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O PRINCÍPIO ÉTICO NA FORMAÇÃO DOCENTE: CONHECIMENTOS E PRÁXIS

GT8 – Espaços Educativos, Currículo e Formação Docente (Saberes e Práticas).

Nívia Vieira Coutinho Soares*


Déborah dos Santos*
RESUMO

O presente trabalho visa à problematização da questão ética no âmbito das práticas escolares,
principalmente no que diz respeito à ação docente. Para tanto, inicia-se com uma configuração
nos aspectos teóricos a partir de matrizes conceituais históricas e, em seguida, aborda a
temática em diferentes âmbitos da ação humana. É de grande importância discutir a inclusão
do tema no campo educacional e analisar a compreensão dos educadores sobre a moral e a
ética enquanto principio norteador das ações educativas no interior da escola. Deduziu-se que
o campo da ética não se confunde com o das leis, e tampouco com o da moral. Assim o campo
educacional está cheio de regras que ditam as dogmáticas, a moral e as leis escolares. Por fim,
far-se-á proposições de alguns valores e preceitos mínimos no que tange à ação pedagógica e
ao convívio entre os pares escolares.

Palavras-chave: Ética. Moral. Prática. Valores. Educação.

ABSTRACT

This paper aims to problematize the ethical issue in the context of school practices, especially
with regard to the teaching action. To do so, start with a setting on the theoretical aspects from
conceptual and historical matrices, then addresses the issue in different spheres of human
action. It is of great importance to discuss the inclusion of the issue in the educational field
and analyze the understanding of educators about the morals and ethics while guiding
principle of educational activities within the school. It was deduced that the field of ethics
should not be confused with the laws, nor with morality. Thus the educational field is full of
dogmatic rules that dictate the morals and laws school. Finally, far-propositions will be some
minimum values and precepts regarding the pedagogical action and interaction among peers
at school.

Keywords: Ethics. Moral. Practice.Values. Education.

*Pedagoga, aluna da pós-graduação em Linguagem e Práticas Sociais do Instituto Federal de


Alagoas. Email: nay_170@hotmail.com.

* Pedagoga, aluna da pós-graduação em Linguagem e Práticas Sociais do Instituto Federal de


Alagoas e do curso do Letras/Português do mesmo instituto. Email:
deborahsantos21@hotmail.com.

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1. INTRODUÇÃO

A ética e moral no campo educacional devem ser entendidas como processo de


reflexão e ação no que diz respeito à identidade do educador, bem como suas origens e o
papel que vem atuando na educação e dentro das relações sociais ao longo do tempo. A
definição de Aristóteles no campo da ética não se resume apenas na reflexão da virtude do
bem e da obrigação, mas na discussão e na escolha. “Nós nos deliberamos e decidimos sobre
tudo aquilo que, para ser e existir depende de nossa vontade e de nossa ação.” (Chauí, 2005,
p.312).
O papel da escolha entre um caminho e outro recebe influências a partir do
conhecimento que se tem e dos objetivos que se deseja alcançar. Para ampliar as informações
deste artigo utilizou-se uma pesquisa bibliográfica, no aprofundamento das questões sobre a
ética e a moral, a fim de abrir as portas para uma discussão mais ampla sobre a influência da
ética e da moral e seu processo de transformação dentro da sociedade. Apresentou-se e
discutiu-se o papel e a importância da ética e da moral na atuação do educador, dentro e fora
da comunidade escolar, e a sua consequente atuação sobre a condição de preceptor bem como
na práxis em sala de aula.
Com relação ao primeiro passo percorrido nesta pesquisa, realizou-se várias
pesquisas, tendo em vista uma revisão sistemática da literatura em livros, artigos científicos,
revistas e publicações da internet, sobre os temas: ética e moral como condição da identidade
do educador; fundamentos históricos e conceituais do agir ético; aproximação conceitual entre
ética e moral; a conceituação da ética ao longo da história; ética grega; ética medieval; ética
moderna; a ética de Kant; ética contemporânea; de Kierkegaard ao existencialismo; o
pragmatismo; psicanálise e ética; o Marxismo; neopositivismo e filosofia analítica; os valores
do pós modernidade. princípios éticos na atuação do coordenador educacional; a ética na
profissão professor; virtudes da profissão; o comportamento ético do educador; dilema ético
do professor;
A ética e a moral são indispensáveis para o desenvolvimento educacional e na
construção do caráter do homem, diante das pressões decorrentes do modo de viver que a
sociedade exige para a boa convivência, que são os valores éticos. O trabalho de trazer à tona

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a discussão sobre a ética e a moral como condição da identidade do educador é um
instrumento indispensável na conquista da valorização deste profissional e de um ambiente de
trabalho salutar e amistoso.
Somente através da disseminação de informações, debates, dinâmicas e outras
ferramentas que culminem em ações direcionadas à importância ética e moral na profissão do
educador, que se pode, então, lutar a favor da construção de um código ético voltado para essa
profissão no enfrentamento do seu não reconhecimento. Uma expressão muito comum e
pouco discutida.

2. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DO AGIR ÉTICO:


APROXIMAÇÃO CONCEITUAL ENTRE ÉTICA E MORAL

A ética busca refletir sobre os sistemas morais elaborados pelos homens, que norteiam
o comportamento do mesmo em sociedade, tentando compreender a fundamentação das
normas e das interdições peculiares de cada sistema social e cultural.
No entanto, a moral refere-se aos costumes, regras e convenções determinadas para
cada sociedade, é o conjunto de normas que orientam o comportamento humano com base em
valores próprios, tendo em vista certa sociedade e esta varia no espaço e no tempo e constrói a
moralidade bem como a sua cultura e identidade.
Do ponto de vista etimológico, ética vem do grego ethos e tem relação mútua
no latim morale com o mesmo significado de conduta ou relativo aos costumes. Portanto,
etimologicamente, ética e moral são palavras sinônimas. Afirma Lalande (1993, p. 348) que
“historicamente a palavra ética foi aplicada à moral sob todas as suas formas, quer como
ciência, quer como arte de dirigir a conduta”.
os problemas teóricos não se identificam com os problemas práticos, ainda que
estejam estreitamente relacionados, da mesma forma não podemos confundir a ética e a
moral. A ética não cria a moral, no entanto é correto afirmar que toda moral conjectura
determinados princípios, normas ou regras de comportamento, a ética não os estabelece numa
determinada comunidade social, ela se depara com uma serie de práticas morais já existentes.
A grande generalidade da ética é afirmada por Kant quando ele instiga o ser humano a
agir de maneira que este possa querer que o motivo que o levou a agir se torne uma lei

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universal. O mesmo autor, estabelece como morais os acontecimentos que dizem respeito à
conduta individual e como éticos aqueles ligados à moralidade reunidas nas práticas e
instituições que especifica a comunidade, proporcionando normas de julgamento consensuais
para que qualquer pessoa possa distinguir o erro da verdade, o bem do mal, o justo do injusto,
o certo do errado. Para Kant, por outro lado, uma norma moral pode ser generalizada e
alcançar a condição de norma ética, quando ela pode ser aplicada a todos os seres racionais.

3. ÉTICA E EDUCAÇÃO

A sociedade brasileira contemporânea tem enfrentado o problema de como educar para


o respeito às diferenças e para o respeito a todos os seres humanos. Combatendo a violência,
essa é uma das principais questões éticas. Atualmente são espantosos os casos de ações
violentas e desrespeito nas escolas, agressões de todas as formas, além do uso de drogas,
ameaças, descriminação, desrespeito aos professores e aos alunos.
Daí surge à questão, como a ética poderá nos auxiliar para a construção de uma
educação contra a violência? O artigo 2º da LDB considera que, inspirada nos princípios da
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, é finalidade da educação nacional o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.
O artigo 1º diz que a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem em varias esferas (família, convivência, trabalho, escola, movimento sociais e
etc.). A educação voltada para a cidadania e os programas educacionais voltados para esse
fim, e para que o homem possa se relacionar entre si se faz necessário a crença na tolerância,
a marca do bom senso, da razão e da civilidade e ainda a crença na possibilidade de formar
este homem ensinando-o a tolerância e a civilidade dentro do espaço e do tempo na escola.
Em nossos tempos, a LDB institui que a escola é um espaço de formação de cidadão, difusão
de valores que inspirem cidadania e ética, mas não pressupõe que a escola, local onde esta
formação acontece (ao menos parcialmente, como diz a lei), seja um espaço ético, operando
por meios éticos que inspirem valores éticos.
No entanto, observa-se que a sociedade brasileira é marcada pela violência e
esta violência também está presente nas escolas. Marilena Chauí no artigo “Ética e violência”,

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explica que a violência pode ser entendida por atos de brutalidade, cruel e abuso físico e/ou
psíquico contra a alguém, opressão, intimidação pelo medo e pelo terror. Tais ações retiram
do sujeito sua autonomia, tratam as pessoas, os seres humanos, como se fossem coisas, como
desprovidos de razão e de vontade, assim é possível dizer que a violência é exatamente o
oposto da ética.
É possível admitir que a educação de nossos tempos é idêntica a escolarização, a qual
se transfere para a escola e para os professores, que ali atuam para a formação do cidadão,
formação ética e política. No decorrer dessa formação coloca se em evidencia a postura ética
do professor sendo ele responsável pela educação, será modelo de conduta, espelho de caráter,
defensor de valores. Por isso se faz tão necessário transferir aos professores a virtude, a justiça
e a responsabilidade como base no processo de formação dos cidadãos.

4. COMPORTAMENTO ÉTICO DO EDUCADOR

Em sua obra “Pedagogia da Autonomia”, Paulo Freire (2006), recomenda a proposta


de uma prática educativa que reflita sobre o compromisso e a responsabilidade do educador,
em relação à sala de aula, os limites da ética, do que é “ser ético”.
Na introdução do tema, Paulo Freire chama a atenção para o comportamento ético do
professor, pautando nos saberes por ele propostos e que são imprescindíveis à prática
educativa, e a obrigatoriedade de que o docente observe estas virtudes.
Em se tratando da prática pedagógica e a ética do docente, bem como as virtudes que o
docente precisa apresentar como comportamento ético, precisam encontrar-se adequadas a um
modelo de educação na sociedade.
Tem a ver com que diz respeito à guia da ação, fundada nos princípios do respeito da
solidariedade e da justiça, na direção do bem coletivo.
Para impedir confusões entre à ética e a moral. Pode-se dizer que a ética se diferencia
da moral por não possui caráter normativo, ela tem um caráter reflexivo que possibilita que as
ações morais possam ser julgadas com base em seus princípios como: o respeito, a justiça, a
liberdade.
O respeito é princípio nuclear da ética – dele decorrem os outros. Respeitar implica, em
primeiro lugar, o reconhecimento da presença do outro como semelhante, em sua

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humanidade. Contudo, para respeitar alguém é necessário antes de qualquer coisa admitir que
esse alguém exista e reconhecer sua existência. Algo que parece fácil e simples, no entanto,
guarda grandes complexidades. Muitas vezes passamos pelas pessoas sem reconhecê-las, não
escutamos o que ela tem a nos dizer, falamos o que queremos sem sequer mostrar interesse no
discurso do outro, os outros “eus” existentes no outro, tem ideias e sentimos próprios deles.
Não sou eu, mas são como eu e minha existência depende também do reconhecimento deles.
O educando no curso de sua trajetória rumo ao aprender, busca garantir o seu
desenvolvimento. Todos os seres humanos têm o direito à aprendizagem e ao
desenvolvimento; e é em busca desse aprendizado significativo e do seu desenvolvimento que
o educando dirige-se à escola, pública ou privada, com tudo pelo lugar que ocupa na pratica
educativa, o educador tem como compromisso ser solidário para com o educando, o que
significa ensinar com eficiência para ele aprender bem e, por aprender bem, cresça.
O que consiste em uma pratica educativa pautada por uma conduta ética centrada no
atendimento das necessidades do educando como aprendiz dos mais variados conteúdos
escolares. O que não significa de jeito algum, instruir teoricamente procedimentos éticos aos
educando; como “ensinar lições de moral”; todavia praticar condutas éticas com eles, é no
exercício profissional de educadores, próximo ao educando, que podemos agir junto com eles
ao qual carece estar acordado nosso sentimento ético. Em vista a uma ação benfeitora, ou seja,
afetuosa (o que significa “agir com o outro” no seu modo de ser e na sua necessidade).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do presente artigo, que envolveu uma revisão acerca dos conflitos
relacionados à moral e à ética ao longo da história, associada à questão da educação, voltada à
construção do caráter do homem para uma boa convivência, os conhecimentos sobre ética e
moral relacionados com a prática docente, contou com a utilização de pesquisas bibliográficas
e pesquisas realizadas por meio da internet, instrumentos que contém todo contexto histórico
dos temas abordados, com o intuito de revisitar personagens, fatos, eventos e processos
identificados no desenvolvimento da ética e da moral na sociedade, bem como as
transformações sociais provocadas pelos novos direcionamentos da conduta ética em função

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da determinação de valores universais, o bem que consolidava um novo modelo de caráter
baseado na virtude, ou seja, o homem virtuoso é aquele que conhece e pratica o bem.
Revendo a fala de Chauí (2005, p. 312):

A definição de Aristóteles no campo da ética não se resume apenas na


reflexão da virtude do bem e da obrigação, mas a discussão e a escolha. Mas
deliberamos e decidimos sobre tudo aquilo que, para ser e existir depende de
nossa vontade e de nossa ação.

A virtude é uma característica moral, é à disposição de uma pessoa de praticar o bem;


e não é apenas uma qualidade, abordar a verdadeira afeição, virtudes são todos os costumes
constantes que induzem o homem para o caminho do bem. Há distintos usos do termo
pertinente à força, a coragem, o poder de agir, da mente. É uma palavra grega vinda do latim
Arete.
Virtude significa a coisa capaz de tornar algo perfeito por ser o que é, algo capaz de
aperfeiçoar as coisas, um bom exemplo são os animais como o cão que é virtuoso, porque sua
virtude está em ser um bom guardião, já o homem mostra sua virtude em fazer ações que vem
da alma, o que sua natureza determina como o que é bom, Sócrates relacionava a virtude a um
conjunto de valores, que não devem estarem relacionados as coisas exteriores, mas apenas aos
valores da alma.
No período Medieval, a ética e a moral baseavam-se nas ações do homem em busca da
felicidade, e a reflexão sobre o mal e o pecado que alimentou a teologia da moral, neste
período a igreja apresenta uma instituição social construída sobre o credo, uma parte da
filosofia parte para o sagrado.

Nesse sentido Vasquez (1915, p. 276) foi evidente em afirmar que:

A ética cristã - como a filosofia cristã em geral - parte de um conjunto de


verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do ser humano com o
seu criador e do modo de vida prático que o ser humano deve seguir para
obter a salvação no outro mundo. Doutrinas éticas fundamentais. Deus,
criador do mundo e do ser humano, é concebido como um ser pessoal, bom,
onisciente e todo poderoso, o ser humano, como criatura de Deus, tem seu
fim ultimo em Deus, que é o seu bem mais alto e o seu valor supremo. Deus
exige a sua obediência e a sujeição a seus mandamentos, que neste mundo
humano terreno tem, o caráter de imperativas supremas.

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Já na idade Moderna a ética é caracterizada pela forte presença do homem em todas as
áreas do conhecimento nesse período da historia, o homem passa a ser o centro de tudo e
perde sua forte ligação com a religião. Se na idade medieval a igreja era o centro de tudo, na
idade moderna ela perde seu poder por conta do aparecimento da razão.

Ressaltando mais uma vez o pensamento de Kant que diz que:

A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos
felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade. Duas coisas
povoam a mente com uma admiração e respeito sempre novos e crescentes, o
céu estrelado por cima e a lei moral dentro de nós.

Na Idade Contemporânea, a ética se estendeu em uma série de compreensões


marcadas acerca do que consiste a moral e sua fundamentação, o ponto comum é a rejeição de
uma fundamentação exterior, metafísica para a moralidade, centralizando o homem concreto
na origem dos valores e das normas morais.
Como já foi visto por Vaz (1988, p.22):

O individuo trabalha e consome, aprende e cria, reivindica e consente,


participa e recebe: a universalidade do ethos1 se desdobra e particulariza em
ethos econômico, ethos político, ethos social propriamente dito.

Considerando esse conjunto de transformações durante todo o período da história e da


transformação dentro da sociedade, foi possível perceber que a moral e a ética nunca fugiu da
ideia do bem e do mal o que determina o comportamento e o caráter do homem. Daí surge à
ideia da ética no contexto educacional com o objetivo de resgatar os valores universais já
determinados em meio à história, já que é através da educação que se forma cidadãos para
viver em sociedade, e que para ensinar uma boa conduta é preciso praticar uma boa conduta,
para ser valorizado é preciso valorizar-se.

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Ethos palavra grega que significa costume ou jeito de ser, referi-se as ações do homem que
estabelem os valores culturais.

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A ideia de um código ético voltado para a educação vem despertar os educadores à
verdadeira essência do bem, do fazer o bem e fazê-lo bem feito, os educadores precisam
conhecer a ética para então passar a agir eticamente dentro e fora da sua profissão como um
ser pensante e agente ativo na construção da cidadania.
Durante a pesquisa de campo foi possível perceber que uma grande parte dos
educadores conseguem identificar a ideia da ética como a prática do respeito, direitos e
deveres e valorização dos valores universais, e que buscam trabalhar isso no seu dia a dia,
porém, não se pode pensar na ética apenas como valorização dos direitos e deveres e no
respeito para com o outro, é preciso pensar a ética como um todo, um conjunto de valores que
caracterizam de forma especifica a postura do educador frente a sociedade.
Ainda há muito a ser feito, principalmente no que diz respeito a sua conduta
profissional, pois, é visível que alguns profissionais da educação sentem-se desmotivados e
desvalorizados diante de outros profissionais de outras áreas e um grande fator que contribui
para essa reação é a falta da existência de um código ético voltado ao educador.
Sendo assim, pode-se afirmar que esse trabalho foi de fundamental importância para
os educandos que o construiu e todos os colaboradores desta construção assim como também
para os futuros leitores e leitoras. A virtude de cada profissão está em atender as necessidades
do outro e os conduzi-los a fazer o bem. E a principal ideia para essa prática é agir eticamente,
ou seja, é preciso vivenciá-la como um exercício diário dentro e fora do contexto educacional.
Portanto, a práxis do professor deve está sempre entrelaçada com as condutas da moral
e da ética, por isso primeiramente ele deve conhecer as leis, as formas, os conceitos desse
mundo ético para colocá-lo em prática não somente na sala de aula, mas também em toda a
sua vida pessoal e profissional.

REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13 ed.S. Paulo: àtica, 2002.

____________________________. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1997

9
DESCARTES, René. Discours de la méthode . Pa-ris: Vrin, 1989.

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LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

VÁSQUEZ, A. S. Ética. 28ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. 304p.

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