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ANATOMIA
VETERINÁRIA
OSTEOLOGIA
Introdução
Terminologia Anatômica
Posição de descrição anatômica:
Animal em estação (parado); com os 4
membros apoiados ao solo;
Pescoço elevado;
Cabeça voltada para frente.
Posição Anatômica do animal
Planos de delimitação
Planos cranial e caudal;
Planos dorsal e ventral;
Plano lateral direito e esquerdo.
Termos de posição e direção
Lateral Para cabeça
Medial Rostral (o termo cranial é
substituído por rostral);
Para membros
Proximal; Caudal.
Distal. Para o pé: Para a mão:
Dorsal; Dorsal;
Plantar. Palmar;
caudal
cranial caudal
dorsal
rostral
medial lateral
ventral
proximal
cranial caudal
dorsal
dorsal distal
plantar
palmar
Divisão do Esqueleto
Apendicular
ossos dos membros anteriores (torácico)
ossos dos membros posteriores (pélvico)
Axial
Visceral
ossos do crânio
ossos peniano (cão)
vértebras
osso cardíaco (bovino)
costelas
Aparelho hióide
esterno
Células do osso
Osteoblasto
Célula responsável pela formação ativa e pela
mineralização da matriz óssea;
Localizadas em superfícies ósseas onde o novo osso é
depositado;
Originam de células-tronco mesenquimatosas
pluripotentes
Osteócito
O osteócito é a principal célula no osso maduro e reside
em uma lacuna circundada por matriz intersticial
calcificada
Osteócito
manutenção do osso já formado, célula óssea.
A época em que a
Ossificação ossificação da matriz se
completa é variável para
cada espécie
Animais de grande porte: 5 anos;
Suínos: 3 anos;
Carnívoros: 1,5 anos.
Número de ossos
Equino 199 - 209
Bovino 203 - 205
Ovino 200 - 206
Suíno 272 - 279
Canino 302 - 305
EPÍFISE
DIÁFISE
EPÍFISE
Ossos Planos
Escápula
Ossos Curtos
vértebra
Ossos Pneumáticas
OSSOS
DA
CABEÇA
Ossos do crânio
É a porção mais caudal, é formada por ossos planos e
esses concorrem para a formação da cavidade craniana,
que vai proteger parte do sistema nervoso central do
encéfalo. Está dividido em porção basal e porção dorsal.
Acidente ósseos:
Côndilos do occipital: se articulam com o atlas (1°
vértebra cervical).
Forame magnum: localizado entre os côndilos, serve
de entrada para a medula espinhal.
Acidente ósseos:
Processos paracondilar (jugulares): projeções
pares localizados próximo aos côndilos, servem
para fixação de músculos.
Crista nucal: se estendem lateralmente para cada
lado, a partir da protuberância.
Parietais e Interparietal
Osso par e plano;
Situado dorso caudalmente;
Rostralmente ao occipital.
Frontal
Osso par, plano e pneumático;
Seio frontal;
Situado na parte dorsal da cabeça, rostralmente aos
parietais.
Acidente Anatômico:
Incisivos
São os ossos mais rostrais da face, se articulam com
os ossos nasais, maxilares e vômer.
Alvéolos dentários (ausentes nos ruminantes).
Temporal
Localizado de cada lado da cavidade craniana. (
ventralmente ao parietal e rostralmente ao occipital)
Acidentes Anatômicos
Processo zigomático do temporal;
Região articular:
Tubérculo articular;
Fossa mandibular;
Processo retroarticular.
Acidentes Anatômicos
Crista facial;
Processo temporal.
Maxilar
Situam-se na porção lateral da face e se articulam com
quase todos os ossos da face, bem como os temporais e
frontais.
Acidentes Anatômicos:
Crista facial:
Forame infraorbitário;
Forame maxilar: que é inicio do canal
infraorbitário
Canal infraorbitário;
Canal alveolar;
Alvéolos dentários.
Ruminantes não apresenta crista facial,
apresentando no seu lugar a tuberosidade facial.
Caninos: Não apresenta crista nem tuberosidade
facial
Mandíbula
Maior osso da cabeça;
Subdividida em um corpo e um par de ramos.
Corpo da Mandíbula
Parte horizontal;
Subdividido em:
Parte incisiva (alvéolos);
Parte molar (alvéolos);
Espaço mandibular;
Forame mental ou mentoniano
Canal mandibular
Ramos da Mandíbula
Região articular:
Fossa massetérica
Processo coronóide;
(lateralmente);
Incisura mandibular;
Processo condilar.
Fossa pterigóidea (medialmente);
Forame mandibular;
Canal mandibular ;
Canal alveolar.
Hióide
Pterigóide
É o menor osso da face. São lâminas ósseas
encurvadas que articulam-se com os ossos palatino,
esfenóide e vômer.
Palatino
Estão situados em ambos os lados das coanas e
formam a porção caudal do palato duro.Apresentam
duas lâminas: horizontal e perpendicular.
OSSOS DA
COLUNA
VERTEBRAL
Fórmula Vertebral
Região Cervical
Apresenta 7 vértebras em todas as espécies
domésticas.
1° e 2° são modificadas devido à função especial de
sustentar e movimentar a cabeça;
As características desta região são:
CORPO
ARCO
CABEÇA ARTICULAR DESENVOLVIDOS
Região Cervical - Atlas
1ª vértebra cervical.
Articula-se cranialmente com o occipital e
caudalmente com o axis.
Região Cervical - Atlas
Região Lombar
Região Lombar - lombares de bovino
Região Sacral
Fusão das vértebras
Em todas as espécies, as vértebras sacrais fundem-se
para formar um único osso, o sacro.No bovino, os
processos espinhosos são fusionados, formando a
crista sacral mediana.
Processos espinhosos não são fusionados em equinos
e as partes laterais são formadas pela união dos
processos transversos.
Região Caudal
Tamanho reduzido;
A 1° e a 2° podem estar fusionadas ao sacro.
Somente as 4-5 primeiras são vértebras típicas;
Últimas bastões ósseos;
COSTELAS
Costelas
Ossos alongados e curvados;
Dispostas aos pares;
N° de pares = n° de vértebras torácicas;
Cada costela se articula na região dorsal com duas
vértebras e se continua na região inferior com as
cartilagens costais.
Divididas em três grupos:
Costelas Flutuantes
Última dos carnívoros.
A cabeça da costela articula-se no espaço formado
pelo encontro das fóveas costais caudais e craniais de
vértebras consecutivas. O tubérculo da costela
articula-se com o processo transverso da vértebra
subsequentes.
Esterno
Membro Torácico
Amortece impactos
(ao aterrissar de um salto).
Escápula
Osso plano e triangular, situado lateralmente na
porção cranial da parede torácica.
A face lateral acha-se dividida em duas fossas pela
espinha da escápula. Esta espinha apresenta uma
proeminência central denominada tuberosidade da
espinha.
Suínos
A tuberosidade da espinha é grande
Não tem incisura glenóide, nem processo coracóide
Acrômio rudimentar
Canino
Não apresenta tuberosidade da espinha e incisura
glenóide
A cartilagem de complementação não é tão desenvolvida
como nos demais, é uma faixa estreita
Úmero
Epífise
Diáfise
Epífise
Diáfise: Cilíndrica e Retorcida
Diáfise
Lateralmente:
Crista do úmero;
Tuberosidade deltóide.
Tuberosidade redonda maior (ausente nos
suínos).
Epífise Proximal
RÁDIO
É o mais longo dos dois antebraços no equino.
Articula-se proximamente com o úmero, distalmente
com o carpo e caudalmente com a ulna.
ULNA
É um osso longo reduzido, situado caudalmente ao
rádio, com o qual está parcialmente fusionado no
adulto, articulando- se também com o úmero.
Diferenças em Espécies
Ruminantes:
O rádio é menor que a ulna;
A tuberosidade do rádio está representada por uma área
rugosa;
Suínos:
O rádio é menor que a ulna;
A ulna também se articula com os ossos do carpo
Cão:
Única espécie que faz uma pequena movimentação da
ulna e rádio.
O rádio e ulna articulam-se em cada extremidade
(proximal e distal), permitindo o movimento entre os
dois ossos. Tanto o rádio como a ulna apresentam
processo estilóide.
LEMBRETE:
RÁDIO E TÍBIA
SÃO MEDIAIS,
ULNA E FÍBULA
SÃO LATERAIS.
Rádio e Ulna
Carpo
Formado por uma série de ossos curtos dispostos
em 2 fileiras, uma proximal e outra distal.
Ruminantes:
1° carpiano ausente;
2° fusionado ao 3°;
Suínos:
1° carpiano presente e não
fusionado ao 2°;
Carnívoros:
carpo radial fusionado ao carpo
intermédio;
1° carpiano presente e não
fusionado ao 2°.
Metacarpo
Número varia de espécie para espécie, de acordo
com o número de dígitos
Equinos:
1 grande
metacarpo (3°);
2 pequenos
metacarpos
(2°e 4°).
Ruminantes:
2 grandes
metacarpos
fusionados ( 3° e 4°);
1 pequeno
metacarpo (5°).
Suínos:
2 grandes metacarpos (3° e 4°);
2 pequenos metacarpos (2° e 5°).
Carnívoros:
4 grandes metacarpos (2°, 3°, 4° e 5°);
1 pequeno metacarpo (1°).
Dígitos
Número varia de espécie para espécie
Equino 1 dígito (3°)
Formado por:
3 falanges: proximal, média e distal;
3 ossos sesamóides: 2 proximais e 1 distal.
Ruminantes 2 dígito (3° e o 4°)
Cada um com 3 sesamóide ( 2 proximais e 1 distal)
Coxal - Ísquio
Ruminantes:
Tuberosidade isquiática grande e trifacetada,
apresentando tuberosidades dorsais, ventrais e
laterais.
Suínos:
A linha glútea é bem pronunciada;
O ílio e ísquio estão quase em linha ( mesmo plano)
um com o outro;
A eminência iliopúbica é proeminente.
Canino:
As incisuras isquiáticas maior e menor são muito
rasas.
tou
, pois es
rto zer
a i dar ce ado a fa se
V rmin o
onh
dete e esse s e!
qu dad
com ne reali
tor
Fêmur
Osso longo - Posicionado obliquamente - Diáfise
Ruminantes:
Fíbula atrofiada e fusionada à tíbia
Suínos e caninos:
A fíbula tem comprimento semelhante à tíbia. A
extremidade distal da fíbula forma o maléolo lateral
Tarso
Compõe-se de 6 ou 7 ossos.
O osso tarso - tibial articula-se com a tíbia através da
tróclea;
O osso tarso - fibular (calcâneo) é o maior dos ossos do
tarso e sua extremidade livre forma a tuberosidade
calcânea (tuberosidade calcânea), onde se insere o
tendão calcanear comum (de aquiles)
Fileira Proximal
Tarso Tibial ( talus ou astrágalo): medial, de formato
hemisférico
Tarso Fibular (calcâneo):mais lateral, de formato
alongado
Fileira Distal
1° tarsiano fusionado ao 2°, formando um osso único;
3° tarsiano (formato semelhante a um leque);
4° tarsiano ( retangular e mais lateral)
Central do Tarso
Situado entre a fileira proximal e a distal (entre tarso
tibial e o 3° tarsiano)
Metatarso
Semelhante ao metacarpo
Mais longo ( cerca de 5 cm)
É semelhante ao metacarpo porém
num mesmo animal são maiores e, o
corpo do grande metatarsiano
apresenta o contorno circular.
Nos ruminantes na face médio- plantar
da extremidade proximal, localiza-se
um pequeno metatarsiano (vestígio do
segundo dedo)
Os suínos e caninos são semelhantes ao
membro torácico.
Dígitos
Semelhante aos membro torácico
Tipos de Apoio
Plantígrado: apóia todo o pé ao solo;
Digitígrado: apóia somente o dígito ao solo;
Ungulado: apóia somente a falange distal ao solo.
Caros Colegas
É com imensa gratidão e satisfação que chegamos ao
final desta apostila de Medicina Veterinária da
Osteologia. Ao longo dessas páginas, empenhamos
nossos esforços para oferecer a vocês um material
abrangente e esclarecedor, destinado a enriquecer
seus conhecimentos e aprimorar suas habilidades
nesse campo tão vital.
A jornada para criar esta apostila foi movida por uma
paixão compartilhada pela medicina veterinária e pelo
bem-estar dos nossos amigos de quatro patas.
Reconhecemos a importância do acesso a informações
de qualidade para todos aqueles que buscam aprender
e crescer no universo da saúde animal.
Lembramos também que esta apostila não seria
possível sem você, querido leitor. Seu desejo de
aprender e se aprimorar é o motor que impulsiona
nossa dedicação em oferecer materiais educativos de
qualidade. Esperamos sinceramente que esta apostila
tenha atendido às suas expectativas e que ela possa
acompanhá-lo em sua jornada profissional, seja como
estudante, graduado ou entusiasta da medicina
veterinária.
À medida que fechamos este capítulo, mantemos
nossos corações abertos para o feedback e
aprimoramentos futuros.
Atenciosamente
Vani Quintanilha