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Índice
Introdução..............................................................................................................................................3
A relação entre direito e ética...............................................................................................................4
Qual a diferença entre ética e direito?.................................................................................................6
Conclusão...............................................................................................................................................7
Bibliografia............................................................................................................................................8
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Introdução.
Cada um de nós é portador de uma dignidade que não se vende, não se transfere e não se abdica,
este é o seu direito - Direito de viver, um direito Bom. Esta dignidade que constitui direito
humano, leva-nos a amar, filhos, Pai, membros da família, povo, raça e nação.

A ética e direito caminham juntos, pois o campo do dever - ser tem seu fundamento no campo do
ser.

É nessa vertente que vamos desenvolver este trabalho que tem como tema A Relação existente
entre a Ética e o Direito, com o objectivo de Reflectir sobre vários aspectos ligados a Ética
Social.

Aqui vamos abordar a relação entre a ética e o direito, assim como as suas diferenças.

O trabalho é de carácter avaliativo e tem uma importância relevante porque também é um


trabalho de auto ajuda.

Portanto, para se elaborar este trabalho usou se o método de investigação onde se fez varias
consultas bibliográficas de certos autores que debruçaram varias ideias concernente ao tema em
causa.

Assim este trabalho obedece a seguinte estrutura: Índice, Introdução, Desenvolvimento dos itens,
Conclusão e Bibliografia.
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A relação entre direito e ética


Nesta corrente jurídica, ética e direito caminham juntos, pois o campo do dever - ser tem seu
fundamento no campo do ser.

Já dizia Aristóteles (384-322 a.C.) que é sem sentido querer “provar” a existência do “ethos” e da
“physis”. São manifestações do Ser, das quais a physis é o campo do necessário, que, através das
mãos humanas será transformada em “ethos”, identificada como campo da liberdade humana,
(TELES e HENRIQUES, 1989).

A palavra ethos em sua origem era grafada ou com η (“eta”) ou com ε (“epsilon”). A palavra
ἦθος significa em sua origem a morada do homem, isto é, a sua casa (“oikos”), transformada
pelos costumes construídos sobre a natureza. A palavra ἔθος , por sua vez, significa hábito, isto
é, a ação repetida do homem.

Também Aristóteles, ao dividir os campos da ciência, pensou que um deles era composto pelas
ciências políticas, que têm como finalidade a acção exterior. Estas ciências eram a ética, que
lidava com as virtudes do indivíduo (praxis individual), e a política (praxis comunitária), que
dizia respeito à vida em comunidade, (HORTELANO, 1970).

Com o início da sociedade civil o ethos será expresso como “nómos” (lei). A sociedade,
compreendida como associação, é formada por indivíduos possuidores de distintas posições,
cujas particularidades terão a lei como ponto de partida.

Aqui se tem posto o direito como uma derivação dos costumes, do ethos, da ética.

A grande dificuldade do direito tem sido buscar sua legitimidade. Como justificar que o “eu”
(ser particular), tenha que seguir as diretrizes normativas comunitárias? O sábio estagirita há
muito percebera que a relação entre ética e direito não é de descontinuidade, pois ambos partem
de uma matriz comum, o ethos, mas a relação teve aproximações e afastamentos nestes mais de
dois mil anos de reflexão sobre o direito, (MORIN,1989).

O jusnaturalismo, por exemplo, pressupõe o fundamento jurídico nos direitos naturais que, em
linhas gerais, são direitos tomados como extrínsecos aos direitos positivados, ou seja, são direitos
inerentes à natureza (ordem natural, como visto nas tradições gregas e romanas) ou dados por
uma divindade (como visto no pensamento medieval). Nesta corrente jurídica, ética e direito
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caminham juntos, pois o campo do dever-ser tem seu fundamento no campo do ser, (TELES e
HENRIQUES, 1989).

Na modernidade, com a ênfase na individualidade (característica que está nas bases do


cristianismo, mas que será explicitada nos eventos da modernidade, como a reforma protestante)
a sociedade civil passa a ser vista como uma realidade de conflitos.

Segundo MORIN, (1989), a consequência disso na relação entre ética e direito foi muito bem
percebida por Hegel (1770-1830), assim posto por Lima Vaz: “O advento da sociedade civil
como lugar histórico da realização da liberdade e, portanto, da vigência da lei e do Direito está
na cisão moderna entre ethos e nómos que se exprime nas diversas formas de positivismo
jurídico, como também da separação entre Ética e Política que faz a política pesar sobre o
homem moderno como um destino trágico, como forma dilacerante daquela ‘tragédia no ético’
de que fala Hegel”.

A consequência prática desta cisão entre ética e direito é que cada direito positivo se tornou
independente dos demais. Não é por acaso que o século XX foi o mais sangrento da história, pois
não havia como criticar, em última instância, as atrocidades entre países. Sem valores comuns o
problema será descobrir parâmetros universais para as diferentes sociedades.

O que se tem hoje em dia são sistemas jurídicos com o imenso problema em se tornarem
legítimos. Não basta tomar “direitos humanos” como um jusnaturalismo mascarado e prático,
pois a dificuldade permanece, (MORIN,1989).

Cada um de nós é portador de uma dignidade que não se vende, não se transfere e não se abdica,
este é o seu direito - Direito de viver, um direito Bom. Esta dignidade que constitui direito
humano, leva-nos a amar, filhos, Pai, membros da família, povo, raça e nação (Lv 19, 18; Mt 22,
39; Rm 13, 8-10).

A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma esta dignidade em variados aspectos,
como base da liberdade, da justiça e da paz (arts.1, 22 a 28).

Como membro da sociedade, a pessoa tem a obrigação de contribuir para o bem comum ou o
bem de todos. O simples factos de contribuir para o bem comum estamos a agir mediante um
valor ético social, cumpridos com os deveres de cidadão ou de sócio, a pessoa conserva a
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liberdade para atender a seus interesses particulares e do outrem, (TELES e HENRIQUES,


1989).

Se do trabalho vive o homem então, este, constitui seu direito e, passa automaticamente a ser um
bem do ser humano, quer dizer que, é por meio dele que o ser humano, homem e mulher,
completa o seu comportamento na maneira de agir e se realiza como pessoa e como membro de
uma comunidade e na família. Isso significa que o valor do trabalho humano não é o seu género
mas o facto de aquele que o executa ser uma pessoa social.

Alguns estudos recentes sustentam que o meio laboral molda o individuo e outros analistas
defendem que os cargos do trabalho mudam a conduta do individuo, não pelas lei e regulamentos
impostos mas sim, como um facto ético que ajuda a complementar o homem na sociedade, nos
nossos hábitos, em virtudes, na aceitação de certos costumes. Ficam assim reguladas as relações
do trabalho com as pessoas e os grupos intermediários ou comunidades, (HORTELANO, 1970).

Se o individuo é pertença duma organização, tem seu direito como colaborador e ao mesmo
tempo um compromisso com a sociedade. Assim pode-se compreender a solidariedade/
Socialização entre as pessoas membros da sociedade, assumindo certos valores éticos aceite
nesta sociedade.

Este princípio é fundamental para o destino comum da humanidade. Isso nos envolve nas
relações humanas fundamentais, não só no nível pessoal, mas nos níveis pessoa-pessoa, ser
humano-meio ambiente, nas relações com os mais diversos grupos comunitários e organizações
sociais, com os diferentes níveis e instâncias de poder.

Qual a diferença entre ética e direito?


A ética é uma reflexão filosófica sobre a moral. A moral representa os costumes, os hábitos, os
comportamentos dos seres humanos, as regras de comportamento adaptadas pelas comunidades.
A palavra direito vem do latim directus e tem diversos significados, (TELES e HENRIQUES,
1989).
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Conclusão
Como membro da sociedade, a pessoa tem a obrigação de contribuir para o bem comum ou o
bem de todos. O simples factos de contribuir para o bem comum estamos a agir mediante um
valor ético social, cumpridos com os deveres de cidadão ou de sócio, a pessoa conserva a
liberdade para atender a seus interesses particulares e do outrem.

Se do trabalho vive o homem então, este, constitui seu direito e, passa automaticamente a ser um
bem do ser humano, quer dizer que, é por meio dele que o ser humano, homem e mulher,
completa o seu comportamento na maneira de agir e se realiza como pessoa e como membro de
uma comunidade e na família. Isso significa que o valor do trabalho humano não é o seu género
mas o facto de aquele que o executa ser uma pessoa social.

Se o individuo é pertença duma organização, tem seu direito como colaborador e ao mesmo
tempo um compromisso com a sociedade. Assim pode-se compreender a solidariedade/
Socialização entre as pessoas membros da sociedade, assumindo certos valores éticos aceite
nesta sociedade.

Este princípio é fundamental para o destino comum da humanidade. Isso nos envolve nas
relações humanas fundamentais, não só no nível pessoal, mas nos níveis pessoa-pessoa, ser
humano-meio ambiente, nas relações com os mais diversos grupos comunitários e organizações
sociais, com os diferentes níveis e instâncias de poder.

Neste caso, a ética e direito caminham juntos, pois o campo do dever - ser tem seu fundamento
no campo do ser.
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Bibliografia
HORTELANO, A. Moral responsável, edição Paulista, Lisboa 1970;

MORIN, Edgar, Introdução ao Pensamento ético, edição Paulista, Lisboa, 1989;

TELES e HENRIQUES, Introdução a ética filosofia, Porto Editora, Lisboa, 1989;

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