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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO

ACIDENTES MORFOLÓGICOS DO ESQUELETO AXIAL,


(REGIÃO TORÁCICA)

GRUPO Nº 02

O DOCENTE

_______________________

CAXITO- 2022/2023
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO BENGO

ACIDENTES MORFOLÓGICOS DO ESQUELETO AXIAL, (REGIÃO


TORÁCICA)

GRUPO Nº 02

10ª CLASSE

SALA: 12

PERÍODO: MANHÃ

CURSO: ANÁLISES Clínicas

O DOCENTE

_______________________

CAXITO- 2022/2023
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 07

N/O NOMES COMPLETO CLASSIFICAÇÃO


1. Adilson David António
2. Armindo David Carlos
3. Alberto Bunga Panzo
4. Eva Sebastião Augusto
5. Joaquina Rosária Malite
6. Laurinda Van-Dúnem Miala
7.
1- INTRODUÇÃO

Este trabalho visa abordar sobre os acidentes morfológicos do esqueleto axial,


especificamente da região torácica.

Portanto, tendo em conta a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre este tema


que é muito importante na disciplina de Anatomia.

Procuramos trazer a tona de uma forma resumida um pouco daquilo que é o necessito
no estudo dos acidentes morfológicos do esqueleto axial, especificamente da região torácica,
onde desenvolvemos e ilustramos com algumas figuras para nos facilitar o entendimento do
assunto.

O esqueleto, em geral, apresenta função de sustentação do corpo juntamente com


articulações, tendões e músculos. Também protegem órgãos importantes como o cérebro e o
coração. O sistema ósseo é formado pelo esqueleto axial que compreende a cabeça, coluna
vertebral, costelas e esterno, e pelo esqueleto apendicular que engloba os membros torácicos e
os membros pélvicos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Acidentes Morfológicos

Acidentes anatômicos são marcas (proeminências, sulcos, fossas e outros) ósseas


deixadas por diferentes estruturas, como vasos, músculos, tendões e ligamentos, que estão em
contato com os ossos.

Principais acidentes Anatômicos

A lista de acidentes anatômicos existentes no nosso corpo é enorme. No entanto,


alguns deles são mais perceptíveis que outros.

Os acidentes anatômicos do quadril são constantes já que essa é uma região de


encontro do esqueleto apendicular com a cintura pélvica e outras partes do corpo.

Até a puberdade, algumas partes ósseas do quadril permanecem ligadas por


cartilagem, depois ocorre uma ossificação e o quadril passa a ter apenas um osso, que contém
partes com nomes diferentes.

No quadril completamente ossificado é possível ver a incisão de ossos como o


acetábulo, fossa articular e parte do púbis.

1. Temporal: fossa mandibular


2. Occipital: forame magno
3. Osso nasal
4. Osso lacrimal
5. Maxila: processo alveolar e dentes
6. Osso palatino: mandíbula
7. Suturas: coronal = parietal + frontal; lambdoide = parietal + occipital; escamosa =
parietal + temporal.
OSSO ESTERNO

O esterno é um osso plano localizado na face anterior do tórax. Encontra-se na linha


média do peito e tem uma forma “T”, com sua morfologia parecida com uma “gravata”.

Como parte da parede óssea torácica, o esterno ajuda a proteger as vísceras torácicas
internas – como o coração, os pulmões e o esôfago. Suas funções são proteger os órgãos
torácicos de trauma e também formam o anexo ósseo para vários músculos.

É também o centro em torno do qual as 10 costelas superiores ligam direta ou


indiretamente.

Como podemos verificar diante da figura acima apresentada, o esterno encontra-se


superficialmente na parede anterior do tórax e é facilmente palpável abaixo da pele na linha
média. O osso cobre e protege o coração e os grandes vasos em parte, bem como a traqueia e
o esôfago.

Divisões do osso esterno

A palavra esterno origina-se do


grego “Sternon“, que significa peito. É um
osso plano que se articula com a clavícula e
as cartilagens costais das 7 costelas
superiores (costelas verdadeiras), enquanto a
8ª, 9ª e 10ª costela (costelas falsas) são
indiretamente ligadas ao esterno através da
cartilagem costal das costelas acima.
O osso é dividido em três partes:

 O manubrio.
 O corpo do esterno (mesosterno).
 O processo xifóide (xiphisternum).

Manúbrio

Entretanto, o manúbrio é um grande osso de forma quadrangular que se encontra


acima do corpo do esterno. A borda inferior é mais estreita, é bastante áspera e articula-se
com o corpo com uma camada fina de cartilagem no meio. Na borda superior do osso está a
incisura jugular, fibras de ligamentos interclaviculares são anexadas aqui.

Como vimos, as incisuras claviculares para a articulação das clavículas são projetados
para cima e lateralmente em ambos os lados do entalhe jugular. As cartilagens costais da
primeira costela e parte da segunda costela também se articulam com o manúbrio e se
encaixam nas incisuras da borda lateral.

Nesta vertente, nas bordas laterais do manúbrio, há uma incisura, para articulação com
a cartilagem costal da 1ª costela e uma incisura para articulação com parte da cartilagem
costal da 2ªcostela.

Inferiormente, o manúbrio articula-se com o corpo do esterno, formando o ângulo


esternal ou ângulo de Louis. Isso pode ser sentido como uma crista transversal do osso na face
anterior do esterno. Ora, o ângulo esternal é comumente usado como uma ajuda para contar as
costelas, pois marca o nível da 2ª cartilagem costal.

Corpo

O corpo é plano e alongado, é a maior parte do esterno. Articula-se com o manúbrio


superiormente (articulação manúbrio-esternal) e o processo xifóide inferiormente (articulação
xifoesternal). As bordas laterais do corpo são marcadas por numerosas incisuras. Essas
incisuras articulam-se com as cartilagens costais das 3ª à 6ª costelas.
Processo Xifóide

Neste contesto, o processo xifóide é uma pequena projeção óssea que geralmente é
pontiaguda. Possui hemifacetas para parte da 7ª cartilagem costal em seu ângulo superolateral.
As fibras do músculo reto abdominal e aponeurose dos oblíquos internos e externos estão
ligadas à sua superfície anterior. A superfície posterior dá origem ao ligamento
esternopericárdico inferior.

É também o local de inserção de parte do diafragma torácico. O suprimento de sangue


para o esterno surge da artéria torácica interna.

Figura 1NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Figura 2SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Costelas
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semiarcos,
ligando as vértebras torácicas ao esterno.

As costelas são classificadas em:

 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno


 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-se indiretamente (cartilagens)
 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres

1ª Costela

Face Superior

 Sulco Ventral – passagem da veia subclávia


 Tubérculo Escaleno – inserção do músculo escaleno anterior
 Sulco Dorsal – passagem da artéria subclávia
 Tubérculo do Músculo Escaleno Médio

2ª a 12ª Costelas

Extremidade Posterior

 Cabeça da Costela – parte da costela que articula-se com a coluna vertebral (vértebras
torácicas)
 Fóvea da Cabeça da Costela
 Colo da Costela – porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
 Tubérculo da Costela – eminência na face posterior da junção do colo com o corpo
 Fóvea do Tubérculo da Costela
 Ângulo Costal

Corpo (Diáfise)

 Face Interna
 Face Externa
 Borda Superior
 Borda Inferior
  Sulco Costal (- 2 Veias  – 1 Artéria  – 1 Nervo Intercostal)

 COSTELA – VISTA POSTERIOR


Figura 3Figura -: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

PRIMEIRA COSTELA E COSTELA TÍPICA – VISTA SUPERIOR

Figura 4-: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Enfim, podemos assim dizer que as superfícies dos ossos possuem várias
características estruturais adaptadas a funções específicas. Estas características são
denominadas marcas ósseas (acidentes ósseos)
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o presente tema, foi possível entender o estudo dos acidentes morfológicos do
esqueleto axial, especificamente da região torácica. Portanto, as costelas são alongadas e
curvadas, seu corpo é mais arredondado do que achatado. As extremidades são articuladas às
vértebras torácicas e ao esterno. Possuem função de proteção de órgãos como coração e
pulmão e auxiliam no processo de respiração, juntamente com o diafragma.

O esterno é formado por três partes: cartilagem do manúbrio, corpo do esterno


(esternébras) e cartilagem xifóide. Auxiliam na proteção e sustentação de órgãos. Articula-se
lateralmente com as costelas do lado direito e esquerdo, formando a caixa torácica.

O osso (O.) é um tecido conjuntivo especializado, constituído de células e matriz


extracelular. A matriz é mineralizada com fosfato de cálcio (cristais de hidroxiapatita),
conferindo a ela uma textura rígida e servindo como um reservatório de cálcio.

Concluindo, os acidentes anatômicos ósseos são marcas, que podem ser classificadas
em proeminências, sulcos, fossas entre outras. Geralmente são marcas que foram deixadas por
estruturas, como; vasos, músculos, tendões e ligamentos, que estão constantemente em
contato com os ossos. A finalidade deste termo "acidente anatômico ósseo" é para caracterizar
as possíveis alterações nos ossos em função de outras estruturas, como citado a cima.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e Posicionamento


Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
2. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia
clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
3. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
4. NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2011.
5. MOORE: Keith L. Anatomia orientado para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
6. SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.

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