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ESQUELETO HUMANO: OSSOS

O sistema esquelético inclui 206 ossos, além de


cartilagens associadas.

Livro de apoio para estudos – Anatomia Humana, autor: Martini – Cap. 5 e 6


O SISTEMA ESQUELÉTICO inclui: ossos, cartilagens e tecidos que os conectam
e estabilizam. Sustentam os músculos e juntos produzem movimentos controlados
e precisos.

FUNÇÕES:
1- Sustentação
2- Armazenamento de minerais
3- Proteção
4- Alavancagem

O osso, ou tecido ósseo, é um dos tecidos conectivos de sustentação, formado por uma
matriz composta de: Ca3(PO)4, que representa 2/3 do peso. Além destes há também
sais de Calcio, Carbonato de Cálcio, íons sódio, magnésio e flúor, além dos cristais de
hidroxiapatita. Um terço do peso corresponde as fibras colágenas.
FATORES DE REGULAÇÃO DO CRESCIMENTO
ÓSSEO
(fatores nutricionais e hormonais)

a)Suprimento dietético: sais de cálcio, fosfatos, íons magnésio, citrato,


carbonato, sódio.
b)Vitaminas A e C – crescimento ósseo normal.
c)Vitamina D (esteróides correlacionados): participa no metabolismo do
cálcio, estimulando sua absorção.
d)Hormônio paratireóideo: estimula a atividade osteoclástica e
osteoblástica, aumentando a absorção do cálcio no intestino.
e)Hormônio de crescimento: produzido pela hipófise.
f)Tireoxina: produzida pela tireóide (ambos – E e F) são responsáveis
por crescimento ósseo
g)Hormônios sexuais – estirão na adolescência e manutenção da massa
óssea nos adultos.
OSTEÓCITOS: células ósseas maduras, que monitoram o conteúdo do meio
extracelular (proteínas e minerais). Controlam, também, a liberação de
cálcio do osso para o sangue, bem como a deposição de cálcio na matriz
circundante.

OSTEOBLASTOS: encontradas na superfície interna e externa do osso,


secretam os componentes orgânicos da matriz (osteóides).
São responsáveis pela produção de um novo osso (osteogênese).
Acredita-se que podem responder a estímulos hormonais ou mecânicos para
iniciar a osteogênese.

OSTEOCLASTOS: células grandes e multinucleadas.Secretam ácidos que


dissolvem a matriz óssea liberando aminoácidos, cálcio e fosfato
armazenado, promovendo o equilibrio entre o seu trabalho e o trabalho dos
osteoblastos.
SUBSTÂNCIA COMPACTA E SUBSTÂNCIA ESPONJOSA
O crescimento do
esqueleto determina
o tamanho e as
proporções do nosso
corpo.
O esqueleto
começa a sua
formação por
volta da sexta
semana após a
fertilização,
quando o
embrião tem
apenas 12mm.
O crescimento ósseo
continua durante a
adolescência, e parte
do esqueleto não
param de crescer até
os 25 anos.
Ossificação:
mesênquima ou
cartilagem é
substituido por osso
Calcificação:
deposição de sais de
cálcio no interior dos
tecidos
CLASSIFICAÇÃO
Cartilagens e linhas epifisais

As linhas epifisais indicam que o crescimento ósseo terminou.


Classificação das articulações

Funcional – Grau de de movimento

Sinartroses (sin = juntos)  Imóveis.


- Articulações do crânio.

Anfiartroses (anfi = dois)  Pouco movimento.


- Articulações do carpo.

Diartroses  Movimentos amplos.


- Articulação do ombro.

5/20
D. Sinostoses (os = osso)

 União completa – Ossificação.

 Aumenta a resistência do osso.

8/20
Lamina crivosa do osso etmóide
ou Lâmina cribriforme

Crista Etmoidal (Gali)

Canal óptico

Asa menor do Forame Redondo


esfenóide

Forame Oval

Asa maior do
esfenóide Canal Carótico
ou carotídeo

Sela Túrcica
ou fossa hipofisal

Forame Espinhoso

Forame Magno
FORAMES- “FUROS”
A COLUNA VERTEBRAL do adulto é composta de 26 ossos (24 vértebras
individuais e móveis, o sacro e o cóccix). Existem 7 vértebras cervicais (a primeira
se articula com o osso occipital), 12 vértebras torácicas (se articulam com as
costelas) e 5 vértebras lombares (a quinta se articula com o sacro) O sacro e o
cóccix são compostos de vértebras fundidas.
A COLUNA VERTEBRAL apresenta quatro curvaturas: as curvaturas primárias
(cifoses) torácica e sacral, também denominadas “curvaturas de acomodação”; as
curvaturas secundárias (lordoses) cervical e lombar, também denominadas
“curvaturas de compensação).
ANATOMIA VERTEBRAL: uma vértebra típica apresenta um CORPO espesso de
sustentação; apresenta um ARCO VERTEBRAL, formado por PEDÍCULOS e
LÂMINAS, que limita o espaço para a medula espinal; articula-se com outras
vértebras nos PROCESSOS ARTICULARES superior e inferior.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
Processos espinhosos bifurcados: os processos espinhosos das vértebras cervicais tem a ponta
dupla, com exceção da primeira e da sétima;
Vértebra proeminente: a sétima vértebra cervical, assim chamada pelo seu longo processo
espinhoso que se sobressai além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando-se um
marco na contagem dos outros processos espinhosos;
ÁTLAS: a primeira vértebra cervical, que se articula com os côndilos occipitais do crânio, não
apresenta corpo, nem processo espinhoso. Tem a forma de um anel, constituído de arcos anterior
e posterior;
ÁXIS: a segunda vértebra cervical tem uma projeção vertical chamada dente, que se origina na
parte superior do seu corpo. Este processo funciona como um eixo ao redor do qual gira a
VÉRTEBRA ÁXIS.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS

PROCESSOS ESPINHOSOS: protuberâncias longas e afiladas que se projetam


agudamente para baixo. Esta inclinação não é tão marcada nas vértebras torácicas
mais baixas;
FACETAS ARTICULARES: superfícies articulares para as costelas no processo e no
corpo de todas as vértebras torácicas.
VÉRTEBRAS LOMBARES
CORPO: mais largos e mais pesados do que os corpos das vértebras de outras regiões;
Processos espinhosos: curtos e ásperos comparados com os processos espinhosos de outras regiões;
PROCESSOS ARTICULARES: o processo articular superior orienta-se mais pra dentro do que
posteriormente; o processo articular inferior orienta-se mais para fora do que anteriormente. Este
posicionamento mantém as vértebras unidas, impedindo a sua rotação.
VÉRTEBRAS SACRAIS: no adulto, as cinco vértebras sacrais estão unidas num osso único, o sacro. As
linhas transversais de fusão são visíveis na sua parte anterior. Os processos espinhosos formam a
crista sacral mediana na sua face posterior. Os processos transversos fundidos formam as asas
sacrais que se articulam com os ossos do quadril. Os FORAMES SACRAIS representam os FORAMES
INTERVERTEBRAIS. Borda superior ventral da primeira vértebra sacral forma uma projeção
chamada promontório.
CÓCCIX: representa as vértebras coccígeas fundidas. Articula-se com o ápice do osso sacro
CAIXA TORÁCICA: O ESQUELETO DO TÓRAX

A CAIXA TORÁCICA é composta pelas vértebras torácicas, pelas costelas e pelo esterno. As costelas e o
esterno formam as paredes anterior e laterais da CAIXA TORÁCICA.

AS COSTELAS: de I a
VII são VERDADEIRAS
ou vertebroesternais. As
costelas VIII a XII são
chamadas de FALSAS, ou
vertebrocondrais. Os dois
últimos pares sñao
chamadas de COSTELAS
FLUTUANTES. A cabeça
da costela, na
“extremidade vertebral”
de uma costela típica, é a
parte que se articula com
a coluna vertebral.
Neurocrânio e Viscerocrânio Fossa mandibular

Glabela do osso frontal Parietal


Frontal
Seio Frontal Esfenóide
Frontal
Temporal
Nasal
Arco superciliar
Forame Supraorbital
Zigomático

Fissura Orbital Superior Lacrimal

Maxila Occipital
Fissura Orbital Inferior
Meato acústico
externo
Forame Infraorbital
mandíbula
Processo alveolar
Processo zigomático
do osso temporal
Vomer Processo
Processo mastóide do osso
estilóide do temporal
osso
temporal
Forame Mentual
Lamina crivosa do osso etmóide
ou Lâmina cribriforme

Crista Etmoidal (Gali)

Canal óptico

Asa menor do Forame Redondo


esfenóide

Forame Oval

Asa maior do
esfenóide Canal Carótico
ou carotídeo

Sela Túrcica
ou fossa hipofisal

Forame Espinhoso

Forame Magno
Ossos do Crânio
FORAMES- “FUROS”
VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS: Atlas e Axis

Tubérculo anterior DENTE

Fóvea do dente Arco anterior


AXIS Face articular superior

Face articular superior


ATLAS
Forame transverso

Corpo
vertebral
Forame vertebral Processo transverso

Arco posterior

Tubérculo posterior
Processo espinhoso

Vértebra cervical típica


Face Articular sup. Processo Espinhoso
(fóvea costal) Processo Transverso

Processo articular
Canal vertebral
(medular)
Pedículo do arco vertebral

Fóvea costal (para a cabeça da costela)

Corpo da Vértebra
Face Articular Inf.
Processo Transverso

Processo Transverso

Processo acessório

Processo mamilar

Lâmina do arco vertebral

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