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OSTEOPÁTICA
DR. RENAN A. MASSARENTI – C .O.
• Graduação em Fisioterapia – UniSalesiano;
• Formação completa em Osteopatia – IDOT;
• Curso de Tratamento Osteopático Global (TOG) – IDOT;
• Curso de Osteopatia Psicobiológica: Comunicação Subconsciente Tissular (CST) -
IDOT
• Curso de Podoposturologia – Fisio Cursos e Instituto fisio;
• Curso de Introdução à Terapia Crâniosacral – Instituto Upledger
• Curso de Perícia e Assistência Técnica Judicial – Fisio Cursos;
• Formação em Quiropraxia – Instituto Fisio;
• Cursos complementares em: bandagem elástica, conceito Mulligan, dry needling,
IASTM, crochetagem mioaponeurótica, Maitland – Instituto Fisio;
• Formação em Prática Neurossensorial, 1º e 2º ano – Instituto Salgado;
• Atuo com Osteopatia e Podoposturologia em meu consultório desde 2012;
• Sócio fundador do Instituto Fisio em 2012;
• Em processo de reconhecimento do título de D.O.
INTEGRANDO OS SISTEMAS
• A Lei da Artéria
• A Autocura
INTEGRANDO OS SISTEMAS
S T P SNA
i ô o Sistema Neurovegetativo
Arterial
s n s
Neural
t i t
e c u Visceral
m o r Articular
Sistema Neuromeníngeo
a a Muscular
l
INTEGRANDO OS SISTEMAS
Tecidos contínuos
• 1837 Charles Bell se pergunta: como faz um homem para manter uma
postura direita ou inclinada contra o vento interrogação?
• 1996 Barral, Upledger, Jones entre outros relacionaram a terapia manual com
a Posturologia.
POSTUROLOGIA
• Consiste em um tripé:
PLANO SAGITAL
Eixo vertical do corpo passe pelo vértex, apófise odontóide de C2,
corpo vertebral de L3, projetando-se no centro do quadrilátero de
sustentação 30 mm posterior.
PLANO HORIZONTAL
Analisar o alinhamento da cintura escapular e pélvica quanto as rotações.
Estudos mostram que somente 10% da população correspondem a todos os critérios de normalidade, e
estes indivíduos quase nunca apresentam dores.
PARÂMETROS DE NORMALIDADE
PLANO FRONTAL
• Linha entre os olhos;
• Linha entre os mamilos;
• Linha entre os dois processos estiloides do rádio;
• Linha da cintura escapular;
• Linha da cintura pélvica.
DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS
PLANO SAGITAL
A. Postura ideal: plano escapular e curvaturas da coluna
dentro do normal
PLANO SAGITAL
Avaliação do plano postural em 105 pacientes:
• 95 deles eram anteriorizado = 90,48%
PLANO FRONTAL
Na região das cinturas, notaremos mais facilmente as
alterações posturais:
A. Báscula dos ombros:
a. Geralmente os desequilíbrios da cintura escapular
está relacionado com a lateralidade, logo, nos
indivíduos destros o ombro D é mais baixo;
B. Báscula da pelve
PLANO HORIZONTAL
É o estudo das rotações dos ombros e da pelve, no qual vamos observar:
• Pelve anterior ou posterior;
1. TESTE PÓSTERO-ESTÁTICO:
e. Básculas da cintura
escapular e pélvica
AVALIAÇÃO POSTURAL
1. TESTE PÓSTERO-ESTÁTICO:
f. Rotações da cintura
escapular e pélvica
AVALIAÇÃO POSTURAL
2. TESTES COMPLEMENTARES:
a. Rotação da cabeça:
É um teste para colocar em evidência inicialmente a
influência dos olhos em virtude da comunicação direta da
atividade muscular extraocular com músculos do pescoço e
ombros.
2. TESTES COMPLEMENTARES:
b. Romberg postural:
O teste de Romberg é um exame clínico posturológico
de rotina que consiste em observar as oscilações posturais
do paciente.
3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:
Durante a avaliação, o terapeuta preencherá um quadro correspondente a este, marcando com um
X a região em disfunção:
Pelve
O terapeuta se posiciona posteriormente ao paciente e realiza
uma translação da pelve.
Lombar
O paciente realiza a inclinação da cabeça e do tronco e o
terapeuta mantém suas mãos na lombar e observa se há rotação do
tronco para o lado oposto ao inclinado.
Torácica
O paciente realiza a inclinação da cabeça e do tronco e o
terapeuta mantém suas mãos na torácica e observa se há rotação do
tronco para o lado oposto ao inclinado.
Cervical
Para a coluna cervical o ideal é que haja inclinação pura sem
rotações.
Um reflexo de origem localizada pode se generalizar em seguida e esta extensão pode ser obtida
simplesmente pelo prolongamento desse estímulo.
C* X
T*
L* X
P*
ESQUERDA DIREITA
AVALIAÇÃO POSTURAL
3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:
Ela poderá ser sistematizada lateralizada: nas quais todos os segmentos de um lado estão em
disfunção.
C* X
T* X
L* X
P* X
ESQUERDA DIREITA
AVALIAÇÃO POSTURAL
3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:
Ela poderá ser sistematizada generalizada: nas quais todos os segmentos dos 2 lados estão em
disfunção.
C* X X
T* X X
L* X X
P* X X
ESQUERDA DIREITA
AVALIAÇÃO POSTURAL
3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:
*Padrão discal: A letra “I” significa invertido, ou seja, no movimento de inclinação lateral a mão
avaliadora vai se posteriorizar bilateralmente num mesmo segmento.
C* X
T* X
L* I I
P*
ESQUERDA DIREITA
AVALIAÇÃO POSTURAL
3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:
*Padrão neuroarticular: novamente é observado uma posteriorização da mão avaliadora, porém agora
unilateralmente.
C* X
T*
L* I
P* X
ESQUERDA DIREITA
AVALIAÇÃO POSTURAL
4. TESTE DE CADEIA ESTABILIZADORA (TRENDELEMBURG)
O teste identificará a fraqueza do músculo glúteo médio,
importante estabilizador da pelve.
POSSUI 3 PARTES:
- RETROPÉ: - Posterior: calcâneo e tálus = ESTABILIZADORA
Divide B por A:
- 0cm = pé cavo
- 0,01 a 0,29cm = pé normal
- 0,30 a 0,39cm = pé intermediário
- 0,40 a 0,44cm = pé rebaixado
- Acima de 0,45cm = pé plano
Índice de Viladot
Divide A por 3:
• Tipos de pés:
• Causativos
• Valgos simétricos
• Varos simétricos
• Adaptativos
• Reversível: Com adaptações inferiores a um ano;
• Fixo: com adaptações que ultrapassaram um ano;
• Compensador: pé que compensa ativamente outra alteração ou outro captor.
• Mistos
• Assimétricos
• Desarmônicos
CAPTOR PODAL
• CAUSATIVO:
• PÉS VALGOS SIMÉTRICOS:
• Calcâneos valgos
• Joelhos Valgos
• Tendência ao flexo de joelhos
• Rotação interna dos eixos tibais e femorais
• Patela medializada
• Anteversão dos ilíacos
• Aumento da lordose lombar e cervical
• Horizontalização do sacro
• Hipercifose torácica compensatória
• Possível plano escapular posterior
CAPTOR PODAL
• CAUSATIVO:
• PÉS VAROS SIMÉTRICOS:
• Calcâneos varos
• Joelhos Varos
• Rotação externa dos eixos tibais e femorais (podendo
levar à insuficiência da cobertura da cabeça femoral)
• Tendência ao joelho recurvato
• Patela lateralizada
• Retroversão dos ilíacos
• Retificação das curvaturas da coluna
• Verticalização do sacro
CAPTOR PODAL
• ADAPTATIVO :
• COMPENSADOR:
- pé que compensava ativamente em varo para tentar
compensar uma perna curta;
- um pé valgo compensando um genovaro;
CAPTOR PODAL
• MISTOS:
• VALGOS ASSIMÉTRICOS:
• Ambos os retropé são valgos, porém um é mais
acentuado que o outro.
• MISTOS:
• VALGOS ASSIMÉTRICOS: A coluna vertebral pode se
adaptar de duas formas:
• Adaptação harmoniosa → atitude escoliótica;
• MISTOS:
• VAROS ASSIMÉTRICOS:
• Ambos os retropé são varos, porém um é mais
acentuado que o outro.
• MISTOS:
• VAROS ASSIMÉTRICOS: A coluna vertebral pode se adaptar de duas
formas:
• Adaptação harmoniosa → atitude escoliótica;
• MISTOS:
• DESARMÔNICOS:
• São retropé de tipos opostos, um valgo e outro varo;
• Pé do homem moderno
• APOIO UNIPODAL
• O teste diagnosticará o tipo de pé:
• Se o deslocamento for interno, considera-se um pé
valgo.
• ANÁLISE DA MARCHA:
• Observar o paciente caminhar e verificar se realiza todas as fases da marcha (presença ou não de
duplo componente).
AVALIAÇÃO DO CAPTOR PODAL
• ANÁLISE DA MARCHA:
• Observar o paciente caminhar e verificar se realiza todas as fases da marcha (presença ou não de
duplo componente).
AVALIAÇÃO DO CAPTOR PODAL
• PLANTIGRAFIA:
• É a impressão grafada em papel das superfícies plantares dos pés
com a carga do peso corporal.
• PODOSCOPIA:
• Apresenta uma superfície de vidro acima de um espelho que reflete a imagem plantar quando os
pés se posicionam sobre o vidro.
• BAROPODOMETRIA:
• É possível, através deste equipamento:
• Quantificar as oscilações do centro de pressão
• BAROPODOMETRIA:
• Coletar dados estabilométricos das oscilações do corpo. Onde a área de oscilação fique em até
10mm². Além de poder observar as oscilações ântero-posteriores e latero-laterais.
AVALIAÇÃO DO CAPTOR PODAL
• BAROPODOMETRIA:
• A área de contato média considerada normal é de 120cm² +- 17cm² (calçado 38).
AVALIAÇÃO DO CAPTOR PODAL
• BAROPODOMETRIA:
• É possível ainda analisar a força aplicada no solo durante a marcha.
• O ideal é que o primeiro pico seja maior que o segundo, onde o primeiro é o choque do calcanhar
no solo e o segundo é a impulsão para a troca do passo.
AVALIAÇÃO DO CAPTOR PODAL
• Estudo em 2006:
• Comparação dos tipos de pé classificados por determinadas formas de avaliação clínica (Cantalino
& Mattos)
• O limite para correção dentro do calçado é de até 12mm (1,2cm), o restante, se necessário, fazer
adaptação externa do solado.
OBSTÁCULOS
• Porém, se a perna curta for igual ou superior a 8mm eu subtraio por 5mm e corrijo a diferença.
• Ex.: 10mm – 5mm = correção de 5mm
OBSTÁCULOS
• ELEMENTOS DERROTAÇÃO:
• Antes de corrigirmos uma P.C. inferior a 2mm, devemos primeiramente tentar derrodar a pelve.
• Esses elementos são indicados para pacientes que possuem pés desarmônicos ou pés valgos ou
varos assimétricos.
• Bloqueio da 1ª costela
• Bloqueio da OAA
• CICATRIZES PATOLÓGICAS:
• Toda cicatriz hipertrófica, retraída ou queloidal, poderá estirar os exteroceptores cutâneos e
provocar informações aberrantes no nível das entradas polissinápticas do arco gama provocando
um verdadeiro estímulo, assim como o ajustamento errôneo do músculo correspondente.
• O toque suave sobre a cicatriz patológica provoca uma queda da onda estacionária do pulso
radial; é por outro lado, o meio que nos permite diagnosticá-la.
VIA ÓCULOCÉFALOGÍRIA
Núcleo
oculomotor
Núcleo
XI par
vestibular
(n. acessório)
ECM e trapézio
X par (n. vago)
CAPTOR OCULAR
o A vibração dos músculos retos inferiores dos dois olhos → provoca deslocamento
posterior do centro de gravidade.
o A vibração dos músculos retos superiores dos dois olhos → provoca deslocamento
anterior do centro de gravidade.
• Colocaram lentes que alteravam a acomodação dos olhos e pediram pra eles lerem e
escreverem. Após 10min.:
• Aumento da FC, transtorno do ritmo e volume respiratório, aumento da PA, mudança
do tônus por eletromiografia do m. trapézio, aumento da temperatura da pele e
mudança na postura.
Conclui-se o efeito dos olhos em toda a fisiologia corporal bem como no STP.
CAPTOR OCULAR
- Sacádico: movimentos mais rápidos que o aparelho oculomotor pode realizar. Sua
finalidade é dirigir o olhar de um objeto a outro dentro do campo visual em um menor
tempo possível, podendo ser involuntários ou voluntários (REY, 2008).
CAPTOR OCULAR
CRITÉRIOS DE NORMALIDADES:
- Binocularidade: é a capacidade do indivíduo de sobrepor as imagens de cada olho a nível
central.