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ANATOMIA

MÚSCULO-ESQUELÉTICA
DES
ORIGEM - INSERÇÃO - AÇÃO COMPLICADA
Autora

Sinara Gnoatto
Profissional de Educação Física - CREF 003574
sinara.fitness@gmail.com
Este e-book tem por obje vo auxiliar estudantes a
entenderem origem, inserção e ação do sistema
muscular humano.

Durante minha formação acadêmica fui monitora de


anatomia músculo-esquelé ca, e nesse período me
deparei com muitos alunos que freqüentavam o
laboratório de anatomia com verdadeiro pânico quando
se falava nas disciplinas de anatomia humana. Com base
nas necessidades dos colegas, freqüentadores do
laboratório, compar lhei meus métodos de estudo e
acredito que consegui colaborar para que eles a ngissem
os obje vos acadêmicos.

Aqui não me proponho ensinar a anatomia humana, mas


apresentar uma maneira de compreender a origem,
inserção e ação dos músculos. Meu obje vo é apresentar
um caminho para que todos os acadêmicos, estudantes
ou amantes da anatomia músculo-esquelé ca possam
seguir e construir seu conhecimento.
DICA

Como acontece em qualquer disciplina, decorar não


é o caminho. Para que a aprendizagem seja
permanente o conteúdo deve ser compreendido, e
para isso deve ser construído um raciocínio, uma
lógica que irá facilitar todo o processo de
aprendizagem. Lógico que alguns pontos terão que
ser decorados, mas num geral há de se ter uma
compreensão sobre as estruturas e suas conexões.

Vamos trabalhar?
SISTEMA ESQUELÉTICO
OSSOS
OSSOS
O primeiro e importante passo é se familiarizar com os ossos,
mas faça por partes. Observe o osso reconhecendo-o e
iden ficando o lugar que ele ocupa no corpo humano.
Ex: osso úmero - osso do braço.

Sugestão para ordem de estudo:


1. Membro superior: braço e antebraço
2. Membro inferior: coxa e perna
3. Tronco (sem a coluna vertebral)
4. Coluna vertebral separando por regiões:
• Cervical
• Dorsal
• Lombar
5. Pelve
6. Cabeça
7. Mão e pé

Organizado o cronograma de estudos não se apavore! Respeite


a ordem es pulada e siga reconhecendo-os, se familiarizando e
não decorando. Olhe eles com olhos especiais, lembrando que
são parte importante da profissão que você escolheu. A par r
daí, vá relacionando-os com sua localização no corpo humano e
quais suas par cularidades (acidentes ósseos).
O corpo humano é composto por 206 ossos, porém,
algumas pessoas podem ter ossos sesamóides adicionais
que se encontram nas mãos e nos pés.

Falarei aqui apenas da estrutura dos ossos que são


importante para entendermos as inserções dos
ligamentos, tendões e músculos.

Epífise – é a área geralmente mais larga na extremidade


de cada diáfase.

Diáfase – é o corpo principal do osso.

Metáfise – é a parte dilatada de cada extremidade do


corpo dos ossos longos.

Epífise
Metáfise

Diáfise

Metáfise
Epífise
Os ossos possuem muitas outras caracterís cas,
propriedades, estruturas, como a lâmina epifisial, o
endósteo, o canal medular e o periósteo, porém, nosso foco
será sempre na epífise, diáfase e metáfise que são os locais
onde se encontrarão as referências ósseas, ou os acidentes
ósseos, que terão a inserção de ligamentos, tendões,
músculos, além de nervos e vasos sanguíneos.

TIPOS DE ESQUELETOS

Esqueleto axial - consiste em aproximadamente


80 ossos da cabeça, do tórax e do tronco,
formando a parte ereta do corpo.

Esqueleto apendicular - contém os 126


ossos dos membros e se fixa ao
esqueleto axial.
OSSOS DO CORPO HUMANO

ÚNICOS PARES MÚLTIPLOS

ESQUELETO AXIAL

Crânio (8) Frontal Parietal Nenhum


Esfenóide Temporal
Etmóide
Occipital

Face (14) Mandíbula Maxila Nenhum


Vômer Zigomátivo
Lacrimal
Concha nasal inferior
Palatino
Osso nasal

Outros (7) Hióide Ossículos da audição (3) Nenhum

Coluna Vertebral 26) Sacro (5) Nenhum Cervical (7)


Cóccix (3) Torácica (12)
Lombar (5)

Tórax (25) Esterno Costelas (12 pares) Nenhum


Verdadeiras: 7
Falsas: 3
Flutuantes: 2

ESQUELETO APENDICULAR

Extremidade superior (64) Nenhum Escápula Ossos carpais (8)


Clavícula Ossos metacarpais (5)
Úmero Falanges (14)
Ulna
Rádio

Extremidade inferior (62) Nenhum Ossos do quadril (3) Ossos tarsais (7)
Fêmur Ossos metatarsais (5)
Tíbia Falanges (14)
Fíbula
Patela
HORA DA PARADA!

Agora que você já tem o nome de todos os ossos e um


cronograma de estudo chegou a hora de estudá-los,
familiarizando-se com os nomes, onde se localizam no
corpo humano, seu formato e par cularidades como
saliências, depressões, locais mais ásperos, etc.

Uma ó ma opção é desenhar os ossos. Isso mesmo!


Desenhando cada um deles será possível prestar atenção
aos mínimos detalhes. Se você não tem um atlas de
anatomia é possível conseguir excelentes imagens em
sites. Imprima-os, coloque um papel manteiga (ou outro
transparente) e desenhe quantas vezes for possível até
que você consiga reproduzi-los de memória, sem ajuda
do papel transparente.

Ao final deste e-book terá uma lista de livros e sites para


consulta de material.
REFERÊNCIAS ÓSSEAS

Agora que você já se familiarizou com os ossos é hora


de entender o que são as referências ósseas - ou
acidentes ósseos. Essa é uma parte importante do
aprendizado, pois como já comentado, são neles que
outras estruturas irão se inserir, e isso muito nos
interessa quando formos estudar o sistema muscular,
suas inserções e ação de cada músculo.

Basicamente todas as referências ósseas podem ser


divididas em (Floyd, 2011):

1. Processos (incluindo elevações e projeções) que


formam as ar culações ou servem de fixação para
músculos, tendões ou ligamentos.

2. Cavidades (depressões) que incluem aberturas e


sulcos que contem tendões, vasos, nervos e espaço
para outras estruturas.
Vista lateral

Ex: Processo
PROCESSO MASTÓIDE
(osso temporal)

Ex: Cavidade
FOSSA SUPRA-ESPINAL
(escápula)

Vista posterior

Ex: Processo
PROCESSO MASTÓIDE
(osso temporal)

Ex: Cavidade
FOSSA SUPRA-ESPINAL
(escápula)

Imagens: STONE, Robert J. & STONE, Judit A.; Atlas Musculoesquelé co - 5 ed. - Porto Alegre : Artmed, 2006.
Referências ósseas

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO EXEMPLOS

Cabeça
Projeção proeminente e
Processos que
arredondada da extremidade Cabeça do fêmur,
formam as Côndilo
proximal de um osso, cabela do úmero
articulações
geralmente articulada
Faceta

Ângulos das regiões


Ângulo Projeção angular ou curvada superior e inferior da
escápula

Borda lateral e medial


Borda ou margem Linha marginal ou limite de osso
da escápula

Projeção proeminente, estreita


Crista Crista ilíaca da pelve
e em forma de crista

Projeção localizada acima de Epicôndilo lateral ou


Epicôndilo
um côndilo medial do úmero

Processo espinhoso
Espinha (processo
Projeção pontiaguda e delgada da vértebra, espinha
espinhosos)
da escápula

Processos nos Sulco de um osso menos Linha áspera do


Linha
quais os proeminente que uma crista Fêmur
músculos,
tendões e Acrômio da escápula,
Processo Qualquer projeção proeminente
ligamentos se olécrano do úmero
unem
Parte de um osso de forma
irregular que é mais grossa do Ramos superiores ou
Ramo
que um processo, formando um inferiores do púbis
ângulo com o corpo principal

Sutura sagital entre


Sutura Linha de união entre ossos os ossos parietais do
crânio

Trocanter maior ou
Trocanter Projeção muito larga
menor do fêmur

Tubérculo maior ou
Tubérculo Pequena projeção arredondada
menor do úmero

Projeção larga e arredondada Tuberosidade do


Tuberosidade
ou acidentada rádio ou da tíbia
Referências ósseas
(continuação)

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO EXEMPLOS

Facetas
Faceta Superfície articulada plana intervertebrais nas
Ângulo vértebras cervicais,
torácicas e lombares

Furo arredondado ou abertura Forame obturado na


Forame
no osso pelve

Concavidade, depressão ou Fossa supraespinal,


Fossa
superfície plana fossa ilíaca

Cavidade muito pequena ou Fóvea da cabeça do


Fóvea
Cavidades depressão fêmur
(depressões)

Depressão ou margem de um Incisura troclear e


Incisura
osso radial da ulna

Meato auditivo
Passagem semelhante a um
Meato externo do osso
tubo dentro do osso
temporal

Cavidade ou espaço oco dentro


Seio Seio frontal
do osso

Sulco intertubecular
Sulco Sulco ou depressão
(bicipital) e do úmero
Exemplos de referências ósseas,
ou, acidentes ósseos

Escápula e úmero - vista anterior

STONE, Robert J. & STONE, Judit A.; Atlas Musculoesquelé co - 5 ed. - Porto
Alegre - Artmed, 2006.
HORA DE MAIS UMA PARADA!

Quando você chegar até aqui, você também chegará a


uma conclusão:

REFERÊNCIAS ÓSSEAS SÃO ASSUSTADORAS!!!

CALMA! Vamos con nuar realizando nosso estudo por


partes. Retome o cronograma dos ossos e procure nele
par cularidades como saliências, depressões, partes
ásperas, etc.

Após reconhecer as par cularidades procure iden fica-


las pelo nome correto que estão nas tabelas. Você
perceberá que a maioria delas se repetem em vários
ossos, com algumas variações de tamanho, e que os
nomes das referências (ou acidentes) reproduzem o que
elas são: processo são ‘pontas’, sulcos são ‘valetas’,
tuberosidades são partes ‘salientes e rugosas’, crista é
uma ‘crista’ mesmo, e assim por diante.
DICA

Desenhe novamente os principais ossos do corpo humano


procurando iden ficar os acidentes ósseos. Se você já fez esse
exercício agora será muito mais fácil desenhar e iden ficar as
referências ósseas. Sugiro dividir por segmento: Ossos da
cabeça, membros superiores (braço e mão), membros
inferiores (perna e pé). Você já tem um cronograma e pode
segui-lo, ou organizar do seu jeito.

A coluna vertebral faça separado, dividindo por região:


cervical, dorsal e lombar estudando a estrutura e
caracterís ca de cada vértebra e seus acidentes ósseos.
Também prestar atenção nos processos transversos e as
facetas ar culares, processos espinhais, e toda a estrutura da
vertebral. Essas informações são extremamente importantes
para entender o movimento realizado por cada uma dessas
regiões.

Não esqueça que você tem o recurso do papel manteiga para


reproduzir os desenhos da forma mais fiel possível.
DICA 2

Se você ver acesso a um laboratório de anatomia


realize suas sessões de estudo lá. Caso não tenha,
analise criteriosamente várias imagens do osso
estudado. Diferentes imagens fornecerão diferentes
perspec vas sobre eles.

AGORA É HORA DE DAR A PARADA FINAL


PARA SE FAMILIARIZ AR COM OS
OSSOS, SUAS PARTES E REFERÊNCIAS
SISTEMA MUSCULAR
SISTEMA MUSCULAR

Os músculos esquelé cos, através da contração muscular,


são responsáveis pelo movimento do corpo e todas as
ar culações. São eles também que fornecem proteção para
vários órgãos e estruturas, são responsáveis pela
manutenção da postura e da sustentação do corpo, e
produzem grande parte do calor corporal. O corpo humano
possui mais de 600 músculos que representam de 40% a
50% do peso corporal.

IMPORTANTE

Existem 215 pares de músculos que, em geral, trabalham


cooperando entre si para executar ações opostas nas
ar culações que cruzam. Na maioria dos casos, eles atuam
em grupo para realizar um movimento ar cular. Isso é
conhecido como ação muscular agregada.

Ex: Bíceps braquial flexiona, tríceps estende.


Como já comentado, os músculos são fixados aos ossos e
atravessam, pelo menos, uma ar culação, sendo que a
maioria deles são biar culares. Porém há alguns casos em
que o músculo passa por 3 ar culações. Como exemplo
temos o bíceps braquial que passa pela ar culação do
cotovelo, pela gleno-umeral e radiulnar.

Quando um músculo se contrai uma extremidade da


ar culação se move em direção à outra. O osso mais móvel é
chamado de inserção (ou inserção distal) e move-se em
direção ao osso mais estável chamado de origem (ou
inserção proximal). Ex: quando o bíceps braquial se contrai, o
antebraço (inserção) se move em direção ao úmero (origem).

As origens tendem a ser mais próximas do tronco e


DICA
Dica as inserções mais próximas da extremidade distal.
Denominação dos músculos

O nome de um músculo pode fornecer muitas


informações sobre ele, como local de fixação, onde se
localiza no corpo, qual seu formato, etc. Muito deles
tendem a pertencer a uma das categorias conforme
descrito na tabela abaixo:

CATEGORIA EXEMPLOS DE MÚSCULOS

Localização Reto do abdome - retor femoral

Localização e fixação Braquiorradial

Localização e número de divisões Bíceps femoral

Formato Trapézio

Formato e localização Serrátil anterior

Ação Eretor da espinha

Ação e formato Pronador quadrado

Ação e tamanho Adutor magno

Número de cabeças e divisões Tríceps braquial

Fixações = origem/inserção Coracobraquial

Direção de fibras Oblíquo interno

Tamanho Peitoral maior


GRUPOS MUSCULARES

A nomeclatura dos grupos musculares segue padrão similar:

CATEGORIA EXEMPLOS

Formato Isquiotibiais

Número de divisões Quadríceps femoral - tríceps sural

Localização Fibulares - Abdominal

Ação Flexores do quadril - manguito rotador

Manguito rotador
(profundo)

Abdominal

Quadríceps
femoral
Outro dado importante é conhecer o
formato dos músculos e a direção
das fibras, assim, você já terá
indícios de qual movimento
determinado músculo pode realizar.

ADUTOR LONGO

Origem: Anteriormente
no corpo do púbis

Inserção: Lábio medial da


linha áspera

Ação: adução e flexão da


coxa, auxilia na rotação
DICA EXTRA

Já entendida a importância da direção das fibras, você


pode começar a aprender o formato dos músculos e a
organização das fibras dentro dele. Essas informações
são importantes pra entender a ação do músculo e em
que direções ela acontece, se vai exercer maior ou menor
força e amplitude de movimento.

FLOYD, R.T.; Manual de Cinesiologia Estrutural - 16 ed. - Barueri -


Manole, 2011.
O ‘ENDEREÇO’ DO MÚSCULO

Agora que já falamos sobre os ossos e suas referências (ou


acidentes) e já conhecemos os músculos, chegou o momento
de juntar as duas informações, e começar a relacionar os ossos
e seus acidentes com as inserções e as ações dos músculos.

Uma úl ma informação: sempre tenha em mente que o


obje vo de um músculo é aproximar seus pontos de inserção
(origem e inserção), através da contração muscular. Sabendo a
direção da(s) fibra(s), que as inserções devem se aproximar e
por qual ar culação ele vai passar você já terá uma ó ma
noção da ação muscular.

DICA ESPECIAL!

Imagine que você vai sair de casa com um des no


definido, ou seja, você sai do endereço da sua casa e se
dirige para um outro endereço. Com o músculo
funciona da mesma forma: ele sai de um endereço
(origem) e vai até outro (inserção), e no caminho passa
por algumas esquinas (ar culações). Se você fizer essa
analogia o raciocínio fica um pouco mais fácil. Portanto,
sempre que cair na prova origem, inserção e ação de
determinado músculo pense no “endereço” de saída e
chegada e em quais “esquinas” ele vai passar.
O ‘ENDEREÇO’ DO MÚSCULO

Para finalizar segue alguns exemplos u lizando as informações


con das nesse e-book: referências ósseas, categoria (tabela
pag. xxx) e direção das fibras.

RETO DO ABDOME

Origem: Crista do púbis,


sínfese do púbis

inserção: Car lagem das


quinta, sexta e sé ma
costelas, processo xifóide

Ação: Flexiona a coluna


vertebral, comprime o
abdome

STONE, Robert J. & STONE, Judit A.; Atlas Musculoesquelé co -


5 ed. - Porto Alegre - Artmed, 2006.
O ‘endereço’ do músculo

STONE, Robert J. & STONE, Judit A .; Atlas


Musculoesquelé co - 5 ed. - Porto Alegre - Artmed, 2006.

ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO

Origem:
Parte esternal - manúbrio do esterno
Parte clavicular - parte medial da clavícula

Inserção:
Processo mastóide do osso temporal, metade lateral
da linha nucal superior do osso temporal

Ação:
Um lado - inclina o pescoço lateralmente, rota a
cabeça para o lado oposto.
Ambos os lados - flexiona o pescoço, leva a cabeça
em direção ventral e eleva o queixo, traciona o
esterno para cima na inspiração profunda.
O ‘endereço’ do músculo

STONE, Robert J. & STONE, Judit A.; Atlas Musculoesquelé co - 5


ed. - Porto Alegre - Artmed, 2006.

QUADRADO DO LOMBO

Origem:
Ligamento iliolombar, crista ilíaca

Inserção:
Décima segunda costela, processos transversos das
quatro vértebras lombares superiores

Ação:
Flexiona lateralmente a coluna vertebral, fixa as
costelas para a expiração forçada
O ‘endereço’ do músculo

STONE, Robert J. & STONE, Judit A .; Atlas


Musculoesquelé co - 5 ed. - Porto Alegre - Artmed, 2006.

PEITORAL MAIOR

Origem:
Porção clavicular - metade medial da clavícula
Porção esternocostal - esterno, seis car lagens costais
superiores, aponeurose do oblíquo externo

Inserção:
Lábio lateral do sulco intertubecular (bicipital) do úmero, crista
abaixo do tubérculo maior do úmero

Ação:
Ambas as porções aduzem e rotam medialmente o braço; a
porção clavicular flexiona o braço a par r da extensão
completa; a porção esternocostal estende o braço flexionado
O ‘endereço’ do músculo

BÍCEPS FEMORAL
(parte dos isquio biais)

STONE, Robert J. & STONE, Judit A.; Atlas Musculoesquelé co - 5 ed. -


Porto Alegre - Artmed, 2006.

Origem:
Cabeça longa - túber isquiá co, ligamento sacrotuberal
Cabela curta - linha áspera, crista supracondilar lateral, septo
intermuscular lateral do fêmur

Inserção:
Lateralmente à cabeça da bula e côndilo lateral da bia

Ação:
Faz a flexão da perna na ar culação do joelho; a cabeça longa
também estende a coxa na ar culação do quadril, com o joelho
semiflexionado para a rotação lateral da perna sobre a coxa
Tarefa especial!
O ‘endereço’ do músculo

Listar os músculos do corpo por ar culação.


Sugiro listar coluna vertebral (por região), mão e pé
separadamente.

Com essa tarefa você vai listar o mesmo músculo mais do que
uma vez, o que em se tratando de estudo é muito bom.
Listando por ar culação você também irá ter uma visão
completa de quais músculos atuam num determinado
movimento. Essa compreensão será muito importante nas
disciplinas seguintes que necessitam de um ó mo
conhecimento de anatomia musculoesquelé ca, além de ser
fundamental para sua vida profissional.
Como o foco deste e-book não é sobre cinesiologia, mas sim
auxiliar na compreensão da localização dos músculos, suas
fixações proximais e distais (origem e inserção) e sua relação
com as ar culações que cruzam (ação), não iremos nos
aprofundar nas caracterís cas funcionais do tecido
muscular. Porém, após aprender a anatomia básica que esse
e-book propõe auxiliar na compreensão, é possível
aprofundar os conhecimentos à cerca das caracterís cas
musculares, suas funções, pos de contrações, tração, etc.

Caso você não tenha um bom atlas de anatomia (sim, eles


custam muito caro), você pode realizar seus estudos através
de sites confiáveis. Abaixo coloco sugestão de alguns livros
para ir adicionando na sua lista de desejos, e lembre-se, ter
material para pesquisa nunca é demais. Sempre busque
mais de uma fonte para o assunto pesquisado e, a par r daí,
chegue às suas próprias conclusões.

Livros:
• Anatomia para o movimento - Vol. 1 - Blandine Calais
Germain
• Atlas musculoesquelé co - Robert J. Stone e Judith A.
Stone
• Atlas de anatomia humana - Frank H. Ne er
• Atlas de anatomia humana - Sobo a

Link:
www.auladeanatomia.com

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