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Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS


Disciplina: Anatomia Humana

SISTEMA ESQUELÉTICO
Prof. Esp. Lauriston Emmanoel Barros Soares
Biólogo Especialista em Hematologia Clínica
E-mail: lauristonsoares@servidor.uepb.edu.br
Instagram: @biologia_etc
OSTEOLOGIA
Ossos

“Estudo dos ossos”

“Estudo das formações intimamente ligadas ou


relacionadas com os ossos, com eles formando
um todo esqueleto”;
Esqueleto
Ossos: estruturas rígidas, esbranquiçadas,
constituídas de tecido conjuntivo mineralizado;

Esqueleto: Conjunto de ossos e cartilagens que


se interligam para formar o arcabouço do corpo
humano e desempenhar várias funções.
FUNÇÕES DO ESQUELETO

Curiosidades
1. Proteção para órgãos como coração,
pulmões e Sistema Nervoso Central - SNC; Reserva de sais minerais: os ossos armazenam
diversos sais, como cálcio, fósforo, potássio, entre
outros. Em relação ao cálcio, quando a
2. Sustentação e conformação do corpo; quantidade eliminada pelo organismo é maior que
a absorvida, o organismo busca o equilíbrio
retirando cálcio dos ossos.
3. Sistemas de Alavancas, que permite o
deslocamento do corpo; De onde vem o
cálcio?

4. Armazenamento de Cálcio e Potássio;

5. Produção de células sanguíneas.


Curiosidades
DIVISÃO DO ESQUELETO
O conjunto
NÚMERO DE OSSOS

•Adulto–206 ossos no corpo;

•Fatores que influenciam o número de ossos:

Fatores etários–até a velhice ocorre uma diminuição no nº de ossos;

Fatores individuais – persistência do osso frontal do adulto, polidactilia;

Critérios de contagem do anatomista–ossos do ouvido interno.


ABDÔMEN = 7 OSSÍCULOS DO
OUVIDO MÉDIO = 3
CABEÇA = 22 5 vértebras lombares
1 sacro
1 cóccix
Crânio = 08
Face = 14 MEMBRO
SUPERIOR = 32

PESCOÇO = 8 Cintura Escapular = 2


Braço = 1
Antebraço = 2
Mão = 27
TÓRAX = 37
MEMBRO
INFERIOR = 31
24 costelas
12 vértebras
1 esterno Cintura Pélvica = 1
Coxa = 1
Joelho = 1
Perna = 2
Pé = 26
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Classificação que leva em consideração a formados ossos, segundo a


predominância a de uma das dimensões (comprimento, largura e espessura);

Osso Osso Osso Osso Ossos


Osso Curto
Longo Laminar Irregular Pneumático sesamóides
OSSOS LONGOS
Apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e espessura.

Ex.: Tíbia fíbula fêmur

Estrutura

Diáfise: é a haste longa do osso. Constituída principalmente de tecido


ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso
longo;

Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um


osso o articula;

Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.


OSSO LAMINAR

São formados, geralmente, por duas


lâminas de tecido compacto quase
paralelas e separadas por uma camada
de tecido esponjoso, caracterizando-os
como finos e compactos ossos do corpo.

Exemplos: Ossos do crânio, como o


frontal e o parietal, costelas e escápula.
OSSOS CURTOS

São ossos formados por tecido


esponjoso, cuja superfície possui um fino
revestimento de tecido compacto. O
formato desses ossos é parecido com
um cubo, já que comprimento, altura e
largura são praticamente iguais.

Apresenta equivalência nas três


dimensões.

Ex.: Ossos do carpo e do tarso


OSSOS IRREGULARES

Os ossos irregulares são ossos que, de sua forma peculiar, não


podem ser agrupados como os ossos longos, os ossos curtos, os
ossos planos ou os osso sesamoide.

Os ossos irregulares atendem várias finalidades no corpo, tais como a


proteção do tecido nervoso (por exemplo, as vértebras protegem a
medula espinhal), produzindo múltiplos pontos de fixação para a ligação
do músculo esquelético (como acontece com o sacro) e mantem a
faringe e apoia traqueia, e liga a língua (tal como o osso hióide).

— Ex.: Vértebras
OSSOS PNEUMÁTICOS

Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui


pequenos orifícios que permitem a passagem do ar chamado forames,
como por exemplo os ossos da face.

De volume variado, os ossos ditos pneumáticos são os que estão


localizados no crânio dos mamíferos, no corpo das aves e em
dinossauros, como o Aerosteon riocoloradensis.

É caracterizado, não por um formato geométrico, mas sim por ser oco
e apresentar câmaras de ar internamente. Possui como função dar
leveza à cabeça e aumentar a área de inserção dos músculos.

Ex.: Frontal, maxilar.


OSSOS SESAMOIDES

Estão presentes no interior de alguns


tendões em que há considerável fricção, tensão
e estresse físico, como as palmas e plantas.

São pequenos nódulos ossificados inseridos


nos tendões, que lhes fornecem apoio extra e
reduzem a pressão sobre os restantes tecidos.
Existem vários ossos sesamoides em vários
locais do corpo, como a “palma” da mão ou as
bases dos dedos, cujo número varia
aleatoriamente.

São pequenos e arredondados, seu principal


exemplo é a patela.
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO

Osso Compacto: É formado por


partes sem cavidades visíveis.

Osso Esponjoso: É formado por


partes com muitas cavidades
intercomunicantes.

Tecido ósseo primário. Também


chamado de não-lamelar ou
imaturo

Tecido ósseo secundário. Também


chamado de lamelar ou maduro, é
encontrado nos adultos.
ACIDENTES ÓSSEOS

Os ossos contêm irregularidades (saliências,


depressões e aberturas) em porções onde há o contato com
vasos, nervos, tendões, ligamentos etc.

Essas irregularidades são chamadas de acidentes


ósseos, e servem de referência anatômica.
Cabeça
TIPOS DE ACIDENTES ÓSSEO do
Úmero

Eminências: são elevações que o osso pode


apresentar. Temos: cabeça, trócleas e
côndilos.

Processos, tuberculos, tuberosidades,


trocanteres, espinha, lâminas e cristas.
CÔNDILO E TROCANTER

Trocânter Maior Trocânter Maior

Trocânter Menor
Trocânter Menor

Côndilo Côndilo Lateral


Medial
Fóvea Costal
Do Processo
Transverso

Processos
Espinhosos

PROCESSO Processo

TRANSVERSO Espinhoso

E ESPINHOSO
Tubérculo
Conoide

TUBÉRCULOS

Tubérculo
Conoide
Tuberosidade
Glútea

TUBEROSIDADES
CRISTAS

Crista Ilíaca
LÂMINAS
Lâmina perpendicular

Lâmina
e Forames
Crivosos

Lâmina
orbital
CRÂNIO Asa maior do osso
esfenóide

a maioria desses ossos Lâmina orbital do osso


etnomóide
estão unidos entre si por
articulações fibrosas do
tipo sutura;

Na base o neurocrânio,
encontraremos no ponto
de fusão os ossos Protuberância occipital externa

occipital, temporais e Crista occipital externa

esfenóide. Parte escamosa do osso temporal


Processo Mastoide
Meato acústico externo
Processo estilóide do osso temooral

Arco Zigomático
Bregma

Sutura coronal

Sutura sagital

Sutura parietal
(para veia emissária)

Sutura Lambdóide
CRÂNIO - OSSO ESFENÓIDE

Crista Esfenoidal Asa maior


Osso esfenóide Face orbital
Corpo Asa menor
Abertura do seio
esfenoidal Fissura Orbital
Superior

Asa maior

Margem zigomática Asa maior


Face temporal

Crista infratemporal

Canal
Forame redondo
Pterigóideo Espinha do osso esfenóide

Face maxilar Proc. Pterigóide,


Lâmina lateral

Proc. Pterigóide, Lâmina medial


Incisura pterigóidea
Concha esfenoidal Hâmulo pterigóideo
CRÂNIO - OSSO ETMÓIDE

Asa da crista etmoidal Asa da crista etmoidal Lâmina perpendicular

Crista etmoidal
Crista etmoidal

Lâmina orbital
Lâmina
cribriforme e
Forames
Células
etmoidais

Lâmina
orbital Labirinto
etmoidal

Lâmina
perpendicular

Células
etmoidais Concha
Nasal média

Lâmina perpendicular Proc. uncinado


Sutura Coronal
Glabela

Incisura supraorbital/
FACE Forame supraorbital

Face orbital
Asa menor

Asa maior
O osso vômer articula-se com
6 ossos: esfenóide, etmóide,
maxilares (2) e palatinos (2).
Lâmina Orbital

Processo frontal Lâmina Perpendicular

Face orbital Concha nasal média


Processo temporal

Forame
Zigomaticofacial

Ramo
Processo zigomático
Corpo
Face orbital
Forame Mentual
Forame Infraorbital
Tuberculo Mentual
Processo Frontal
Processo Alveolar Protuberância Mentual

Espinha Nasal Anterior


Processo condilar Cabeça (caput)

Fóvea pterigóidea

Processo coronóide Colo

Incisura Lingula

Sulco milo-hióideo Forame mandibular

Fóvea submandibular

Linha milo-hióidea

Fóvea sublingual
MANDÍBULA
Septos interalveolares
Ramo

Parte alveolar(crista)

Forame Mentual

Ângulo
Protuberância Mentual

Tubérculo mentual Linha obliqua


Corpo

Base da mandíbula
PESCOÇO

Corno maior

Corno menor
Processo Mastoide

Processo Estiloide
Corpo do Hióide
Ligamento estilo-hióideo

Ângulo da Mandíbula

Hióide

Corno maior

Corno menor

Corpo
Dente do C II
Atlas (C I)

Áxis (C II) Processo


Espinhoso
Lâmina
Pedículo

Processo
espinhoso sobre
a vértebra inferior

VÉRTEBRAS Forames
Intervertebrais

Lâmina
Processo
Espinhoso

Pedículo

Ângulo
Lombossacral
Incisura superior da Escápula

Margem superior da Escápula Processo coracóide da escápula

Ângulo superior da Escápula Acrômio da escápula

Ângulo acromial da Escápula


Fossa supra-espinhal da Escápula
Espinha da Escápula
Tubérculo maior do úmero
Ângulo medial da Escápula
Cabeça do úmero
Fossa intra-espinhal da
escápula
Colo da Colo anatômico do úmero
Escápula
Margem medial da escápula Colo cirurgico do úmero
Sulco dos vasos

MEMBROS SUPERIORES Incisura conectando as fossas escapulares Tubérculo infraglenóide do úmero


supra-espinhal e infra-espinhal circunflexos
Tuberosidade deltóide do úmero
ÚMERO E ESCÁPULA da escápula

Ângulo inferior da Escápula

Margem lateral da escápula Sulco do Nervo Radial

Crista supracondilar do úmero

Crista supracondilar medial do úmero Fossa do olécrano do úmero

Epicôndilo lateral do úmero


Epicôndilo medial do úmero

Tróclea do úmero
Sulco do nervo ulnar
Olécrano
Incisura troclear

Processo coronóide
Cabeça do rádio

Incisura radial da ulna


Colo do rádio
Tuberosidade da Ulna
Tuberosidade do rádio Corda oblíqua

Tuberosidade do rádio

MEMBROS SUPERIORES Face anterior do rádio


Face anterior da Ulna

RÁDIO E ULNA
Margem anterior da Ulna
Margem anterior do rádio

Margem interóssea do rádio


Margem interóssea da Ulna

Processo estilóide do rádio Processo estilóide da Ulna


Falange distal

Cabeça
Corpo Falange média
Base

Cabeça
MEMBROS SUPERIORES
MÃOS
Ossos
Metacarpo Corpo
sesamóides

Base

Processo estilóide do
rádio
Processo
estilóide

Cabeça
COSTELAS E ESTERNO

Incisura jugular
Incisura clavicular Manúbrio

Ângulo do esterno

Corpo Esterno

Articulação
xifoesternal

Processo
Xifóide

Margem costal
MEMBROS INFERIORES QUADRIL

Promontório Abertura superior da pelve


Tuberosidade ilíaca Espinha iliaca póstero-superior

Asa do ílio,
Articulação sacroilíaca
Fossa ilíaca

Linha terminal Lábio


interno
Linha Crista
intermediária Ilíaca
Lábio
externo
Tubérculo
ilíaco
Linha arqueada

Espinha ilíaca
ântero-superior

Espinha ilíaca ântero-inferior


Espinha isquiática
Eminência iliopúbica
Articulação sacrococcígea Linha pectina do púbis
Ramo superior do púbis
Tubérculo púbico
Abertura inferior da Pelve
Sínfise púbica
MEMBROS INFERIORES
DIFERENÇA PELVE MASCULINA X PELVE FEMININA
Trocanter maior
Fossa trocantérica
Cabeça
Fóvea da cabeça
Colo Crista intertrocantérica
Linha proximal de reflexão capsular
Esporão
Trocanter menor
Tuberosidade glútea
Linha pectínea
Lábio medial da linha áspera
Lábio lateral da linha áspera

MEMBROS INFERIORES Forame nutrício

FÊMUR

Linha distrall de reflexão capsular


Tubérculo adutor

Epicôndilo medial Epicôndilo lateral

Côndilo medial Côndilo lateral

Fossa intercondilar
Tubérculo intercondilar lateral Tubérculo intercondilar medial
(da eminência intercondilar) (da eminência intercondilar)
Côndilo lateral
Área intercondilar anterior
Tubérculo de Gerdy (inserção do trato iliotibial)
Côndilo Medial
Ápice da Fíbula

Cabeça da Fíbula Linha oblíqua da Tíbia

Colo da Fíbula Tuberosidade da Tíbia

Face lateral da Fíbula Face lateral da Tíbia

MEMBROS INFERIORES Margem anterior da Fíbula


Margem anterior da Tíbia

TÍBIA E FÍBULA
Face medial da Tíbia

Margem interóssea da Fíbula


Margem medial da Tíbia

Face medial da Fíbula Margem interóssea da Tíbia

Maléolo lateral
Maléolo Medial

Face articular do maléolo Face articular do maléolo

Face articular inferior


Tuberosidade lateral (do processo posterior do tálus)
Corpo do Calcâneo
Tubérculo medial (do processo posterior do tálus)

Tróclea fibular do Calcâneo

Tróclea do Tálus Sulco do tendão do flexor longo do hálux

Seio do Tarso Colo do Tálus


Articulação transversa do Tarso Cabeça do tálus

Articulação tarsometatársica
Tuberosidade do Osso Navicular

MEMBROS INFERIORES Tuberosidade do V° osso metatarsal

PÉS
Base do I° osso do Metatarso

Corpo do I° osso do Metatarso

Cabeça do I° osso do Metatarso

Base da Falange Proximal


Corpo da Falange Proximal
Cabeça da Falange Proximal
Base da Falange distal

Tuberosidade da Falange distal


PERIÓSTEO

O periósteo é constituído por um delicado tecido


conjuntivo fibroso que reveste cada elemento do
esqueleto como uma bainha, exceto nos locais de
cartilagem articular.

Apresenta dois folhetos, um superficial e outro


profundo em contato direto com o osso.

Formação do calo ósseo


NUTRIÇÃO

Os ossos têm um suprimento


abundante de vasos sanguíneos, ou
seja, são altamente vascularizados.

As artérias do periósteo
penetram no osso, irrigando-o e
distribuindo-se na medula óssea.

Você sabia? Que se o osso não


tiver seu periósteo ele deixa de ser
nutrido e consequentemente morre.
DIVISÃO DO ESQUELETO

Axial

Cabeça
Coluna Vertebral
Costelas
Esterno

Apendicular

Membros superiores
Membros inferiores
DORSO

O dorso compreende a face posterior do tronco, inferior ao pescoço e superior às


nádegas. É a região do corpo na qual estão fixados a cabeça, o pescoço e os
membros.
OSTEOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL

Faz parte do esqueleto axial;

Constitui o eixo central do corpo;

Formado por uma série de 33 pequenos ossos


discoides superpostos (vértebras).

O canal vertebral é grande e triangular nas regiões


onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e
lombar).
FUNÇÕES COLUNA VERTEBRAL
Protege a medula espinhal e os nervos
espinhais; o Suporta o peso do corpo;

Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível


para o corpo e um pivô para a cabeça;

Exerce um papel importante na postura e


locomoção;

Serve de ponto de fixação para as costelas, a


cintura pélvica e os músculos do dorso;

Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo


fletir-se para frente, para trás e para os lados e
ainda girar sobre seu eixo maior.
Regiões

Cervical – 07 vértebras

Torácica – 12 vértebras

Lombar – 5 vértebras

Sacral – 5 vértebras fundidas

Coccigiana – 4 vértebras fundidas

A coluna que apresenta as quatro curvaturas fisiológicas é 17


vezes mais resistente que uma coluna reta.
No embrião, a coluna vertebral tem a forma de “C", à medida que
o recém-nascido adquire controle sobre seu corpo a forma da
coluna progressivamente se altera. Nas regiões torácica e
sacral, a curvatura original permanece.
VÉRTEBRAS

É a unidade funcional da coluna vertebral;


Separadas por discos fibrocartilaginosos e unidos por fortes
ligamentos;
Apenas as vértebras sacrais e coccígea são fundidas em peça
única.

ESTRUTURA (com excessão das duas primeiras vértebras cervicais)

Corpo (porção mais volumosa da vértebra e constituiída por tecido


esponjoso);
Processo Espinhoso (é a parte do arco ósseo que se situa
medialmente);
Processo Transverso (são 2 prolongamento laterais, direito e
esquerdo);
Processos Articulares;
Lâminas (são duas lâminas, uma direita e outra esquerda);
Pedículos (são partes mais estreitadas);
Forame Vertebral (situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e
posteriormente pelo arco ósseo).
Disco Intervertebral

Está entre os corpos vertebrais;

Perfeito amortecedor para suportar as grandes


forças compressivas;

Serve como um sistema hidráulico completo que


absorve choques;

Formado pelo: Anel fibroso e Núcleo pulposo –


(88% de água).
VERTEBRAS CERVICAIS ATLAS PROEMINENTE

Possuem um corpo pequeno exceto a primeira e a


segunda vértebra. apresentam processo espinhal
bífido e horizontalizado.

03 delas são consideradas atípicas:

A primeira, se chama ATLAS;


A segundas, ÁXIS;
A sétima PROEMINENTE. ÁXIS
O Atlas é facilmente caracterizada pela presença de
um “dente” – dente do áxis (processo odontóide) –
formando um eixo para os movimentos de rotação.

Entre o Atlas e o Áxis não há disco.

Tem como principal característica o seu processo


espinhoso, que é longo e acentuado, e não se bifurca.
ATLAS
(1ª vértebra cervical – C1): A principal diferenciação desta para as outras vértebras é de não possuir corpo.

Arco Anterior - forma cerca de 1/5 do anel.


Tubérculo Anterior.
Fóvea Dental.
Arco Posterior.
Tubérculo Posterior.
Massas Laterais - partes mais volumosas e sólidas do atlas e suportam o peso da cabeça.
Face Articular Superior - articula-se com os condilos do occipital.
Face Articular Inferior - articula-se com os processos articulares superiores da 2ª vértebra cervical (Áxis).
Processos Transversos - encontram-se os forames transversos.
ÁXIS
(2ª vértebra cervical – C2): Apresenta um processo ósseo forte denominado dente que localiza-se
superiormente e articula-se com o arco anterior do atlas.

PROEMINENTE
7ª vértebra cervical (C7): Processo espinhoso longo e proeminente (não é bífido).
COLUNA TORÁCICA

A coluna torácica é a região mais


longa da coluna e também é a mais
complexa.

Conectando-se à coluna cervical acima e


à coluna lombar abaixo, a coluna
torácica corre da base do pescoço até o
abdômen. É a única região
da coluna vertebral ligada à caixa torácica.

O processo espinhoso não é bifurcado e


se apresenta descendente e pontiagudo. As
vértebras torácicas se articulam com as
costelas.
COLUNA LOMBAR

Os corpos vertebrais são maiores.

O processo espinhal não é bifurcado;

Apresenta o forame vertebral em forma triangular


.
SACRO

formado por um conjunto de cinco a seis vértebras fundidas. Durante a


infância, essas vértebras ainda estão separadas, mas com a chegada da
puberdade, as cartilagens da região passam por um processo de
ossificação, formando uma única estrutura óssea
Base;
Ápice;
Faces Laterais: o principal acidente das faces laterais são as faces auriculares que servem de ponto de articulação com o
osso do quadril (Ilíaco);
Face Anterior (Ilíaca): é côncava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais.
Possui quatro forames sacrais anteriores;
Face Posterior (Dorsal): é convexa e apresenta os seguintes acidentes ósseos:
CÓCCIX

Osso remanescente da cauda dos embriões na


base da coluna.

CASO CLÍNICO

As principais causas de dor no cóccix são inflamação,


instabilidade e sequelas de fraturas ou traumas da
região coccígea. São raros os casos de infecção ou
tumores do cóccix.

O que fazer: a melhor forma de aliviar a dor de uma


pancada no cóccix consiste em aliviar a pressão sobre o
osso e, por isso, deve-se evitar ficar sentado ou deitado de
barriga para cima.
caixa torácica - ossos do tórax
É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da respiração e circulação e
cobre parte dos órgãos abdominais. O tórax é separado do abdome pelo m. diafragma.

É composto por:

Costelas

Cartilagens
costais
Vértebras
torácicas
Osso externo
ESTERNO

É um osso chato, plano e ímpar,


localizado medianamente na parede
anterior do tórax.

É um importante osso hematopoiético.

O esterno articula-se com as clavículas e


as cartilagens das sete primeiras
costelas.

Apresenta 3 partes: manúbrio, corpo e


processo xifóide.
MANÚBRIO

Se une ao corpo no ângulo esternal por meio da sínfise manubrioesternal, a qual serve de
referência para localizar o ponto mais elevado do arco aórtico e para marcar o local de
bifurcação da traquéia.

CORPO

Possui incisuras costais para a articulação com as cartilagens costais das costelas II à VII.

PROCESSO XIFÓIDE
Parte mais inferior, rudimentar, que se articular com o corpo através da sínfise xifoesternal.
COSTELAS

12 Pares de ossos laminares alongados que se fixam à coluna vertebral:

Costelas verdadeiras - 7 pares – 1 a 7 (estão unidas ao


osso esterno por cartilagem costal)

Costelas Falsas – 3 pares – 8 a 10

Costelas flutuantes – 2 pares – 11 e 12 (Não se articulam


com o osso esterno, terminam nos músculos da parede
anterior do abdômen, protegem o fígado e estômago)
DIAFRAGMA

O diafragma apoia as vísceras torácicas e separa as cavidades


torácica e abdominal.

Exerce importante função na mecânica respiratória.


PAREDE ABDOMINAL

A maior parte da parede abdominal está disposta em camadas, que são


as seguintes, da superfície para a profundidade:

Pele;
Tela subcutânea: camada adiposa + camada membranácea;
Músculos e seus revestimentos fasciais; o
Tecido extraperitoneal: tecido conjuntivo frouxo interposto entre o
peritônio e o revestimento fascial dos músculos;
Peritônio.
Dividida em nove regiões por duas linhas verticais e duas linhas horizontais, nesta divisão
as nove regiões da parede do abdome são, no sentido vertical e da direita para esquerda;

Outro modo mais simples de dividir a cavidade abdominopélvica é em quatro quadrantes.


Parede Ântero-lateral:

No terço médio da sua linha mediana está a cicatriz umbilical ou umbigo.

A tela subcutânea apresenta-se com duas camadas, uma superficial e


adiposa, outra profunda e membranácea.

Camada adiposa superificial.

Camada membranácea profunda - correm os principais vasos e nervos


superficiais.

M. reto do abdome - geralmente, acima da cicatriz umbilical.


OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES

Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro


segmentos:

Cintura escapular: clavícula e escápula;

Braço: úmero;

Antebraço: rádio e ulna;

Mão: ossos da mão (carpo, metacarpo e falanges).


CLAVÍCULA
Situada quase que horizontalmente logo acima da
primeira costela;

É um osso longo par, apresentando curvatura de


modo a ser comparado a um “s”;

Articula-se com o esterno e a escápula.

Apresenta 3 funções básicas:


Fornece inserção para os músculos e
ligamentos;
Transmite forças do membro superior para o
esqueleto axial;
Conecta o membro superior ao esqueleto axial,
permitindo maior mobilidade
PRINCIPAIS ACIDENTES ÓSSEOS

Extremidade esternal;

Extremidade acromial;

Corpo da clavícula;

Tubérculo conóide;

Linha trapezóide;

Impressão do ligamento costoclavícular;

Sulco do músculo subclávio.


ESCÁPULA

Do latim - Lâmina do ombro.

É um osso par, plano (ou laminar),


triangular, situado na parte posterior lateral
do tórax.

Articula-se com o úmero e a clavícula.

Pode ser translúcida em certos pontos. Forma a


parte dorsal da cintura escapular.

Tem a forma triangular apresentando duas faces,


três margens e três ângulos.
FACE DORSAL

Espinha da escápula – separa as


fossas supra e infra-espinhal;

Acrômio – localiza-se na extremidade


da espinha;

Fossa supraespinal – é côncava e


lisa, localizada acima da espinha;

Fossa infraespinal – é côncava e


localiza-se abaixo da espinha.
FACE COSTAL

Fossa subescapular.
MARGEM SUPERIOR

Incisura escapular – incisura semi-


circular localizada na porção lateral e é
formada pela base do processo
coracóide;

Processo coracóide – processo curvo


e espesso próximo ao colo da escápula.
ÚMERO
-> É o maior e mais longo osso do membro superior e constitui o
braço.

-> Articula-se superiormente com a cavidade glenóide da escápula


na articulação do ombro, e inferiormente, com o rádio (lateralmente)
e com a ulna (medialmente), na articulação do cotovelo.

-> Apresenta duas epífises e uma diafíse.


EPÍFISE PROXIMAL EPÍFISE DISTAL DIÁFISE

Cabeça do úmero; Tróclea; Tuberosidade deltoídea;


Tubérculo maior; Capítulo; Sulco do nervo radial.
Tubérculo menor; Epicôndilo medial;
Colo anatômico; Epicôndilo lateral;
Sulco intertubercular. Fossa coronóide;
Fossa radial;
Fossa do olécrano;
Sulco do nervo ulnar.
RÁDIO

O rádio é o osso lateral do antebraço, é


o mais curto dos dois ossos do
antebraço.

Se estende anatomicamente na parte


lateral do antebraço, indo do cotovelo
até ao lado do punho onde se
encontra o carpo.

Proximamente articula-se com o úmero


no capítulo deste, distalmente com o
carpo (escafoide e semilunar) e
medialmente com a ulna.
EPÍFISE PROXIMAL

Cabeça;
Circunferência articular da cabeça do rádio;
Fóvea articular;
Colo do rádio;
Tuberosidade radial.

EPÍFISE DISTAL

Incisura ulnar do rádio;


Face articular carpal;
Processo estilóide;
Tubérculo dorsal.

DIÁFISE

Margem interóssea.
ULNA
É o osso medial do antebraço.

Articula-se proximalmente com o


úmero e o rádio e distalmente
apenas com o rádio.

Maior osso do antebraço, que


possui uma estrutura chanfrada na
parte superior, um corpo triangular
largo e torna-se na extremidade
inferior estreito e cilíndrico.
EPÍFISE PROXIMAL

Olécrano;
Incisura troclear;
Processo coronóide;
Incisura radial da ulna;
Tuberosidade ulnar.

EPÍFISE DISTAL

Cabeça da ulna;
Processo estilóide;
Circunferência articular da
cabeça da ulna.

DIÁFISE

Margem interóssea.
OSSOS DA MÃO
OSSO DO QUADRIL

O ilíaco (osso do quadril) é um osso plano, chato,


irregular, par e constituído pela fusão de três ossos:

Ílio: 2/3 superiores;

Ísquio: 1/3 inferior e posterior (mais resistente);

Púbis: 1/3 inferior e anterior.


ÍLIO Situa-se superior e lateralmente, é a porção mais larga do osso
ÍSQUIO porção póstero-inferior
PÚBIS
ACETÁBULO

Grande cavidade articular constituída pela união dos três ossos do quadril.

FORAME OBTURATÓRIO

Grande abertura arredondada localizada entre o ísquio e o púbis.


FÊMUR

Consiste em uma diáfise e duas


epífises. Articula-se
proximalmente com o osso do
quadril e distalmente com a
patela e a tíbia

É o único osso da coxa,


sendo também o maior e
mais forte de todos os ossos
longos.

Apresenta um corpo e duas


extremidades.
Epífise Proximal
DIÁFISE
epífise distal
E quando o joelho
PATELA faz barulho?

Também conhecida como rótula;

É um osso pequeno e triangular (sesamóide);

É formada por:

2 Faces

1 Base

1 Ápice
TÍBIA

É um osso longo de configuração triangular,


Apresenta duas epífises e uma diáfise.

Situado na região ântero-medial da perna

Articula-se superiormente com o fêmur,


inferiormente com o tálus e lateralmente com
a fíbula

É o osso mais importante da perna, suportando


quase todo o peso corporal
FÍBULA

É um osso longo e delgado;

Situado póstero-lateralmente à tíbia e


serve principalmente para fixação de
músculos.

Articula-se com a tíbia em toda a sua


extensão;

Não possui função de sustentação


de peso.
OSSOS DO PÉ

O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges.

Ossos do tarso – 7 ossos

Ossos Metatarso – 5 ossos

Falanges – 14 falanges
OSSOS DO TARSO

É constituído por 7 ossos, divididos em 2 fileiras:

PRÓXIMAL

🞄Tálus e Calcãneo

DISTAL

🞄Navicular, Cubóide, Cuneiformes (médio,


intemediária e latera.)
OSSOS DO METATARSO

A região mediana do pé e consiste em


cinco ossos.

Sua anatomia tem formato ligeiramente


arqueado, o que contribui para a forma de
arco da parte inferior do pé.

Os ossos metatarsais são longos e têm a


função de ligar os ossos do tarso à
falange, estando assim, relacionados aos
dedos dos pés.

Formam a porção média do


pé;
É formado por 5 ossos
longos:
I ao IV metatarso.
FALANGES

As falanges são ossos longos, que


se localizam distalmente aos ossos
metatarsais.

Assim como na mão, cada dedo é


formado por três falanges que são
chamadas de

falanges proximal, média e distal.

Entretanto, o hálux só possui


duas falanges, uma proximal e
uma distal.
SISTEMA MUSCULAR
-> Aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na parte anterior do corpo e 100 na parte
posterior

-> Especializado na contração e assim realizando os movimentos, geralmente em


resposta a um estímulo do sistema nervoso.

FUNÇÕES
-> Produção dos movimentos corporais;

-> Estabilização das Posições Corporais;

-> Regulação do Volume dos Órgãos: a contração sustentada das faixas anelares dos músculos
lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco;

-> Movimento de substâncias dentro do corpo: as contrações dos músculos lisos das paredes
vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover
alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo;

-> Produção de calor.


TIPOS DE MÚSCULO

músculo músculo estriado músculo estriado


liso esquelético cardíaco
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS

Ventre Muscular - é a porção contrátil do músculo.

Tendão - é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para
fixação do ventre.

Aponeurose - é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos
musculares.

Bainhas Tendíneas - sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil.

Bolsas Sinoviais - são pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam
o deslizamento muscular.
QUAL IMPORTÂNCIA DOS OSSOS PARA OS MÚSCULOS?

Funcionam como alavancas e os músculos como


motores que as movimentam;

Ao se aproximarem dos ossos, os músculos se afinam para tornarem-se


tendões, fixando-se aos ossos e cartilagens;

Além disso, o esqueleto ajuda na proteção do nossos órgãos


internos, sustenta nossos músculos, produz células sanguíneas e atua
como reserva de cálcio.
SISTEMA
MUSCULAR
CABEÇA E
PESCOÇO
A inervação cutânea (sensitiva) da face é realizada
principalmente pelo nervo trigêmeo (NC
V),enquanto a inervação motora dos músculos faciais
é realizada pelo nervo facial (NC VII).
MÚSCULOS CABEÇA

O m. epicrânico é uma vasta lâmina


musculotendinosa;

formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e


estes são reunidos por uma extensa aponeurose
intermediária: a gálea aponeurótica.

temporal
PÁLPEBRAS E ÓRBITAS

CORRUGADOR DO
SUPERCÍLIO
NARIZ
M. Prócero - traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e
origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz;

Nasal - transverso do nariz.


ORELHA
MÚSCULOS DA FACE
MÚSCULOS DO PESCOÇO
PLATISMA
Lâmina larga e fina de músculo
no tecido subcutâneo do
pescoço (ântero-lateralmente);

Inervado pelo ramo cervical do


n. facial;

A v. jugular externa e os
principais nervos cutâneos do
pescoço situam-
seprofundamente ao platisma
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO
Situado na região ântero-lateral do
pescoço;

Principal flexor do pescoço;

Largo e robusto, é constituído, no


tramo torácico, por duas cabeças: a
esternal e a clavicular;

É inervado pelo n. acessório;

Ações: a rotação da cabeça para o


ladocontrário, a inclinação lateral, e
uma leve extensão da cabeça
TRAPÉZIO

É também um músculo do cíngulo


do membro superior;

Situado na face póstero-lateral do


pescoço e do tórax;

Inervado pelo n. acessório e nervo


do trapézio;

Ação: eleva, retrai e roda a escápula.


MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS

Juntos constituem o assoalho


da boca, que forma a base
para a língua.

Ação conjunta: elevam o osso


hióide e a laringe em relação
à deglutição e produção do
tom.
MILO-HIÓIDEO

Os músculos direito e esquerdo estão


unidos no plano mediano pela rafe
mediana;

Inervação: Nervo Mandibular;

Ação: elevação do osso hióide e da


língua.
GENIO-HIÓIDEO

Situado profundamente ao m. milo


hióideo;

Inervação: Nervo Hipoglosso;

Ação: tração anterior do osso hióide e


da língua.
ESTILO-HIÓIDEO

Inervação: Nervo Facial;

Ação: elevação e retração do osso


hióide.
DIGÁSTRICO

Possui dois ventres musculares


unidos pelo tendão intermediário;

Inervação: Nervo Facial (ventre


posterior) e Nervo Mandibular (ventre
anterior);

Ação: elevação do osso hióide e


abaixamento da mandíbula (abertura
da boca).
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS

INCLUEM:
M. esterno-hióideo;
PLANO
SUPERFICIAL
M. omo-hióideo;

M. esternotireóideo;
PLANO
M. tireo-hióideo PROFUNDO
ESTERNO-HIÓIDEO

Inervação: Ramos da Alça


Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3

Ação: Baixar o osso hióide


OMO-HIÓIDEO

Possui dois ventres


musculares (superior e
inferior) unidos pelo tendão
intermédio;

Inervação: Ramos da Alça


Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3;

Ação: Baixar o osso hióide


ESTERNOTIREÓIDEO

Inervação: Ramos da Alça


Cervical (N. do Hipoglosso)
com fibras de C1 à C3;

Ação: Baixar a cartilagem


tireóide.
TIREO-HIÓIDEO

Inervação: Nervo do
Hipoglosso (C1 e C2);

Ação: Baixar o osso hióide.


MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS

INCLUEM:

M. longo da cabeça; M. levantador da escápula;

M. longo do pescoço; M. escaleno anterior;

M. reto anterior da cabeça; M. escaleno médio;

M. reto lateral da cabeça; M. escaleno posterior.

M. esplênio da cabeça;
LONGO DA CABEÇA

Inervação: C1, C2 e
C3;

Ação: Flexão da
cabeça
LONGO DO PESCOÇO

Inervação: Ramos de
C2 à C7;

Ação: Flexão do
pescoço e inclinação
homolateral.
RETO ANTERIOR DA CABEÇA

Inervação: Ramo da
alça cervical entre C1
e C2;

Ação: Flexão da
cabeça
RETO LATERAL DA CABEÇA

Inervação: Ramo da
alça cervical entre o 1º
e 2º nervos cervicais;

Ação: Inclinação
homolateral da
cabeça.
ESPLÊNIO DA CABEÇA

Inervação: Nervos
espinhais do segmento
correspondente;

Ação: Extensão, inclinação


e rotação homolateral da
cabeça.
LEVANTADOR DA ESCÁPULA

Inervação: Nervo dorsal


da escápula (C5);

Ação: Elevação e adução


da escápula. Inclinação e
rotação homolateral da
coluna cervical e extensão
da cabeça.
ESCALENO ANTERIOR

Inervação: Ramos dos nervos


cervicais inferiores;

Ação: Elevação da primeira


costela e inclinação homolateral
do pescoço - Ação inspiratória
ESCALENO MÉDIO

Inervação: Ramos dos nervos


cervicais inferiores;

Ação: Elevação da primeira


costela e inclinação homolateral
do pescoço - Ação inspiratória.
ESCALENO POSTERIOR

Inervação: Ramos anteriores dos


3 últimos nervos cervicais;

Ação: Elevação da segunda


costela e inclinação homolateral
do pescoço - Ação inspiratória.
TRÍGONOS DO PESCOÇO

O músculo esternocleidomastóideo
(ECM) divide o lado do pescoço em
dois trígonos cervicais: anterior e
lateral (ou posterior).
TRÍGONO POSTERIOR

Limites:

Inferior: terço intermédio da


clavícula;

Anterior: margem posterior do


esternocleidomastóideo;

Posterior: margem anterior do m.


trapézio.
TRÍGONO SUPRACLAVICULAR

Limites:

Anterior: margem posterior do


esternocleidomastóideo;

Posterior: margem inferior do


ventre inferior do m. omo-hióideo;

Inferior: terço intermédio da


clavícula
TRÍGONO OCCIPITAL

Limites:

Anterior: margem posterior do


esternocleidomastóideo;

Posterior: margem anterior do m.


trapézio;

Inferior: margem superior do


ventre inferior do omo-hióideo
TRÍGONO ANTERIOR

Limites:
Superior: margem inferior da O m. digástrico e o ventre superior do m.
mandíbula e uma linha imaginária omo-hióideo dividem o trígono anterior
traçada do ângulo da mandíbula até o em quatro áreas triangulares menores:
processo mastóide do osso temporal;
Trígono submandibular;
Anterior: linha mediana anterior do
pescoço; Trígono mentual;
Trígono carótico;
Posterior: margem anterior do ECM. Trígono muscular.
TRÍGONO MENTUAL

Limites:
Ápice: sínfise da mandíbula;

Inferior: corpo do osso hióide;

Laterais: as margens mediais dos dois


ventres anteriores do m. digástrico.
TRÍGONO SUBMANDIBULAR

Limites:

Superior: margem inferior da


mandíbula;

Anterior: ventre anterior do m.


digástrico;

Posterior: ventre posterior do m.


digástrico.
TRÍGONO CARÓTICO

Limites:

Posterior: margem anterior do


esternocleidomastóideo;

Superior: ventre posterior do m.


digástrico;

Anterior: ventre superior do m. omo-


hióideo.
TRÍGONO MÚSCULAR

Limites:

Superior: ventre superior do m. omo-


hióideo;

Anterior: linha mediana anterior do


pescoço;

Posterior: margem anterior do ECM.


MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES

PEITORAL MAIOR

Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1);

Ação: Adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro.


PEITORAL MENOR

Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1);

Ação:
- Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula;
- Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória).
SUBCLÁVIO SERRÁTIL ANTERIOR

Inervação: Nervo do subclávio (C5 - C6); Inervação: Nervo Torácico Longo (C5 - C7);

Ação: Depressão da clavícula e do ombro. Ação:


- Fixo na Escápula: Ação inspiratória;
- Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução
e depressão da escápula e propulsão do
ombro.
TRAPÉZIO LATÍSSIMO DO DORSO (GRADE DORSAL)

Inervação: Nervo Acessório (XI par Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 - C8);
craniano) e nervo do trapézio (C3 - C4);
Ação: Adução, extensão e rotação medial do
Ação: braço. Depressão do ombro.
- Fixo na Coluna: Elevação do ombro,
adução das escápulas, rotação superior
das escápulas e depressão de ombro;
LEVANTADOR DA ESCÁPULA

Inervação: Nervo Dorsal da Escápula (C5);

Ação: Elevação e adução da escápula. Inclinação e rotação


homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça.
ROMBÓIDE MAIOR

Inervação: Nervo Dorsal da Escápula (C5);

Ação: Adução e rotação inferior das escápulas e elevação


do ombro.
ROMBÓIDE MENOR

Inervação: Nervo Dorsal da Escápula (C5);

Ação: Adução e rotação inferior das escápulas e elevação


do ombro.
MÚSCULOS ESCAPULOUMERAIS (DO OMBRO) - DELTÓIDE

Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6);

Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial,
flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro.
SUPRAESPINAL

Inervação: Nervo Supraescapular (C5 e C6);

Ação: Abdução do braço.

INFRAESPINAL

Inervação: Nervo Supraescapular (C5 e C6);

Ação: Rotação lateral do braço.


REDONDO MENOR

Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6);

Ação: Rotação lateral e adução do braço.

REDONDO MAIOR

Inervação: Nervo Subescapular Inferior -


Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6);

Ação: Rotação medial, adução e extensão da


articulação do ombro.
SUBESCAPULAR

Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior - Fascículo posterior (C5 e C6);

Ação: Rotação medial e adução do braço.


MANGUITO ROTADOR

Mantém a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforça a cápsula articular e resistir
ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior,
posterior e superior.

Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos:


Supra-espinal;
Infra-espinal;
Redondo menor;
Subescapular.
MÚSCULOS DO BRAÇO – REGIÃO ANTERIOR: FLEXORES DO ANTEBRAÇO

BÍCEPS BRAQUIAL

É o mais superficial. Tem 2 cabeças: a longa que é lateral e a curta que é medial. A longa se
origina no tubérculo supra-glenoidal, a curta se origina no processo coracóide. Vai se inserir
na tuberosidade do rádio e na fáscia do braço. Faz flexão e supinação.

Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6);

Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço.


BRAQUIAL CORACOBRAQUIAL

Mais importante flexor do antebraço. Fica Fica em baixo do bíceps e ao lado do


em baixo do bíceps. Origina-se na parte braquial (medial a ele). É um pequeno
média do corpo do úmero e vai se fixar músculo que se origina no processo
coracóide e se fixa no corpo do úmero. Ele
na tuberosidade da ulna.
abaixa o ombro. Não tem uma importância
funcional muito grande.
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e
C6); Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6);

Ação: Flexão de cotovelo. Ação: Flexão e adução do braço.


MÚSCULOS DO BRAÇO – REGIÃO POSTERIOR: EXTENSORES DO
ANTEBRAÇO
TRÍCEPS BRAQUIAL ANCÔNEO

Na região posterior o mais importante é o Insere-se junto com o tríceps, é bem


tríceps braquial. Tem 3 cabeças: a longa, a pequeno, fica perto do olécrano, faz extensão
lateral e a medial. Faz extensão do do antebraço também.
antebraço.
Inervação: Nervo Radial (C7 e C8);
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8;
Ação: Extensão do cotovelo.
Ação: Extensão do cotovelo.
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO – REGIÃO ANTERIOR: FLEXORES DO CARPO
1ª CAMADA

PRONADOR REDONDO FLEXOR RADIAL DO CARPO

Inervação: Nervo Mediano (C6 - C7); Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7);

Ação: Pronação do antebraço e auxiliar Ação: Flexão do punho e abdução da


na flexão do cotovelo. mão (desvio radial).

PALMAR LONGO FLEXOR ULNAR DO CARPO

Inervação: Nervo Mediano (C6 - C8); Inervação: Nervo Ulnar (C7 - T1);

Ação: Flexão do punho, tensão da Ação: Flexão de punho e adução da mão


aponeurose palmar e retináculo dos (desvio ulnar).
flexores.
2ª CAMADA
FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS

Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1);

Ação: Flexão de punho e da falange proximal - 2º ao 5º dedos.

3ª CAMADA

FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS FLEXOR LONGO DO


POLEGAR
Inervação: Nervo Mediano (C8 - T1): 2º e
3º dedos. Nervo Ulnar (C8 - T1): 4º e 5º Inervação: Nervo Mediano
dedos; (C8 e T1);

Ação: Flexão de punho, falange proximal Ação: Flexão da falange distal


e falange distal do 2º,3°,4° e 5º dedos. do polegar.
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO – REGIÃO LATERAL

BRAQUIORRADIAL EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO

Inervação: Nervo Radial (C5 e C6); Inervação: Nervo Radial (C6 e C7);

Ação: Flexão do cotovelo, pronação Ação: Extensão do punho e abdução da


de antebraço e supinação até o ponto mão (desvio radial).
neutro.

EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO SUPINADOR

Inervação: Nervo Radial (C7 - C8); Inervação: Nervo Radial (C6 e C7);

Ação: Extensão do punho. Ação: Supinação do antebraço.


MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO – REGIÃO POSTERIOR: EXTENSORES DO CARPO
CAMADA SUPERFICIAL

EXTENSOR DOS DEDOS

Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);

Ação: Extensão de punho e das falanges proximal, média e


distal do 2º ao 5º dedos.

EXTENSOR DO 5º DEDO (MÍNIMO)

Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);

Ação: Extensão do 5º dedo.

EXTENSOR ULNAR DO CARPO

Inervação: Nervo Radial (C6 - C8);

Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar).


CAMADA PROFUNDA

ABDUTOR LONGO DO POLEGAR


Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);
Ação: Abdução da mão e do polegar.

EXTENSOR CURTO DO POLEGAR


Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);
Ação: Extensão do polegar.

EXTENSOR LONGO DO POLEGAR


Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);
Ação: Extensão do polegar.

EXTENSOR DO 2º DEDO (INDICADOR)


Inervação: Nervo Radial (C7 - C8);
Ação: Extensão do 2º dedo.
TABAQUEIRA ANATÔMICA

Formada pelos tendões dos músculos abdutor longo do polegar, extensores curto e longo do polegar.
Músculos da Mão – Região Tenar
ABDUTOR CURTO DO POLEGAR

Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1);


Ação: Abdução e flexão do polegar.

FLEXOR CURTO DO POLEGAR

Inervação: Nervo Mediano e Nervo radial;


Ação: Flexão da falange proximal do polegar.

OPONENTE DO POLEGAR

Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1);


Ação: Oposição do polegar (flexão + adução + pronação).

ADUTOR DO POLEGAR

Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1);


Ação: Adução do polegar.
Aponeurose palmar
Músculos da Mão – Região Palmar

LUMBRICAIS
Ficam entre os metacarpianos e são mais superficiais. O 1º e 2º são unipenados enquanto que o 3º e o 4º
são bipenados.
Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1);
Ação: Flexão da falange proximal do 2º ao 5º dedos + propriocepção dos dedos.

INTERÓSSEOS PALMARES
São unipenados. Atuam no 2º, 4º e 5º dedos e são mais profundos que os lumbricais.
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1);
Ação: Adução dos dedos (aproxima os dedos).

INTERÓSSEOS DORSAIS
São bipenados. Atuam do 2º ao 5º dedos.
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1);
Ação: Abdução dos dedos (afasta os dedos).
Obrigado pela atenção!!!
Referências

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