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Caderno de Resumos:
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus II. ISSN 2447-5157.
Realização:
VIII SELLES, Seminário de Línguas e Literaturas Estrangeiras, 8º, 2020 (Alagoinhas-BA). Caderno de
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA– UEFS
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COMISSÃO EXECUTIVA E ORGANIZADORA:
COMISSÃO CIENTÍFICA:
COMISSÃO DE MONITORIA:
DESIGN GRÁFICO:
Profa. Taciara Aristóvolo Andrade
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PARCEIROS
APOIADORES
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 7
2 PROGRAMAÇÃO GERAL...................................................................................... 8
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1 APRESENTAÇÃO
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2 PROGRAMAÇÃO GERAL
1º DIA
9 de novembro de 2020 (segunda-feira)
TARDE
2º DIA
10 de novembro de 2020 (terça-feira)
MANHÃ
Minicurso 1 – Título: Hey, afro, let's connect? Ensino de língua inglesa numa perspectiva
afrodiaspórica.
Apresentadoras: Profa. Ayala Tude (UFBA/Quilombo Educacional Vilma Reis e Afro
Diaspora Connect) e Profa. Maiana Lima (UFBA/Afro Diaspora Connect).
Monitores: Thayliane e Otavio | Local/Link: a divulgar.
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Minicurso 4 – Título: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sua relação com a Língua/
Linguagem como um importante fator de inclusão social.
Apresentadora: Profa. Me. Amanda Santiago Souza Melo (UFBA).
Monitores: Maeli e Josefa | Local/Link: a divulgar.
TARDE
3º DIA
11 de novembro de 2020 (quarta-feira)
MANHÃ
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Minicurso 1 – Título: Hey, afro, let's connect? Ensino de língua inglesa numa perspectiva
afrodiaspórica. Apresentadoras: Profa. Ayala Tude (UFBA/Quilombo Educacional Vilma
Reis e Afro Diaspora Connect) e Profa. Maiana Lima (UFBA/Afro Diaspora Connect).
Monitores: Thayliane e Otavio | Local/Link: a divulgar.
Minicurso 4 – Título: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sua relação com a Língua/
Linguagem como um importante fator de inclusão social.
Apresentadora: Prof. Me. Amanda Santiago Souza Melo (UFBA).
Monitores: Maeli e Josefa | Local/Link: a divulgar.
TARDE
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4º DIA
12 de novembro de 2020 (quinta-feira)
MANHÃ
09:00 às 11:00 – MINICURSOS
Minicurso 1 – Título: Hey, afro, let's connect? Ensino de língua inglesa numa perspectiva
afrodiaspórica.
Apresentadoras: Profa. Ayala Tude (UFBA/Quilombo Educacional Vilma Reis e Afro
Diaspora Connect) e Profa. Maiana Lima (UFBA/Afro Diaspora Connect).
Monitores: Thayliane e Otavio | Local/Link: a divulgar.
Minicurso 4 – Título: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sua relação com a Língua/
Linguagem como um importante fator de inclusão social.
Apresentadora: Profa. Me. Amanda Santiago Souza Melo (UFBA).
Monitores: Maeli e Josefa | Local/Link: a divulgar.
TARDE
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5º DIA
13 de novembro de 2020 (Sexta-feira)
MANHÃ
09h às 11h: SESSÕES DE COMUNICAÇÕES
TARDE
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Kelly Barros (UFRB) Além do lugar de fala, a gente quer sim, falar
& Cristiane Landulfo em outras línguas para: as seleções de pós; 09:00 às 09:15
(UFBA) concorrer a bolsas, acessar agências de
fomento e para escurecer esses espaços
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DEBATE: À critério do
Coordenador e dos
Apresentadores.
Obs.: Embora tenha sido feita uma distribuição individual para cada apresentação, salientamos que os
apresentadores devem estar presentes às 9:00 na sala online para início dos trabalhos.
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REFERÊNCIAS
CONSEIL DE L’EUROPE 2000. Cadre européen commun de référence pour les langues.
Apprendre. Enseigner. Evaluer. Strasbourg/Paris: Conseil de l’Europe/ Didier., La Première d,
1997.
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MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
SCHWARCZ, Lília Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial
no Brasil. 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SOUZA, Rogério Martins de. Cultura e Imperialismo Etni-cidade: a cidade multi-étnica. In:
http://www.etni-cidade.net/ http://www.suapesquisa.com/ jorgeamado/. Acesso em 20 out
2009.
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fazer recortes, fotografias. Apresentando essa mostra fotográfica, esse ebó de palavras
objetiva apresentar, de maneira breve, o estado da arte do ensino de língua inglesa na cidade
de Salvador, expondo algumas lacunas no ensino de língua inglesa na educação básica, como
a não abordagem de variantes da língua inglesa e dos povos que falam essa língua nos
materiais didáticos. Assim, encerrando o ebó e iniciando o xirê, a dança cósmica, são
indicadas algumas alternativas possíveis para uma formação docente mais robusta, sobretudo
no que tange à diversidade linguística e cultural dos povos que falam a língua inglesa, o que
poderá implicar em uma atuação profissional também mais robusta, crítica e de uso da língua
como justiça social. Por fim, apontam as folhas para a necessidade de estudos que, para além
da formação dos e das profissionais de letras, abranjam o mercado de trabalho em que esses e
essas profissionais se inserem.
REFERÊNCIAS
ANZALDÚA, Gloria. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF, v. 39,
p. 305-318, 2009.
ASANTE, Molefi Keti. The Afrocentric Idea. Philadelphia PA: Temple UP, 1989.
BACK, Michele; ZAVALA, Virginia (Ed.). Racismo y lenguaje. Fondo Editorial de la PUCP,
2017.
FRAGA, Letícia; Kondo, Rosana Hass. Índio só é índio se fala a língua indígena:
representações de identidade indígena. Revista Língua & Literatura (Online), v. 15, p. 213-
239, 2013.
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GOMES, Nilma Lino et al. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações
raciais no Brasil: uma breve discussão. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei
Federal, v. 10639, n. 03, p. 39-62, 2005.
GOMES, Nilma Lino. Educação cidadã, etnia e raça: o trato pedagógico da diversidade. In:
CAVALLEIRO, E. Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São
Paulo: Selo Negro, p. 83-96, 2001.
GONZALEZ, Lélia. “Por um feminismo afrolatinoamericano”. Revista Isis Internacional,
Santiago, v. 9, p. 133-141, 1988.
MENDES, Edleise. Aprender a ser e a viver com o outro: materiais didáticos interculturais
para o ensino de português LE/L2. In.: SCHEYERL, D.; SIQUEIRA, S. Materiais didáticos
para o ensino de línguas na contemporaneidade: contestações e proposições. Salvador:
EDUFBA, p. 355-378, 2012.
SANTOS, Joelma S. Aula de inglês, tema do dia: conteúdos etnicorraciais. In: SCHEYRL,
Denise; SIQUEIRA, Sávio. (Org.). Nas trilhas da interculturalidade: relatos de prática e
pesquisa. 1ed.Salvador: EDUFBA, 2016, v. 1, p. 13-317.
SOUZA NETO, Mauricio. Por que pensar hoje em uma educação linguística antirracista?
Limites, tensões e possibilidades. Revista Paraguaçu, v.1, n.1 (no prelo).
SOUZA NETO, Mauricio. Projetos que incentivam práticas antirracistas através da linguagem
são desenvolvidos por professores baianos: 'educação é racista'. [Entrevista concedida a]
Valma Silva. G1, Salvador, 2020b. Disponível em
<https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2020/11/20/projetos-que-incentivam-praticas-
antirracistas-atraves-da-linguagem-sao-desenvolvidos-por-professores-baianos-educacao-e-
racista.ghtml>, Acesso em 30 nov. 2020
SOUZA, Ana Lúcia S. JOVINO, Ione S., MUNIZ, Kassandra S., Revista da ABPN - v. 10,
Ed. Especial - Caderno Temático: Letramentos de Reexistência, p.01-11, 2018.
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Resumo: Como fazer extensão universitária num momento de pandemia? Quais os alcances
possíveis de projetos de extensão digital numa universidade que se nomeia inclusiva, popular
e para todos? A partir dessas questões/provocações, apresentamos o Projeto de Extensão
Inclusão no Cinema em tempos de covid-19, que integrou as ações de pesquisa e extensão
desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa e Estudos em Educação Especial e Inclusão –
NUPESPI durante o 2º semestre de 2020, atendendo ao edital 030/2020 do
PROBEX/PROEX/UNEB, como uma adaptação de uma atividade de extensão já
desenvolvida presencialmente pelo Núcleo, e teve como objetivo principal a criação de um
espaço digital de debates e reflexões, de análise crítica sobre a inclusão e a diferença na
contemporaneidade em tempos de Covid-19, por meio do cinema. O uso do cinema como
recurso mediador é recorrente na prática educacional (MOHR, NAUJORKS e REAL, 2012).
Uma análise mais cuidadosa dessa prática, no entanto, nos permite identificar que muitas
vezes, o filme é utilizado como uma ilustração, ou então, como mero recurso pedagógico,
como instrumento, num processo de pedagogização do cinema (ALMEIDA, 2017). Na
contramão dessa posição, entendemos o cinema como arte, como expressão cultural, com
elementos próprios que precisam ser apropriados. Neste sentido, buscamos estabelecer um
espaço crítico de problematização, abrindo possibilidades para novas percepções /
representações, permitindo (re) dimensionar o olhar e as atitudes dos participantes em relação
à inclusão bem como ao cinema, entendendo a extensão enquanto espaço formativo da
Universidade. O projeto foi organizado como um Cine Debate online semanal de maio a
agosto (11 exibições), utilizando a plataforma Discord, com programação definida por temas
que dialogassem com a temática mais ampla da inclusão, tais como: TEA, questões étnico-
raciais, LGBTQIA+, violência contra a mulher, deficiência, preconceito, população de rua,
acessibilidade e mobilidade urbana, organização comunitária, economia solidária, diferença,
paraesportes. Utilizamos filmes brasileiros, na sua maioria (ficção ou documentário), curtas e
médias metragens, convidando colegas e/ou diretores para a roda de conversa. A equipe de
trabalho contou com três monitoras, dois consultores de TI e dois de audiodescrição. A
avaliação feita por participantes e convidados indicou que o projeto atendeu aos objetivos.
Destacamos a abordagem da inclusão numa perspectiva ampla; o acesso a filmes brasileiros
pouco conhecidos e a seus diretores; a exibição simultânea na plataforma Discord e o recurso
da audiodescrição como pontos potentes do projeto. Como desafios, apontamos as limitações
no manuseio da plataforma digital; ausência do equipamento de produção audiovisual e do
recurso financeiro; ausência de outras linguagens comunicacionais; internet de má qualidade.
Embora este tenha sido um projeto para discutir inclusão, a ausência de outros recursos
comunicacionais, financeiros, da interseccionalidade entre as diversas áreas, indicam a
distância e dificuldades de (ainda) se oferecer uma proposta de extensão universitária
efetivamente inclusiva. Estando numa universidade que se propõe inclusiva, popular e para
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todos, são desafios que não nos parecem de menor importância e que necessitam de um maior
enfrentamento e cuidado, uma vez que pretendemos dar continuidade ao projeto.
Palavras-chave: Extensão; Cinema; Inclusão; Pandemia; Espaço on-line.
REFERÊNCIAS
MOHR, Alana Claudia, NAUJORKS, Maria Inês e REAL, Daniela Corte. 3º e 4º Ciclos de
cinema: cinema e deficiência. Anais [recurso eletrônico] 5º Congresso Brasileiro de Extensão
Universitária; org. Sandra de Deus, Dados eletrônicos. - Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.
Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks /Web/978-85-397-0173-
5/Sumario/4.1.1.pdf. Acesso em 16/03/2016.
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REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. Michel Foucault. O belo perigo. Conversa com Claude Bonnefoy.
Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
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GENET, Jena. Diário de um ladrão. Apresentação de Ruth Escobar. Introdução de Jean Paul
Sartre. Tradução de Jacqueline Lurence e Roberto Lacerda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2005.
LOUIS, Édouard. Acabar com Eddy Bellegueule. Tradução: António Guerreiro. Lisboa:
Fumoeditora, 2014.
WOOLF, Virginia. Orlando: uma biografia. Tradução de Jo-rio Dauster; introdução e notas
de Sandra M. Gilbert. 1a ed. São Paulo: Penguin Classics: Companhia das letras, 2014.
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Resumo: Este minicurso visa a proporcionar conhecimentos sobre a fala humana sob o ponto
de vista da fonética acústica, entretanto, aborda elementos articulatórios e perceptivos
relacionados às propriedades acústicas dos sons da fala. Os interessados, nesse minicurso, irão
entrar em contato com conceitos e pesquisas relacionados ao domínio da fonética acústica e as
possibilidades de suas interfaces com os demais campos dos estudos fonéticos, experenciando
discussões sobre os sons da fala e o funcionamento fônico sob o viés dos conceitos e
propriedades acústicas (DENES e PINSON, 1993; ALBANO, 2001; MIRANDA, 2012;
KENT e READ, 2015; BARBOSA e MADUREIRA, 2015). Como caminho teórico, serão
seguidas as possibilidades de interface entre o conhecimento fonético e as disciplinas da
Linguística que se interessam pelo som da fala como a Fonologia e a Sociolinguística (DA
HORA, 1990; LABOV, 2008; FREITAS BARBOSA, 2011, BARBOSA e MADUREIRA,
2015). Será demonstrada a natureza acústica dos sons da fala por meio de uso de técnicas que
tratam os segmentos fônicos tais como espectrogramas e gráficos de dispersão do som. Tem-
se por objetivos compreender conceitos acústicos basilares sobre os sons da fala a partir de
parâmetros da Fonética Acústica e as relações dos estudos acústicos com o campo
articulatório e perceptivo da fala por meio de diversas pesquisas e análises, além disso,
discutir as interfaces entre a Fonética e Fonologia e Sociolinguística por intermédio de
investigações sobre a variação sonora (DA HORA, 1990; FREITAS BARBOSA, 2011).
REFERÊNCIAS
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DENES, P.B.; PINSON, E.N. The speech chain: the physics and biology of spoken language.
USA: Library of Congress, 1993.
FREITAS BARBOSA, D. P. de. Gradientes alofônicos de oclusivas alveolares do português
brasileiro em uma situação de contato dialetal. 2011. 112f. Dissertação (Mestrado em
Linguística). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.
KENT, R.D.; READ, C. Análise acústica da fala. Tradução Alexsandro Meireles. São Paulo:
Cortez, 2015.
MIRANDA, I. Análise acústico-comparativa de vogais do Português Brasileiro com vogais
do Inglês Norte-americano. 2012. 148 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa
de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2012.
CRISTÓFARO, T. Fonética e Fonologia do português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. 10 ed. 6ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2015.
SILVA, T.C et al. Fonética acústica: os sons do português brasileiro. São Paulo: Contexto,
2019.
SILVA SOUZA, L.C. A fonética e a Fonologia de Trubetzkoy à luz do pensamento
saussuriano. Revista do Centro de Educação e Letras da Unioeste – Campo Foz de Iguaçu –
n°2. p.189-198. 2° sem, 2012.
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REFERÊNCIAS
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ORRU, S. E. Aprendizes com autismo: Aprendizagem por eixos de interesse em espaços não
excludentes. Petró polis: Vozes, 2019
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REFERÊNCIAS:
AUGUSTO, Geri. A língua não deve nos separar! Reflexões para uma Práxis Negra
Transnacional de Tradução. In: Traduzindo no Atlântico Negro: Cartas Náuticas Afro
Diaspóricas para as Travessias Literárias. Ogum's Toques Negros :Salvador, 2017.
FANON, Frantz. O negro e a linguagem. In: Pele Negra, Máscaras Brancas. Edufba:
Salvador, 2008.
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_______ Introdução: Uma atidude revolucionária. In: Olhares Negros: Raça e Representação.
Elefante: São Paulo,2019
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Maria Irandé C. M. Muito além da gramática: por um ensino de gramática sem
pedra no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
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HOOKS, bell. A língua. In: HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática
de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2013 [1992], p. 223 - 235.
XAVIER, Lola G. Ensinar gramática pela abordagem ativa de descoberta. EXEDRA: Revista
científica ESEC. Coimbra. Número temático – Português: investigação e ensino, dez. 2012, p.
467-477.
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riqueza e os diversos significados que nelas contém. Sendo assim, o presente trabalho teve o
objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento do ensino do francês língua estrangeira para os
alunos de língua portuguesa através da proposta de atividades lúdicas, cujo intuito foi
estimular a fala e competências linguísticas adquiridas através da participação dos
aprendentes. A utilização de materiais lúdicos teve o intuito de chamar atenção dos estudantes
com sua devida representação, convidando-os a associar a imagem à ludicidade. Desta forma,
a aula se torna muito mais interessante não apenas no modelo presencial, mas também
webinar. A valorização de um idioma se faz de diferentes formas, principalmente quando
conseguimos inseri-lo em qualquer contexto educacional.
REFERÊNCIAS
CAVALLA, C. La phraséologie en classe de FLE. In: Les Langues Modernes n˚1, 2009. En
ligne <http://www.aplv-languesmodernes.org/IMG/pdf/2009-1_cavalla.pdf>. Consulté le 5
mai 2014.
Conseil de l'Europe C.E. Cadre européen commun de référence pour les langues: apprendre,
enseigner, évaluer, Didier, 2001. En ligne
<http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/cadre1_fr.asp>. Consulté le 5 mai 2014.
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Resumo: Este trabalho diz respeito à discussão sobre o projeto de pesquisa, pertencente ao
Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal do Espírito Santo, o qual
se constitui em investigação das propriedades acústicas sobre o fenômeno da palatalização das
oclusivas alveolares. Todavia, não exibiremos dados relativos a esse fenômeno tendo em vista
que estamos em fase de planejamento de pesquisa de campo, entretanto, abordaremos as
hipóteses, os objetivos, a metodologia, bem como o aporte teórico do estudo (DA HORA,
1990; DENES e PINSON, 1993; ALBANO, 2001; DENZIN e LINCOLN, 2006; BAART,
2010; JOHNLSON, 2012; MIRANDA, 2012; KENT e READ, 2015; BARBOSA e
MADUREIRA, 2015).Desta forma, com base em hipóteses elaboradas em consonância com
as propriedades acústicas do som, pretendemos explicitar os pressupostos metodológicos e
teóricos da pesquisa por meio da noção de interface disciplinar nos estudos linguísticos
(CARBONI, 2008) quando exploraremos a compreensão de como os estudos acústicos podem
contribuir para a explicação de fenômenos linguísticos. Para tanto, recorremos aos trabalhos
da Sociolinguística, nos quais buscamos entender a palatalização como um fenômeno de
variação e mudança linguística, bem como construir os pressupostos metodológicos para
desenvolver a investigação. Pesquisamos, nos estudos fonológicos, os princípios motivadores
do fenômeno da palatalização. Esse movimento que fizemos entre a Sociolinguística e a
Fonologia nos ajudou a entender o que caracteriza o fenômeno da palatalização sob o enfoque
multidisciplinar. Com base nos procedimentos teóricos e metodológicos, pretendemos estudar
fenômenos variacionistas por meio de abordagem acústica em interface com outras disciplinas
linguísticas.
Palavras-chaves: Interfaces; Acústica; Fonologia; Fonética; Sociolinguística.
REFERÊNCIAS:
ALBANO, E.C. O gesto e suas bordas: esboço de fonologia acústico-articulatória do
português brasileiro. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil –
ALB: São Paulo: FAPESP, 2001.
BARBOSA, P.A.; MADUREIRA, S. Manual de Fonética Acústica experimental: aplicações
a dados do Português. São Paulo: Cortez, 2015.
BARBOZA, Cl. L. F; ARAÚJO CARVALHO, W.Jr. Princípios fundamentais da produção de
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uma ponte entre a Linguística Aplicada e os conceitos de formação e prática docente. Para tal,
recorremos a Matos (2014) que debate acerca da rotulação da Língua, um imaginário
estereotipado que muitas vezes é reproduzido pelo professor, e que segundo a autora, é uma
ideologia linguística que deve ser rompida. Por fim, mergulharemos em outros teóricos tais
como Rajagopalan (2012), Siqueira (2012) e Siqueira (2015) visando, principalmente, o
reconhecimento e respeito às outras formas de se falar e ensinar o Inglês. Ao que tange a
autonomia do ensino de Língua Estrangeira, trazemos Cruz (2009) o qual salienta que
professores autônomos criam alunos autônomos, pois a autonomia não é inata, mas sim uma
prática que precisa ser desenvolvida pelos professores e consequentemente pelos seus alunos
durante o processo de ensino/aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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trabalho conjunto e faz parte de um trabalho ainda maior, os resultados aqui obtidos ainda não
são definitivos.
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Linguística e Língua Portuguesa). Faculdade de Ciências e Letras Unesp/Araraquara. São
Paulo, p. 114, 2017.
Resumo: Em tudo que desejamos aprender, nossa memória tem papel fundamental no
processo, guardando os assuntos estudados. Porém, nosso sistema nervoso possui um
mecanismo natural de descarte de algumas informações chamado esquecimento. Além disso,
no processo de memorização há outras funções cognitivas e psicológicas envolvidas, tais
quais motivação, atenção e emoção (MOURÃO; FARIA, 2015). De acordo com Sousa e
Alves (2017), aprendemos melhor quando estamos atentos. A atenção proporciona tanto a
aquisição quanto a lembrança do assunto que tivemos contato. Contudo, a atenção está
relacionada à motivação, o que significa que é necessário considerar o assunto a ser aprendido
interessante e relevante para, então, empregarmos, voluntariamente, energia nos mesmos e
nos lembrarmos deles. Do mesmo modo, as emoções interagem no processo de consolidação
da memória conforme Izquierdo (1989, 2006). Para uma informação ser consolidada é
necessário cerca de três a oito horas, ficando suscetível a transformações provocadas, dentre
outros fatores, por neurotransmissores que são responsáveis pelo que sentimos. Os
neurotransmissores inibem ou excitam a comunicação dos neurônios, assim, dependendo da
emoção, fixamos ou não os assuntos. Desse modo, essa pesquisa busca entender como nosso
cérebro aprende, de modo geral, a entender o papel da memória nesse processo, relacionando-
o ao ensino-aprendizado de língua estrangeira (LE) e ao esquecimento. Ademais, esse
trabalho também pretende evidenciar quais são as áreas específicas do sistema nervoso que
atuam na produção da linguagem e, portanto, para o aprendizado de LE, relacionando-as à
memória. Discute-se, ainda, as características dos métodos de ensino ou abordagens que
facilitam a memorização no processo de aprendizado de língua estrangeira objetivando
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REFERÊNCIAS
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1989.
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Resumo: Nedjma, que significa estrela em árabe, é o título do romance publicado em 1956
por Kateb Yacine, dois anos após o início da guerra de independência argelina. Como nasceu
em de uma família de oukils, advogados e literatos tradicionais berberes versados em árabe e
no Islã, a concorrência entre suas diferentes línguas maternas e a francesa, que lhe foi
imposta, marcou a sua escrita. Isso se ilustra pela adoção do nome Kateb, escritor em árabe,
para substituir Mohammed Khellouti por ocasião de sua prisão devido a sua participação na
revolta de Sétif contra o domínio colonial francês em 1945. Assim, tendo em vista o impacto
do contexto multilíngue na carreira do autor, essa comunicação se dedica a analisar a
polifonia diglóssica na obra de maneira a entender seu papel em sua construção literária. Na
Poétique de Dostoïevski (1970), Bakhtin define a polifonia como as múltiplas vozes de
variados meios sociais que constituem o romance moderno. Nedjma sendo uma obra pós-
colonial, onde coexistem a língua do colono e as do colonizado, se encontra “[...] au carrefour
de l'analyse du discours, de la sociologie et de la sociocritique” (Moura, 2014), o que a torna
um campo particularmente propício ao fenômeno polifônico. Considerando-se o contexto de
dominância linguística do francês sobre o árabe e o berbere nativos da Argélia, entende-se a
polifonia de Nedjma como diglóssica, dentro do conceito de Diglossie comme conflit
desenvolvido por Ph. Gardy e R. Lafont, que põe em destaque o conflito entre duas ou mais
línguas em um dado contexto geográfico e anacrônico. Recorre-se igualmente aos trabalhos
de sociolinguística de Boyer (2001) e a dissertação de Scanhola (2013) sobre a tessitura da
nação argelina no livro de Kateb, assim que a obra prima de Fanon, Les damnés de la terre
(1961), essa última com o objetivo de melhor entender a violência da colonização da Argélia.
Nesse trabalho, parte-se da pergunta de como o autor se utiliza desse ambiente polifônico para
construir o senso literário de sua obra, para confirmar a hipótese de que a polifonia do
romance é de natureza diglóssica e que seu uso no texto ajuda a classifica-lo como pós-
colonial. A comunicação se caracteriza pelo seu aspecto bibliográfico, ao qual é aplicado o
método de hipótese-dedução. Conclui-se que as múltiplas línguas concorrentes entre si
presentes no escrito o dotam de uma polifonia diglóssica inerente ao contexto da Argélia da
segunda metade do século XX, o que participa na constituição de Nedjma como um romance
pós-colonial.
REFERENCIAS
1
A presente comunicação se baseia no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) defendido pelo autor intitulado
“O engajamento de Kateb Yacine: a diglóssia polifônica de Nedjma”.
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abordagem linguística integrada. Essa pesquisa pretende trazer benefícios que possam facilitar
e trazer motivação reduzindo as barreiras no processo de ensino e aprendizagem de uma
língua estrangeira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com base na natureza pesquisa de
campo, que se dará através de uma análise interpretativa sobre a compreensão dos discentes
de graduação a respeito da bivalência, buscando entender como os graduandos ingressantes e
concluintes avaliam o uso da bivalência nas aulas de LI. Em seguida, procura-se contrastar as
divergências e convergências nas avaliações dos discentes sobre o uso da bivalência em sua
formação, para então discutir uma possível validação ou não da bivalência como abordagem
ou método de ensino relevante nas aulas de LI. Para tanto, foram delimitadas as seguintes
perguntas de pesquisa: I-como a bivalência linguística pode ser integrada no processo de
aquisição de uma LE? II-Quais aspectos dessa habilidade linguística podem interferir na
aprendizagem do Inglês como LE? Espera-se que os resultados apontem para um
favorecimento da bivalência, de modo que os discentes concordem com o uso língua materna
em certas circunstâncias ou quando estão na fase inicial da aprendizagem da LI
REFERÊNCIAS
CUNHA, José Carlos; PRADO, Ceres (org.). Língua Materna e Língua Estrangeira na
escola: o exemplo da Bivalência. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, pág. 172.
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Resumo: O presente trabalho é fruto de uma pesquisa realizada com 30 estudantes do 8 ano
do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Edith Machado Boaventura (CEEMB), escola
pública localizada em um bairro periférico na cidade de Feira de Santana, com estudantes
provenientes de comunidades de baixa renda. Essa pesquisa teve como objetivo investigar
como os estudantes da rede pública encaram o uso de tecnologias digitais em sala de aula, e
sua acessibilidade aos meios tecnológicos. Com base nos dados obtidos por meio de um
formulário eletrônico, notou-se que 86% dos entrevistados possuem aparelho celular e 7% não
tem, mas usa o dos pais; 90% dos estudantes possuem acesso à internet sem fio em casa ou
utiliza a de amigos ou vizinhos; 89% dos mesmos tem renda familiar de 2 salários mínimos
ou menos. Muitas outras perguntas foram feitas, e elas revelam que a grande maioria dos seus
professores não incluem o uso de novas tecnologias em sala de aula, e que professores de
Língua Inglesa anteriores nunca usaram tecnologia ou usavam raramente. Indicaram também
que o uso da tecnologia facilita a aprendizagem da Língua Inglesa. Os resultados obtidos
nessas pesquisas corroboram com estudos no ramo da Linguística Aplicada e da Educação,
como os de Moran (2003) e Paiva (2011). A compreensão e o uso das tecnologias na
Educação são tão relevantes que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem como um
dos seus pilares a cultura digital e como ela deve ser inserida no processo de ensino e
aprendizagem. Segundo a BNCC, uma das competências específicas de Língua Inglesa para o
ensino fundamental é utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação,
para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de
letramento na Língua Inglesa, de forma ética, crítica e responsável” (BRASIL, 2017, p. 202).
Porém, um desafio para as escolas consiste na implementação efetiva desses recursos. Por
isso, esse artigo além de analisar os dados coletados pela pesquisa, apresenta algumas
atividades realizadas pelo professor de Língua Inglesa com seus alunos do 8 ano do ensino
fundamental II, o incluía caça ao tesouro utilizando código QR, jogos digitais em sala de aula
com o Kahoot, uma Olimpíada de Inglês virtual durante a pandemia da Covid-19, e um
projeto virtual de encontro intercultural com estrangeiros de diversos países do mundo por
videoconferência. Assim, esse trabalho propõe trazer contribuições relevantes às discussões
sobre os desafios e Possibilidades de uso das tecnologias digitais no ensino de Língua Inglesa
na rede pública de ensino da Bahia.
REFERÊNCIAS
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E. (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas
Latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 227-277.
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Resumo: Este trabalho é um estudo preliminar que tem como objetivo investigar o uso da
retomada anafórica do pronome clítico acusativo de terceira pessoa no português brasileiro
(doravante, PB). A retomada anafórica pode ser entendida como a realização de um elemento
pronominal (realizado ou não) que faz referência a um termo antecedente na sentença. Muitos
estudos sugerem que a realização do objeto direto anafórico de terceira pessoa no português
brasileiro (clítico acusativo, pronome pleno ou categoria vazia) seja condicionada por alguns
traços semânticos do seu antecedente (cf. DUARTE, 1989; CYRINO, 1994, 1997; CREUS;
MENUZZI, 2004, CARVALHO, 2008; CERQUEIRA, 2015, 2018; SPINELLI, 2016). Sendo
assim, foi feito um levantamento da estratégia de retomada anafórica do clítico acusativo de
terceira pessoa em PB, observando o comportamento semântico do pronome clítico e seu
antecedente/referente através de amostras que foram constituídas a partir de dados de registro
escrito do português brasileiro disponíveis em sites da internet, como o facebook e twitter. Os
traços que consideramos como relevantes para a discussão, foram os traços de animacidade,
especificidade e definitude, já analisados em estudos anteriores, como os de Cyrino (1994),
Carvalho (2008), Cerqueira (2015), Othero e Spinelli (2017), Santos; Lazzarini-Cyrino e
Carvalho (2020) e Lazzarini-Cyrino; Medeiros e Santos (2020). Para este estudo utilizamos
amostra com 100 dados e testamos a significância dos traços com testes qui-quadrado com
simulações e modelo de regressão logística, com divisão da amostra em série de treino e de
teste e subsequente avaliação do desempenho. Em síntese, após a análise dos dados, parece
que esses traços não são fundamentais para a retomada dos pronomes clíticos de terceira
pessoa no PB.
Palavras-chave: Retomada anafórica; Pronome terceira pessoa; Clítico.
REFERÊNCIAS
DUARTE, Maria Eugênia Lamoglia. Clítico acusativo, pronome lexical e categoria vazia no
português do Brasil. In: TARALLO, Fernando (org.). Fotografias sociolinguísticas. São
Paulo: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1989. p.19-34.
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Resumo: Mesmo sendo garantida como direito pela Constituição Federal de 1988, a
Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil apresenta características de um ensino
compensatório e excludente, formada por sujeitos, em sua maioria trabalhadores-alunos
provindos de lugares ou extratos carentes da sociedade, onde não tiveram acesso ao que lhes é
de direito, oprimidos econômico-político e socialmente (ARROYO, 2005, 2017; FREIRE,
2011).Tendo em vista os desafios que é o ensino e aprendizagem na EJA e, mais
especificamente, o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa, objetiva-se, através de
observação, coleta de dados e análise dos mesmos, avaliar quem são esses educandos, sujeitos
de uma turma de EJA do Ensino Médio de uma escola pública do Recôncavo da Bahia, Brasil.
Essa pesquisa foi realizada no primeiro trimestre do ano letivo de 2019, em que foi trabalhado
o tema gerador “Who am I?” nas aulas de língua inglesa da referida turma, sendo
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direito a uma vida justa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
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Resumo: Em nossa prática, percebemos que o gênero ficção científica conta com muitos
admiradores entre os adolescentes, seja na literatura, no cinema ou nas séries. Pela leitura de
seus títulos é possível conseguir unir conhecimentos que são objeto de diversas disciplinas
como por exemplo, Ciências, História, Sociologia e Geografia. Essa característica faz com
que a ficção científica seja uma leitura muito proveitosa na escola, podendo inclusive ser
utilizada em projetos interdisciplinares. De posse dessas informações chegamos ao seguinte
questionamento: podemos promover a fruição da leitura, a análise crítica do texto, debates
sobre ética e ciência e o ensino de língua espanhola com as obras de ficção científica? Este
trabalho tem por objetivo mostrar a construção de uma sequência didática para o trabalho com
esse gênero nas aulas de língua espanhola, para uma turma do sétimo ano do Ensino
Fundamental (da rede pública estadual do Rio de Janeiro). Para a organização dos conteúdos
que serão abordados durante o bimestre, utilizamos o modelo de sequência didática proposto
do Dolz, Schneuwly e Noverraz (2004), e apoiamo-nos nos estudos sobre leitura de Solé
(1998) e de letramento literário de Cosson (2006). Como o período letivo ainda está em curso,
temos resultados parciais sobre o desenvolvimento das atividades e sobre seu funcionamento
no atual contexto da escola, que é o ensino remoto.
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DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita:
apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros Orais e escritos
na escola. Trad. e org. ROJO, R.; CORDEIRO, G. S. São Paulo: Mercado das Letras, 2004, p.
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Resumo: Nossa “história oficial” oculta um sem-número de vozes subalternizadas e, uma vez
que vivemos em uma sociedade construída sob os moldes patriarcais, as mulheres compõem
boa parte dessas vozes. Diante desse contexto, o presente trabalho propõe uma tradução
interlingual (da língua espanhola para o português brasileiro) dos capítulos 1, 2, 4 e 6 do livro
La prostitución en el corazón del capitalismo (2017), da teórica espanhola Rosa Cobo. Tendo
em vista a quase ausência, em português, de teoria feminista crítica à prostituição, uma vez
que a maior parte da literatura existente sobre o tema legitima esse fenômeno social enquanto
prática individualmente libertadora, essa pesquisa, ao levar em conta a realidade sociopolítica
do Brasil, vem ajudar a suprir um pouco da demanda das leitoras, pesquisadoras e feministas
abolicionistas brasileiras. Através de metodologia analítico-interpretativa, pretende-se abordar
a forma como o processo de tradução, encontrando obstáculos causados por uma linguagem
fundamentalmente masculinista, reflete e lida com os problemas levantados pela autora e pela
teoria feminista. Dessa forma, a linguagem é aqui compreendida como um espaço de
exercício de poder, como o é qualquer outra instituição social, devendo, portanto, ser estudada
enquanto campo político. Assim, propõe-se com este trabalho a consideração da tradução
como gestualidade política, no sentido da busca pela compreensão de como as mulheres, essa
classe sexual que vem sendo explorada há séculos em razão de seu corpo, podem,
apropriando-se da língua do opressor (RICH, 2018), traçar para si e suas iguais estratégias de
resistência ao controle masculino.
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Resumo: Belarus, ex-república soviética frequentemente descrita pela mídia ocidental como
“a última ditadura da Europa”, tem sido palco de constantes protestos contra o regime
autoritário pró-Kremlin de Aliaksandr Lukašenka, que controla o país ininterruptamente desde
1994. Neste contexto, o rock se tornou uma das principais ferramentas de denúncia contra os
abusos do governo, principalmente através de suas letras, em idioma belarusso, que remetem
a elementos históricos e culturais do povo como forma de resistência frente à opressão
russófona. Este artigo busca, através da tradução, analisar essas dinâmicas de resistência
cultural e linguística por meio das composições de Lavon Volski, um dos maiores expoentes
do rock belarusso na contemporaneidade, na trilha sonora do filme Viva Belarus!, de 2012,
primeiro longa-metragem predominantemente em belarusso traduzido e legendado para o
português diretamente desse idioma. Geopoliticamente distante do imaginário lusófono, o
idioma belarusso carece de estudos acadêmicos no Brasil. Assim, destaca-se a problemática
de traduzir elementos de uma cultura que nos é praticamente desconhecida e frequentemente
associada a sua antiga metrópole. Visto que o filme se trata de uma ferramenta de denúncia
contra um regime autoritário cuja agenda contempla o etnocídio e marginalização dos saberes
culturais e linguísticos belarussos, a tradução, bem como o presente trabalho que a analisa,
tem os seguintes objetivos: 1. Transmitir o protagonismo narrativo presente no filme,
tendendo à estrangeirização, ao mesmo tempo que se confere um caráter suficientemente
informativo à legenda de chegada, tendendo à domesticação; 2. Investigar, através de pesquisa
bibliográfica, os elementos que conectam as canções ao seu contexto dentro do filme e seu
papel na sociedade; e 3. Refletir sobre a experiência pós-colonial belarussa sob a ótica dos
estudos culturais decoloniais. Para tanto, o artigo traz como aporte teórico nomes como
Heloísa Gonçalves, no campo dos procedimentos tradutórios, Frantz Fanon e Michel
Foucault, na discussão sobre relações de poder dentro de estruturas coloniais e pós-coloniais,
além de intelectuais da ex-URSS, como Nelly Bekus, que estuda em detalhes o histórico do
ativismo belarusso através do rock, Aleksandr Chubin, que aborda os fenômenos sociais que
influenciam os acontecimentos narrados no filme e nas canções, além de Vitaĺ Silicki, para
discutir identidades pós-soviéticas e o papel da elite intelectual nos protestos. O estudo faz
parte de uma tese de doutorado em andamento. Os resultados preliminares apontam para
possíveis estratégias em prol do protagonismo narrativo de vozes subalternizadas através da
tradução. Destaca-se também o uso das mídias na narrativa, especialmente a música como
forma de socialização e de protesto, com a tradução desempenhando não apenas um papel
auxiliar como também central em termos de propagação discursiva e conscientização política.
Igualmente, espera-se com este artigo contribuir no preenchimento da lacuna sobre Belarus
dentro dos estudos eslavos no Brasil.
REFERÊNCIAS
VIII SELLES, Seminário de Línguas e Literaturas Estrangeiras, 8º, 2020 (Alagoinhas-BA). Caderno de
Resumos: Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus II. ISSN 2447-5157.
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BEKUS, N. Struggle over identity: the official and the alternative Belarusianness. 1ª edição.
Budapeste: CEU Press, 2010. 306 p.
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formato de tutoria online; iii) avaliação do desenvolvimento dos cursos a partir dos relatórios
que o AVA (SOUZA & CIPRIANO, 2016) com o intuito de identificar as falhas do projeto e
aperfeiçoá-lo. Como contribuição esperamos introduzir essa modalidade de cursos nas ações
extensionistas do programa ampliando as possibilidades de atividades para o desenvolvimento
profissional de estudantes em curso de formação e professores de línguas-culturas.
REFERÊNCIAS
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Resumos: Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus II. ISSN 2447-5157.
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Janeiro, 2012. ______. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história literária. Ouro
sobre azul: Rio de Janeiro, 2011.
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ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. Trad. Ricardo Araújo. São Paulo:
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Tradução: Olva Savary. _ Rio de Janeiro: Nova, 2013.
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nova estudante do colégio Perkins Girls. As três são colegas de quarto e, no decorrer da
história, criam um laço muito forte de amizade, embora a relação entre Paulie e Tory vá além
disso, pois são namoradas. As protagonistas são impedidas de ficarem juntas, pois têm que
lidar com impasses do relacionamento, causados pelo preconceito de suas famílias e amigos, e
pelas profundas crises que vivenciam no tortuoso caminho em busca de aceitação. Dessa
forma, temas como amor, mentira, preconceito, poder, vida, morte, todos tão caros ao
dramaturgo inglês são expostos de forma crítica à sociedade atual. Como o longa canadense, à
primeira vista, dialoga com peças de Shakespeare escritas nos séculos XVII e o filme Assunto
de Meninas foi produzido no século XXI, a pesquisa discute como se constroem as
intertextualidades e contextualiza o comportamento das personagens, dentro de suas
realidades sócio-históricas numa relação dialógica entre os textos dramático e fílmico. Para
tanto, recorreremos às reflexões sobre intertextualidade concebidas por Gerárd Genette,
Robert Stam entre outros teóricos do campo. Os movimentos intertextuais possibilitam pensar
o texto como um mosaico de diferentes outros textos, é possível pensar a tradução como
resultado de inúmeros intertextos que surgem, muitas vezes inconscientemente, e a
desvinculam do mero transporte de significados.
REFERÊNCIAS
ASSUNTO de Meninas. Direção: Léa Pool. Canadá. Lions Gate, 2001. 1 DVD (103 min),
NTSC, color. Título original: Lost and Delirious.
STAM, Robert. Beyond Fidelity: the Dialogics of Adaptation. In. NAREMORE, James. Film
Adaptation. New Brunswick: Rutgers University Press, 2000.
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Resumo: A proposta do trabalho é investigar como o curso de Educação Física tem atuado na
formação de docentes, visando para as identidades de gênero e de sexualidades. Um dos
aspectos a tratar é sobre sujeitos que focam na mediação da naturalização do corpo, situados
na masculinidade, no eixo da centralidade do discurso do binarismo de gênero. O estudo
objetiva analisar como a noção de biologismo se ampara com a pauta do conservadorismo da
“ideologia de gênero”, enaltecida na existência do homem e da mulher. Tomo como análise o
período da ditadura militar que é um marco histórico para mostrar o processo formador do
currículo que endossa o poder do corpo construído no âmbito da heteronormatividade e da
heterossexualidade compulsória. Historicamente muitos espaços e práticas tiveram seus
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acessos negados às mulheres, porém com muita luta e resistência as mesmas veem
conquistando esses direitos. Aí significa o ponto de partida para a descolonização do saber, da
voz feminina que se insere dentro do contexto da opressão que marca a educação do corpo
fundamentado na força física e na masculinizada do homem cisgênero. Nesse sentido,
higienizar o corpo se sustenta pelos métodos ginásticos, a exemplo, do futebol que se torna
uma prática corporal hegemonicamente construída na disciplinaridade no seio da sociedade
capitalista. Demarca assim um vasto território geopolítico em que há demanda do campo e de
gritos das arquibancadas que uniformizam o poder imperar a sexualidade e o gênero. Assim, é
possível pensar em corpos gays, lésbicos, transgêneros, travestis, queer, intersexo e demais
gêneros fluídos na capacitação docente em Educação Física? Eis o problema que buscarei
apresentar e é um ponto nevrálgico do estudo. Isso porque a idealização de corpos dóceis,
viris e saudáveis fazem constituir grande parte dos conceitos que a grade curricular opera. A
performatividade de gênero (BUTLER, 2003) sitia a ambiência acadêmica do curso ao
visualizar os gêneros desportivos recortados no front cultural, quando assistimos modalidades
esportivas sobre as quais os homens cis se fazem presentes em grande parte. Há silenciamento
quando se fala em componentes para curso que visem a formar outros conceitos em torno das
identidades de gênero e de sexualidades. Para a “Análise do Discurso” (ORLANDI, 2009), o
silêncio traz os interditos. Então, como pensar a diversidade do curriculum queer, como quer
Guacira Lopes Louro (2000), para o exercício de aulas com a tarefa de formar docentes mais
conscientes, tendo em mente as subjetividades que emergem, enunciam diferenças, são
diferentes, diversas; como refletir a docência em Educação Física, sendo visada a ser mais
livre das amarras que a carreira desportiva ainda se expressa sobre as masculinidades? Esses
são pontos norteadores e com os quais estarão no foco da exposição do estudo.
REFERÊNCIAS
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sobre: docência, material didático e interculturalidade. Através das respostas, constatamos que
muitos professores fazem trabalhos interculturais diversos utilizando da tecnologia como
suporte, contudo outros fazem uso exclusivamente do livro didático. Assim, acreditamos que
há excelentes trabalhos nas escolas básicas, como também há a ausência de suporte para que o
professor realize seu trabalho de forma mais significativa.
Palavras-chave: ensino; aprendizagem; materiais didáticos.
REFERÊNCIAS
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Diferenças culturais, interculturalidade e educação em
direitos humanos. Campinas, v. 33, n. 118, p. 235-250, jan.- mar. 2012. Disponível em:
<http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 29 set 2020.
SIQUEIRA,Domingos Sávio Pimentel. Inglês como língua internacional: Por uma pedagogia
intercultural crítica. Salvador,2008. Disponível em:
<http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Teses/Domingos_Savio_Siqueira.pdf>. Acesso
em 20 set 2020.
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construção de um texto escrito no século XXI revisita ou não a historiografia do século XVI.
Notadamente, a partir dos relatos dos viajantes franceses, André Thevet, Jean de Léry, cujos
registros serviriam como base de sustentação na construção de narrativas atreladas à
representação do novo mundo. Entretanto, com o passar dos séculos e a consolidação do
modelo de urbanização na estrutura social do país, os relatos atribuídos ao Brasil, situados no
campo dos povos selvagens e naturais habitantes das florestas, foram gradualmente
substituídos, a partir da segunda metade do século XX, por novas representações na literatura
romanesca, dentre as quais, registra-se: Brasil - terra das festas, da bossa nova, das mulheres
negras erotizadas, do malandro, do futebol, do samba. O Brasil que emerge dessas novas
representações parece igualmente vocacionado aos excessos. Percebe-se o cuidado durante a
construção da narrativa e a composição dos personagens presentes na trama. Todavia, as
intenções parecem não atingir os objetivos, na medida em que o texto avança, apesar da
profusão de conhecimentos sobre a temática, disponível nos dias atuais.
Palavras-chave: Jean Paul Delfino; Corcovado; Representações; Estereótipos e Clichês.
REFERÊNCIAS
BICALHO, Ana Maria. Université Fédéral de Bahia (Brésil): Corcovado et 12, rue Carioca
de Jean-Paul Delfino. Un regard au-delà des stéréotypes?, UFBA, v. 1, n. 1, p. 21-31,
jan./2018. Disponível em: <https://www.escavador.com/sobre/425554/ana-maria-bicalho>.
Acesso em: 3 set. 2019.
CARELLI, Mario. Culturas Cruzadas: Intercâmbios culturais entre França e Brasil. 1. ed.
Campinas - São Paulo: PAPIRUS EDITORA, 1994. p. 1-272.
DELFINO, Jean Paul. Corcovado. 1. ed. Rio de Janeiro - RJ: Record, 2005. p. 1-420.
LÉRY, Jean De. Viagem à terra do Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 2007. p.
1305.
MURAT, Lúcia, direção de. Olhar Estrangeiro: Um personagem Chamado Brasil. França,
Suécia, EUA: Europa Filmes, 2005, 1 DVD. (130 min.).
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ORM NEWS. Jean-Paul Delfino, um francês apaixonado pelo Brasil. Disponível em:
https://www.ormnews.com.br/noticia/jean-paul-delfino-um-frances-apaixonado-pelo-brasil.
Acesso em: 20 jul. 2019.
PALAZZO, Carmen Lícia. Entre mitos, utopias e razão: Os olhares franceses sobre o Brasil
(séculos XVI a XVIII). 2. ed. Porto Alegre - RS: ediPUCRS, 2010. p. 1-214.
___________________________________________________________________________
Resumo: A crítica decolonial tem se revelado, nos últimos anos, a última ratio no combate às
formas de exploração e opressão dos sujeitos subalternos em todo o mundo. Compreendem-se
as subjetividades por um perfil crítico e incisivo com a posição local do eixo sul-sul
hispânico-americano e luso-brasileiro. Os embates aí empreendidos se dão no campo
epistemológico, a exemplo de Adelia Miglievich-Ribeiro (2014), cuja posição sobre a
colonialidade faz face à modernidade que, por muito tempo, se manteve oculta. Também, a
“opção decolonial” por Walter Mignolo (2008) se projeta como uma importante arma no
combate à perpetuação de saberes e discursos que produzem, disciplinam e inferiorizam
sujeitos não-aliados e não-alinhados com o projeto de modernidade/colonialidade. Seguindo
argumentos sobre os referentes críticos, a proposta do estudo é tratar a forma como a
sociopoética de Eduardo Galeano dialoga e se percebe enquanto uma alternativa epistêmica
para a América Latina, ao identificar uma ética, uma política que aflora a diferença e
questiona as produções de subjetividades, os saberes desfeitos na era moderna. Pela
textualidade poética de Galeano, visarei apontar um leque de configurações a respeito de
como a subalternidade está exposta e, em comunicação com o filme Bacurau (2019), de
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Trata de traçar reflexões em torno de como as
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de Janeiro: Ed.34, 1995.
__________________. “O que é uma literatura menor?”. In: Kafka: Por uma literatura
menor. Tradução Castanon Guimarães. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GUATTARI, Félix & ROLNIK, Suely. Cartografia do desejo. Petrópolis, RJ: Vozes, 7ª
Edição.
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SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart.
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CORTÁZAR E SEUS MÚLTIPLOS: DESDOBRAMENTOS DO AUTOR
ATRAVÉS DO SEU PERSONAGEM ANDRÉS FAVA
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2
Graduando do Curso de Licenciatura em Letras, Língua Inglesa e Literaturas, pela Universidade do Estado da
Bahia (UNEB), wesley.pessoa18@gmail.com.
3
Doutora em Língua e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), barbara_csc@hotmail.com.
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Significados. 2005. Monografia (Curso de Linguística Aplicada) - Doutorado, UNICAMP -
Instituto de Estudos da Linguagem, 05/07/2005. Disponível em:
<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/269219/1/Mello_GianaMariaGandiniGiani
de_D.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020.
SOUSA, Bill Bob Adonis Arinos Lima e. O uso de filmes legendados no ensino e
aprendizagem de língua estrangeira: aquisição vocabular em língua inglesa. RBLA. v.18.
n.1. Belo Horizinte, p. 79-107, 2018.
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