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A ÉTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

02/01/2015 às 21h59

Por Dra. Frida Carla

RESUMO

O presente trabalho objetiva fazer um paralelo entre os conceitos de cidadania e ética, sob o
enfoque da educação de crianças, integralizando conteúdos disciplinares do currículo do
terceiro semestre do curso de Direito. Para tal, abordaram-se os aspectos conceituais de
cidadania e ética, bem como específicos das disciplinas abordadas, além de questões
concernentes à educação, principalmente em seus aspectos jurídicos. Percebeu-se, com o
aprofundamento do tema, que a educação das crianças é uma das principais ferramentas para
desenvolver, em sua plenitude, o futuro cidadão, sendo esta de responsabilidade
compartilhada entre Estado, família e sociedade. Estabelecida como um direito social, visando
alcançar a todos, a educação remete também à ideia de aceite de regras e desempenho de
deveres, que quando não observados podem culminar em comportamentos não adequados,
classificados como atos de indisciplina e/ou atos infracionais, a depender de suas variáveis,
pondo em risco o objetivo de educar para formar cidadãos.

Palavras- chave: Cidadão. Valores. Estado. Criança. ECA. LDB. Escola.

1. INTRODUÇÃO

A resolução 9/2004 do Conselho Nacional de Educação institui as diretrizes curriculares


nacionais dos cursos de graduação em Direito, a serem observados pelas instituições de
educação superior em sua organização curricular, assegurando a concepção do projeto
pedagógico institucional, sendo este trabalho parte dessa exigência. Em uma perspectiva
transdisciplinar, a interdisciplinaridade é um dos princípios a ser considerado, visto objetivar a
reflexão sobre as questões da Educação Infantil frente às bases conceituais da Cidadania e da
Ética, importando-se sob o prisma jurídico, articulado entre os conteúdos disciplinares do 3º
semestre do curso de Direito da Faculdade Batista Brasileira.

Este é um artigo científico de revisão bibliográfica cujo tema centra-se na natural relação
estabelecida entre a cidadania, a ética e a educação para crianças, sendo esta última, a
ferramenta fundamental e necessária para a formação e desenvolvimento das pessoas, em
especial os jovens.
O aprofundamento dos conceitos titulares e os vínculos estabelecidos com as questões
jurídicas concernentes à temática educacional sobressaem como objetivo deste trabalho,
enfatizando-se a natureza de direito fundamental arraigada na educação.

Espera-se, no âmbito acadêmico do curso de Direito, contribuir com a reafirmação da


importância da educação para toda a sociedade, considerando-se as disciplinas curriculares
estudadas no terceiro semestre do curso. Para tal, foi relevante o entendimento dos artigos da
Lei Maior brasileira e da legislação infraconstitucional que tratam sobre o assunto, bem como
o embasamento do tema com textos disponíveis na rede mundial de computadores e com os
trabalhos interdisciplinares desenvolvidos pelos presentes autores e apresentados como
avaliações disciplinares em semestres anteriores, do curso de Direito da Faculdade Batista
Brasileira.

A seguir, serão apresentados os conteúdos teóricos que versam sobre a cidadania, a ética e a
educação para as crianças em seus diversos aspectos jurídicos.

2. CIDADANIA

Desde os mais idos tempos da história moderna da humanidade, a cidadania é um tema


recorrentemente discutido, principalmente pelas conexões que estabelece com as demais
faculdades humanas e pelas múltiplas interpretações possíveis sobre sua natureza. Faz-se
necessário sua breve conceituação, a fim de relacioná-la ao tema central deste artigo.

A história já mostrou que a origem da cidadania entrelaça-se com a própria gênese dos direitos
humanos, as lutas sociais para afirmação de valores éticos, por justiça, democracia e dignidade
humana; relacionando-se principalmente com a questão do analfabetismo, quando se trata da
educação.

Em prol da questão da cidadania, Silva a conceitua como: “expressão, assim, que identifica a
qualidade da pessoa que, estando na posse de plena capacidade civil, também se encontra
investida no uso e gozo de seus direitos políticos”. Nesta linha, tem-se que a capacidade civil
só será plena quando a pessoa exercer pessoalmente os atos da vida civil, a qual se classifica
então cidadão, aquele sujeito revestido de personalidade jurídica, pois para ser cidadão é
necessário que a pessoa use seus direitos políticos, e deste modo adquira capacidade de
direito.

A cidadania destaca-se e insere-se na vida social, em termos jurídicos, de maneira mais


proeminente com o avançar dos dias. A República Federativa do Brasil a tem, inclusive, como
um dos seus fundamentos, positivado no inciso II do artigo 1º da Constituição Federal
brasileira.
Moraes nos diz que a cidadania representa um status e apresenta-se simultaneamente como
objeto e um direito fundamental das pessoas. Ainda nessa linha constitucional, o
entendimento de Silva é de que a Carta Magna de 1988 veio ampliar o conceito de cidadania
que perdurou no passado, em vista que “qualifica os participantes da vida do Estado; é
atributo das pessoas integradas na sociedade estatal, atributo político decorrente do direito de
participar no governo e direito de ser ouvido pela representação política”.

Vê-se, através de tão poucas linhas, a complexidade do termo cidadania e a sua relevância no
ordenamento jurídico, o como e o quanto reflete na vida da sociedade, assim como na de cada
pessoa individualmente, sobremaneira quando se associa à educação de crianças.

3. ÉTICA

Em se tratando de ética, impossível é não citar o atemporal Aristóteles e sua obra Ética a
Nicômaco, quando menciona que as ações do homem têm como objetivo alcançar um bem, e
que esse bem tem relação com o estado de felicidade, tão almejada pelo homem através de
uma vida virtuosa. Sendo essa virtude uma escolha do próprio homem; considerada pelo
filósofo grego como “uma disposição de caráter relacionada com a escolha de ações e paixões,
e consistente numa mediania, isto é, a mediania reativa a nós, que é determinada por um
princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática”.

Aristóteles ainda contribui com essa discussão dizendo que a ética está relacionada com a
virtude oriunda do aprendizado do homem:

Não é, portanto, nem por natureza nem contrariamente à natureza que as virtudes se geram
em nós; antes devemos dizer que a natureza nos dá a capacidade de recebê-las, e tal
capacidade se aperfeiçoa com o hábito. [...] No entanto, com as virtudes dá-se exatamente o
oposto: adquirimo-las pelo exercício [...].

Conforme ensina o emérito Vásquez, acerca da ética, “[...] é a teoria ou ciência do


comportamento moral dos homens em sociedade [...]”, é ainda “[...] ciência de forma
específica de comportamento humano”. Destaca-se nos seus escritos o caráter científico da
ética, seu objeto próprio, que é o setor da realidade humana denominada moral, sua gênese
na observação de “fatos”, de dados empíricos e a não limitação a descrever ou registrar, mas
transcender com conceitos, hipóteses e teorias, aspirar à racionalidade e objetividade, gerar
conhecimentos sistemáticos, metódicos e no possível comprováveis.
De acordo com Zandonadi é a ética que nos possibilita critérios para definirmos o que é ser
bom, correto ou moralmente certo e que nos fornece explicações para nosso senso de dever
moral. E continua dizendo que:

Uma das questões cruciais, hoje, quando discutimos a moral ou a ética está aqui: acreditamos
que existe uma tábua de valores pronta e acabada, mas falhamos, pois tais valores são
construídos de acordo com a relação do homem com o mundo, e esta relação pode ser
aprimorada no ambiente escolar, quando podemos proporcionar, à criança, situações para ela
vivenciar a partilha, a cooperação, o respeito mútuo, exercer a cidadania e assim construir a
sua autonomia.

E a esse espaço de aprimoramento – escola – inclui-se a primeira instituição com a qual a


criança se relaciona, que é a família nuclear, a qual se delimita espacialmente pelo ambiente
familiar em si (o lar) e às suas extensões naturais como amigos e demais agregados. Inclusive,
como preceituam Schimidt e Dieguez, algumas atitudes que poderão afetar o desenvolvimento
da criança, “são intensificadas antes de seu ingresso na escola”, através de influências
adquiridas no âmbito familiar. Com isso, “a escola deve preocupar-se em trabalhar o sujeito de
forma integral, como sujeito em constituição, com vivências subjetivas anteriores, atuais e
futuras”.

Considerando a relação ética e educação, Coelho e Santos fornece alguns aspectos a serem
considerados:

A palavra ética, muito em voga no momento, é por sua etimologia grega, ethikos, que quer
dizer hábitos e costumes, ou seja, a maneira de se comportar.

Toda essa herança cultural e comportamental é adquirida pela educação, seja ela escolar,
familiar ou em qualquer relação estabelecida.

A educação é uma condução, um caminho, e envolve o ser humano em toda a sua amplitude,
suas mais variadas dimensões: social, cultural, física, sexual, familiar, religiosa, política, da
saúde à artística... e trabalhando todos estes aspectos haverá a formação de seres humanos
dignos, íntegros, éticos, capazes de exercer sua cidadania.

Percebe-se então a relação existente entre os temas, fundamentalmente tendo a educação


como mola mestra desse mecanismo que envolve a formação do caráter e valores éticos e do
desenvolvimento pessoal da criança, expandindo sua percepção acerca das instituições
responsáveis, família, escola e Estado, e a interseção com o “ser cidadão”. Passa-se agora a
explanar sobre relevantes aspectos jurídicos envoltos na educação.
4. EDUCAÇÃO

Dentro do ordenamento social no qual nos inserimos, a educação vislumbra um horizonte


amplo de possibilidades, de conceituações e de importância, quando encarada como o direito
social que é, como ferramenta em prol do alcance do princípio maior da dignidade da pessoa
humana, e conforme Silva.

[...] deve ser baseada em determinados princípios éticos e morais, que devem adaptar-se a um
campo de reflexão individual e coletivo que permita elaborar, racionalmente e
autonomamente, princípios gerais de valores que ajudem os indivíduos a encarar criticamente
a realidade cotidiana e as normas sócio-morais vigentes, de modo a contribuir para idealizar
formas mais justas e adequadas de convivência.

A Carta Magna brasileira de 1988, no seu artigo 205, estabelece que a educação é direito de
todos e dever do Estado e da família, sendo promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, com vistas a desenvolver plenamente a pessoa, preparando-a para o exercício da
cidadania e qualificando-a para o trabalho. Nesse mesmo sentido, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional Lei 9.394 de 20/12/1996, trás em seu artigo 1º que: “A educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais”.

Em face do exposto, percebe-se a primazia da educação na formação do caráter, dos valores


morais, do poder de crítica e da percepção da cidadania e, ainda, a relevância da função
familiar e escolar nesse processo, quando se reduz o objeto de estudo à educação da criança,
entendida de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069 de 13/07/1990 em
seu artigo 2º, como sendo a pessoa até doze anos de idade incompletos.

Como direito assegurado especificamente à criança, o artigo 227 da Constituição Federal


brasileira, diz que a educação é dever da família, da sociedade e do Estado, os quais devem
assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito, dentre outros, à educação. Nessa linha,
o já citado Estatuto da Criança e do Adolescente, legislação infraconstitucional capaz de
implementar a norma constitucional, versa em seu capítulo IV, artigos 53 a 59, sobre o direito
à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, reforçando a ideia, já vista, da importância da
educação para o desenvolvimento digno da pessoa humana, o preparo para o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho.

Em linhas mais pedagógicas, “o aluno é concebido como sujeito do processo interacional de


ensino – aprendizagem, estabelecendo relações desafiadoras e significativas com o mundo a
ser conhecido”. Piaget visa a educação como “a possibilidade da criança obter um
desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório
abstrato”. Dessa forma, surge a demanda, atualmente crescente, da necessidade da atuação
do Psicólogo, em virtude da contribuição que este profissional fornece para a prática
educativa; levando-se em conta o indivíduo em todos os aspectos (físicos, afetivos, sociais,
cognitivos), visando também estabelecer estratégias de atividades coletivas, no âmbito
escolar.

Conforme Bonin e Alcântara, “o psicólogo tem o papel de identificar e justificar a formação de


qualquer sintoma, e também contribuir decisivamente na construção de condições favoráveis
ao aprender.” E não só ao aprender, mas também atuando em conjunto com o profissional do
Direito na busca de soluções, sobremaneiramente pacíficas, na ocasião de litígios que
envolvam a criança e sua família, e que de certa forma reverberem no ambiente escolar,
fornecendo embasamento para que o bem estar do menor seja resguardado de forma
primordial.

5. QUANDO NEM TUDO FUNCIONA

Apesar de todos os esforços serem empreendidos na busca do desenvolvimento do “ser


cidadão”, envolvido plenamente nos laços sociais, crítico e que conduz seu agir e viver de
acordo com as regras, não só as jurídicas, mas com aquelas consonantes advindas da moral, há
de se considerar que comportamentos humanos indesejáveis podem, e quase sempre isso é
certo, surgir entre a clientela escolar. Esses comportamentos reprováveis podem ainda
alcançar dimensões muito maiores em médio prazo, se não identificados e tratados desde sua
gênese.

É na criança que se pode praticar, com máxima eficácia, a prevenção de tais comportamentos,
visto serem estas, por sua própria natureza, mais suscetíveis à internalização de regras de
conduta, que se bem aplicadas, tendem a ter seus efeitos perpetuados por toda vida. Para tal
empresa, o educador e a família dispõem de diversas ferramentas e valorosa
interdisciplinaridade, a exemplo da já citada atuação do profissional da Psicologia e, em
tempo, daquela dos operadores do Direito, com vistas a tratar a dualidade dos direitos e dos
deveres.

Ferreira brilhantemente, esclarece acerca do assunto:

Dos direitos, o aluno-cidadão tem ciência. Agora, de seus deveres, do respeito ao conjunto
mínimo de normas de relações interpessoais, nem sempre se mostra cioso. E aí surge a
indisciplina, como uma negação da disciplina, do dever de cidadão. É desta forma que,
indiretamente, o Estatuto e demais leis tratam da questão disciplinar, como uma afronta ao
dever de cidadão. E um dos papéis da escola centra-se nesta questão, ou seja, de contribuir
para que o aluno-cidadão tenha ciência de seus direitos e obrigações, sujeitando-se às normas
legais e regimentais, como parte de sua formação.
Dentro deste contexto, crianças e adolescentes devem ser encarados como ‘sujeitos de
direitos e também de deveres, obrigações e proibições contidos no ordenamento jurídico’ e
regimentos escolares. Quando não atenta para a observância de tais normas, pode cometer
um ato infracional ou um ato indisciplinar.

Mais uma vez, atenta-se para a questão familiar, pois muitos comportamentos nocivos têm
suas raízes fincadas na família, desde muito antes do ingresso da criança no sistema escolar.
No entanto, superado esse momento de encontro com a escola, a criança depara-se com um
universo até então nunca experimentado, pelo menos não em toda sua complexidade de
relações e plenitude. E aqui, é atitude inocente imaginar que crianças são personificações de,
comumente falando, “anjinhos”.

Cabe então, mais uma vez apoderando-se das palavras de Ferreira estabelecer um paralelo
entre ato infracional e ato indisciplinar:

Quanto ao ato infracional, a definição é dada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que
estabelece:

Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta, descrita como crime ou contravenção penal.

Assim, toda infração prevista no Código Penal, na Lei de Contravenção Penal e Leis Penais
esparsas (ex. lei de tóxico, porte de arma), quando praticado por uma criança ou adolescente,
corresponde a um ato infracional. O ato infracional em obediência do princípio da legalidade,
somente se verifica quando a conduta do infrator se enquadra em algum crime ou
contravenção previsto na legislação em vigor.

Desta forma, a primeira conclusão que se pode chegar é que nem todo ato indisciplinar
corresponde a um ato infracional. A conduta do aluno pode caracterizar a uma indisciplina,
que não corresponda a uma infração prevista na legislação.

Agora, o conceito de indisciplina, é mais tormentoso. Extrai-se do Dicionário Aurélio, os


seguintes conceitos de disciplina e indisciplina:

Disciplina:

· Regime de ordem imposta ou livremente consentida.


· Ordem que convém ao funcionamento regular duma organização (militar, escolar, etc.).

· Relações de subordinação do aluno ao mestre ou ao instrutor.

· Observância de preceitos ou normas.

· Submissão a um regulamento.

Indisciplina:

· Procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência; desordem; rebelião.

[...]

Numa síntese conceitual, a indisciplina escolar se apresenta como o descumprimento das


normas fixadas pela escola e demais legislações aplicadas [...]. Ela se traduz num desrespeito,
seja do colega, seja do professor, seja ainda da própria instituição escolar (depredação das
instalações, por exemplo).

Ela se mostra perniciosa, posto que sem disciplina ‘há poucas chances de se levar a bom termo
um processo de aprendizagem. E a disciplina em sala de aula pode equivaler a simples boa
educação: possuir alguns modos de comportamento que permitam o convívio pacífico’.

Pois bem, assegurando um arremate em sua ideia, Ferreira ainda diz que a depender das
circunstâncias em que foi praticado um mesmo ato pode ser considerado como infracional ou
de indisciplina. As variantes que definem um ou outro só poderiam ser avaliadas no caso
concreto, sendo que para cada um, caberia um encaminhamento diferente. Sendo que, ainda,
o ato infracional é identificado de forma clara na legislação, enquanto o ato indisciplinar deve
ser regulamentado no regimento escolar, o qual tem papel relevante para a questão.

6. CONCLUSÃO

Diante do que foi apresentado, conclui-se que a Educação das crianças é uma etapa
fundamental para o desenvolvimento pleno de futuros adultos, cidadãos no mais amplo
alcance deste conceito, com poder de crítica aguçado e com condições justas de inserirem-se
na sociedade. Percebeu-se que, para tal, a tríade formada entre Estado, família e sociedade é
de fundamental importância neste processo, necessitando estarem, essas três instituições,
harmonizadas entre si, visto que a falha de uma pode acarretar consequências danosas nos
jovens, passíveis mesmo de evoluírem para comportamentos cuja responsabilização orbita na
esfera penal. Desvendar os conceitos de cidadania e ética junto às crianças, abordando seus
aspectos paulatinamente, desde o seio familiar e ao longo das séries iniciais, é uma tarefa
crítica a ser praticada pelos pais e profissionais da educação; e mais, merece ser
problematizada entre todos aqueles profissionais que de certa forma atuam no palco da
relação estabelecida entre a educação e seus aspectos jurídicos, fomentando, assim, uma
interdisciplinaridade sólida e proveitosa.

CIDADÃOÉTICAECACRIANÇAEDUCAÇÃO

Referências

1 Conselho Nacional de Educação. Resolução Conselho Nacional de Educação/ Câmara de


Educação Superior 9/2004. Diário Oficial da União, Brasil, Brasília, 1º de outubro de 2004,
Seção 1.

2 SANTANA, Marcos Silvio de. O que é cidadania. Disponível em: . Acesso em 25 out. 2009.

3 CIDADANIA. In.: SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 26 ed. Rio de Janeiro: ABDR. 2005.

4 BASTOS, Alexandre; SEVERO, Marcelo; MULLER, Verônica; GUERREIRO, Wagner. A cidadania


e os direitos para o idoso no Brasil. 2009. 13 p. Trabalho Interdisciplinar apresentado como
requisito parcial para aprovação do segundo semestre do Curso de Direito, Faculdade Batista
Brasileira, Salvador, 2009.

5, 15, 18 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado, 1988.

6 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24 ed., 952 p. São Paulo: ATLAS, 2009.

7 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 25 ed. rev. ampl., 925 p. São
Paulo: Malheiros, 2005.

8, 9 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 240 p. São Paulo: Martin Claret, 2003.

10 VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 24 ed., 304 p. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
11 ZANDONADI, Cristiane. Cidadania e ética na escola na busca da formação moral. Disponível
em: . Acesso em 15 mai. 2010.

12 SCHIMIDT, Janaína; DIEGUEZ, Lizete. A Psicologia no desenvolvimento infantil. In.: Fórum


Internacional Integrado de Cidadania: educação, cultura, saúde e meio ambiente. Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS, 26 a 29 de abril
de 2006. Disponível em: . Acesso em 22 mai. 2010.

13 COELHO, Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto; SANTOS, Helena Caldeira Teixeira. Ética,
educação e cidadania. Disponível em: . Acesso em 12 mai. 2010.

14 ALMEIDA, Francisco Gomes de. Ética, cidadania e educação. Disponível em: . Acesso em 10
mai. 2010.

__ SILVA, C. S. R. Ética e cidadania: resgate de valores no ambiente escolar, Curitiba: Revista


Gestão em Rede, maio, 2007.

16 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de


1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

17,19 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990.


Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF,
1996.

20 SALVADOR. Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC. Escola, arte e alegria:


sintonizando o ensino municipal com a vocação do povo de Salvador. 160 p. Salvador, 1999.

21 JEAN Piaget. Disponível em: . Acesso em 29 mai. 2010.

22 DELVAN, Josiane da Silva; RAMOS, Maria Cecília; DIAS, Morgana Brocardo. A Psicologia
escolar/educacional na Educação Infantil: o relato de uma experiência com pais e educadoras.
In.: Psicologia: Teoria e Prática – 2002, 4 (1): 49-60. Disponível em: . Acesso em 20 mai. 2010.

23 BONIN, Denise Maria; ALCANTARA, José Vicente N. Relações iniciais pais – bebês e suas
significações para a aprendizagem. Caderno de Pesquisa. Santo Ângelo. Ano 1, n. 2, dez. 2001.
24, 25, 26 FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. A indisciplina escolar e o ato infracional. Disponível
em: . Acesso em 20 mai. 2010.

[1] Conselho Nacional de Educação. Resolução Conselho Nacional de Educação/ Câmara de


Educação Superior 9/2004. Diário Oficial da União, Brasil, Brasília, 1º de outubro de 2004,
Seção 1, p. 17.

[2] SANTANA, Marcos Silvio de. O que é cidadania. Disponível em: . Acesso em 25 out. 2009, p.
1.

[3] CIDADANIA. In.: SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 26 ed. Rio de Janeiro: ABDR.
2005, p. 168.

[4] BASTOS, Alexandre; SEVERO, Marcelo; MULLER, Verônica; GUERREIRO, Wagner. A


cidadania e os direitos para o idoso no Brasil. 2009. 13 p. Trabalho Interdisciplinar apresentado
como requisito parcial para aprovação do segundo semestre do Curso de Direito, Faculdade
Batista Brasileira, Salvador, 2009.

[5] BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado, 1988.

[6] MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24 ed., 952 p. São Paulo: ATLAS, 2009, p. 21.

[7] SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 25 ed. rev. ampl., 925 p. São
Paulo: Malheiros, 2005, p. 344-346.

[8] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 240 p. São Paulo: Martin Claret, 2003, p. 49.

[9] ibid., p.40.

[10] VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 24 ed., 304 p. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009,
p. 34.

[11] ZANDONADI, Cristiane. Cidadania e ética na escola na busca da formação moral.


Disponível em: . Acesso em 15 mai. 2010.
[12] SCHIMIDT, Janaína; DIEGUEZ, Lizete. A Psicologia no desenvolvimento infantil. In.: Fórum
Internacional Integrado de Cidadania: educação, cultura, saúde e meio ambiente. Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS, 26 a 29 de abril
de 2006. Disponível em: . Acesso em 22 mai. 2010.

[13] COELHO, Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto; SANTOS, Helena Caldeira Teixeira. Ética,
educação e cidadania. Disponível em: . Acesso em 12 mai. 2010.

[14] SILVA, C. S. R. Ética e cidadania: resgate de valores no ambiente escolar, Curitiba: Revista
Gestão em Rede, maio, 2007 apud ALMEIDA, Francisco Gomes de. Ética, cidadania e educação.
Disponível em: . Acesso em 10 mai. 2010.

[15] ibid.

[16] BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de
1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

[17] BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF, 1996.

[18] ibid.

[19] ibid.

[20] SALVADOR. Secretaria Municipal da Educação e Cultura - SMEC. Escola, arte e alegria:
sintonizando o ensino municipal com a vocação do povo de Salvador. 160 p. Salvador, 1999, p.
17.

[21]. JEAN Piaget. Disponível em: . Acesso em 29 mai. 2010.

[22] DELVAN, Josiane da Silva; RAMOS, Maria Cecília; DIAS, Morgana Brocardo. A Psicologia
escolar/educacional na Educação Infantil: o relato de uma experiência com pais e educadoras.
In.: Psicologia: Teoria e Prática – 2002, 4 (1): 49-60. Disponível em: . Acesso em 20 mai. 2010.

[23] BONIN, Denise Maria; ALCANTARA, José Vicente N. Relações iniciais pais – bebês e suas
significações para a aprendizagem. Caderno de Pesquisa. Santo Ângelo. Ano 1, n. 2, dez. 2001,
p. 179 apud SCHIMIDT, Janaína; DIEGUEZ, Lizete. A Psicologia no desenvolvimento infantil. In.:
Fórum Internacional Integrado de Cidadania: educação, cultura, saúde e meio ambiente.
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS, 26
a 29 de abril de 2006. Disponível em: . Acesso em 22 mai. 2010.

[24] FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. A indisciplina escolar e o ato infracional. Disponível em: .
Acesso em 20 mai. 2010.

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