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Anatomia Humana

FT. ESP. FÁBIO TORMEM


AULA 3 – SISTEMA ESQUELÉTICO
Sistema Esquelético

 Conceito e função do esqueleto


 Tipos de esqueleto
 Divisão e classificação do esqueleto
 Elementos descritivos
 Arquitetura do esqueleto
 Ossificação
Conceito e função do esqueleto

 Conceito de Ossos:
 Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos
outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem
o Esqueleto.
 É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal
característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras
colágenas e proteoglicanas).
 O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de
tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte
do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo.
 O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento
dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho.
 O osso é formado por vários
tecidos diferentes: tecido ósseo,
cartilaginoso, conjuntivo denso,
epitelial, adiposo, nervoso e vários
tecidos formadores de sangue.
 Quanto a irrigação do osso,
temos os canais de Volkman e os
canais de Havers.
 O tecido ósseo não apresenta
vasos linfáticos, apenas o tecido
periósteo tem drenagem
linfática.
 Canais de Havers são uma série
de tubos em torno de estreitos
canais formados por lamelas
concêntricas de fibras colágenas.
 Esta região é denominada osso
compacto ou diáfise.
 Vasos sanguíneos e células nervosas em todo o osso comunicam-se
por osteócitos (que emitem expansões citoplasmáticas que põem em
contato um osteócito com o outro) em lacunas (espaços dentro da
matriz óssea densa que contêm células ósseas). Este arranjo original é
propício ao depósito de sal mineral, o que dá resistência ao tecido
ósseo.
 Deve-se ainda ressaltar que esse canais percorrem o osso no sentido
longitudinal levando dentro de sua luz, vaso sanguíneos e nervos que
são responsáveis pela nutrição do tecido ósseo. Ele faz que os vasos
sanguíneo passem pelo tecido ósseo.
 Canais de Volkmann são canais microscópicas encontradas no osso
compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos
componentes do sistema de Haversian.
 Os canais de Volkmann também podem transportar pequenas artérias
em todo o osso. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas
concêntricas.
 O interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que
contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteócitos possui
prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das
lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando
assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido
mineralizado.
Conceito de Cartilagem
 É uma forma elástica de tecido
conectivo semi-rígido – forma
partes do esqueleto nas quais
ocorre movimento.
 A cartilagem não possui
suprimento sanguíneo próprio;
consequentemente, suas células
obtêm oxigênio e nutrientes por
difusão de longo alcance.
Funções do Sistema Esquelético:
 Sustentação do organismo  Armazenamento de sais
 Apoio para o corpo  Cálcio

 Proteção de estruturas  Hematopoiética


vitais  suprimento contínuo de
 Coração células sanguíneas novas
 Pulmões

 Cérebro

 Base mecânica para o


movimento
 Sistema de Alavanca
Cabeça = 22
Número de Ossos Crânio = 08 Membro Superior = 32
do Corpo Humano Face = 14 Cintura Escapular = 2
Braço = 1
Pescoço = 8 Antebraço = 2
7 vértebras Mão = 27
É CLÁSSICO ADMITIR O
NÚMERO DE 206 OSSOS. hioide
Tórax = 37 Membro Inferior = 31
24 costelas Cintura Pélvica = 1
12 vértebras Coxa = 1
1 esterno Joelho = 1
Perna = 2
Abdome = 7 Pé = 26
5 vértebras lombares
1 sacro Ossículos do Ouvido Médio = 3
1 cóccix
Divisão do
Esqueleto
 Esqueleto Axial – Composta pelos
ossos da cabeça, pescoço e do
tronco.
 Esqueleto Apendicular –
Composta pelos membros
superiores e inferiores.
 A união do esqueleto axial com o
apendicular se faz por meio das
cinturas escapular e pélvica
 GRUPO BASICOS  GRUPO INTERMEDIARIOS
 Ossos Longos  Ossos Alongados:
 Fêmur  Costelas.
Classificação dos Ossos  Ossos Curtos:  Ossos Pneumáticos:
Os ossos são classificados  Ossos do Carpo.  Esfenoide.

de acordo com a sua  Ossos Laminares


(Planos):
 Ossos Irregulares:
Vértebras.
forma em:  Frontal e Parietal.

 Ossos Sesamoides:
 Patelas
 Ossos Suturais:
 Ossos dentro das
articulações
Ossos Longos

 Tem o comprimento maior que a


largura e são constituídos por um
corpo e duas extremidades. Eles
são um pouco encurvados, o que
lhes garante maior resistência. O
osso um pouco encurvado
absorve o estresse mecânico do
peso do corpo em vários pontos,
de tal forma que há melhor
distribuição do mesmo. Os ossos
longos tem suas diáfises formadas
por tecido ósseo compacto e
apresentam grande quantidade
de tecido ósseo esponjoso em
suas epífises
Ossos Curtos

 São parecidos com um cubo, tendo seus


comprimentos praticamente iguais às
suas larguras. Eles são compostos por
osso esponjoso, exceto na superfície,
onde há fina camada de tecido ósseo
compacto.
Ossos Laminares
(Planos)
 São ossos finos e compostos
por duas lâminas paralelas
de tecido ósseo compacto,
com camada de osso
esponjoso entre elas. Os
ossos planos garantem
considerável proteção e
geram grandes áreas para
inserção de músculos.
Ossos
Alongados
SÃO OSSOS LONGOS, PORÉM ACHATADOS
E NÃO APRESENTAM CANAL CENTRAL
Ossos
Pneumáticos
 São osso ocos, com cavidades
cheias de ar e revestidas por
mucosa (seios), apresentando
pequeno peso em relação ao
seu volume.
Ossos
Irregulares:
 Apresentam formas complexas e não
podem ser agrupados em nenhuma das
categorias prévias. Eles tem quantidades
variáveis de osso esponjoso e de osso
compacto.
Ossos Sesamoides

 Estão presentes no interior de alguns


tendões em que há considerável fricção,
tensão e estresse físico, como as palmas e
plantas. Eles podem variar de tamanho e
número, de pessoa para pessoa, não são
sempre completamente ossificados,
normalmente, medem apenas alguns
milímetros de diâmetro. Exceções notáveis
são as duas patelas, que são grandes
ossos sesamoides, presentes em quase
todos os seres humanos.
Ossos Suturais
 São pequenos ossos
localizados dentro de
articulações, chamadas
de suturas, entre alguns
ossos do crânio. Seu
número varia muito de
pessoa para pessoa
Estrutura dos
Ossos Longos
 A disposição dos tecidos ósseos
compacto e esponjoso em um osso
longo é responsável por sua resistência.
Os ossos longos contém locais de
crescimento e remodelação, e
estruturas associadas às articulações. As
partes de um osso longo são as
seguintes:
 Diáfise: é a haste longa do osso. Ele
é constituída principalmente de
tecido ósseo compacto,
proporcionando, considerável
resistência ao osso longo.
 Epífise: as extremidades alargadas
de um osso longo. A epífise de um
osso o articula, ou une, a um
segundo osso, em uma articulação.
Cada epífise consiste de uma fina
camada de osso compacto que
reveste o osso esponjoso e
recobertas por cartilagem
 Metáfise: parte dilatada da diáfise
mais próxima da epífise.
Configuração Externa dos Ossos:
SALIÊNCIAS ÓSSEAS

Articulares Não Articulares

– Processos
– Tubérculos
– Cabeça – Trocânter
– Côndilo – Espinha
– Faceta – Eminência
– Lâminas
– Cristas

Processos Transverso e Espinhoso


Cabeça do Fêmur
(Vértebras)
DEPRESSÕES ÓSSEAS

Articulares Não Articulares

– Fossas
– Sulcos
– Cavidades – Forames
– Acetábulo – Meatos
– Fóvea – Seios
– Fissuras
– Canais

Cavidade Glenoide (Escápula) Fossa Olecraniana (Úmero)


Configuração Interna dos Ossos:

 As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou


reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e
da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os
ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de
uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é
substituído por uma cavidade medular.
 O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade
medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e
compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece
força para sustentar o peso.
 Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e
ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do
meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem
alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez.
Periósteo e
Endósteo:

 O Periósteo é uma membrana de


tecido conjuntivo denso, muito
fibroso, que reveste a superfície
externa da diáfise, fixando-se
firmemente a toda a superfície
externa do osso, exceto à
cartilagem articular. Protege o
osso e serve como ponto de
fixação para os músculos e
contém os vasos sanguíneos que
nutrem o osso subjacente.
 O Endósteo se encontra no interior
da cavidade medular do osso,
revestido por tecido conjuntivo.
Tecido Ósseo Compacto Tecido Ósseo Esponjoso

Contém poucos espaços em seus


Constitui a maior parte do tecido
componentes rígidos. Dá proteção e
ósseo dos ossos curtos, chatos e
suporte e resiste às forças produzidas
irregulares. A maior parte é encontrada
pelo peso e movimento. Encontrados
nas epífises.
geralmente nas diáfises.
CABEÇA

 A cabeça consiste em crânio, face, escalpo, dentes, encéfalo,


nervos cranianos, meninges, órgãos dos sentidos especiais e outras
estruturas, como vasos sanguíneos, linfáticos e gordura. Também é
o local onde o alimento é ingerido e o ar é inspirado e expirado
 Os ossos da cabeça são divididos em: duas partes: o Neurocrânio e
o Esqueleto da Face (Viscerocrânio). O neurocrânio fornece o
invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes
proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos.
 O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a Calvaria –
e um assoalho ou Base do Crânio que é composta do esfenoide e
partes do occipital e do temporal.
 O Esqueleto da Face consiste em ossos que circundam a boca e o
nariz e contribuem para as órbitas.
Neurocrânio Esqueleto da Face
Oito (08) ossos Quatorze (14) ossos

Mandíbula (01)
Frontal (01) Vômer (01)
Occipital (01) Zigomático (02)
Esfenoide (01) Maxila (02)
Etmoide (01) Palatino (02)
Temporal (02) Nasal (02)
Parietal (02) Lacrimal (02)
Concha Nasal Inferior (02)
Vista
Anterior
do Crânio
OSSOS
DA
ÓRBITA
Vista
Lateral do
Crânio
Vista
Medial do
Crânio
Vista Superior do Crânio – Calota
Craniana
 A parte superior do crânio é chamada de cúpula do crânio ou
calvaria.
 É atravessada por Quatro Suturas (articulações que permitem
mínima mobilidade aos ossos do crânio):
 1 – Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais
 2 – Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
 3 – Sutura Lambdoide: entre os parietais e o occipital
 4 – Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal
 Alguns Pontos Antropométricos do Crânio:
 Bregma – ponto de união das suturas sagital e coronal
 Lambda – ponto de união das suturas sagital e lambdoide
 Vértex – parte mais alta do crânio
 Gônio – ângulo da mandíbula
 Ptério – ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenoide e temporal
VISTA
SUPERIOR
DO CRÂNIO
– FACE
EXTERNA
Fossas
Cranianas
É dividida
em 3
fossas:
Fossa Anterior Fossa Média Fossa Posterior
Fossa Anterior

 Limites:
 Lâmina interna do frontal à borda posterior da asa menor do esfenóide
 Ossos:
 Frontal, Esfenoide e Etmoide
 Forames:
 Forame Cego – passagem de uma pequena veia da cavidade nasal
para o seio sagital superior
 Lâmina Crivosa – Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório)
 Canal Óptico – Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria
Oftálmica
Fossa Média
 Limites:
 Borda posterior da asa menor do esfenoide à borda superior da porção petrosa
dos temporais
 Ossos:
 Esfenoide e Temporal
 Forames:
 Fissura Orbitária Superior – Passagem do III Par Craniano (Nervo Oculomotor), IV Par
Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Oftálmico), VI
Par Craniano (Nervo Abducente) e a veia oftálmica
 Forame Redondo – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Maxilar)
 Forame Oval – Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo – Ramo Mandibular)
 Forame Espinhoso – Passagem da Artéria Meníngea Média
 Lácero ou Rasgado Anterior – não passa nada, é coberto por tecido fibroso
 Canal Carotídeo – Passagem da artéria carotídea
Fossa Posterior
 Limites:
 Borda superior da porção do rochedo do temporal à lâmina interna do osso
occipital
 Ossos:
 Temporal e Occipital
 Forames:
 Meato Acústico Interno – Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), VIII
Par Craniano (Nervo Vestibulococlear)
 Forame Jugular – Passagem do IX Par Craniano (Nervo glossofaríngeo), X Par
Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo Acessório) e veia jugular
interna
 Canal do Hipoglosso – Passagem do XII Par Craniano (Nervo do Hipoglosso)
 Canal Condilar – Inconstante
 Forame Magno – Passagem do bulbo, meninges, liquor, artérias vertebrais,
raízes espinhais e nervo acessório
ESTRUTURAS DAS FOSSAS CRANIANAS
OSSOS DAS FOSSAS CRANIANAS
VISTA INFERIOR DO CRÂNIO
COLUNA VERTEBRAL

 A coluna vertebral, também chamada de espinha


dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é
responsável por dois quintos do peso corporal total e é
composta por tecido conjuntivo e por uma série de
ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas
em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral.
A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro
+ cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e
costelas, o esqueleto axial
COLUNA
VERTEBRAL –
VISÃO GERAL
• Superiormente, se articula com o
osso occipital (crânio);
inferiormente, articula-se com o
osso do quadril ( Ilíaco ).
• A coluna vertebral é dividida em
quatro
regiões: Cervical, Torácica, Lomb
ar e Sacro-Coccígea.
• São 7 vértebras cervicais, 12
torácicas, 5 lombares, 5
sacrais e cerca de 4
coccígeas.
COLUNA
VERTEBRAL
– REGIÕES E
VÉRTEBRAS
Curvaturas da Coluna Vertebral

 Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas


consideradas fisiológicas são elas:
 Cervical (convexa ventralmente – LORDOSE)
 Torácica (côncava ventralmente – CIFOSE)
 Lombar (convexa ventralmente – LORDOSE)
 Pélvica (côncava ventralmente – CIFOSE)
 Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos
de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região
cervic
 Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta
nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano
chamamos de ESCOLIOSEal e lombar).
COLUNA
VERTEBRAL –
CURVATURAS
Funções da Coluna Vertebral

Protege a medula espinhal e os nervos espinhais

Suporta o peso do corpo

Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

Exerce um papel importante na postura e locomoção

Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso

Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e
ainda girar sobre seu eixo maior
Canal Vertebral

 O canal vertebral segue as diferentes


curvas da coluna vertebral. É grande e
triangular nas regiões onde a coluna
possui maior mobilidade (cervical e
lombar) e é pequeno e redondo na
região que não possui muita mobilidade
(torácica).
Na imagem ao lado (vista superior da
coluna vertebral), podemos observar o
canal vertebral. Ele é formado pela
junção das vértebras e serve para dar
proteção à medula espinhal. Além do
canal vertebral, a medula também é
protegida pelas meninges, pelo liquor e
pela barreira hemato-encefálica.
 As vértebras podem ser estudadas sobre
três aspectos: características gerais,
regionais e individuais
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 São encontradas em quase todas as vértebras (com exceção da
1ª e da 2ª vértebras cervicais) e servem como meio de
diferenciação destas com os demais ossos do esqueleto.
 Todas as vértebras apresentam 7 Elementos Básicos:
 1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e
está voltado para frente é representado por um segmento
cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior.
Função: Sustentação.
 2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se
situa medialmente e posteriormente.
Função: Movimentação.
 3. Processo Transverso: São 2 prolongamentos laterais,
direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de
cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina.
Função: Movimentação.
 4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois
superiores e dois inferiores. São saliências que se destinam
à articulação das vértebras entre si.
Função: Obstrução.
 5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra
esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo
transverso.
Função: Proteção.
 6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o
processo transverso ao corpo vertebral.
Função: Proteção.
 7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e
limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo.
Função: Proteção
CARACTERÍSTICAS REGIONAIS

 Permitem a diferenciação das


vértebras pertencentes a cada região.
 Vários são os elementos de
diferenciação, mas será suficiente
observar os processos transversos:
 Vértebras Cervicais
 Possuem um corpo pequeno
exceto a primeira vértebra. Em
geral apresentam processo
espinhal bífido e horizontalizado e
seus processo transversos possuem
forames transversos (passagem de
artérias e veias vertebrais
 Vértebras Torácicas:
 O processo espinhoso não é
bifurcado e se apresenta
descendente e pontiagudo.
As vértebras torácicas se
articulam com as costelas,
sendo que as superfícies
articulares dessas vértebras
são chamadas fóveas e
hemi-fóveas. As fóveas
podem estar localizadas no
corpo vertebral, pedículo ou
nos processos transversos.
 Vértebras Lombares:
 Os corpos vertebrais são maiores.
O processo espinhal não é
bifurcado, além de estar disposto
em posição horizontal. Apresenta
o forame vertebral em forma
triangular e processos mamilares.
Apresenta um processo transverso
bem desenvolvido chamado
apêndice costiforme. Pode ser
diferenciado também por não
apresentar forame no processo
transverso e nem a fóvea costal.
CARACTERÍSTICA INDIVIDUAIS
 Atlas (1ª Vértebra Cervical)
 A principal diferenciação desta para as outras
vértebras é de não possuir corpo.
 Além disso, esta vértebra apresenta outras
estruturas:
 Arco Anterior – forma cerca de 1/5 do anel
 Tubérculo Anterior
 Fóvea Dental – articula-se com o Dente do axis
(processo odontoide)
 Arco Posterior – forma cerca de 2/5 do anel.
 Tubérculo Posterior
 Massas Laterais – partes mais volumosas e
sólidas do atlas e suportam o peso da cabeça.
 Face Articular Superior – articula-se com os
côndilos do occipital.
 Face Articular Inferior – articula-se com os
processos articulares superiores da 2ª vértebra
cervical (Axis).
 Processos Transversos – encontram-se os
forames transversos.
 Axis (2ª Vértebra Cervical)
 Apresenta um processo
ósseo forte
denominado Dente (Process
o Odontoide) que localiza-se
superiormente e articula-se
com o arco anterior do Atlas.
 7ª Vértebra
Cervical (Vértebra
Proeminente)
 Processo espinhoso longo e
proeminente.
 12ª Vértebra Torácica
 Única vértebra torácica com
os processos articulares
inferiores lateralizados.
 O sacro tem a forma de uma pirâmide
quadrangular com a base voltada para cima
e o ápice para baixo. Articula-se

SACRO superiormente com a 5ª Vértebra Lombar e


inferiormente com o Cóccix.
 O sacro é a fusão de cinco vértebras e
apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e
uma posterior.
 Faces Laterais
 O principal acidente das faces laterais são as Faces
Auriculares que servem de ponto de articulação com o osso do
quadril ( Ilíaco ).
 Face Anterior ( Ilíaca )
 É concava e apresenta quatro cristas transversais, que
correspondem aos discos intervertebrais. Possui quatro forames
sacrais anteriores.
 É convexa e apresenta os seguintes acidentes
ósseos:
 Crista Sacral Mediana – apresenta três ou quatro
processos espinhosos.

Face  Crista Sacral Lateral – formada por tubérculos que


representam os processos transversos das vértebras
sacrais.
Posterior  Crista Sacral Intermédia – tubérculos produzidos
pela fusão dos processos articulares.

( Dorsal )  Forames Sacrais Posteriores – lateralmente à crista


intermédia.
 Hiato Sacral – abertura ampla formada pela
separação das lâminas da quinta vértebra sacral
com a linha mediana posterior.
 Cornos Sacrais – tubérculos que representam
processos articulares posterior da quinta vértebra
sacral.
 Base
 Promontório
 Asas Sacrais
 Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo – articulam-se com a
quinta vértebra lombar.
 Canal Sacral – canal vertebral do sacro.
 Ápice
 Articula-se com o cóccix.
 CÓCCIX
 Fusão de 3 a 5 vértebras,
apresenta a base voltada para
cima e o ápice para baixo.
 O cóccix apresenta algumas
estruturas
 Cornos Coccígeos
 Processos Transversos
Rudimentares
 Processos Articulares
Rudimentares
 Corpos
TÓRAX

 É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da


respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais.
 A face dorsal é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte
dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e
cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e
separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais,
ocupados pelos músculos e membranas intercostais.
ESTERNO

 É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso


hematopoético.
 Apresenta 3 partes:
 Manúbrio
 Corpo
 Processo Xifoide
Manúbrio
 Face Anterior
 Externa ou Peitoral
 Lisa
 Face Posterior
 Interna ou Pleura
 Côncava e Lisa
 Borda Superior
 Incisura Jugular
 Incisuras Claviculares Direita e Esquerda
 Borda Lateral
 Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª
 Borda Inferior
 Articula-se com o corpo
 Ângulo Esternal – entre o Manúbrio e o Corpo
Corpo

 Face Externa: Anterior ou peitoral (plana)


 Face Interna: Posterior ou pleural (côncava)
 Borda Superior: Articula-se com o manúbrio
 Borda Inferior: Articula-se como processo xifoide
 Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª cartilagem costal e
incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal
Processo Xifoide

 É fino e alongado. É a menor das três porções.


 Forame do processo xifoide
O Esterno
articula-se com
as Clavículas e
as Cartilagens
das Sete (7)
Primeiras
Costelas.
COSTELAS

 As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em


forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno.
 As costelas são classificadas em:
 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno
 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-se indiretamente
(cartilagens)
 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres
1ª Costela

 Face Superior
 Sulco Ventral – passagem da veia subclávia
 Tubérculo Escaleno – inserção do músculo escaleno anterior
 Sulco Dorsal – passagem da artéria subclávia
 Tubérculo do Músculo Escaleno Médio
2ª a 12ª Costelas
 Extremidade Posterior
 Cabeça da Costela – parte da costela que articula-se com a coluna vertebral
(vértebras torácicas)
 Fóvea da Cabeça da Costela
 Colo da Costela – porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
 Tubérculo da Costela – eminência na face posterior da junção do colo com o
corpo
 Fóvea do Tubérculo da Costela
 Ângulo Costal
 Corpo (Diáfise)
 Face Interna
 Face Externa
 Borda Superior
 Borda Inferior
 Sulco Costal (- 2 Veias – 1 Artéria – 1 Nervo Intercostal)
COSTELA –
VISTA
POSTERIOR
PRIMEIRA
COSTELA E
COSTELA
TÍPICA – VISTA
SUPERIOR

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