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ANATOMIA HUMANA I

OSSOS DO TÓRAX E COLUNA VERTEBRAL

DOCENTE: ATIJA DE FÁTIMA ABACAR SALIMO,MBBS


Sumário

1. Ossos da coluna vertebral


1. Introdução
2. Vertebras cervicais
2. Objectivos
3. Vertebras torácicas
3. Limites
4. Vertebras lombares
4. Ossos do tórax propriamente dito
5. Vertebras sacrais
5. Esterno
6. Vertebras coccígeas
6. Costelas
7. Canal vertebral
7. Classificação
8. Disco intervertebral
8. Malformações torácicas
9. Curvaturas da coluna vertebral
Objectivos

 O estudante ao final desta aula devera ser capaz de:

 Descrever os componentes ósseos da caixa torácica,

 Descrever a coluna vertebral e suas particularidades, tendo em conta as


características únicas das vertebras pertencentes em cada grupo.

 Conhecer a função da coluna vertebral.

 Identificar os grupos nominais de articulações da coluna e tórax

 Identificar os ligamentos intrínsecos que dão estabilidade a cabeça e a coluna.


INTRODUÇÃO

TÓRAX

 É uma caixa osteocartilaginosa que contém os principais órgãos da respiração e


circulação e cobre parte dos órgãos abdominais.

 No interior da cavidade torácica estão órgãos como o coração e os pulmões


embora existam vários órgãos que sendo abdominais têm uma projecção torácica
(ex.: fígado e baço). É comum que um traumatismo torácico leve não a uma
contusão pulmonar, mas a uma contusão ou laceração hepática ou do baço.
limites

 ABERTURA SUPERIOR (inlet torácico) – delimitada pelo corpo da 1ª vértebra

torácica e pelas primeiras costelas unidas pelas suas cartilagens costais ao

manúbrio. O limite superior será a incisura jugular do esterno, a superfície superior

da 1ª costela e o bordo superior da 1ª vértebra torácica.

 ABERTURA INFERIOR (outlet torácico) – limitado pelo corpo da 12ª vértebra

torácica e pelas 11ª e 12ª costelas e por estas estruturas cartilagíneas que compõem

a 7ª até à 10ª costelas torácicas que formam o ângulo infraesternal que varia de

pessoa para pessoa. A abertura inferior está delimitada pelo diafragma.


Limites (CONT.)

 FACE DORSAL – é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das

doze costelas.

 FACE VENTRAL – é constituída pelo esterno e cartilagens costais.

 FACE LATERAL – são compostas pelas costelas e separadas umas das outras

pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas

intercostais.
Esterno
É um osso plano impar, em forma de punhal.

 Está situado na porção anterior do tórax.

 O esterno articula-se com as clavículas e as cartilagens


das sete primeiras costelas.

 É um importante osso hematopoético.

 Dividido nas seguintes partes:


 Manúbrio do esterno,

 Corpo,

 Apêndice xifoide.
Manúbrio

 LIMITES

 Superior: Incisura jugular

 Lateral: Incisura clavicular direita e esquerda, que por sua vez articulam-se
com as clavículas;

 Incisura costal para a 1ª cartilagem costal e ½ para a 2ª.

 Inferior: angulo do esterno, articula-se com o corpo do manúbrio

 Incisura costal de ½ da 2ª costela


CORPO

 LIMITES

 Face Externa: Anterior ou peitoral (plana)

 Face Interna: Posterior ou pleural (côncava)

 Superior: angula esternal que se articula com o manúbrio

 Lateral: incisuras costais para articulação com as costelas (1/2 da 2ª costela, a


3ª, 4ª , 5ª, 6ª e ½ da 7ª costela)

 Inferior: processo xifoide.


Apêndice xifoide

 Sua estrutura varia dependendo do tipo constitucional e do tipo de tórax.

 É fino e alongado.

 É a menor das três porções.

 Pode por vezes conter um forame do processo xifoide


Costelas

 São 12 costelas de cada lado.

 São ossos planos que se articulam por detrás com as vértebras torácicas.

 São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vertebras torácicas ao


esterno.

 Está dividida nas seguintes partes:

 Parte anterior – cartilagem costal;

 Parte posterior – osso costal.

O osso costal é um osso plano que tem 3 partes – cabeça, colo e corpo.
CLASSIFICAÇÃO

 As costelas estão divididas em 3 grupos:

 Costelas verdadeiras – são as 7 primeiras que articulam-se com o


esterno através das suas cartilagens costais;

 Costelas falsas – 8a, 9a e 10, que por suas vez articulam-se com a
cartilagem precedente;

 Costelas flutuantes – 11 e 12, que são livres nos seus extremos.


1ª Costela

 Face Superior:

 Sulco Ventral - passagem da veia subclávia;

 Tubérculo escaleno – inserção do músculo escaleno


anterior;

 Sulco dorsal – passagem da artéria subclávia;

 Tubérculo do musculo escaleno medio.


2ª a 12ª Costelas

 Extremidade Posterior

 Cabeça da Costela - Parte da costela que articula-se com a coluna vertebral


(vértebras torácicas)

 Fóvea da Cabeça da Costela

 Colo da Costela - Porção achatada que se estende lateralmente à cabeça

 Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior da junção do colo com o corpo

 Fóvea do Tubérculo da Costela

 Ângulo Costal
Corpo (Diáfise)

 Apresenta uma face externa, uma interna, uma borda

superior e uma inferior.

 Clinicamente a borda inferior, pode-se notar um sulco

costal, que por sua vez contem o pacote

vasculonervoso:

 2 Veias

 1 Artéria
Importância clinica

 Tórax instável

 Causas: Traumatismo torácico

 Sintomas: Fractura de 2 ou mais costelas seguidas,


causando uma respiração paradoxal, que pode levar a
uma hipoxia grave, culminando em insuficiência
respiratória e choque circulatório.
Importância clinica (CONT.)
Malformações torácicas

 PECTUS ESCAVATUM - que representa o tórax arqueado. Isto acontece porque existem duas placas,
uma de cada lado, na extremidade anterior das costelas, que frequentemente sofrem distúrbios no
desenvolvimento e na ossificação que vão fazer com que ocorram estas anomalias.

 PECTUS CARINATO - quando há uma má fusão destes dois segmentos pode surgir um tórax em forma
que de pombo, em que o esterno é muito saliente.

 Ambas são anomalias que podem ocorrer durante o desenvolvimento e que muitas vezes não trazem
qualquer tradução física.
Malformações torácicas (CONT.)
Malformações Torácicas (CONT.)

 O indivíduo vive perfeitamente e não tem qualquer problema em termos de


dinâmica respiratória.

 Outra malformação que também pode ocorrer no tórax é a existência de costelas


cervicais e também costelas lombares. Quando esta situação ocorre, uma costela
cervical pode comprimir estruturas vasculares e nervosas, nomeadamente o plexo
braquial, seus ramos e vasos tais como a artéria e veia subclávia, trazendo
manifestações neurológicas e vasculares a nível do membro superior.
Malformações torácicas (CONT.)
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL
Coluna Vertebral

 Pode também ser chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve

 Ela é responsável por 2/5 do peso corporal e é composta por tecido conjunctivo e por uma série de
ossos, chamados vértebras.

 Estas estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo de coluna vertebral.

 Esqueleto Axial - é composto por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, cabeça, esterno e costelas.

 LIMITES:

 Superiormente – articula-se com o osso occipital (crânio);

 Inferiormente – articula-se com o osso do quadril (ilíaco).


Funções
 Sustentação.

 Protecção ou defesa da medula espinal que está situada no


interior do canal vertebral.

 Participa nos movimentos da cabeça e do tronco.

 Exerce um papel importante na postura e locomoção;

 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os


músculos do dorso;

 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para


frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.
Regiões

 Região cervical: 7 vértebras

 Região torácica: 12 vértebras

 Região Lombar: 5 vértebras

 Região Sacral: 5 vértebras

 Região Coccígea: 1-5 vértebras

Aproximadamente constituída 33-34 vértebras


Características

 Corpo vertebral – situado por frente que realiza a função de sustentação.

 Arco vertebral – situado por detrás e que se une ao corpo através dos pedículos
vertebrais, tendo como função a de protecção.

 Buracos ou canais vertebrais - situado posteriormente ao corpo e limitado lateral


e posteriormente pelo arco ósseo, tendo como função protectora.

 Lâminas – são duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo
espinhoso ao processo transverso, tendo como função a de protecção.
Características (CONT.)

 Pedículos – são partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo
vertebral, tendo como função a de protecção.

 Apófises ou processos – situados na linha media encontramos os processos


espinhosos

 Nos lados os processos transversos, para cima e para baixo os processos


articulares, estes últimos cumprem a função a de movimento.
Características (CONT.)
Vértebras cervicais.

 Possuem um corpo pequeno, ovalado em


sentido transversal, suporta uma menor carga
funcional.

 O buraco vertebral tem forma triangular.

 Processo espinhoso bifurcado no vértice


excepto na 6 e 7 vértebras cervicais.

 Processos articulares se dispõem em um


plano vertical.
I Vértebra Cervical- Atlas

 Esta vértebra não tem corpo, nem processos espinhosos, apresenta duas massas
laterais ou asas que se unem entre si mediante os arcos vertebrais anterior e
posterior.

 Esta vértebra apresenta outras estruturas:

 Arco Anterior - forma cerca de 1/5 do anel;

 Tubérculo Anterior;

 Fóvea Dental - articula-se com o Dente do áxis (processo odontoide);

 Arco Posterior - forma cerca de 2/5 do anel;


I Vértebra Cervical- Atlas (CONT.)

 Tubérculo Posterior;

 Massas Laterais - partes mais volumosas e sólidas do atlas e suportam o peso

da cabeça;

 Face Articular Superior - articula-se com os côndilos do occipital;

 Face Articular Inferior - articula-se com os processos articulares superiores

da 2ª vértebra cervical (Áxis);

 Processos Transversos - encontram-se os forames transversos.


I Vértebra Cervical- Atlas (CONT.)
I Vértebra Cervical -Atlas (CONT.)
I Vértebra Cervical -Atlas (CONT.)
II Vértebra Cervical -Áxis
 Apresenta um corpo vertebral na sua parte superior

 Dente da áxis ou processo odontoide, localiza-se superiormente e articula-se com o arco anterior do
Atlas.
II Vértebra Cervical -Áxis (CONT.)
Vértebras Torácicas

 O corpo destas vértebras é mais grande porque suportam maior carga funcional.

 O buraco ou forame vertebral é redondo.

 Os processos espinhosos são alargados e inclinados dirigidos para baixo.

 Processos transversos estão dirigidos lateralmente.

 Vértebras torácicas se articulam com as costelas através de faces articulares


chamadas fossetas costais
Vértebras Torácicas (CONT.)
Vértebras Torácicas (CONT.)
12ª Vértebra Torácica
 Única vértebra torácica com os processos articulares inferiores lateralizados.
Vértebras Lombares

 O corpo destas vértebras é muito volumoso e


desenvolvida pois suportam maior carga
funcional.

 Seu forame vertebral tem forma triangular, o


processo espinhoso tem a forma
quadrangular.

 Seus processos transversos são largos e


delgados e recebem o nome de processos
costiformes que são rudimentos de costelas.
Vértebras Lombares (CONT.)
importância clinica

Fracturas das vertebras

 Causas: traumáticas em osso normal (por


compressão, queda e acidentes de viação) ou
patológicas em osso osteoporótico

 Sintomas: dor intensa que irradia para os locais mais


próximos
importância clinica (CONT.)
Vértebra Sacral ou osso sacro

 Base

 Vértice

 4 FACES
 Anterior - convexa

 Posterior –
concava

 2 Laterias
Vértebras coccígeas

 Estão fundidas formando um osso único

 Das 5 vértebras, a primeira apresenta 2


cornos que se articulam com os cornos do
sacro.
CANAL VERTEBRAL

 O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral.

 Porção cervical e lombar - é grande e triangular nestas regiões pois, possuem


maior mobilidade;

 Porção torácica - é pequeno e redondo nestas regiões pois, possuem muita


mobilidade
CANAL VERTEBRAL (CONT.)
DISCO INTERVERTEBRAL

 Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos
intervertebrais.

 ANEL FIBROSO – constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso;

 NÚCLEO PULPOSO – uma substância interna, elástica e macia.

 Os discos formam fortes articulações e permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os
impactos.
importância clinica

Hérnia discal

 Definição: Caracterizado pela saída da porção liquida do disco


intervertebral para o exterior, causando uma compressão da raiz
dorsal nervosa.

 Causas: factores genéticos, traumáticos

 Sintomas: varia de acordo com a sua localização,


maioritariamente dor intensa
Curvaturas da coluna

 É vertical, não rectilínea e apresenta curvaturas em plano


sagital consideradas fisiológicas, denominadas:

 Cifose – tem convexidade dirigida para trás e


encontramos cifoses nos segmentos torácicos e sacro

 Lordose – tem a convexidade dirigida para frente,


sendo encontrada na região cervical e lombar.
Curvaturas da coluna (CONT.)
importância clinica

 Hipercifose – curvatura acentuada localizada na região dorsal e


pélvica

 Hiperlordose – curvatura acentuada na região cervical e lombar

 Escoliose – em alguns casos aparece uma curvatura patológica


caracterizada por uma curvatura com a convexidade dirigida no
sentido lateral.
ARTICULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
E TÓRAX
Sumário

1. Articulações vertebrais 1. Articulações do tórax

2. Articulações dos corpos vertebrais 2. Articulações costovertebrais

3. Articulações entre os corpos 3. Articulações costotransversais


vertebrais
4. Articulações esternocostais
4. Articulações entre os arcos vertebrais

5. Articulações entre a coluna e a


cabeça
Articulações vertebrais

 Existem dois tipos

 As articulações da coluna entre suas partes:

 ENTRE OS CORPOS VERTEBRAIS

 ENTRE OS ARCOS

 ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSOS

 ENTRE OS PROCESSOS TRANVERSOS

 ENTRE OS PROCESOS ARTICULARES


ARTICULAÇÕES DOS CORPOS
VERTEBRAIS
 Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior
e pelos discos intervertebrais.

 Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe de fibras


longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras
do áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial
anterior.

 Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal vertebral, nas faces


posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente
com a membrana tectória.
ARTICULAÇÕES DOS CORPOS
VERTEBRAIS (CONT.)
Entre os corpos vertebrais

 O meio de união entre os corpos vertebrais é a


cartilagem ou disco intervertebral.

 Classificação:
 Articulação cartilaginosa de tipo sínfises .
ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS

 Cápsulas Articulares - são finas e frouxas e inseridas


nas facetas articulares dos processos articulares
adjacentes.

 Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as


lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral de
áxis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui
certa elasticidade que serve para preservar a postura
vertical.
ARTICULAÇÕES DOS ARCOS
VERTEBRAIS (CONT.)
 Ligamento Nucal - é uma membrana fibrosa que
estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª
vértebra cervical (C7).

 Ligamento Supraespinhal - corda fibrosa e


resistente que une os ápices dos processos espinhosos
a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É
considerado uma continuação do ligamento nucal.

 Ligamentos Interespinhais - finos e quase


membranáceos, unem os processos espinhosos
adjacentes.
Articulações entre a coluna vertebral e o crânio

 Articulação atlantoccipital

 Articulação atlantoaxil media

 Articulação atlantoaxil lateral


Articulações Atlantoccipitais (C0 - C1)

 Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:

 Cápsulas Articulares - circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares


das massas laterais do atlas.

 Membrana atlantoccipital anterior - larga e de fibras densamente entrelaçadas


une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do
atlas.
Articulações Atlantoccipitais (C0 - C1)
Articulações Atlantoccipitais (C0 - C1)

 Membrana atlantoccipital posterior - é ampla e fina e está fixada na margem


posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas.

 Ligamentos atlantoccipital laterais - são porções espessadas das cápsulas


articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos
superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na
base do processo transverso do atlas.
Articulação atlantoaxil media

 Ossos que participam são o atlas e o áxis,


através do processo odontoide do áxis e
fosseta odontoide do atlas.

 Ligamentos: Transverso, cruciforme, apical,


alares.

 Movimento eixo vertical e rotação (negação)


Articulações AtlantoAxiais (C1 - C2)

 A articulação do atlas com o áxis compreende


as seguintes estruturas:

 Cápsulas Articulares - são delgadas e


frouxas e unem as margens das massas laterais
do atlas às da face articular posterior do áxis.

 Ligamento Atlantoaxial Anterior - é uma


membrana resistente, fixada na margem
inferior do arco posterior do atlas e à face
ventral do corpo do áxis.
Articulações AtlantoAxiais (C1 - C2)

 Ligamento Atlantoaxial Posterior - é uma membrana fina e larga


inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior
das lâminas do áxis.

 Ligamento Transverso do Atlas - é uma faixa espessa, resistente e


arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se
na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O
ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais
superior e inferior formam o ligamento cruciforme.
Articulações AtlantoAxiais (C1 - C2)
Articulações do Tórax
ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS

ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS.
ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS

 Essas articulações são divididas em


duas partes:

 Articulação da cabeça da costela com


o corpo vertebral;

 Articulação costotransversal, onde o


colo da costela articula com o
processo transverso das vértebras
torácicas.
ARTICULAÇÃO COSTOTRANSVERSAL

 É a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o


processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas
seguintes estruturas:

 Cápsula Articular - é fina e inserida na circunferência articular com


um revestimento sinovial.

 Ligamento Costotransversal Superior - insere-se na borda superior


do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima.
Ligamentos CostotransversAis
 Ligamento Costotransversal Posterior - são fibras que
se inserem no colo da costela e na base do processo
transverso e borda lateral do processo articular da
vértebra acima.

 Ligamento do Colo da Costela - são curtas e resistentes


fibras que unem o dorso do colo da costela com o
processo transverso adjacente.

 Ligamento do Tubérculo da Costela - é um fascículo


curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do
processo transverso para a porção não articular do
tubérculo da costela.
Articulações Esternocostais

 As articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são


articulações planas, com excessão da primeira que é uma sincondrose. Os
elementos de conexão são:

 Cápsula Articular - são fibras muito finas que circundam as articulações das
cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno.

 Ligamento Esternocostal Radiado - feixes finos e radiados que se irradiam


adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das
costelas verdadeiras.
Articulações Esternocostais (CONT.)

 Ligamento Esternocostal Intra-articular - constante


apenas na segunda costela. Estende-se a partir da
cartilagem da costela até a fibra cartilagem que une o
manúbrio ao corpo do esterno.

 Ligamento Costoxifoide - ligam as faces anterior e


posterior da sétima costela às mesmas no processo
xifoide.
 Articulações Intercondrais - articulações entre as
cartilagens costais.
Articulações Esternocostais (CONT.)

 Articulações Costocondrais - articulações entre as


costelas e as cartilagens costais.

 Articulações esternais:
 Manúbrio-esternal - entre o manúbrio e o corpo do
esterno, é geralmente uma sínfise.

 Xifoesternal - entre o processo xifoide e o corpo do


esterno, é geralmente uma sínfise.
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