminação da urina: ureteres(1), bexiga urinária(2) e uretra(3).

Rins - Os rins são órgãos pares, localizados na parede posterior do


abdome a cada lado da coluna vertebral, retroperitonialmente. Os pólos superiores dos rins
estão ao nível da borda superior da 12a vértebra torácica e os pólos inferiores ao nível da 3a
vértebra lombar. O rim direito ocupa uma posição inferior em relação ao esquerdo, em
virtude da presença do fígado à direita. O pólo superior de cada um acha-se coberto pela
glândula supra-renal(4).

Inicialmente reconheça em um rim inteiro: (anatomia externa)


- Face: anterior(5) e posterior(6)
- Extremidade: inferior(7) e superior(8)
- Margens: lateral(9) e medial(10). Na borda medial entram e saem: artérias,
veias, nervos e vasos linfáticos por uma abertura chamada hilo renal(11).

Identifique as principais estruturas do pedículo renal:


- Veia renal (anterior) (12)
- Artéria renal (média) (13)
- Ureter (posterior) (1)

52
Estrutura interna (anatomia interna)– em um corte sagital, você poderá
identificar uma área externa que é o córtex renal (14) e uma interna medula renal(15). A
medula renal consiste em oito a doze pirâmides renais(16), cujos ápices (papilas renais)
(17) encaixam nos cálices menores(18) que se reúnem para constituir os cálices
maiores(19), os quais convergem para formar a pelve renal(20). A pelve é extremamente
superior dilatada e afunilada do ureter. Coluna renal(21)

Ureter(1):

É um tubo que funciona no transporte da urina dos rins para a bexiga. O ureter
propriamente dito vai da pelve renal até a região posterior da bexiga urinária. Cada ureter
mede aproximadamente 25 a 30 cm de comprimento por 4 a 5 mm de diâmetro.

53
Bexiga(2):
Está situada na parte posterior da sífise púbica. Ela está separada do reto, no homem,
pelas vesículas seminais, e, na mulher, pela vagina e reto. A superfície superior da bexiga
está coberta pelo peritônio.
Lateralmente, a bexiga é mantida pela musculatura elevadora do ânus e repousa
antero lateralmente sobre o músculo obturador interno.
Internamente à bexiga, você poderá indentificar as seguintes estruturas: prega inter
uretérica, óstio do ureter(22), trígono da bexiga e óstio interno da uretra(23)
Partes: Corpo , fundo, colo e ápice

Uretra(3)
É um tubo estreito, músculo membranoso, que se estende da bexiga até o óstio uretral
externo. A uretra está dividida em 3 porções no homem e uma na mulher (membranosa):
- prostática(24)
- membranosa(25)
- esponjosa(26)

A primeira parte, a uretra prostática, começa no colo da bexiga (saída da


bexiga) e atravessa a próstata até o ligamento triangular que é formado por duas
túnicas. A segunda parte, uretra membranosa está situada entre as duas túnicas do
ligamento triangular, ligando o pênis à uretra prostática. A terceira parte uretra
esponjosa (porção do pênis), estende-se do ligamento triangular até o orifício
uretral. No homem a uretra serve também, como via de passagem para o sêmen.

54
SISTEMA GENITAL MASCULINO

Os órgãos genitais masculinos


incluem os testículos(1), o epidídimo(2), o
ducto deferente(3), e ducto ejaculatório(4)
e o pênis(5),juntamente com algumas
formações glandulares acessórias: as
vesículas seminais(6), a próstata(7) e as
glândulas bulbo-uretrais(8).

I - Escroto:

O escroto é um saco cutâneo


e fibromuscular que contém os testículos
e as partes inferiores dos funículos
espermáticos, estando pendente abaixo
da sínfise púbica por diante das partes
superiores das coxas.
Identificar: - escroto(9)

II - Testículo:

Os testículos são órgãos produtores de espermatozóides, sendo que a partir da


puberdade também produzem hormônios, que são resposáveis pelo aparecimento das
características sexuais secundárias. Em número de dois, ovóides, facilmente palpáveis
dentro da bolsa que aloja (escroto).
Reconhecer: - testículos
- Em testículos abertos procure observar os septos fibrosos.

55
III - Epidídimo:

Estrutura em forma de "C", que se prende à borda posterior do testículo e


sobrepassa a parte adjacente da sua superfície lateral. Os espermatozóides são armazenados
até o momento da ejaculação (fenômeno de eliminação do sêmen).
Identifique suas três partes:

- Cabeça (10) - parte mais superior, localizada na extremidade superior do testículo.


- Corpo (11) - preso à borda posterior do testículo.
- Cauda (12) - parte mais inferior que se continua com o canal deferente.

IV - Ducto deferente(3):

O ducto deferente é a continuação do ducto do epidídimo começando na cauda


do epidídimo. Ele é inicialmente muito tortuoso, tornando-se porém gradualmente mais
reto. Sobe ao longo da borda posterior do testículo e do lado medial do epidídimo,
terminando por conduzir o espermatozóide até o ducto ejaculatório.

Reconhecer o funículo espermático e seus principais componentes:


- artérias testicular(13)
- ducto deferente(14)
- plexo pampiniforme(15)

56
V - Pênis(5):
Órgão masculino da cópula.
 Ele possibilita o lançamento dos espermatozóides nas vias genitais femininas.
 Normalmente se encontra flácido.
 É formado por estruturas eréteis, um tecido especial que se enche de sangue.
 Quando seus tecidos lacunares se enchem de sangue, apresenta-se túrgido:
- ocorre um sensível aumento de volume tornando-se rígido  mecanismo da ereção

Reconhecer: - Raiz(16), corpo(17), glande(18) e bulbo do pênis(19)


- Corpos cavernosos (20) e esponjoso(21)
- Pele(22), prepúcio(23) e frênulo do prepúcio(24)

VI - Uretra:

É um tubo fibromuscular. Canal comum para micção e ejaculação.


Reconhecer as porções da uretra masculina:

- Uretra prostática (25) - Atravessa a próstata, desde de sua base até seu ápice, e é a parte
mais dilatada e distensível da uretra.
- Uretra membranosa(26) - É o segmento menor e mais estreito da uretra masculina. Faz a
conexão entre a uretra prostática e esponjosa. Mede apenas 1 cm e
penetra na face superior do bulbo do pênis.
- Uretra esponjosa (27) - Localiza-se no corpo esponjoso do pênis, atravessando bulbo,
corpo e a glande do pênis, abrindo para o exterior através do óstio
externo.

57
VII - Glândulas Acessórias:

1. Próstata (28)
É um órgão pélvico, ímpar, situado inferiormente à bexiga urinária.
- é atravessada em toda sua extensão pela uretra
- consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas contém também
glândulas
- sua secreção se junta à secreção das vesículas seminais para constituir o volume do
líquido seminal (sêmen)
- a secreção é lançada diretamente na porção prostática da uretra através de numerosos
dúctulos prostáticos
- esta secreção confere o odor característico do sêmen

2. Vesícula seminais(29)
 São bolsas sacciformes em fundo cego, situadas póstero-inferiormente à bexiga urinária.
- cada vesícula seminal consiste um tubo enovelado que emite vários divertículos
- inferiormente, sua extremidade torna-se estreita e reta para formar o ducto da vesícula
seminal
- a secreção das vesículas seminais parece ter papel na ativação dos espermatozóides
(frutose)

* Glândulas bulbo-uretrais  são duas formações arredondadas e pequenas de 0.5 a 1,5 cm


de diâmetro.
- estão situadas nas proximidades da parte membranosa da uretra
- seus ductos desembocam na uretra esponjosa
- sua secreção tem função desconhecida

 O sêmen consta de espermatozóides e componentes líquidos cuja função é ativar os


espermatozóides.
 Além disso facilita também a progressão dos mesmos através de suas vias de passagem.

58
SISTEMA GENITAL FEMININO

O Sistema Genital Feminino é constituído por órgãos genitais internos e externos.


Os órgãos estão situados no interior da pelve e são os ovários, as tubas uterinas, o útero e a
vagina. Os órgãos externos são: Lábios maiores e menores, o clítoris, o bulbo do vestíbulo
e as glândulas vestibulares maiores.

A. Órgãos Genitais Internos: Identifique:

1. Ovários(1):
 São órgãos pares, em forma de amêndoa que medem de 3 a 4 cm de comprimento.
- produzem os gametas femininos, os óvulos, ao final da puberdade
 Os ovários produzem também hormônios
- estrogênio  secretado pelo folículo ovárico, controla o desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários
- progesterona  hormônio do corpo lúteo que atua sobre o útero nos mecanismos de
implantação do óvulo fecundado e atua também no início do desenvolvimento do embrião

- Ligamentos do ovário: - mesovárico(2)


- ligamento suspensor do ovário(3)
- ligamento próprio do ovário(4)

2. Tuba Uterina:

 São tubos de luz estreita que transportam os óvulos para a cavidade uterina.
- pela tuba passam, em direção oposta, os espermatozóides
- a fecundação ocorre habitualmente dentro das tubas uterinas
 Na tuba uterina se observam dois óstios:
- óstio uterino da tuba  aparece na extremidade medial da parte uterina da tuba
comunica a luz da tuba uterina com a cavidade do útero
- óstio abdominal da tuba  aparece na extremidade lateral da tuba uterina
comunica a luz da tuba com a cavidade peritoneal
Reconhecer suas partes:
- Uterina(5)
- Istmo(6)
- Ampola(7)

59
- Infundíbulo(8) - De borda destes projetam-se processos fibrosos as
fímbrias
Observação: Não existem limites anatômicos bem definidos entre elas.

3. Útero:

É o órgão que aloja o embrião e no qual este se desenvolve até o nascimento.


 Envolvido pelo ligamento largo (27), tem em geral a forma de uma pêra invertida
 Nele se distinguem quatro partes:

Fundo(9),
Corpo(10),
Istmo(11),
Cérvix(12) ou cólo uterino
Aberturas: óstios uterinos da tuba(13), óstio do útero(14)

Em corte frontal do útero observe as camadas:

-perimétrio(15): (é a camada externa do útero, representada pelo peritônio),


-miométrio(16): (é a camada média do útero formada por fibras musculares lisas, constitui a
maior parte da parede uterina)
-endométrio(17)= (é a mucosa que reveste a cavidade do útero, esta mucosa sofre
modificações com as fases do ciclo menstrual uterino ou na gravidez)

60
4. Vagina
- É um tubo fibromuscular, que mede cerca de 8 cm. de comprimento
- sua cavidade está em comunicação com a cavidade uterina superiormente
- inferiormente se abre no vestíbulo da vagina fazendo parte do canal do parto
- serve também como ducto excretor para os produtos da menstruação

Reconheça: - Fórnix da vagina(18)


- óstio da vagina (19)

B. Órgãos Genitais Externos: Identifique:

1. Monte púbico(20): elevação mediana anterior a sínfise púbica.

2. Lábios maiores(21): Duas pregas cutâneas que delimitam uma fenda, a rima do
pudendo.

3. Lábios menores(22): Duas pequenas pregas cutâneas localizadas medialmente aos


lábios maiores.
4. Vestíbulo da Vagina(23): Espaço entre os lábios menores. Neste espaço observe
o óstio externo da uretra e o óstio da vagina.
Clitóris(24) : é o órgão homólogo do pênis ou mais exatamente dos corpos cavernosos
do pênis. Está em grande parte escondido pelos lábios
menores, os quais formam um formam inclusive um
prepúcio para ele.
* Glande do clitóris  é a dilatação anterior do corpo do clitóris.
- o clitóris, e mais particularmente sua glande é uma estrutura extremamente sensível,
está ligada à excitabilidade sexual feminina

61
Observe:
- Relações do útero com estruturas vizinhas, bem como as escavações vésico-uterina (25) e
reto-uterina (26) (fundo de Saco de Douglas – local importante para a área clínica, indicado
para punções de líquido peritoniais)

62
SISTEMA NERVOSO
INTRODUÇÃO:
Identifique em corte transversal e frontal do cérebro:
1. Córtex Cerebral – substância cinzenta
2. Centro Medular branco do cérebro – substância branca
3. Núcleos da base
Cérebro:
4. Hemisfério Cerebral Direito
5. Hemisfério Cerebral Esquerdo
6. Fissura Longitudinal do Cérebro
7. Giros (circunvoluções) delimitados por sulcos
8. Sulcos
9. Corpo Caloso (conexão interhemisférica – principal feixe de fibras (axônios)
10. Diencéfalo
Tronco Encefálico:
11. Mesencéfalo
12. Ponte
13. Bulbo
Cerebelo
14. Cerebelo
15. Pedúnculo Cerebelar Médio
Medula Espinal
16. Medula Espinal
17. Cauda Equina
18. Gânglio da Raiz Dorsal (conjunto de corpos de neurônios fora do SNC)
19. Nervo Espinal
Meninges
20. Dura mater (membrana mais externa)
21. Aracnóide (fina e transparente)
22. Piamater (aderida intimamente a medula)
Ventrículos: derivados da luz do tubo neural
23. I Ventriculo ou ventrículo lateral esquerdo
24. II Ventrículo ou ventrículo lateral direito
25. III Ventrículo
26. IV Ventrículo
27. Plexo corióide (importante na produção do líquor)

63
ANEXO:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL

1. Medula Espinal
A medula espinal é a massa cilindróide de tecido nervoso, situada dentro do canal
vertebral sem, entretanto ocupá-lo completamente. No homem adulto mede
aproximadamente 45cm, sendo um pouco menos na mulher.
Limita-se cranialmente com o bulbo aproximadamente ao nível do forame magno do
osso occiptal. Caudalmente, no adulto está entre a 1a. e 2a. vértebras lombares, sendo este
dado de importância clínica.
Reconhecer: intumescências cervical (1) e intumescências lombar (2): - Qual o seu
significado?
cauda eqüina (3): - Como se dá a sua formação?
cone medular (4)
gânglio da raiz dorsal ou gânglio espinal (5)
dura-mater (6)
aracnóide(7)
pia-mater (8)

2. Tronco Encefálico

Esta porção do SNC interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se

ventralmente ao cerebelo. O tronco encefálico é formado pelas seguintes partes no sentido

crânio-caudal: mesencéfalo, ponte e bulbo (ou medula oblonga).

Bulbo (9): identifique:


a) Pirâmide (10)
b) Tubérculos dos núcleos grácil (11) e cuneiforme (12)
c) Oliva (13) - os axônios dos neurônios deste núcleo fazem conexões importantes com o
cerebelo.
d) Decussação das pirâmides (14)
e) Sulco bulbo pontínuo (15)

Ponte (16): identifique:

64
a) Pedúnculo cerebelar médio (17)- contém fibras que do córtex cerebral se
dirigem ao cerebelo.
b) Colículo facial - formado por fibras do nervo facial que contornam o núcleo do
nervo abducente.
c) Sulco basilar (18)- que aloja a artéria basilar.
d) IV ventrículo (19)
Mesencéfalo(20): identifique:
a) Pedúnculo cerebral (21).
b) Colículos superiores (22)- estrutura importante para certos reflexos que
regulam os movimentos dos olhos no sentido vertical.
c) Colículos inferiores (23)- núcleo importante das vias auditivas.
d) Em cortes transversais do mesencéfalo observe a substância negra formada por
neurônios que contém melanina. A degeneração destes neurônios relacionam-se
ao aparecimento do mal de Parkinson.

Identifique:
Origem aparente dos 12 pares de nervos cranianos no tronco encefálico.
(I) Olfatório (Bulbo olfatório)
(II) Óptico (Quiasma óptico)
(III) Oculomotor (Mesencéfalo)
(IV) Troclear (Mesencéfalo) –único par que emerge dorsalmente, contorna o mesencéfalo
para surgir ventralmente entre ponte e mesencéfalo.
(V) Trigêmio (Ponte) – limite entre ponte e braço da ponte.
Possui duas raizes sensitivas e uma raiz motora; responsável pela sensibilidade

somática geral de grande parte da cabeça, além de enviar fibras motoras para a musculatura

da mastigação.

(VI) Abducente (Ponte) - emerge da parte ventral da ponte


(VII) Facial (Ponte) - emerge da face ventro-lateral da ponte.
Responsável pela inervação da musculatura da mímica entre outras funções.
(VIII) Vestíbulo-coclear (Ponte) – penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino

(IX) Glossofaríngeo (Bulbo) – sulco lateral posterior


(X) Vago (Bulbo) – sulco lateral posterior.

65
Maior dos nervos cranianos, responsável pela inervação sensitiva da faringe, laringe,

traquéia, esôfago, vísceras do tórax e do abdome, responsável também pela inervação

motora parassimpática das vísceras torácicas e abdominais.

(XI) Acessório (Bulbo) – sulco lateral posterior


(XII) Hipoglosso (Bulbo) – ventralmente á oliva.
Distribuindo-se aos músculos extrínsecos e intrínsecos da língua.

3. Cerebelo

Ë formado a partir da parte dorsal do mesencéfalo, suas funções se relacionam com


o equilíbrio e coordenação dos movimentos.
Situa-se dorsalmente a ponte e o bulbo, contribuindo para a formaçãio do tecto do
IV ventrículo. Aloja-se na fossa cerebelar do osso occipital e separa-se do lobo occipital do
cérebro por uma prega de dura-mater denominada tenda do cerebelo.
Liga-se ao bulbo e a medula pelo pedúnculo cerebelar inferior, e à ponte pelo
pedúnculo cerebelar médio, e ao mesencéfalo pelo pedúnculo cerebelar superior.
Identifique:
a) Vermis (24)
b) Hemisférios cerebelares (25).
Procure colocá-lo em posição na base do crânio.

4. Diencéfalo

66
Generalidades: a vesícula prosencefálica durante seu desenvolvimento origina duas
novas dilatações, o diencéfalo e o telencéfalo. Este apresenta um grande desenvolvimento,
encobrindo o diencéfalo que é ímpar e situa-se na posição mediana. Juntamente com o
telencéfalo, forma o cérebro, que é a porção mais desenvolvida do encéfalo, ocupando
cerca de 80% da cavidade craniana.

No diencéfalo identifique as seguintes partes: tálamo (26), hipotálamo (27) e epitálamo


(28).
a) Procure identificar o diencéfalo, em peças de encéfalo cortadas no plano sagital
mediano. Observe a cavidade do diencéfalo: III ventrículo.

b) Tálamo (26): ( duas massas volumosas de substância cinzenta, dispostas uma de


cada lado, na porção látero-dorsal do diencéfalo)
- tubérculo anterior do tálamo (29) (extremidade anterior)
- pulvinar do tálamo (30) (extremidade posterior)
c) Hipotálamo (27) ( pequena área do diencéfalo situada abaixo do tálamo, limitando-
se deste pelo sulco hipotalâmico):
- corpos mamilares (31)
- quiasma óptico (32)
- infundíbulo, ao qual se prende a glândula hipófise (33).
- tracto óptico
d) Epitálamo (28) (localiza-se na parte posterior do III ventrículo):
- corpo pineal ou epífise
e-) Subtâlamo ( É a zona de transição entre mesencéfalo e diencéfalo)

5. Telencéfalo

67
Generalidades: O telencéfalo origina-se a partir do prosencéfalo e apresenta um
desenvolvimento muito acentuado no sentido lateral e posterior para constituir os
hemisférios cerebrais. Os hemisférios cerebrais são parcialmente separados pela fissura
longitudinal do cérebro, cujo assoalho encontramos o corpo caloso, principal meio de
união entre os hemisférios. Os hemisférios cerebrais apresentam cavidades
denominadas de ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III
ventrículo pelos forames intervertebrais.

Topografia do telencéfalo: A superfície do cérebro apresenta depressões denominadas


sulcos, que delimitam as circunvoluções cerebrais conhecidas também como giros. Os
sulcos e giros são bastante variáveis podendo até mesmo diferir entre os dois hemisférios de
um mesmo indivíduo.

Cada hemisfério apresenta três faces: face súpero-lateral, face medial e face inferior.
Podemos dividir o telencéfalo em cinco lobos: frontal (34), occipital (35), parietal (36),
temporal (37) e ínsula (38). Procure estabelecer os limites do lobo do telencéfalo.
Reconheça:
Face súpero-lateral:
Sulco lateral (39)
Sulco central (40)
Lobo frontal (34)
Sulco pré central (41)
Sulco frontal superior (42)
Sulco frontal inferior (43)
Giro pré central (principal área motora do cérebro) (44)
Giro frontal superior (45)
Giro frontal médio (46)
Giro frontal inferior (giro de Broca – centro cortical da área falada)
(47)
Lobo temporal (37):
Sulco temporal superior
Sulco temporal inferior
Giro temporal superior (48)
Giro temporal médio

68
Giro temporal inferior

OBS: No giro temporal superior localizam-se os giros temporais transversos, nele se


localiza o centro cortical da audição.
Lobo parietal (36) e occipital (35)
Sulco pós central (49)
Sulco intra parietal
Giro pós-central (aí se localiza umas das áreas sensitivas mais importantes do córtex) (50)

Face Medial
Corpo caloso (51): a maior das comissuras do telencéfalo. Integra os
hemisférios cerebrais.
Lobo occipital (35)
Sulco calcarino (52)
Sulco parieto-occipital

Lobo frontal (34) e parietal (36)

Roteiro para o estudo prático sobre Sistema Nervoso periférico

Nervos medulares: Fazem conexão com a medula espinal e são responsáveis pela
inervação do tronco, membros e parte da cabeça.

Observe os nervos intercostais

Plexo cervical: formado pelo entrelaçamento dos ramos ventrais, dos quatro primeiros
nervos cervicais (C1 e C4). Dos ramos C3, C4, C5 forma-se o nervo frênico. O mais
importante deste plexo, que inerva o diafragma. Identifique-o.

Plexo braquial: É constituído pelos ramos ventrais dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8,
T1, formando, então os troncos superior, médio e inferior. Esses troncos, por sua vez, se
dividem e formam os principais ramos do plexo, identifique:

69
- nervo mediano: inerva os mm. da face anterior do antebraço
- nervo musculocutâneo: inerva os mm. da face anterior do braço
- nervo ulnar: inerva os mm. da mão
- nervo radial: inervam os mm. extensores do membro superior

Plexo lombossacral: É constituído essencialmente pelos ramos ventrais de L1, L2, L3, L4,
L5, S1, S2, S3, que compreende o plexo lombar e sacral.

Plexo lombar: Reunião dos ramos ventrais de L1, L2, L3, L4, bem como fibras de T12,
dando origem aos seguintes nervos, identifique:
- nervo ílio-hipogastrico: inerva os mm. da parede abdominal
- nervo ílio-inguinal: porção inferior do monte púbico e porção ântero-superior do escroto
ou lábio maior
- nervo genito-femoral: Ramo genital inerva a pele do escroto, túnica dartos e pele da coxa.
Enquanto que o Ramo femoral inerva a face anterior da coxa
- nervo cutâneo lateral da coxa: inerva a pele da região ântero-lateral da coxa
- nervo obturatório: inerva os mm. obturatório externo, adutores da coxa, articulação do
joelho e quadril
- nervo femoral: inerva os mm. da região anterior e adutores da coxa

Plexo sacral: reunião de parte de L4 com ramos ventrais de L5, S1, S2, S3, situando-se na
parte póstero-medial da fossa pélvica. O nervo isquiático (ciático) é o principal dos nervos
que compõem esse plexo, também, merecem atenção os que se seguem:
- nervo isquiático ou ciatico: observe sua localização. Qual a região do glúteo que deve ser
escolhida para a aplicação de injeções intramusculares, sem haver perigo de lesão do nervo
ciático? O ciático inerva os mm. bíceps da coxa, semitendinoso e semimembranoso
Ramos do nervo isquiático: nervo tibial e nervo fibular
nervo tibial (inerva o tríceps sural)→nervos plantares medial e lateral (inerva os mm. da
planta do pé)
nervo fibular → nervo fibular profundo e superficial (inerva o mm. extensores da perna e os
mm. fibulares.

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