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Campo de

Esdudos

ANATOMIA
VETERINÁRIA

OSTEOLOGIA
Introdução

“A anatomia deve ser corretamente


considerada como a base sólida de
toda a arte da medicina e como sua
introdução essencial” (Vesalius,
1543).

Em sala de aula normalmente os


professores usam a espécie equina
como base para ensinar osteologia,
e comparando as particularidades
com outras espécies.

A nomenclatura das estruturas são


as mesmas para todas as espécies,
mas todas as espécies têm suas
particularidades que será
apresentado ao decorrer da apostila.
Osteologia
Osteologia é o estudo dos ossos
Derivado do latim:
“osteon” significa osso;
“logia” significa estudo.

O osso é uma estrutura dura e sólida que


forma o arcabouço dos animais vertebrados.

Terminologia Anatômica
Posição de descrição anatômica:
Animal em estação (parado); com os 4
membros apoiados ao solo;
Pescoço elevado;
Cabeça voltada para frente.
Posição Anatômica do animal
Planos de delimitação
Planos cranial e caudal;
Planos dorsal e ventral;
Plano lateral direito e esquerdo.
Termos de posição e direção
Lateral Para cabeça
Medial Rostral (o termo cranial é
substituído por rostral);
Para membros
Proximal; Caudal.
Distal. Para o pé: Para a mão:
Dorsal; Dorsal;
Plantar. Palmar;

caudal

cranial caudal

dorsal
rostral

medial lateral

ventral
proximal

cranial caudal
dorsal
dorsal distal

plantar
palmar
Divisão do Esqueleto

Apendicular
ossos dos membros anteriores (torácico)
ossos dos membros posteriores (pélvico)

Axial
Visceral
ossos do crânio
ossos peniano (cão)
vértebras
osso cardíaco (bovino)
costelas
Aparelho hióide
esterno

Aparece em animais velhos


devido a calcificação do
arcabouço cartilaginoso
das válvulas cardíacas
Histologia do osso

O osso é um tecido conjuntivo com células e fibras


incrustadas em uma substância mineralizada dura,
apropriada para funções de sustentação e proteção. Com
função de órgão, o osso proporciona sustentação interna
para o corpo inteiro, assim como locais de fixação para
os músculos e tendões necessários para os movimentos.
Os ossos protegem o cérebro e órgãos na cavidade
torácica e contém a medula óssea no interior de seu
espaço medular.
Em termos metabólicos, o osso tem a função de
proporcionar uma fonte de cálcio para a manutenção de
níveis sanguíneos apropriados desse mineral e de
diversos fatores de crescimento que desempenham um
papel na remodelagem.

Células do osso

Osteoblasto
Célula responsável pela formação ativa e pela
mineralização da matriz óssea;
Localizadas em superfícies ósseas onde o novo osso é
depositado;
Originam de células-tronco mesenquimatosas
pluripotentes
Osteócito
O osteócito é a principal célula no osso maduro e reside
em uma lacuna circundada por matriz intersticial
calcificada

Osteócito
manutenção do osso já formado, célula óssea.

Funções dos ossos


Sustentação do corpo;
Sistema de alavancas para músculos (inserção de
músculos)
Proteção de partes moles
ossos do crânio
caixa torácica
vértebras
Reserva de minerais (cálcio e fósforo)
Produção de células do sangue na medula óssea

A época em que a
Ossificação ossificação da matriz se
completa é variável para
cada espécie
Animais de grande porte: 5 anos;
Suínos: 3 anos;
Carnívoros: 1,5 anos.
Número de ossos
Equino 199 - 209
Bovino 203 - 205
Ovino 200 - 206
Suíno 272 - 279
Canino 302 - 305

Morfologia dos ossos


Ossos Longos

Comprimento maior que a largura e a espessura.


Alguns exemplos: Fêmur, tíbia, úmero, rádio, ulna …
Apresentam extremidades EPÍFISE (proximal e
distal) e uma porção intermediária, o corpo
DIÁFISE

EPÍFISE

DIÁFISE

EPÍFISE
Ossos Planos

Comprimento e largura equivalente.


Exemplo de alguns: parietal, frontal, nasal, escápula…

Escápula

Ossos Curtos

Comprimento equivalente nas três dimensões.


Exemplo: carpo e tarso
Ossos Inrregulares

Não apresenta forma geométrica definida.


Exemplo: vértebras, esfenoides, etmóide …

vértebra

Ossos Pneumáticas

Ossos com cavidades de volume variável revestido


de mucosa e contendo ar.
Exemplo: frontal, maxilar, esfenóide
Ossos Esplâncnico

Desenvolvem-se em órgãos moles, não se


articulam com os demais ossos.
Exemplo: osso do penis do cão, e osso cardíaco dos
bovino.

OSSOS
DA
CABEÇA
Ossos do crânio
É a porção mais caudal, é formada por ossos planos e
esses concorrem para a formação da cavidade craniana,
que vai proteger parte do sistema nervoso central do
encéfalo. Está dividido em porção basal e porção dorsal.

Porção Basal: Lembra a continuação da coluna


vertebral, estando formado pelos ossos:
1 - occipital
1 - esfenóide
1 - etmóide
2 - temporais
Porção Dorsal: forma o teto e parte das paredes
laterais da cavidade craniana, compreendendo os ossos:
2 - parietais
1 - interparietal
2 - frontais
Osso Occipital
É o mais caudal dos ossos do crânio. Osso ímpar e
irregular.
Estabelece contato da cabeça com a coluna vertebral.

Acidente ósseos:
Côndilos do occipital: se articulam com o atlas (1°
vértebra cervical).
Forame magnum: localizado entre os côndilos, serve
de entrada para a medula espinhal.
Acidente ósseos:
Processos paracondilar (jugulares): projeções
pares localizados próximo aos côndilos, servem
para fixação de músculos.
Crista nucal: se estendem lateralmente para cada
lado, a partir da protuberância.

Ruminantes: não possui crista nucal no local uma


linha nucal
Esfenóide
Tem o formato semelhante a uma borboleta.

Parietais e Interparietal
Osso par e plano;
Situado dorso caudalmente;
Rostralmente ao occipital.
Frontal
Osso par, plano e pneumático;
Seio frontal;
Situado na parte dorsal da cabeça, rostralmente aos
parietais.

Acidente Anatômico:

Processo Zigomático do frontal: Projeção latero


ventral que delimita a órbita (atrofiado em suínos
e carnívoros).
Processos cornuais: apenas em ruminantes
Forame supraorbitário:(duplo nos ruminantes e
ausente nos carnívoros).
Nasais

Articulam-se com os ossos incisivos, maxilar, lacrimal


e frontal. Possui um contorno triangular alongado,
com a extremidade caudal alargada e a extremidade
rostral pontiaguda. Situado na parte dorsal da cabeça,
mais rostralmente.
Rostral
Exclusivo dos suínos;
Rostralmente ao nasal;
Esqueleto visceral.

Incisivos
São os ossos mais rostrais da face, se articulam com
os ossos nasais, maxilares e vômer.
Alvéolos dentários (ausentes nos ruminantes).
Temporal
Localizado de cada lado da cavidade craniana. (
ventralmente ao parietal e rostralmente ao occipital)

Acidentes Anatômicos
Processo zigomático do temporal;
Região articular:
Tubérculo articular;
Fossa mandibular;
Processo retroarticular.

Meato acústico externo;


Processo mastóide;
Meato acústico interno.
Lacrimal
Estão localizados na porção rostral da órbita e se
estendem rostralmente sobre a face até o maxilar.
Articulam-se com ossos frontal e nasal dorsalmente e
com o zigomático e maxilar ventralmente.
Zigomático

Articulam-se com os ossos lacrimal dorsalmente, com


o maxilares rostral e ventralmente, e com o temporal
caudalmente.
Pneumático somente em equinos

Acidentes Anatômicos
Crista facial;
Processo temporal.
Maxilar
Situam-se na porção lateral da face e se articulam com
quase todos os ossos da face, bem como os temporais e
frontais.
Acidentes Anatômicos:
Crista facial:
Forame infraorbitário;
Forame maxilar: que é inicio do canal
infraorbitário
Canal infraorbitário;
Canal alveolar;
Alvéolos dentários.
Ruminantes não apresenta crista facial,
apresentando no seu lugar a tuberosidade facial.
Caninos: Não apresenta crista nem tuberosidade
facial
Mandíbula
Maior osso da cabeça;
Subdividida em um corpo e um par de ramos.

Corpo da Mandíbula
Parte horizontal;
Subdividido em:
Parte incisiva (alvéolos);
Parte molar (alvéolos);
Espaço mandibular;
Forame mental ou mentoniano

Canal mandibular
Ramos da Mandíbula

Região articular:
Fossa massetérica
Processo coronóide;
(lateralmente);
Incisura mandibular;
Processo condilar.
Fossa pterigóidea (medialmente);
Forame mandibular;
Canal mandibular ;
Canal alveolar.
Hióide

Conhecido vulgarmente por osso da língua.


Situado entre os ramos da mandíbula caudalmente.
É constituído por diversas peças ósseas que se
articulam entre si.
Vômer
Está localizado na cavidade nasal, fixado dorsalmente
na sutura palatina média. É constituído por uma
lâmina que forma rostralmente uma canaleta onde se
encaixa a cartilagem do septo nasal.

Pterigóide
É o menor osso da face. São lâminas ósseas
encurvadas que articulam-se com os ossos palatino,
esfenóide e vômer.

Palatino
Estão situados em ambos os lados das coanas e
formam a porção caudal do palato duro.Apresentam
duas lâminas: horizontal e perpendicular.
OSSOS DA
COLUNA
VERTEBRAL
Fórmula Vertebral

Região Cervical
Apresenta 7 vértebras em todas as espécies
domésticas.
1° e 2° são modificadas devido à função especial de
sustentar e movimentar a cabeça;
As características desta região são:
CORPO
ARCO
CABEÇA ARTICULAR DESENVOLVIDOS
Região Cervical - Atlas

1ª vértebra cervical.
Articula-se cranialmente com o occipital e
caudalmente com o axis.
Região Cervical - Atlas

Forame alar (AUSENTE NOS CARNÍVOROS);


Forame transverso (AUSENTE NOS RUMINANTES).

Região Cervical - Axis


Região Cervical - Atlas e Áxis

Região Cervical - Atlas e Áxis


Região Cervical - c3 -c7
Região Torácica
Processo espinhoso bem desenvolvidos
Características principais: os processos transversos
são curtos e apresentam fóveas articulares para
articulação com o tubérculo da costela. O corpo da
vértebra possui uma fóvea costal cranial e outra
caudal onde se articula a cabeça da costela.

Região Lombar
Região Lombar - lombares de bovino

Região Sacral
Fusão das vértebras
Em todas as espécies, as vértebras sacrais fundem-se
para formar um único osso, o sacro.No bovino, os
processos espinhosos são fusionados, formando a
crista sacral mediana.
Processos espinhosos não são fusionados em equinos
e as partes laterais são formadas pela união dos
processos transversos.

Região Caudal
Tamanho reduzido;
A 1° e a 2° podem estar fusionadas ao sacro.
Somente as 4-5 primeiras são vértebras típicas;
Últimas bastões ósseos;
COSTELAS

Costelas
Ossos alongados e curvados;
Dispostas aos pares;
N° de pares = n° de vértebras torácicas;
Cada costela se articula na região dorsal com duas
vértebras e se continua na região inferior com as
cartilagens costais.
Divididas em três grupos:

Costelas Esternais ou Verdadeiras: São aquelas que


por sua extremidade ventral vão se articular com o
osso esterno. Geralmente os primeiros pares.

Costelas Asternais ou Falsas: São aquelas que por


sua extremidade ventral são articuladas entre si,
por meio das cartilagens costais. Constitui o arco
costal.

Costelas Flutuantes: São aquelas que por sua


extremidade ventral terminam livremente, não
aderida a uma cartilagem adjacente.

Costelas Esternais ou Costelas Esternais ou Falsas


Verdadeiras Equino: 10
Equino: 8 Ruminantes: 5
Ruminantes: 8 Suíno: 7
Suíno: 7 Carnívoros: 4
Carnívoros: 9

Costelas Flutuantes
Última dos carnívoros.
A cabeça da costela articula-se no espaço formado
pelo encontro das fóveas costais caudais e craniais de
vértebras consecutivas. O tubérculo da costela
articula-se com o processo transverso da vértebra
subsequentes.
Esterno

É um osso segmentário situado na linha média que


forma o assoalho da cavidade torácica e articula-se
lateralmente com as cartilagens das costelas esternais.
Achatado latero lateralmente nos equinos crista
do esterno;
Achatado dorsoventralmente nos ruminantes e
suínos;
Cilíndrico nos carnívoros.
Cartilagem do manúbrio (ausente nos ruminantes):
cranialmente;

Cartilagem xifóide: caudalmente.


Esternebras: Número varia nas espécies
Equino: 7;
Ruminantes: 7;
Suínos: 6;
Carnívoros: 8;
Unidas por cartilagens interesternebrais.
Equino (vista lateral) foto didática
ESQUELETO
APENDICULAR

Membro Torácico

Os animais domésticos não possuem clavícula,


com exceção dos felinos que apresentam um
vestígio (frequentemente visível ao Rx). Os
membros torácicos se articulam com o tronco por
meio de músculos, tipo de articulação chamada
de sinsarcose.
O membro torácico é composto pelos seguintes
ossos: escápula, úmero, rádio, ulna, carpo,
metacarpo, falanges e sesamóides.
Suporta a maior parte do peso corporal, quando em
repouso;

Amortece impactos
(ao aterrissar de um salto).
Escápula
Osso plano e triangular, situado lateralmente na
porção cranial da parede torácica.
A face lateral acha-se dividida em duas fossas pela
espinha da escápula. Esta espinha apresenta uma
proeminência central denominada tuberosidade da
espinha.

Fossa supra espinhosa esta cranialmente a espinha


Fossa infra espinhosa esta caudalmente ( maior )
Acrômio apenas em ruminantes e carnívoros
Face medial apresenta a fossa subescapular;
Escápula - Particularidade de espécies
Ruminantes
A tuberosidade da espinha não é distinta;
Não apresenta incisura glenóide;
O processo coracoide é curto e arredondado;

Suínos
A tuberosidade da espinha é grande
Não tem incisura glenóide, nem processo coracóide
Acrômio rudimentar

Canino
Não apresenta tuberosidade da espinha e incisura
glenóide
A cartilagem de complementação não é tão desenvolvida
como nos demais, é uma faixa estreita
Úmero

Osso longo que se articula com a escápula


proximalmente e se articula com o rádio e ulna
distalmente

Compõe-se de um corpo (diáfise) e duas extremidades


(epífises)

Epífise

Diáfise

Epífise
Diáfise: Cilíndrica e Retorcida

Diáfise
Lateralmente:
Crista do úmero;
Tuberosidade deltóide.
Tuberosidade redonda maior (ausente nos
suínos).
Epífise Proximal

Cabeça do úmero: caudal;


Colo do úmero;
Tubérculo maior: lateral;
Tubérculo menor: medial;
Tubérculo intermediário (só nos equinos).
Epífise Proximal - Diferença

Bovino - vista cranial


Epífise Distal

Côndilos (lateral e medial);


Epicôndilos (lateral e medial);
Fossa radial: cranial;
Fossa do olécrano: caudal e + profunda.

Carnívoros: forame supratroclear comunicação das


fossas radial e do olécrano.
Úmero
Rádio e Ulna
Articula - se

RÁDIO
É o mais longo dos dois antebraços no equino.
Articula-se proximamente com o úmero, distalmente
com o carpo e caudalmente com a ulna.

ULNA
É um osso longo reduzido, situado caudalmente ao
rádio, com o qual está parcialmente fusionado no
adulto, articulando- se também com o úmero.
Diferenças em Espécies
Ruminantes:
O rádio é menor que a ulna;
A tuberosidade do rádio está representada por uma área
rugosa;

Suínos:
O rádio é menor que a ulna;
A ulna também se articula com os ossos do carpo

Cão:
Única espécie que faz uma pequena movimentação da
ulna e rádio.
O rádio e ulna articulam-se em cada extremidade
(proximal e distal), permitindo o movimento entre os
dois ossos. Tanto o rádio como a ulna apresentam
processo estilóide.
LEMBRETE:
RÁDIO E TÍBIA
SÃO MEDIAIS,
ULNA E FÍBULA
SÃO LATERAIS.
Rádio e Ulna

Carpo
Formado por uma série de ossos curtos dispostos
em 2 fileiras, uma proximal e outra distal.

FILEIRA PROXIMAL - sentido médio lateral


Composta por 4 ossos:
Carpo Radial;
Carpo Intermédio;
Carpo Ulnar;
Carpo Acessório.
FILEIRA DISTAL
1° carpiano (pequeno,inconstante, fusionado ao
2°);
2° carpiano (mais medial);
3° carpiano (maior);
4° carpiano (mais lateral).

Ruminantes:
1° carpiano ausente;
2° fusionado ao 3°;

Suínos:
1° carpiano presente e não
fusionado ao 2°;

Carnívoros:
carpo radial fusionado ao carpo
intermédio;
1° carpiano presente e não
fusionado ao 2°.
Metacarpo
Número varia de espécie para espécie, de acordo
com o número de dígitos

Equinos:
1 grande
metacarpo (3°);
2 pequenos
metacarpos
(2°e 4°).

Ruminantes:
2 grandes
metacarpos
fusionados ( 3° e 4°);
1 pequeno
metacarpo (5°).
Suínos:
2 grandes metacarpos (3° e 4°);
2 pequenos metacarpos (2° e 5°).

Carnívoros:
4 grandes metacarpos (2°, 3°, 4° e 5°);
1 pequeno metacarpo (1°).
Dígitos
Número varia de espécie para espécie
Equino 1 dígito (3°)
Formado por:
3 falanges: proximal, média e distal;
3 ossos sesamóides: 2 proximais e 1 distal.
Ruminantes 2 dígito (3° e o 4°)
Cada um com 3 sesamóide ( 2 proximais e 1 distal)

Suínos 4 dígitos dois maiores (3° e o 4°) e dois menores (2°


e o 5°)
Os maiores tem 3 sesamóides (proximal e distal) e os
menores somente sesamóides proximais
Caninos 5 dígitos com 3 falanges cada, com exceção do
primeiro que tem duas.
9 sesamóides em cada dígito

Membro Posterior ou Pélvico

Responsável pela maior parte do impulso no


momento da locomoção.

O membro pélvico é constituído dos seguintes ossos:


coxal ou ilíaco, fêmur, tíbia, fíbula, patela, tarso,
metatarso, falanges e sesamóides.
Coxal - Ílio
É o maior osso plano do esqueleto

Coxal - Ísquio

Formato aproximadamente quadrangular


Coxal - Púbis
Cranialmente ao ísquio e ventralmente ao ílio
Coxal - Diferenças em Espécies

Ruminantes:
Tuberosidade isquiática grande e trifacetada,
apresentando tuberosidades dorsais, ventrais e
laterais.

Suínos:
A linha glútea é bem pronunciada;
O ílio e ísquio estão quase em linha ( mesmo plano)
um com o outro;
A eminência iliopúbica é proeminente.

Canino:
As incisuras isquiáticas maior e menor são muito
rasas.

tou
, pois es
rto zer
a i dar ce ado a fa se
V rmin o
onh
dete e esse s e!
qu dad
com ne reali
tor
Fêmur
Osso longo - Posicionado obliquamente - Diáfise

Osso longo - Posicionado obliquamente - Epífise


Proximal
Osso longo - Posicionado obliquamente - Epífise
Distal
Patela
É classificada como um osso curto e representa o
maior osso sesamóide do corpo
Encontra-se no tendão do músculo quadríceps
articulando-se com
a tróclea do fêmur.

Apresenta uma base proximal que serve como


superfície de inserção muscular, e um ápice distal
onde se insere o ligamento patelar.

A sua face articular está voltada para a tróclea do


fêmur, enquanto a sua face cranial é livre e
subcutânea.
Tíbia
A tíbia caracteriza-se pela sua aparência
trifacetada e, portanto, possui faces lateral,
medial e caudal.
Fíbula
Osso longo - lateralmente à tíbia
Tíbia e Fíbula
Diferença entre espécies

Ruminantes:
Fíbula atrofiada e fusionada à tíbia

Suínos e caninos:
A fíbula tem comprimento semelhante à tíbia. A
extremidade distal da fíbula forma o maléolo lateral

Tarso
Compõe-se de 6 ou 7 ossos.
O osso tarso - tibial articula-se com a tíbia através da
tróclea;
O osso tarso - fibular (calcâneo) é o maior dos ossos do
tarso e sua extremidade livre forma a tuberosidade
calcânea (tuberosidade calcânea), onde se insere o
tendão calcanear comum (de aquiles)
Fileira Proximal
Tarso Tibial ( talus ou astrágalo): medial, de formato
hemisférico
Tarso Fibular (calcâneo):mais lateral, de formato
alongado

Fileira Distal
1° tarsiano fusionado ao 2°, formando um osso único;
3° tarsiano (formato semelhante a um leque);
4° tarsiano ( retangular e mais lateral)

Central do Tarso
Situado entre a fileira proximal e a distal (entre tarso
tibial e o 3° tarsiano)

Metatarso
Semelhante ao metacarpo
Mais longo ( cerca de 5 cm)
É semelhante ao metacarpo porém
num mesmo animal são maiores e, o
corpo do grande metatarsiano
apresenta o contorno circular.
Nos ruminantes na face médio- plantar
da extremidade proximal, localiza-se
um pequeno metatarsiano (vestígio do
segundo dedo)
Os suínos e caninos são semelhantes ao
membro torácico.
Dígitos
Semelhante aos membro torácico

Semelhantes aos membro torácico;


Falanges um pouco menores e mais estreitas;
Face solar com contorno mais oval.

Tipos de Apoio
Plantígrado: apóia todo o pé ao solo;
Digitígrado: apóia somente o dígito ao solo;
Ungulado: apóia somente a falange distal ao solo.
Caros Colegas
É com imensa gratidão e satisfação que chegamos ao
final desta apostila de Medicina Veterinária da
Osteologia. Ao longo dessas páginas, empenhamos
nossos esforços para oferecer a vocês um material
abrangente e esclarecedor, destinado a enriquecer
seus conhecimentos e aprimorar suas habilidades
nesse campo tão vital.
A jornada para criar esta apostila foi movida por uma
paixão compartilhada pela medicina veterinária e pelo
bem-estar dos nossos amigos de quatro patas.
Reconhecemos a importância do acesso a informações
de qualidade para todos aqueles que buscam aprender
e crescer no universo da saúde animal.
Lembramos também que esta apostila não seria
possível sem você, querido leitor. Seu desejo de
aprender e se aprimorar é o motor que impulsiona
nossa dedicação em oferecer materiais educativos de
qualidade. Esperamos sinceramente que esta apostila
tenha atendido às suas expectativas e que ela possa
acompanhá-lo em sua jornada profissional, seja como
estudante, graduado ou entusiasta da medicina
veterinária.
À medida que fechamos este capítulo, mantemos
nossos corações abertos para o feedback e
aprimoramentos futuros.
Atenciosamente
Vani Quintanilha

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