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O aconselhamento é um termo genérico para falar de terapias que são realizadas num
ambiente seguro e de apoio para explorar as dificuldades que está a enfrentar. Você
pode realizar aconselhamento para receber ajuda num problema específico, para ser
ajudado a resolver conflitos na sua vida ou simplesmente para ganhar mais confiança. O
aconselhamento pode também ajudar a superar os sentimentos de vergonha e medo de
perturbar aqueles que você ama, que às vezes pode tornar difícil para conversar com
amigos e familiares. Conversando com um profissional treinado pode ajudá-lo a olhar
para os problemas de uma perspectiva diferente e equipá-lo com as estratégias
necessárias para os ultrapassar.
Existem muitos tipos de terapias psicológicas, mas deixando de lado suas diferentes
perspectivas, focos e teorias originais, todas buscam um mesmo objetivo, uma mesma
meta terapêutica: facilitar a mudança para o bem-estar. Assim, ao invés de se perguntar
qual destas estratégias psicológicas é a melhor ou a pior, deveríamos nos perguntar
primeiro do que é que precisamos.
Cada modelo utiliza uma série de técnicas distintas que se ajustarão melhor a algumas
pessoas e a outras não. Por outro lado, tampouco podemos nos esquecer de que muitas
delas focam um tipo de objetivo determinado que outras não costumam trabalhar. Logo,
é importante ter sempre em mente qual é o propósito geral no qual coincidem todas as
terapias psicológicas.
Estamos diante de um processo ativo e pró-ativo entre duas ou mais pessoas. É uma
relação de trabalho intensa, dura às vezes, uma viagem de descobertas, de criatividade e
de dinâmicas interpessoais onde não vale ficar quieto, onde o terapeuta não se limita a
dar conselhos ou diretrizes sobre o que seu paciente ou cliente está obrigado a fazer.
Assim como nos explica Richard Lazarus, “o objetivo da terapia é ensinar a ver os
problemas como desafios, e não como ameaças”.
Vejamos agora quais são as principais terapias psicológicas e o que elas podem nos
oferecer.
A. Terapias Cognitivo-Comportamentais
As terapias cognitivas - comportamentais se baseiam em compreender a forma
como as pessoas pensam (foco cognitivo) e o modo como se comportam (foco
comportamental). O objetivo deste foco é nos ensinar que a mudança é possível, mas
que para consegui-la devemos aprender primeiro a melhorar nossos pensamentos,
atitudes e comportamentos.
Neste tipo de terapia, o especialista buscará identificar os problemas do paciente,
servindo de guia para a mudança dos padrões de pensamento disfuncionais.
Para conseguir, faz-se uma análise funcional do comportamento com a
finalidade de averiguar quais são os comportamentos “desadaptados”.
Uma vez identificados, o terapeuta cognitivo-comportamental utilizará diversas
técnicas para treinar a pessoa na resolução de problemas, no treinamento de
habilidades, na reestruturação cognitiva, etc.
Por outro lado, dentro das terapias cognitivas - comportamentais estão incluídas
outras linhas terapêuticas que é importante conhecer.
2. Terapia comportamental
3. Terapia analítico-cognitiva
Muito útil em tratamentos breves e pontuais (se baseia em doze sessões) para
melhorar determinados comportamentos, pensamentos distorcidos, problemas de
comportamento.
Uma das terapias psicológicas mais conhecidas é sem dúvidas a que responde ao
modelo teórico que Sigmund Freud criou quase um século atrás. Apesar de que por si só
traga imagens tão próximas e familiares para a população no geral, é necessário
conhecer quais são suas dinâmicas, seus princípios e objetivos antes de escolher iniciar
uma terapia dentro deste enquadramento.
Esta terapia explora, assim como indicamos, a mente inconsciente e como esta
influencia nossos pensamentos e comportamentos.
Centra seus esforços principalmente em analisar experiências da infância,
tentando identificar como estes fatos pontuais impactaram a vida da pessoa.
Este tipo de terapia costuma se alongar por muito tempo.
7. A terapia junguiana
C. Terapias humanistas
O precursor deste foco foi Carl Rogers. Já falamos em mais de uma ocasião
deste grande especialista no comportamento humano, que buscou acima de tudo trazer o
otimismo para a psicoterapia, favorecer nosso crescimento pessoal e nos aproximar da
mudança para alcançar assim nosso máximo potencial humano. Estas seriam algumas
características deste tipo de uma das terapias psicológicas mais usadas na atualidade.
Ao invés de se aprofundar em nossos sentimentos ou traumas, a terapia
humanista se preocupa mais em nos facilitar alternativas para estes estados. Nos
capacita para sermos agentes ativos de nossas mudanças.
Busca nos oferecer também uma visão mais esperançosa de nós mesmos. Os
terapeutas humanistas acreditam na bondade do ser humano, no bem-estar e na saúde
como tendência natural. Assim, o propósito é nos ajudar a deixar de lado os “desvios”
que às vezes nos afastam do ponto mágico de equilíbrio para encontrar o autêntico
sentido de nossas vidas.
8. Terapia existencial
9. Terapia Gestalt
A terapia Gestalt foi desenvolvida no final dos anos 40 por Fritz Perls. Assumia,
por exemplo, que cada pessoa é um todo, onde um pensamento, uma sensação, uma
emoção ou uma ação não poderiam se dar de forma isolada. O terapeuta procurará
sempre que seus clientes se sintam cômodos, que sejam participantes em todo momento
para poder ver suas próprias resistências e serem plenamente conscientes da importância
de suas emoções, pensamentos, ideias, lembranças.
São usadas técnicas criativas que facilitam o autodescobrimento. Incentiva-se
também que os clientes tenham uma responsabilidade consigo mesmos e com a própria
sociedade.
A psicologia transpessoal
Ioga.
Escrita criativa.
Visualizações guiadas.
Meditação.
“Encontro” com nossa criança interior.
Arte simbólica.
Terapia psicossexual
O suporte profissional em uma terapia ajuda a levar à tona o que origina a falta
de motivação do paciente. Uma pessoa desmotivada tem problemas recorrentes na sua
vida pessoal e profissional, já que se sente inibida a executar certas ações. Por meio de
tratamento, pode-se ajudar o paciente a impulsionar seus próprios motivos.
Quem são os elementos que devem ser submetidos a uma terapia psicológica
CONCLUSÃO
Para concluir, devemos adicionar que existem, sem dúvidas, muitas outras
terapias psicológicas. No entanto, as que estão aqui mostradas são as mais utilizadas, as
que maiores benefícios propiciam e as que melhores respostas podem nos oferecer em
um dado momento.